Juliana Lohmann e seu vasto currículo

10 fevereiro 2009 |


A atriz Juliana Lohmann, 19 anos, deu início à carreira de atriz em 2001 na novela “Malhação” e, em 2003, participou de “Beijo do Vampiro”, ambas na Rede Globo. Em 2004, depois de uma participação em “Um Só Coração”, voltou à tela como a “Teça” de “Começar de Novo” - trabalho que confirmou Juliana como uma das futuras grandes estrelas da teledramaturgia brasileira.
Em 2007 se revelou como “Carla” da novela “Vidas Opostas”, da Rede Record, onde teve o privilégio de contracenar com os artistas Babi Xavier, Luciano Szafir e Íris Bruzzi.
No ápice da carreira, desde o ano passado (2008), interpreta Manuella Castelli, na novela “Chamas da Vida”, exibida pela mesma emissora. E, com exclusividade, fala ao “Cultura Viva”.

CULTURA VIVA: Mesmo experiente na TV, como traduz o sucesso que fez como “Carla”, da novela “Vidas Opostas”, da TV Record?
JULIANA LOHMANN: Apesar de já ter feito alguns trabalhos na TV, me considero ainda uma aprendiz na minha profissão. Sou muito autocrítica, estou sempre em busca da melhora, do aperfeiçoamento. Em “Vidas Opostas”, a personalidade da “Carla” me possibilitou ousar mais. Eu pude brincar com a sensualidade, usar o deboche dos textos, aproveitar seu jeito volúvel inovando a cada fala. Talvez tenha sido isso que tenha chamado um pouco a atenção, pois foi um tipo de personagem que eu nunca tinha feito antes, algo que me fez aprender muito como atriz.

C.V.: Na sua opinião, a novela conseguiu mexer com a honestidade ou desonestidade de muita gente?
J.L.: A novela “Vidas Opostas” teve a ousadia e a coragem de mostrar o lado obscuro que existe em nosso país: o tráfico, os tiroteios, o sofrimento dos moradores das favelas, os policiais se juntando aos criminosos, a corrupção, a injustiça... Creio que essa dura realidade mostrada tenha sensibilizado as pessoas para a honestidade, ou seja, para uma vontade de ir contra essas situações estabelecidas no Brasil.

C.V.: Entre o teatro e a TV, o que mais você prefere fazer?
J.L.: A minha carreira acabou seguindo mais para TV do que para teatro. Mas, na verdade, eu sou apaixonada pela minha profissão, ou seja, eu sou apaixonada por tudo! Amo estar em um palco, mas também amo estar gravando. Gosto mesmo é de ser atriz, de viver o personagem, de trabalhar nisso não importando aonde. Acho que atriz de verdade é aquela que conhece todas as técnicas e linguagens de teatro, TV e cinema, e sabe diferenciá-las e fazê-las bem, com precisão.

C.V.: Quais são suas próximas metas na carreira?
J.L.: A minha meta é crescer cada vez mais na minha profissão. Quero estudar bastante, fazer muitos cursos, interpretar no teatro, no cinema, na TV... Para mim, o importante é nunca estagnar. É preciso estar sempre adquirindo novas técnicas, estar em busca de novos conhecimentos, de novos trabalhos, de novos desafios.

Foto: Paulo Wolfgang

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