Neste domingo
(25/5), a partir das 21h, o Persona recebe
o ator Mateus Solano, entrevistado por Atílio Bari e Chris
Maksud, na TV Cultura. O artista, que está em cartaz com
seu primeiro monólogo O Figurante, que discute o papel do homem
entre ser figurante e protagonista da própria vida, relembra momentos marcantes
de sua vida e carreira, incluindo seus principais papéis nas telas e no teatro,
e seu talento para tapeçaria.
Filho
de um diplomata e de uma psicóloga, Mateus menciona que o contato com a arte
começou logo cedo, por influência dos pais. A primeira peça que assistiu
foi Pé Grande – Harry Man, nos Estados Unidos, na década de 80.
“Desde muito pequeno me foi ensinado o tamanho da importância da cultura”, diz.
Antes de cursar artes cênicas, ele cogitou estudar turismo, mas as
oportunidades apareceram rápido, com a realização de um estágio no Théâtre
du Soleil, na França.
O
ator teve sua carreira marcada pelo personagem Félix, na novela Amor à
Vida, em 2013. Antes, outros trabalhos na TV ganharam destaque em sua
trajetória, como no programa Linha Direta (2003),
interpretando Stuart Angel; na minissérie Maysa: Quando
Fala o Coração (2003), como Ronaldo Bôscoli; e
a novela Viver a Vida (2009), em que ficou famoso por
ter feito papel de gêmeos.
Com
depoimentos de amigos e colegas de profissão, como Isabel Teixeira,
Fernando Caruso, Jorge Farjalla, Miguel Thiré, Luis Miranda e Antonio
Fagundes, o ator é reconhecido e amplamente elogiado, com memórias
compartilhadas, seja no teatro ou em produções audiovisuais. “Trabalhar com
Mateus é sempre um aprendizado”, foi um dos recados recebidos.
Além
da arte, Mateus revela outras duas grandes paixões: tapeçaria e cuidados com o
meio ambiente. O prestígio por bordar tecidos veio do pai; já com a mãe, foi
ensinado sobre os cuidados com o ecossistema. “Fui criado como filho da
natureza, e não como dono dela”, declara. E ainda acrescenta que costuma, nas
redes sociais, trazer reflexões e falar sobre a importância de cuidar da Terra.
Ao
final do Persona, Mateus Solano declama o poema Hoje, de
Maurício Witczak, de forma emocionante.
Foto:
Gabriela Cossio
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