O surfista Elivelton Santos, vice-campeão mundial na
categoria Sub-18, no Equador, em 2014, nasceu para o ofício. Em setembro de 2017
participou da décima edição do Tambaba Open de Surf Naturista, realizada na
praia de Tambaba, localizada no Litoral Sul da
Paraíba, e suas manobras radicais garantiram ganhar a disputa na
categoria Open da competição. Índio Potiguar da Aldeia Forte, em Baía da
Traição, assim como a maioria dos atletas, busca patrocínio para dar
prosseguimento à sua carreira. Elivelton está prestes a representar o Brasil
nas Olimpíadas do Japão, em 2020. Nesse evento haverá um marco no esporte: o
Surf passará a fazer parte das competições oficiais olímpicas. Mas, para o
nosso índio, que conhece bem as ondas do mar, estar presente precisa de apoio
de empresários e instituições.
Hoje ele concedeu uma
entrevista exclusiva ao CULTURA VIVA
e contou um pouco de sua carreira.
Acompanhe!
CULTURA
VIVA: Quando começou no Surf?
ELIVELTON
SANTOS: Comecei
surfar com 7 anos vendo os outros surfistas. Minha amiga Tininha Saulo Carvalho
tinha um pedaço de prancha e, daí, começou tudo.
C.V.:
Quem é sua maior inspiração no Surf?
E.S.:
Minha
inspiração é o Filepe Toledo porque ele tem um surf bem radicalizado e é um
campeão mundial.
C.V.:
Qual o maior desafio que já enfrentou no mar?
E.S.:
O
mar maior que já enfrentei foi no Peru cavalheiros.
C.V.:
No ano passado você participou da décima edição do Tambaba Open de Surf
Naturista. Como foi?
E.S.:
O
campeonato do Tambaba Open Surf Naturista foi top! Nunca tinha participado de
um evento tão cultural e interesante. Foi show!
C.V.:
O que é mais importante para você num campeonato além de vencer?
E.S.:
Mais
importante, para mim, seria o primeiro lugar nas competições porque a
visibilidade é maior. Perder faz parte da
competição. Erra uma vez, sim, mas persistir não. Quero ser um grande campeão
mundial um dia.
C.V.:
Qual é a sua preparação antes de entrar no mar?
E.S.:
Antes
de entrar oro sempre ao Senhor. Sem Ele as coisas, os treinamento não funcionam.
Me alongo antes de cair no mar porque o treinamento funcional é importante para
os atletas surfistas profissionais.
C.V.:
Como é sua alimentação?
E.S.:
Estou
melhorando a minha alimentação. Todo surfista profissional precisa de uma
boa alimentação. Sem uma alimentação adequada o atleta não rende. Então,
tento, ao máximo, melhorar minha alimentação.
C.V.:
Além do surf, pratica outros exercícios físicos?
E.S.:
Faço
Exercício Funcional na academia e gosto
também de jogar bola com os colegas.
C.V.:
Qual o próximo campeonato que vai participar?
E.S.: Minha próxima
etapa será no Espírito Santo, no litoral capixaba brasileiro. Estou indo lá
tentar. Seja o que Deus quiser. Estou treinando muito para esse evento, que tem
grande importância em minha carreira.
C.V.:
Que recado você deixa para quem está começando no surf agora?
E.S.:
Espero
que os surfistas que estão começando no Surf não parem e que não desistam. Sempre
acreditem em cada treinamento que fizerem e nunca desistam dos seus sonhos.
C.V.:
Faria algum agradecimento?
E.S.:
Agradeço,
primeiramente, a Deus por tudo que Ele vem me proporcionando e minha
família. Agradeço ao meu treinador Beijamy Ataíde. Sem ele também não estaria
aqui.
Fotos: Arquivo pessoal de Elivelton Santos
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