Show gratuito de lançamento Cd Lu Vitti, dia 30 de março, no Centro Cultural São Paulo

14 março 2017 |


A voz de Lu Vitti, velha conhecida dos espaços undergrounds da cidade, vai invadir seu set list com o lançamento do primeiro álbum gravado em estúdio, que trata do amor com uma pegada cheia de rock´n´roll.

Lu Vitti apresenta, dia 30 de março às 21h00, na Sala Adoniran Barbosa CCSP, dentro do projeto Quinta Na Faixa, seu show de lançamento do álbum Lu Vitti. Um time de feras faz parceria com a cantora: Carlos Tomati (guitarra), Marco da Costa (bateria), e Ricardinho Paraiso (baixo).

Dona de uma voz única, Lu Vitti imprime seu DNA em músicas inéditas, autorais e clássicos revisitados com roupagem roqueira. Ela interpreta diferentes tipos de mulheres ao abordar um tema muito conhecido, mas que nunca sai de moda – o amor em todas suas nuances.Nesse universo há paixões de arrasar quarteirão, o momento em que o playboy folgado não tem vez em Perdeu, Playboy, a vingança é lenta e (quase) indolor em Vingança e até as boas-vindas do avô para sua netinha Luciane, música composta pelo avô de Lu Vitti, Dércio Ferezin, cantor na época de ouro do rádio. Ainda no repertório clássicos como Let’s Play That de Torquato Neto e Macalé, O Meu Amor de Chico Buarque, Blues do Ano de Cazuza/Nilo Romero/George Israel, entre outras. O CD tem a direção musical assinada por Rubem Farias.

Sobre Lu Vitti

Lu Vitti nasceu em Ribeirão Preto em uma família de músicos, e sua maior influência foi seu avô, Dércio Ferezin. Logo, suas primeiras referências como intérprete vieram de cantores como Orlando Silva, Lupicínio Rodrigues e Dolores Duran. Mudou-se para São Paulo em 2001, onde trabalhou como atriz para importantes diretores e companhias e deu continuidade ao seu trabalho como cantora em bares e casas noturnas com um repertório de clássicos do rock, blues e MPB. Realizou vários shows com grandes nomes da música instrumental, entre eles Bocato, Rubem Farias, Filó Machado, Marco da Costa e José Neto, entre outros. Também já se apresentou em festivais na Europa com Rubem Farias, que também é produtor de seu primeiro álbum.

Lu Vitti por Mário Bortolotto

UMA CANTORA ENCONTRANDO SUA VOZ

Conheço a Lu Vitti há muito tempo. Do tempo que ela era Lu Vitaliano. E ela era garçonete ali na Treze de Maio. E foi o Marcos Loureiro que me apresentou. Ele falou: "Essa mina canta pra caralho". E a gente (a banda "Saco de Ratos") tava começando a fazer aqueles shows no X. E ela aparecia lá. E eu chamava ela pra cantar com a gente. E ela arrebentava. Sempre. Não conseguia fazer diferente. E aí ela cresceu. Como mulher e como cantora. Vi ela cantando com o Bocato. E cantando jazz com um grupo infernal. E sempre achei du caralho, é claro. Ela gosta muito de contar histórias no meio das músicas. Então eu gritava da platéia: "Lu, para de falar e canta, caralho". Eu sou ranzinza. Nada demais. A Lu faz stand up musical. Ela é despudorada contando as histórias dela. E todo mundo se diverte. A Lu é um vulcão. Na última quinta-feira ela foi cantar lá no teatro. Eu sentei com minha dose de whisky no sofá e fiquei assistindo. Ela veio com um músico apenas. O Rubinho Farias. Bom, ela não precisa de mais nada. O sujeito é um demônio tocando baixo e piano. E o que eu vi na quinta-feira foi o melhor momento da minha amiga Lu Vitti até hoje. Simplesmente pq dessa vez ela não é mais apenas a ótima cantora que sempre foi. Tem uma pá de ótimas cantoras por aí. Tenho a sorte de ser amigo de várias. É que na quinta-feira eu percebi que a Lu encontrou a sua voz. Estranho falar isso, né? Uma cantora encontrando sua voz. Mas é exatamente isso. O que ela mostrou no nosso bar na quinta-feira foram versões personalíssimas de clássicos já desgastados e abusados por trocentas versões desalmadas que já ouvi por aí desde "Na baixa do Sapateiro" até "Georgia on my mind". A Lu e o Rubinho desconstruíram as músicas e gestaram uns aliens que não tinham muita noção em qual planeta tinham acabado de cair. Foi um puta show. Daqueles que vc assiste e diz: "Aí sim, porra!" Um jeito de se sentir privilegiado por estar ali. Naquela noite, naquele momento. Algumas noites permanecem. E nem é preciso ir muito longe de casa.

O CD está disponível nas plataformas digitais :
GooglePlay: https://goo.gl/CGqmiM

Veja e siga

Quinta na Faixa – Lu Vitti
Data: 30 de março de 2017
Horário: 21h
Local: Sala Adoniran Barbosa (622 lugares)
Classificação: Livre
Ingressos: Grátis
Prefeitura de São Paulo
Secretaria Municipal de Cultura
Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade
Informações ao público: (11) 3397-4002

Possui restaurante, ar-condicionado, banheiros e elevadores adaptados
Não possui estacionamento ou local para fumantes

Foto: Paulo Rappoport Popó


0 comentários: