Marcelo Rosa faz da sua história uma arte viva na Comunicação

29 julho 2025 |

 


Ele faz história na Comunicação. Por onde passou, no mercado de trabalho, deixou marcas de um profissional dedicado e que, hoje, mesmo atuante com bom êxito em tudo o que faz, colhe os frutos de uma história recheada de grandes batalhas e inesquecíveis conquistas. Este gênio é o jornalista Marcelo Rosa, atuante no estado do Espírito Santo.

 

Hoje, o comunicador, que também tem formação como professor e mestre de cerimônia, conversou com o CULTURA VIVA e detalhou, um pouco, da sua trajetória para o mundo ouvir. Ele ainda vai muito longe!

 

Acompanhe!

 

CULTURA VIVA: Para completar seus estudos foi necessário contar com o apoio de amigos. Como foi aquele momento?

MARCELO ROSA: Entre 1979 e 1989, um tradicional empresário (hoje falecido), amigo da minha família, também de Linhares, norte do Espírito Santo, era quem, a cada início de ano, custeava o uniforme e o material escolar para que eu pudesse frequentar os, então, primeiro e segundo graus, atualmente ensinos fundamental e médio. Não consigo imaginar a minha carreira sem essa fundamental contribuição pela qual sou eternamente grato.

 

C.V.: Se mesmo para profissionais com mais idade ingressar no mercado da Comunicação é muito complicado, imagine para um adolescente com apenas 17 anos. Que contribuição aquela fase teve na sua bagagem?

M.R.: Na verdade, o meu ingresso no jornalismo aliou necessidade e oportunidade. Com o precoce casamento do meu irmão mais velho, aos 19 anos, fui forçado por ele a assumir o sustento da minha mãe e da irmã mais nova, além do meu, é claro. E foi exatamente o meu irmão quem um dia, no horário de almoço, chegou em casa com um exemplar de um recém-lançado jornal, em Linhares, com anúncio para contratação imediata de repórter. Como na escola, eu me destacava nas redações, tomei coragem e estive na redação do jornal, onde acabei contratado pelo editor-chefe e proprietário da publicação quinzenal. Esse fato abriu caminho para a minha trajetória, de mais de 30 anos, também no radialismo, no telejornalismo, na assessoria de imprensa e, mais recentemente, no webjornalismo e nas mídias sociais. A referida contratação, sem sombra de dúvida, não só foi preponderante para fortalecer o meu interesse pelo jornalismo, como enriqueceu o meu aprendizado constante na área.


 

C.V.: O senhor foi um dos primeiros pretos a atuar como repórter no estado do Espírito Santo. Sofreu preconceitos, na época?

M.R.: Sempre gostei de enfrentar desafios. O primeiro convite para atuar como repórter de TV, foi em 1998, pela TV Vitória, então afiliada da extinta Rede Manchete, como reflexo da minha atuação na rádio CBN, de Vitória. Muito mais do que me preocupar com qualquer aspecto relacionado à cor da minha pele, aproveitei a chance para desenvolver o meu trabalho, da melhor maneira, a ponto de ignorar qualquer tipo de preconceito racial.

 

C.V.: Qual foi a sua primeira formação: Letras ou Jornalismo? A escolha foi proposital?

M.R.: Cursei Letras-Português, entre 1993/02 e 1997/02, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), onde, por três anos, anteriores, prestei vestibular para Comunicação Social, mas sem sucesso. No começo da faculdade, a intenção era tentar transferência de curso, mas, em pouco tempo, percebi ainda mais o diferencial que essa formação poderia provocar na minha carreira. Entre 2001 e 2004, mais por questão de realização pessoal do que exigência do mercado, cursei jornalismo na Faesa, em Vitória.

 

C.V.: Hoje com mais de 30 anos de profissão, ao olhar para trás, o que vem à sua mente?

M.R.: Tenho orgulho da minha história profissional, das tantas histórias que acompanhei, relatei, enfim, do meu legado. Mas, se pudesse voltar no tempo, certamente, apostaria bem mais cedo no digital, para onde o jornalismo segue a passos extremamente largos, o tempo todo.

 


C.V.: Como tem sido trabalhar como Social Media, no momento? Muitos desafios?

M.R.: Atuar como social mídia exige aprendizado constante e olhos e ouvidos abertos, sobretudo, à Inteligência Artificial. É uma atividade desafiadora, sim, já que, nesse caso, imagem e linguagem são utilizadas, exclusivamente, com o intuito de conversão em vendas, faturamento.

 

C.V.: Atuando como repórter freelancer, atualmente, faria alguma queixa?

M.R.: As atuações como repórter freelancer são pontuais e, geralmente, solicitadas por pessoas/empresas que já conhecem o meu trabalho. Como qualquer negociação que se preze, o que se espera é que a entrega, de ambos os lados, se dê de forma mais satisfatória possível.


 

C.V.: Para um mestre de cerimônia, teoricamente, há serviço toda semana e isso leva a crer que o mercado seja promissor. Isso procede?

M.R.: Eventos sociais/corporativos ocorrem, o tempo todo, o que justifica a crescente ascensão do mercado de mestre de cerimônias, sim. Na outra ponta, contudo, com muitos profissionais de comunicação abrindo mão de empresas privadas para atuar por conta própria, a oferta de apresentadores desses eventos também cresce. O que define a contratação, na maioria das vezes, é a qualidade do serviço, bem como o network com empresários, agências de publicidade, cerimonialistas e afins.


 

C.V.: Em seus vídeos no Instagram o senhor dá altas dicas de Língua Portuguesa. Isso reflete uma preocupação sua com erros de Português da população ou tem outro motivo?

M.R.: Utilizo as redes sociais, sobretudo o Instagram, para dar orientações sobre Língua Portuguesa, num primeiro momento, como defensor da linguagem formal, exigida em concursos públicos, por exemplo. Além disso, aproveito o pouco que sei para compartilhar com o outro. Conhecimento deve ser dividido sempre.

 

C.V.: Quais são as redes sociais?

M.R.:  Instagram: @marcelorosamultimidia e Facebook MR Multimídia.

 

Fotos: Arquivo pessoal de Marcelo Rosa

 


 


Nesta semana, o Metrópolis, da TV Cultura, dá espaço para a exposição sobre as origens do hip-hop em São Paulo; o novo disco de Vanessa da Mata; e uma entrevista exclusiva com o escritor Valter Hugo Mãe. O programa vai ao ar a partir das 19h45, com apresentação de Adriana Couto e Cunha Jr.
 

Na terça-feira (29), o Metrópolis mostra a nova exposição HIP-HOP 80’sp – São Paulo na Onda Break, em cartaz no Sesc 24 de Maio, sob a curadoria compartilhada entre OSGEMEOSRooneyoyo O Guardião, KL Jay, Thaíde, Sharylaine, ALAM Beat e Rose MC. A mostra retrata a origem e os desdobramentos desse movimento, a partir dos anos 80 em São Paulo.
 

Na mesma edição, o público acompanha uma conversa com a cantora Vanessa da Mata, que lançou recentemente seu novo disco, Todas Elas. A artista fala sobre a obra e como se inspirou em Gal Costa na construção do novo álbum.
 

Na sexta-feira (1/8), o programa exibe uma entrevista com o escritor Valter Hugo Mãe, presente na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) deste ano. Além disso, há uma reportagem que reúne pessoas e escritores nas esquinas de Paraty, lendo textos de Paulo Leminski, e Arnaldo Antunes, que leva a poesia do autor curitibano às ruas do centro histórico.

 

***Na Foto em destaque, Da esquerda para a direita, a equipe curatorial da mostra: Thaíde, Sharylaine, KL Jay, Otávio Pandolfo (OSGEMEOS), Rose MC, Gustavo Pandolfo (OSGEMEOS), ALAM Beat e Rooneyoyo O Guardião

Foto: Divulgação


 


A primeira Mostra de Teatro Águas de Manaus promete movimentar a cidade com apresentações gratuitas nos dias 9, 10, 16 e 17 de agosto. Um dos destaques será a abertura do evento com “Rita Lee - Uma Autobiografia Musical”, espetáculo protagonizado pela atriz Mel Lisboa e já apresentado para mais de 90 mil pessoas.

 

A apresentação ocorrerá no dia 9 de agosto, a partir das 20h, no anfiteatro da praia de Ponta Negra - Zona Oeste de Manaus. A história é inspirada na autobiografia da “rainha do rock brasileiro”, lançada em 2016, se tornando um dos maiores sucessos editoriais do Brasil.

 

A narrativa passeia por momentos importantes da trajetória de Rita: infância, bandas da adolescência, relação familiar, participação nas bandas Mutantes e Tutti-Frutti, prisão no Regime Militar em 1976, relacionamento com o multi-instrumentista Roberto de Carvalho, nascimento dos filhos, ativismo pelos direitos de animais, tropeços, glória e velhice.

 

Também serão tocados sucessos que marcaram a carreira da artista, como “Saúde”, “Desculpe o auê”, “Mania de você”, “Doce vampiro”, “Reza” e “Ovelha negra”. A atriz Mel Lisboa tem ganhado cada vez mais reconhecimento pela interpretação como Rita Lee. Inclusive, Mel ganhou o Prêmio Shell pela atuação. Ela também já havia vivido a artista na minissérie “Elis: Viver É Melhor que Sonhar” e na peça teatral “Rita Lee Mora ao Lado”. 

 

“A contribuição que Rita Lee tem para a cultura brasileira é algo que não podemos medir. Ela inspirou muitas pessoas, especialmente as mulheres, a lutarem por seus sonhos - como é o caso da atriz Mel Lisboa. Não apenas no âmbito musical, mas também em outras manifestações artísticas. Dessa forma, entendemos que isso casa com a proposta da mostra, que é valorizar o teatro a partir de situações cotidianas e eventos históricos”, afirma Aline Mohamad, do Instituto Brasileiro de Teatro (iBT), que vai trazer o evento para Manaus.

 

“Ficamos muito felizes em fomentar a cultura e participar de iniciativas gratuitas que passam por toda a cidade. A população de Manaus terá a oportunidade de assistir a espetáculos de companhias locais e também a uma peça que é sucesso de bilheteria sobre a Rita Lee, um ícone da nossa música”, destaca a gerente de Relações Institucionais da Águas de Manaus, Simony Dias.

 

SOBRE A MOSTRA

 

A Mostra de Teatro Águas de Manaus é realizada pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura (MinC) e pelo Instituto Brasileiro de Teatro (iBT), com recursos do Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH) e Grupo Tigre. Apresentada pela Águas de Manaus, apoio institucional da Benevolência e apoio do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram). Também possui apoio cultural da Federação de Teatro do Amazonas (Fetam), Ateliê 23 e Buia Teatro, e apoio de mídia da Rede Amazônica. Toda a programação da Mostra é gratuita e aberta ao público. A agenda completa e mais informações estão disponíveis no site www.mtam.art.

 

SOBRE O IBT

 

Fundado em 2022, o Instituto Brasileiro de Teatro é uma organização sem fins lucrativos que visa gerar uma conexão entre as iniciativas privadas e públicas, as produções teatrais e o público. Com o objetivo de popularizar o teatro no Brasil, o iBT quer levar o teatro a quem não teria acesso a ele, e a quem teria, garantindo acesso universal por meio de ingressos gratuitos ou a preços acessíveis.

 

O Instituto também apresenta uma série de ações voltadas à classe teatral, propondo uma governança que acelera a profissionalização de grupos e artistas, atuando desde a capacitação até no auxílio de realização de espetáculos, incluindo captação de investimentos do setor privado.

 

SOBRE A ÁGUAS DE MANAUS

 

Em operação na capital amazonense desde 2018, a Águas de Manaus tem promovido uma transformação no saneamento básico da cidade. Em sete anos de operação, a empresa garantiu a universalização do acesso à água tratada na capital. Outro foco da concessionária é universalizar o serviço de esgotamento sanitário. Em janeiro de 2023, a empresa lançou o “Trata Bem Manaus”, programa que tem como objetivo atingir a universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgoto até 2033. Em menos de dez anos, serão implantadas mais de de 2,7 milhões de metros de rede coletoras de esgoto, além da construção ou reforma de 70 estações de tratamento espalhadas por toda a cidade.

 

Para garantir que o acesso aos serviços de saneamento básico chegue às populações mais vulneráveis, a empresa mantém programas tarifários como o Tarifa 10, que fixa o valor da fatura de água e esgoto em R$ 10, e o Tarifa Manauara, que oferece 50% de desconto. Hoje, mais de 130 mil famílias são beneficiadas pelos dois programas.

 

Foto: Caio Vitturi


Feira de Exposição da Laranja 2025, em Tanguá

|

 


Evento une tradição e desenvolvimento com exposições, negócios, gastronomia e grandes shows entre os dias 17 e 21 de setembro, no Centro Comunitário da Posse dos Coutinhos


O município de Tanguá, localizado na região metropolitana do Rio de Janeiro, já está em contagem regressiva para a realização da Feira de Exposição da Laranja 2025. A tradicional Festa da Laranja, conhecida por celebrar a principal cultura agrícola local, evolui agora para um expressivo encontro multissetorial, que vai movimentar a economia, impulsionar o turismo, destacar talentos locais e fomentar o empreendedorismo.



A feira acontecerá de 17 a 21 de setembro, das 13h às 23h, no Centro Comunitário da Posse dos Coutinhos, e contará com uma megaestrutura voltada para expositores, palestrantes, empreendedores rurais, artistas e toda a população. O evento trará estandes de negócios, espaço para agricultura familiar, programação técnica com oficinas e palestras, além de uma grade de shows com nomes de expressão regional e nacional.


Além da valorização da laranja tanguaense, símbolo da identidade local, será preparado uma vitrine para iniciativas sustentáveis, soluções tecnológicas e projetos de inovação, unindo o campo e a cidade em uma só proposta de desenvolvimento.



Para garantir a robustez do projeto, a Prefeitura de Tanguá está mobilizando esforços junto a órgãos estaduais e federais, em busca de parcerias com instituições públicas e privadas, empresas de comunicação, além de patrocinadores e investidores. A ideia é transformar a Feira em referência regional, a exemplo do sucesso de eventos como a Festa do Tomate, em Paty do Alferes.



O prefeito Rodrigo Medeiros destacou a importância da iniciativa:

"Essa é uma oportunidade de mostrar o que Tanguá tem de melhor. Queremos unir cultura, agricultura, trabalho e inovação em um grande evento que movimente a economia e fortaleça o orgulho da nossa gente."



Responsável direto pela articulação institucional e pela captação de recursos junto ao Governo Federal, entre outros entes, o secretário de Casa Civil e Relações Institucionais, Major Fabiano Costa, enfatizou o papel estratégico da cultura e do turismo para o futuro de Tanguá:



“Mais que um evento festivo, a Feira da Laranja é um projeto estruturante. A captação de recursos para sua realização é o primeiro passo de uma política pública que enxerga o turismo como vetor de crescimento e a cultura como instrumento de cidadania.”



Com previsão de atrair milhares de visitantes e expositores, a Feira de Exposição da Laranja – Tanguá 2025 já se consolida como um dos maiores eventos do gênero no Estado do Rio de Janeiro, com foco em sustentabilidade, inovação e valorização das riquezas locais.



A Prefeitura divulgará, nas próximas semanas, a programação completa da festa em seu site oficial e nas redes sociais.

 

 

Foto: Divulgação

 


 


A 23ª edição do Festival Sesc de Inverno em Búzios atraiu milhares de pessoas à Praça da Tia Uia no último fim de semana, com shows memoráveis de Jorge Aragão e Alcione. Os artistas se apresentaram no sábado (26) e no domingo (27), respectivamente, e encantaram o público com grandes sucessos da música brasileira. De acordo com os organizadores, mais de 26 mil pessoas estiveram presentes no Festival Sesc de Inverno nos dois dias do evento.

 

Antes das apresentações principais, a DJ Léa abriu as noites com sets animados, criando o clima perfeito para a chegada dos ícones do samba. O espaço foi tomado por moradores e turistas que prestigiaram o evento gratuito, promovido pelo Sesc RJ em parceria com a Prefeitura de Búzios.

 

No sábado, Jorge Aragão emocionou a plateia com canções que marcaram gerações, como “Coisinha do Pai” e “Eu e Você Sempre”. Durante a apresentação, agradeceu ao público pela receptividade e afirmou ter se sentido em casa: “Estou feliz de estar nesta região. Para além de toda essa beleza natural, tem um povo que está cantando comigo aqui na Praça Tia Uia. O que importa mesmo é que cantei com o coração aberto. A receptividade foi enorme. Muito obrigado ao Sesc e a todos vocês que vieram e assistiram. Eu me senti literalmente em casa. A vontade era sair por aqui, pegar um chinelo, beber uma e já ficar por aqui mesmo. Mais uma vez, muito obrigado pelo carinho e tomara que me chamem logo de volta”.

 


No domingo, foi a vez de Alcione subir ao palco com seu carisma e potência vocal, interpretando clássicos como “Você Me Vira a Cabeça” e “Não Deixe o Samba Morrer”. Durante a apresentação, a cantora enviou um recado especial à secretária da Mulher, Daniele Guimarães, parabenizando pelas ações em favor das mulheres: “Quero mandar meus respeitos para a secretária Daniele Martins e também dizer que uma pessoa que sai em defesa da mulher neste país é dona de um grande feito, porque nós temos que realmente nos unir. E ela fez uma coisa extraordinária em defesa de nós, mulheres, que atravessamos esse momento difícil no país. Então, é aquilo: meus parabéns!”.


 

A presença de grandes nomes da música brasileira em Búzios reforça o compromisso da cidade com a cultura e o entretenimento de qualidade, além de movimentar o turismo e a economia local.

 

Fotos: Divulgação

 


Museu do Futebol lança segunda edição da Revista Arquibancada

|

 


Museu do Futebol, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, acaba de lançar a segunda edição da Arquibancada, revista criada para discutir temas relacionados ao futebol e as práticas museológicas. O novo número tem como tema central a renovação de exposições em museus, partindo da experiência do Museu do Futebol com a renovação de sua própria exposição principal, finalizada no ano passado. A revista está disponível integralmente para download e para retirada gratuita e limitada de exemplares físicos na Biblioteca do Museu do Futebol. 

 

A edição Nº 0002 dedica-se ao compartilhamento de premissas, processos e experiências para a revitalização de exposições em diferentes instituições museológicas. Além da experiência do Museu do Futebol, os artigos e ensaios tratam também do processo de renovação do Museu do Ipiranga, do Museu Paraense Emílio Goeldi, do Museu Nacional da Colômbia, Casa Mário de Andrade, a revitalização do Museu Histórico do Instituto Butantan e o relato de musealização da memória no Clube de Regatas Flamengo.  

 

A edição apresenta, ainda, artigos sobre a experiência do Museu da Língua Portuguesa com oficinas de escritas de cartas e uma entrevista com o time de criação da renovação do Museu do Futebol. Na entrevista, Leonel Kaz, Marcelo Duarte e Marília Bonas (curadoria), Daniela Thomas e Felipe Tassara (direção artística e expografia) e Jair de Souza (comunicação visual e direção de arte das peças audiovisuais) conversam com a museóloga e arqueóloga Camila Wichers (MAE-USP) e Clara Azevedo (Tomara! Educação e Cultura). 

 

Nos artigos sobre o Museu do Futebol, há textos das equipes que atuaram na renovação, onde foram abordados desde os desafios que envolveram a renovação do parque tecnológico e a atualização do sistema de gerenciamento das interações, pesquisa iconográfica, a reafirmação do compromisso com a acessibilidade, espaços e tempos em que o museu se renova. O material revela os processos que fizeram com que o Museu do Futebol reabrisse em julho de 2024 para ser mais diverso, inclusivo e divertido, com novos conteúdos e salas, mais recursos de acessibilidade, objetos, vídeos, fotos e experiências.  

 

Entre as 244 páginas e às vésperas da Copa do Mundo FIFA de Futebol Feminino a ser realizada no Brasil em 2027, um dos destaques é o texto “Impactos simbólicos visuais no futebol de mulheres: uma ponte entre memória e presença”, de autoria da cientista social Andrea Ladvig e a museóloga Sibelle Barbosa da Silva. O texto fala de resistências e conquistas, da proibição e as consequências até hoje vividas pelas mulheres que jogam e vivem do futebol. 

 

A revista tem a direção editorial de Renata Vieira da Motta e Marília Bonas, Diretora Executiva e Diretora Técnica do Museu do Futebol, respectivamente. O projeto gráfico e diagramação é de Lucas Blat, que também é o ilustrador da capa, uma aquarela que retrata a comemoração de mulheres que fizeram história no futebol feminino. 

 

A revista Arquibancada foi lançada em 2024 e a edição Nº 0001 foi focada nos temas e debates do futebol, mesclados com as práticas museológicas de forma diversa e inclusiva. 

 

SOBRE O MUSEU DO FUTEBOL  

 

Localizado numa área de 6.900 m² no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembu, o Museu do Futebol possui salas expositivas que instigam o visitante a experimentar sensações e compreender por que, no Brasil, o futebol é mais do que um esporte: é nosso patrimônio, parte de nossa cultura e de nossa identidade.

 

O Museu do Futebol é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido pela Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Educação e Esporte é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.  

 

PATROCINADORES E PARCEIROS  

 

A Temporada 2025 do Museu do Futebol conta com patrocínio do Mercado Livre, Arkema, Goodyear, Farmacêutica EMS e Itaú Unibanco; apoio da Adidas, Grupo Globo, Pinheiro Neto Advogados, Grupo Zanchetta e Sabesp; conta ainda com a Evonik Brasil como empresa parceira e dos parceiros de mídia Revista Piauí, Rádio Transamérica FM, Gazeta Esportiva, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux. O Museu do Futebol é realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, e do Ministério da Cultura – Lei Rouanet.

 

Foto: Lucas Blat


Clara Serejo esbanja talento no espetáculo solo 'Banzeiro', na Cidade das Artes

27 julho 2025 |

 


O espetáculo teatral “Banzeiro” estreia na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, dia 18 de julho, em curta temporada. Idealizado e protagonizado por Clara Serejo, sob direção de Ana Luiza Magalhães, o solo propõe uma travessia sensível pelos “banzeiros”, zonas de risco e transformação, que atravessam não só as águas da natureza, mas a nossa própria vida.

 

“Banzeiro é como o povo do Xingu chama o território de brabeza do rio. É onde com sorte se pode passar, com azar não. É um lugar de perigo entre de onde se veio e aonde se quer chegar.” Este é um trecho do livro “Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo”, de Eliane Brum, que inspirou o nome do espetáculo, contemplado pelo edital Fluxos Fluminense através da Lei Aldir Blanc.

 

“Banzeiro” tem como fio condutor o Antropoceno e os impactos da ação humana na Terra, dialogando com Eliane Brum, Ailton Krenak e Sidarta Ribeiro, além de outros autores atentos ao futuro do planeta (e ao nosso também). A peça costura histórias e memórias com profundidade e graça, passando pela biografia humana, a maternidade e os mistérios da vida e da morte. 

 

A peça conta com uma característica especial: é a estreia de Clara Serejo como dramaturga, após mais de 30 anos como atriz. Clara traz um paralelo entre a crise ambiental do planeta e sua crise climática interior, com a chegada do climatério: “Lidar com minha própria crise climática me levou de encontro a um banzeiro, que, com sorte, me levou até o teatro. Sou grata ao teatro que sempre me salvou. A arte sempre salva”, compartilha.

 

No palco, Clara Serejo abre as paisagens da sua própria vida para tocar em perguntas que pertencem a todos nós: o que nos atravessa? O que tentamos esquecer? Quais sonhos ainda nos habitam? Ao falar de um tema denso com leveza e bom humor, transforma crise em conexão. A trilha sonora não poderia deixar de ter Dona Onete e seu “Banzeiro”, trazendo a força vibrante da cultura do Pará e da região amazônica.

 

Sim, há algo de fim do mundo neste espetáculo. Mas há também o desejo de adiar este fim por meio do encontro, da arte de contar de boas histórias e sonhar novos futuros possíveis. Como sugere Krenak, “contar uma história é uma maneira de adiar o fim do mundo”. 


                                                                                                   

 

Trajetória da Clara e sua conexão com a zona oeste


Formada pela FAP, Clara Serejo começou a estudar teatro aos 15 anos e aos 18 tirou seu DRT no Curso Dirceu de Mattos. Trabalhou com o Grupo Katharsis e entrou para o Tablado, onde protagonizou o espetáculo "Diamante do Grão Mogol", dirigido por Maria Clara Machado e Guida Vianna. Trabalhou com Caio de Andrade na premiada peça "Aventura Carioca" e "Ao Individualismo", de Viviane Feder, com supervisão de Márcio Vianna. Fez parte do processo "Cão Coisa", dirigido por Aderbal Freire Filho. Trabalhou com o grupo Vigor Mortis e com Paulo Biscaia nos espetáculos "A janela e o Jardim", patrocinado pela Oi Futuro e Sesc Rio e "Catecismo segundo Carlos Zéfiro" onde ganhou o edital da Eletrobrás, que estreou no CCBB do Rio de Janeiro. Atuou também em “A Sra Clap e o mundo na palma das mãos”, adaptação do livro de Marta Duque Vaz e direção de Cadu Cinelli, com temporada no Rio de Janeiro e em Braga, Portugal.

 

Clara Serejo estreia como dramaturga em “Banzeiro” e é atriz há mais de 30 anos. Professora de teatro, contadora de histórias e produtora cultural, é formada em Design de Sustentabilidade pelo Gaia Education e como professora Waldorf pelo Seminário de Pedagogia Waldorf do Rio de Janeiro.

 

Carioca, moradora do Recreio e atuante em produções culturais da zona oeste, como a Folia de Reis, o Boi-Bumbá e o Pastoril, Clara é professora de artes cênicas na Casa Alegria, uma associação de apoio a crianças e adolescentes em Vargem Grande e levará seus alunos pela primeira vez ao teatro, para assistir “Banzeiro”.

 

Clara acredita na importância de descentralizar a arte da zona sul e fortalecer outras regiões do Rio de Janeiro. Escolheu a Cidade das Artes para a estreia de “Banzeiro”, de onde é frequentadora assídua, e vem realizando os ensaios da peça no Museu do Pontal, local que já ocupa com arte, tecendo uma rede viva entre território e pertencimento. 

 

“Banzeiro” terá uma sessão com intérprete de libras e audiodescrição na sala Eletroacústica da Cidade das Artes, escolhida por possuir todos os recursos de acessibilidade arquitetônica previstos por lei. Também haverá uma visita guiada, destinada ao público PCD visual, que poderá tatear o cenário e figurino, aprofundando as possibilidades de experiência dentro do espetáculo.

 

Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Política Nacional Aldir Blanc, apresentam:


 
Espetáculo: Banzeiro

Local: Cidade das Artes - Sala Eletroacústica

Datas: 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de julho de 2025
Horário: Sextas e sábados às 19h e domingos às 18h

Ingressos: Vendas abertas pelo Sympla

Classificação: 12 anos
instagram.com/banzeiro2025 

 

Ficha técnica:
Atuação e Dramaturgia: Clara Serejo
Direção: Ana Luiza Magalhães
Interlocução Dramatúrgica: Júlia Portes
Direção de Arte: Paula Bueno Cruz e Jota Andrade
Design: Jota Andrade

Visagismo: Angela da Costa
Trilha Sonora: Alexandre Brasil
Direção de Produção: Gabriela Carriço

Fotografia: Rafa Chlum

Vídeos: Dom Lobo
Comunicação: Amanda Sul

 

Foto: Divulgação


Cristo Redentor recebe iluminação pelo Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas

25 julho 2025 |

 


No Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, celebrado na próxima quarta-feira, 30 de julho, o monumento ao Cristo Redentor será iluminado em azul a partir das 20h. A ação tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para a gravidade desse crime e reforçar a importância da prevenção, do acolhimento às vítimas e da responsabilização dos envolvidos.

 

No Santuário Cristo Redentor haverá uma cerimônia que, além da presença de representantes de instituições que atuam no combate ao trabalho escravo e tráfico de pessoas, terá como destaque a participação de pessoas que foram resgatadas dessas práticas exploratórias, que poderão compartilhar suas jornadas de luta e superação rumo a uma existência com dignidade e autonomia.

 

A iniciativa é fruto da parceria entre o Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro(MPT-RJ), por meio da Coordenadoria Regional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conaete), a Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro e o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor.O uso da cor remete à campanha “Coração Azul”, uma iniciativa internacional do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) que busca conscientizar a sociedade para lutar contra o tráfico de pessoas e inspirar aqueles que detêm poder de decisão a promover as mudanças necessárias para acabar com esse crime.

 

O Coração Azul representa a tristeza das vítimas do tráfico de pessoas e lembra a insensibilidade daqueles que compram e vendem outros seres humanos.A data, que também foi adotada no Brasil como Dia Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, conforme Lei nº 13.344/16, lembra a necessidade de que governos, autoridades, serviços públicos e a sociedade civil avaliem e aprimorem seus esforços para fortalecer a prevenção, identificar e apoiar as vítimas e acabar com a impunidade dessa prática.

 

O tráfico de pessoas é frequentemente associado à exploração para trabalho escravo, o que torna fundamental estar atento a propostas de trabalho que pareçam fáceis e lucrativas. O MPT-RJ reforça que, em caso de suspeita de tráfico de pessoas e/ou trabalho escravo, as denúncias devem ser feitas pelos canais oficiais: Disque 100, o site Denúncias do MPT e o aplicativo MPT Pardal, disponível para Android e iOS.

 

Cerimônia e Iluminação do monumento ao Cristo Redentor em azul pelo Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas

Data: 30 de julho de 2025

Horário: 20h

 

Foto: Divulgação


Longa premiado no Festival de Brasilia estreia nos cinemas dia 7 de agosto (M2)

|

 


A tradição e a modernidade são questões centrais no premiado PACTO DA VIOLA, de Guilherme Bacalhao que chega aos cinemas de todo o país em 7 de agosto. Produzido pela 400 Filmes, o longa rendeu ao protagonista, Wellington Abreu, prêmio de Melhor Ator no Festival de Brasília de 2024, e, no Cordillera De Los Andes International Film Festival (Equador), recebeu o prêmio de Melhor Filme, além de, também, ter sido exibido em festivais em países como Inglaterra, Chile, Rússia, México, Bélgica e Uruguai.

 

O personagem principal é Alex (Wellington Abreu), um cantor que sem sucesso no mundo sertanejo, acaba voltando para sua cidade natal, uma pequena comunidade no interior do Brasil onde a agricultura industrial destrói o meio ambiente e ameaça suas tradições culturais. 

 

Seu pai, Lázaro (Sérgio Vianna), é Capitão da Folia de Reis e um músico habilidoso, mas, hoje é um homem adoentado que tenta se curar com promessas e rituais da Folia de Reis. As histórias sobre ele, na região, no entanto, contam outra coisa: ele tem uma dívida de um pacto com o diabo, e, para salvar a si mesmo e ao próprio pai, Alex precisa mergulhar nas práticas e crenças locais.

 

“A ideia do filme nasceu do fascínio pela dualidade da viola. Ela é um instrumento que pode conectar os músicos tanto ao sagrado quanto ao profano. Isso abre espaço para uma narrativa cheia de mistério e espiritualidade, mas que também está profundamente enraizada nas tradições do sertão”, conta Bacalhao em entrevista.

 

O roteiro é assinado pelo diretor, Roberto Robalinho e Aurélio Aragão, e as origens do filme estão em pesquisas acadêmicas sobre a viola e a folia de reis, como os trabalhos do antropólogo Luzimar Pereira. Para aprofundar nesse universo, o diretor também viajou para o Grande Sertão Veredas com o pesquisador musical Cacai Nunes e também conversou com violeiros, capitães de folia e moradores para conhecer melhor essas tradições. A trilha sonora é do músico e pesquisador Roberto Correa, que também prestou consultoria ao projeto.

 

O resultado é um filme de beleza estética ímpar, em particular graças à fotografia de André Carvalheira e a direção de arte de Nina Perez, que recria um mundo muito particular marcado por dualidades, que se materializam na cultura local de forma particularmente cinematográfica. 

 

A viagem e a conversa com as pessoas também ajudaram na construção das personagens e da trama. “A gente ouviu histórias fascinantes que dialogam com a narrativa do filme, como relatos de pactos de violeiros e a resistência da folia de reis frente às mudanças sociais. Essas vivências foram incorporadas ao filme com a ajuda de uma equipe de roteiristas e consultores. É uma obra que nasceu do diálogo com as pessoas que vivem e mantêm essa cultura viva”.

 

PACTO DA VIOLA foi rodado em Brasília e em Urucuia, no interior de Minas Gerais, e participou, como um work in progress, nos Festivais de Tiradentes (MG), Santiago Festival Internacional de Cine e no Cine de Viña del Mar, ambos no Chile. E, desde sua estreia, recebeu uma excelente recepção da crítica. 

 

“Achei interessante que, nesse limite entre o real e o sobrenatural, o filme tenha mantido uma ambiguidade sóbria, do tipo ‘no creo en las brujas, pero que las hay las hay’. PACTO DA VIOLA não deseja impor uma crença ou uma descrença ao público. Essa dualidade faz a força da obra.”, escreveu Luiz Zanin, no jornal O Estado de S. Paulo.

 

Já Robledo Milani diz, no Papo de Cinema, que “o diretor e roteirista Guilherme Bacalhao – novato no formato, mas longe de ser um estreante – demonstra uma curiosa segurança quanto ao que tem pela frente, tanto no que diz respeito ao desenrolar da história, quanto na elaboração e consolidação dos personagens envolvidos com os acontecimentos a serem presenciados.”

 

PACTO DA VIOLA

Drama, 2024, 99 min.

 

SINOPSE

Alex é um compositor sertanejo que sonha se tornar um músico habilidoso igual ao seu pai. Sem sucesso na cidade, retorna ao sertão mineiro para ajudar seu pai, um violeiro adoentado que busca se curar com promessas e rituais da Folia de Reis. Para salvar o pai e a si mesmo, Alex precisa mergulhar nas crenças locais e cruzar a fina fronteira que separa os santos e o diabo.

 

EQUIPE TÉCNICA 

Direção: Guilherme Bacalhao

Preparação de Elenco: Vanise Carneiro

Roteiro: Roberto Robalinho, Guilherme Bacalhao, Aurélio Aragão

Consultoria de Roteiro (1º tratamento): Di Moretti

Consultoria de Roteiro (2º tratamento): Helen Beltrame-Linné

Produção: Getsemane Silva e Guilherme Bacalhao

Produção Executiva: Daniela Marinho e Getsemane Silva

Direção de Produção: Tiago Rocha e Ana Rabêlo

Direção de Fotografia: André Carvalheira

Fotografia Still: Cícero Bezerra 

Som direto: Olivia Hernández

Direção de Arte: Nina Perez

Montagem: Marcius Barbieri

 

Elenco:
Wellington Abreu…Alex

Sérgio Vianna…..Lázaro

Gabriela Correa….. Joyce

Márcia Costa…..Tia Maximiana

Marcio Rodrigues…. Tião

Abaetê Queiroz…Marçal

André Araújo…. Tonho

Léo Gomes….Gilson

Sérgio Sartório… Gaúcho da fazenda

Terno de Folia Tradição Gombê

 

Produção de Pós-produção: Sérgio Azevedo

Desenho e supervisão de som: Olivia Hernández

Mixagem: Paulo Gama

Color Grading: Junior Xis

Design e Criação de Marca: Marcia Roth

Equipe 400 Filmes: André Carvalheira, Guilherme Bacalhao, Gustavo Galvão, Marcius Barbieri

Produção: 400 filmes

Coprodução: Olho de Gato 

Produção associada: Moveo Filmes


 

 

PRÊMIOS e FESTIVAIS

- Melhor Ator - 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - Mostra Competitiva Nacional
- Melhor Longa - Cordillera De Los Andes International Film Festival - Equador
- Melhor Diretor Estreante - Cine Paris Film Festival - França
- Melhor Longa-metragem - SEVIFF - Sevilla Indie Film Festival – Espanha
- 46º Festival Internacional de Cinema de Moscou - Rússia
- 20º Festival Internacional de Cinema de Monterrey - México
- 3º Festival de Cinema Latinoamericano - Bélgica 
- 15º Festival Internacional de Cinema de Iquique - Chile
- 20ª Festival Internacional de Cinema de Rengo - Chile
- 5º Apatzingán Festival Internacional de Cine - México
- 10º The Romford Film Festival - Inglaterra
- 4º Kingston Internacional Film Festival - Inglaterra
- 11º Guayaquil Internacional Film Festival - Equador 
- 18º Festival Internacional Cine del Mar – Uruguai

 

 


SOBRE O ATOR _ WELLINGTON ABREU

Ator, palhaço e arte educador, reconhecido como um dos mais talentosos e versáteis artistas da cena cultural brasiliense. Wellington se destacou não apenas por sua capacidade de interpretação, mas também como um criativo explorador das diversas facetas da expressão artística.

 

Sua trajetória é marcada por papéis memoráveis no cinema, incluindo performances marcantes nos longas A Cidade é uma Só? e Era uma vez Brasília e no curta Dias de Greve, dirigidos por Adirley Queirós. Recentemente, ele integra o elenco de Grande Sertão: Quebradas, também de Queirós.

 

Abreu em 2024 recebeu o prêmio de Melhor Ator de Cinema na Mostra Competitiva Nacional do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro pelo longa-metragem Pacto da Viola, consolidando sua presença como um dos grandes nomes do cinema nacional.

 

No teatro, sua atuação se expande para a direção, onde liderou produções inovadoras como Ser Tão Celestial: Uma Homenagem a Patativa do Assaré, Bacantes e Brincantes, Arlequim na Colônia Brasil e Laura: Em Memória dos Anônimos. Suas montagens desafiam convenções e exploram novas dimensões emocionais e estéticas, convidando o público a uma experiência única e reflexiva.

 

Além de seu trabalho no Brasil, Abreu levou sua arte para palcos internacionais, participando do Brazilian Day em Nova York e Boston, e realizando apresentações em São Tomé e Príncipe, África. Sua abordagem universal conecta diferentes culturas e enriquece sua atuação. Como educador, Abreu foi, em 2024, professor titular na Faculdade de Arte Dulcina de Moraes (FADAM) e está à frente de projetos significativos. Atualmente, ele desenvolve o espetáculo solo O Fim do Meu Mundo, baseado no texto de Maurício Witczak. Sua dedicação à arte foi reconhecida com o título de Cidadão Benemérito de Brasília, celebrando sua contribuição para a cultura do Distrito Federal. Sua carreira multifacetada é um exemplo de paixão, inovação e compromisso com a arte, inspirando novas gerações de artistas.

 


SOBRE A ATRIZ _ GABRIELA CORRÊA

Gabriela Correa é atriz e cantora de teatro e cinema. Natural de Brasília, estreou o musical Eu Vou Tirar Você Deste Lugar – As canções de Odair José, com direção de Sergio Maggio, em 2014 e, com Maggio, participaria de outros dois trabalhos: Duas Gotas de Lágrimas num Frasco de Perfume e L - O Musical. Entre diversas produções teatrais da capital, integrou também a Agrupação Teatral Amacaca (ATA), coletivo de artistas liderado por Hugo Rodas. Atuou nas peças do repertório do grupo, como Punaré e BaraúnaSaltimbancos e O Rinoceronte.

 

No audiovisual atuou em nove curtas e seis longas, tendo também se dedicado à dublagem e locução. No streaming, participou da segunda temporada da série Bom dia, Verônica. Entre 2019 e 2023, atuou nos longas O Pastor e o Guerrilheiro, Ainda Temos a Imensidão da Noite, Amado, Pacto da Viola Cartório das Almas. Em 2023, foi escalada para protagonizar o longa Virgínia e Adelaide, dirigido por Jorge Furtado e Yasmin Thayná. O filme teve estreia nacional em maio de 2025. Em seguida, em 2024, protagonizou os longas Dia Útil, das diretoras Daniela Diniz e Laura Diniz, e também Saiba seu Lugar, de Jimi Figueiredo. Recentemente, participou das filmagens do longa-metragem A Menor Distância entre Dois Pontos, de Breno Nina e Elias Guerra, concluída em março de 2025. Atualmente se dedica às filmagens do longa Ermo, do diretor João Batista Andrade. 

 

 

SOBRE O DIRETOR _ Guilherme Bacalhao

Documentarista, produtor e diretor de TV, Guilherme Bacalhao acumula experiências no Audiovisual desde 2000, ano que produziu o premiado projeto Curtas Mudos, trabalho eleito pelo Jornal de Brasília como o destaque do ano na área de cinema. De lá para cá dirigiu programas televisivos, curtas independentes e documentários. Com bagagem na televisão e no cinema, é sócio da produtora brasiliense 400 filmes, uma das mais ativas do centro-oeste brasileiro, tendo produzido 8 longas-metragens e 11 curtas. Para televisão, dirigiu séries documentais, programas de auditório, de entrevistas e diversos documentários. Com um olhar sensível às questões sociais, sua vontade de conhecer histórias e personagens ignorados pela mídia se traduziu nos curtas Feliz Natal (2006) e Roleiros (2003) - documentário que recebeu nove prêmios nos inúmeros festivais de cinema onde foi exibido. Recentemente dirigiu o curta ficcional Terminal (2024) e o curta documental Ilha do Ferro - a arte do imaginário (2024). Paralelamente aos seus projetos, trabalhou em mais de vinte filmes, principalmente como assistente de direção ou diretor de produção. Pacto da Viola é o seu primeiro longa-metragem como diretor.

 

 

SOBRE A PRODUTORA _ 400 Filmes

Uma das mais atuantes produtoras de cinema na região Centro-Oeste, a 400 Filmes se caracteriza não só pelo volume de trabalho, mas também pela fidelidade a um princípio: fazer da linguagem audiovisual um instrumento de investigação da experiência humana. Até 2024, a produtora realizou e estreou nove longas (oito de ficção e um híbrido) e 15 curtas. Ora financiados por órgãos públicos ou federais, ora produzidos de forma independente, esses títulos foram exibidos nas principais plataformas do mundo (inclusive Netflix, Prime e MUBI), emissoras de TV e em mais de 200 festivais pelo mundo – como o Cinélatino Toulouse (França), o Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano (Cuba), o Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente (BAFICI, Argentina) e o Festival de Moscou (Rússia).

 

***Na Foto em destaque, ator Wellington Abreu

 

Foto: Divulgação


 


Mais de 12 companhias e artistas locais se apresentarão na primeira edição da “Mostra de Teatro Águas de Manaus”, que acontece nos dias 9, 10, 16 e 17 de agosto, com entrada gratuita, em espaços nos bairros Ponta Negra, Jorge Teixeira e Centro.

 

Aline Mohamad, representante do Instituto Brasileiro de Teatro (iBT) e uma das curadoras da mostra, pontua que os espetáculos abordarão diversas situações cotidianas, aspectos da cultura amazônica e momentos históricos.

 

“São peças que exploram o que há de melhor na cultura amazônica e cativam o público, trazendo risadas, lágrimas, lembranças, mas principalmente debates internos sobre pautas que vivemos todos os dias. Não temos dúvidas de que o público, independentemente da idade, vai apreciar cada segundo”, afirma.

 

“É uma programação muito diversa e que mostra o talento dos produtores locais. Para a concessionária, é muito importante participar da vida cultural da cidade. Faz parte do relacionamento que construímos com a população de Manaus, desde 2018, quando iniciamos as operações na cidade”, destaca a gerente de Responsabilidade Social da Águas de Manaus, Simony Dias.

 

Espetáculos

As atrações amazonenses da Mostra de Teatro Águas de Manaus são: “Tucumã e Buriti - As Brocadas do Tarumã-Açu”, do grupo Jurubebas de Teatro, no dia 10 de agosto, a partir das 17h, no anfiteatro da Ponta Negra - Zona Oeste. A narrativa conta a história de duas irmãs que nasceram grudadas pelo umbigo, crias da comunidade ribeirinha de Julião. Enquanto uma quer ficar no local, a outra deseja partir.

 

A peça “Bertoldo - Estudo nº 1”, com um tubarão que queria se tornar humano, ocorrerá no dia 16 de agosto, às 18h, no anfiteatro do bairro Jorge Teixeira - Zona Leste. A história é sobre o professor Alguém, que acaba caindo na lábia do professor Ninguém e cogita capturar, e aprisionar outros peixinhos em gaiolas no fundo do mar. A narrativa é contada pela Buia Teatro Company. 

 

 Logo depois, às 19h30, o espaço recebe “Filha do Encontro das Águas”, uma peça poética escrita por Lia Benacon. O texto foca em uma menina que retorna às suas raízes no Amazonas, após se ver perdida na cidade de São Paulo. Ela mergulha em histórias de saudade, identidade, encontros e desencontros em busca de si mesma.

 

Já às 21h, também no Jorge Teixeira, o grupo Barravento encena “Balões”, em que o palhaço Caco desafia a gravidade e traz a sensação de voar em afetos, encontros, desencontros, despedidas, recomeços e partidas, celebrando tudo com poesia, comicidade e interação com o público.

No dia seguinte, domingo, 17 de agosto, as apresentações serão realizadas em diferentes pontos do bairro Centro - Zona Sul. O primeiro será “Menina Miúda”, da Cia Menina Miúda, na sede do grupo Ateliê 23, às 15h. A história gira em torno de Zé, que tenta conquistar o coração de Constância, usando suas habilidades, muita lábia, promessas e imaginação, além de presentes inusitados e uma poesia curiosa, feita exclusivamente para sua amada.

 

Às 16h, a programação segue com “Cê Virou Planta”, da Soufflé de Bodó Company, que será realizada na sede do grupo Buia Teatro. A peça mergulha no luto vivido pela mãe do artista Francis Madson, onde a dor é apresentada como um processo a ser enfrentado, destacando a necessidade de honrar a memória daqueles que amamos.

 

O Largo São Sebastião também receberá várias encenações de curta duração e de diferentes companhias locais, a partir das 17h. Por conta da Gigi Produções, serão quatro peças: “Anselmo”, que traz a lenda do pescador encantado de Maués em uma forma nunca vista; “Pânico na maçã - Quem são as pragas?”, na qual uma lagarta recebe a terrível notícia de que uma raça de monstros está destruindo a espécie; “Serrador - quantas tábuas para construir uma vida”, que retrata o trabalho repetitivo de um homem que passa os dias serrando madeira; “Portinari - E se o quadro Futebol de Portinari tivesse vida”, que conta o que acontece quando a bola perturba o descanso dos mortos; e “Vida de Peixe-boi”, na qual o jovem Rudá ainda não conhece os perigos que se encontram às margens do rio.

 

A atração local que vai encerrar a Mostra será “Sebastião”, uma peça do Ateliê 23 com destaque em festivais internacionais de teatro pelo Brasil, apresentada no Teatro Gebes Medeiros, às 19h. Inspirada na obra “Um Bar Chamado Patrícia”, do estilista Bosco Fonseca, a narrativa conta a vida de sete drag queens que compartilham experiências dentro do Bar Patrícia – o primeiro bar LGBTQIA+ de Manaus, que existiu durante a Ditadura Militar.

 

Para conferir toda a programação, acesse: ibt.art. 

 

SOBRE A MOSTRA

A Mostra de Teatro “Águas de Manaus” é realizada pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto Brasileiro de Teatro (iBT) por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apresentada pela Águas de Manaus, com patrocínio do Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH) e Grupo Tigre, conta com apoio da Benevolência e do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), e apoio cultural da Federação de Teatro do Amazonas (Fetam), do Ateliê 23 e da Buia Teatro. As informações completas podem ser acessadas no site: ibt.art.

 

SOBRE O IBT

Fundado em 2022, o Instituto Brasileiro de Teatro é uma organização sem fins lucrativos que visa gerar uma conexão entre as iniciativas privadas e públicas, as produções teatrais e o público. Com o objetivo de popularizar o teatro no Brasil, o iBT quer levar o teatro a quem não teria acesso a ele, e a quem teria, garantindo acesso universal por meio de ingressos gratuitos ou a preços acessíveis. 

 

O Instituto também apresenta uma série de ações voltadas à classe teatral, propondo uma governança que acelera a profissionalização de grupos e artistas, atuando desde a capacitação até no auxílio de realização de espetáculos, incluindo captação de investimentos do setor privado.

 

SOBRE A ÁGUAS DE MANAUS

Em operação na capital amazonense desde 2018, a Águas de Manaus tem promovido uma transformação no saneamento básico da cidade. Em sete anos de operação, a empresa garantiu a universalização do acesso à água tratada na capital. Outro foco da concessionária é universalizar o serviço de esgotamento sanitário. Em janeiro de 2023, a empresa lançou o “Trata Bem Manaus”, programa que tem como objetivo atingir a universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgoto até 2033. Em menos de dez anos, serão implantadas mais de de 2,7 milhões de metros de rede coletoras de esgoto, além da construção ou reforma de 70 estações de tratamento espalhadas por toda a cidade.

 

Para garantir que o acesso aos serviços de saneamento básico chegue às populações mais vulneráveis, a empresa mantém programas tarifários como o Tarifa 10, que fixa o valor da fatura de água e esgoto em R$ 10, e o Tarifa Manauara, que oferece 50% de desconto. Hoje, mais de 130 mil famílias são beneficiadas pelos dois programas.

 

Foto: Milena Aura