Vinni Barcellos e sua forma musical de conduzir a vida

29 janeiro 2023 |

 


Viver daquilo que ama praticar. Que privilégio! É, justamente, dessa forma que o cantor Vinni Barcellos, de São Paulo, escolheu sua forma de vida e segue uma carreira ascendente.

 

Paulista, foi muito pequeno para o Rio Grande do Sul (RS). Lá morou em Pelotas e, depois, em Jaguarão, na fronteira com o Uruguai. “Aprendi a falar espanhol lá e, em 1997, fui para Santa Catarina, onde morei em Criciúma, Joinville e Floripa”, relatou.


Na verdade, Barcellos foi para Santa Catarina para trabalhar com música. Chegou a se apresentar em diversos eventos com bandas e, em Florianópolis, cantou, por quanto anos, na Banda Os Nativos. “Gravei dois discos com eles: ‘A Verdade’, em 2006, e ‘Nativos no Batidão’, em 2008. Voltei para São Paulo só em 2010”, contou.


O artista fez um teste para ser o vocalista da Banda Os Nativos, foi aprovado e o clipe da música “A Verdade” (https://www.youtube.com/watch?v=QPNDDNW_nRM)  chegou a ser exibido, na época, no canal Multishow e na MTV, ou seja, um trabalho profissional e tanto!


Hoje, Barcellos concedeu uma entrevista ao CULTURA VIVA e, aqui, relatou um pouco dessa história de muito sucesso, a cada batalha. A gente agradece o carinho.


Acompanhe! 

 

CULTURA VIVA: Que fato marca seu início no meio musical?

VINNI BARCELLOS: Comecei, mais ou menos, em 1991, quando frequentava o grupo de jovens da igreja Episcopal Anglicana da cidade de Jaguarão (RS). Foi um começo despretensioso e, ao mesmo tempo, viciante porque não consegui mais parar de tocar desde quando o Reverendo, da época, resolveu dar aulas de violão e ensinar a cantar as músicas da igreja.

 

C.V.: Sobrevive somente da música ou tem outra profissão? 

V.B.: A palavra sobreviver é uma realidade para a maioria dos músicos do Brasil. Realmente, temos que ser muito profissionais para mantermos essa profissão. Já trabalhei, na minha juventude, com lojas no comércio e fui montador de móveis, mas foi por muito pouco tempo. Quando comecei a tocar, profissionalmente, em 1993, percebi que conseguiria pagar as minhas despesas e viver fazendo o que gosto e, desde então, não trabalhei com outra coisa a não ser com música, apesar de ter ensino superior (licenciatura em Artes Visuais).

 

C.V.: Em algum momento já pensou em desistir da carreira?

V.B.:Na pandemia as coisas ficaram bem difíceis porque não podia mais me apresentar em público e cheguei a trabalhar com a música na parte de produção de vídeo e áudio no meu home estúdio, mas mesmo assim não pensei em desistir da minha profissão.

 

C.V.: Como considera o mercado musical em São Paulo? Se comparado com outros Estados, é mais rentável?

V.B.: São Paulo, com certeza, tem muito trabalho no meio musical. Acredito que seja o mais rentável sim. Eu faço apresentações quase que toda a semana. Às vezes só paro nas segundas-feiras.

 

C.V.:  Além de cantar, você também toca instrumentos. Quais são? Com qual deles tem maior afinidade?

V.B.: Toco guitarra e violão, mas arranho contrabaixo e cavaquinho. Tenho mais afinidade com o violão e a guitarra. Acho essencial para qualquer cantor saber tocar um instrumento porque ajuda muito na percepção musical. Eu também sou guitarrista. Inclusive, me apresento como guitarrista e já gravei alguns trabalhos tocando guitarra.


 

C.V.: Você também dá aulas de violão e guitarra. Como é o Vinni professor? É muito exigente?

V.B.: Esporadicamente, dou aula de violão e guitarra. Não faço muito isso porque não é o meu foco. Não me considero muito exigente, mas fico feliz e empolgado quando o aluno realmente quer aprender.

 

C.V.: As aulas são somente presenciais ou você atende alunos online também?

V.B.: Os dois, dou aulas presenciais e online. Mas, ultimamente, estou com pouco tempo para me dedicar a dar aulas.

 

C.V.:  Em 2022 você participou de um quadro musical do Programa do Ratinho, no SBT, com grande destaque. Como foi a experiência?

V.B.: Para mim, foi muito legal ir aos estúdios do SBT! Nós, todos, fomos muito bem recebidos! Gostaria de ter mais tempo para mostrar meu trabalho. Mas, já valeu muito a experiência porque cantar em rede nacional mesmo que seja pouco tempo é muito importante para a divulgação da nossa arte.


 

C.V.: Quando vai preparar um show, qual o seu principal critério?

V.B.: A primeira coisa que eu penso é se vou me sentir bem com o estilo, com o repertório. Isso é fundamental para apresentar o meu melhor para o público.

 

C.V.: Antes de qualquer apresentação ensaia muito?

V.B.: Depende da apresentação. Se for um repertório que eu já toco, nem preciso ensaiar; agora, se forem músicas novas, com certeza, tenho que me dedicar. Lembrando que, independente de apresentações, antes disso eu tenho uma rotina de estudos, tanto na guitarra quanto no canto.


 

C.V.: Seu estilo musical é bem romântico e a gente percebe o romantismo em seu olhar. De onde vem todo esse sentimento que consegue transmitir ao público?

V.B.: Isso é natural. Tenho afinidade com músicas românticas. Uma vez fiz um show em São Paulo em homenagem ao Frank Sinatra e, nesse show, cantei muitas músicas românticas que ele gravou.


C.V.: Quais são as suas redes sociais?

V.B.: Tenho Facebook, Instagram, Tiktok e também YouTube. Podem procurar por Vinni Barcellos que vai ser fácil de me achar.

 

Fotos: Divulgação


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