RBD agita o mundo anunciando o evento mundial ‘Ser o parecer’: a união global virtual

30 setembro 2020 |

 


Doze anos após seu último show, o RBD está de volta para virar a maré de um ano desafiador. AnahíMaite PerroniChristian Chávez e Christopher Von Uckermann anunciaram hoje através de suas redes sociais o encontro mais esperado da última década. Os ex-membros do RBD se reunirão para um evento virtual no dia 26 de dezembro de 2020, com horário marcado para às 10h (horário local da Cidade do México) junto a uma maratona de homenagem à geração Rebelde, que culminará com um concerto ao vivo que reviverá os clássicos que marcaram gerações inteiras.

Esta união global virtual terá início às 10:00 CST e por seis horas contínuas, fãs de todo o mundo poderão fazer parte desta maratona de tributos enviando seus vídeos para a página seropacer.world. Às 17h CST, por meio de um código único que será gerado na compra de um ingresso, os fãs poderão acessar o show mais esperado dos últimos tempos.

Depois de uma longa espera, o catálogo musical do RBD chegou às plataformas digitais no dia 3 de setembro, causando uma revolução mundial, alcançando fatos históricos para a música em espanhol ao assumir as listas mais importantes do mundo. # RBDSálvamedel2020 tornou-se o tópico em alta no mundo minutos após o lançamento.

Com este acontecimento histórico, o RBD vai demonstrar que, apesar dos anos, a seu nome permanece inabalável nos milhões de corações que mantiveram vivo o legado do grupo.
 
Os Ingressos:
2 a 3 de outubro: pré-venda do Spotify ($ 20 – Dólares americanos):
O Spotify enviará aos usuários um e-mail com um link exclusivo para acessar a compra por 48 horas que começa em 2 de outubro às 8h PST e termina em 4 de outubro às 8h PST

4 de outubro: Venda exclusiva para fãs que comemoram o 'Dia Mundial RBD ($ 25 – dólares americanos)':
Um link exclusivo será enviado por email para todos os fãs que se cadastraram no seroparecer.world. Os fãs também podem ter acesso ao link exclusivo juntando-se ao seu grupo no Facebook, que podem ser encontrados em seroparecer.world.

5 de outubro ($ 35- Dólares americanos): Início da venda geral
Seroparecer.world

A maratona de tributo a ‘Ser O Parecer’:
Os fãs poderão enviar seus vídeos pelo site seroparecer.world para participar da maratona digital de seis horas que antecede o show. A maratona começa às 10h CST, e o link para seu acesso será publicado no seroparecer.world


 


A primavera chegou. Em seguida, o verão. Já pensou passar essa época com problemas de água encanada, em casa? Infelizmente, em Tanguá (RJ), assim como em alguns lugares no país, muitas famílias sofrem com esta situação. E pior: muitos parlamentares fingem não enxergar esta realidade. Claro que a organização da água encanada seja obrigação do Estado, por isso a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE) prossegue como concessionária. Contudo, nada impede os políticos locais de articularem projetos e buscarem formas urgentes que atenda a população. Inclusive, este é um quesito importante em que o pré-candidato a vereador Ervani Santos pretende atender à população, em conjunto com os demais parlamentares e o prefeito eleitos neste pleito eleitoral. E a jovem Thamiris Rocha da Silva, moradora de Duques, aprova o rapaz na Câmara Municipal de Tanguá em 2021. “Ele é uma ótima pessoa, é honesto e está sempre pensando no próximo. Precisamos de representantes assim”, afirma.

Ela é uma das pessoas, na cidade, que sofre com a falta de água. “Não tem encanamentos na rua em que moro. Reclamamos muito, mas não somos atendidos”, reclama.



Thamiris tem uma esperança. “Eu espero que o Ervani olhe mais por Duques porque o nosso bairro está abandonando”, diz.

 

De igual forma sofre o artesão Michael Douglas, também morador de Duques. “Onde moro não tem água encanada na rua, não tem saneamento básico, não tem nada é a mesma situação de todos os vizinhos”, desabafa. “Do outro lado da ponte, que é conhecido como o ‘lado do postinho de saúde’ tem saneamento básico, quer dizer esgoto e água da rua que cai toda sexta-feira”.


 


O artesão falou de sua experiência familiar. “A minha casa tem água porque minha tia me fornece. Ela, com muito sacrifício, conseguiu cavar um poço artesiano”, contou.

 

Ele falou sobre Santos. “Eu acredito que o Ervani será um aliado do povo, irá ajudar muita gente a conseguir água encanada. Eu espero que ele seja a mesma pessoa que é, sempre ajudando o próximo e, cada vez mais, tentando fazer o melhor. Então, acho que ele, como vereador, será uma ótima pessoa e irá ajudar muita gente”, destacou.

 

Segundo Ervani Santos, não passa por esse problema em sua residência e não tem do que reclamar sobre água encanada. Porém, como parlamentar, estará ao lado do povo na busca de alternativas melhores para sanar o problema na região. “Muito embora o abastecimento de água seja papel do Estado, eu, como parlamentar, pretendo criar um convênio entre o município e a CEDAE, de modo que todo o município seja agraciado com o fornecimento de água e rede de esgoto. Maricá quis levar a água de Tanguá para abastecer as suas reservas. Vamos dar a água de Tanguá para o povo tanguaense. Mas, para isso, precisamos lutar, colocar os pés no chão, pois sem luta não conseguimos nada. Vamos procurar esses deputados que só aparecem de quatro em quatro anos em Tanguá para enganar o povo e vamos lá negociar. Temos moeda de troca e por que Tanguá não se desenvolve? Temos que partir para o ataque. Só assim Tanguá pode entrar, de vez, no século XXI”, enfatizou.

 

Foto1: Divulgação

Foto2: Arquivo pessoal de Thamiris Rocha da Silva

Foto2: Arquivo pessoal de Michael Douglas


TV Cultura estreia duas séries infantis neste sábado (03/10)

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Duas séries infantis estreiam na manhã deste sábado (3/10), na TV Cultura. A Turma do Bicudo, a partir das 8h30, tem como foco o desenvolvimento das habilidades sociais da garotada através de um universo fabuloso. E, às 9h15Cantando Pelo Mundo, que mistura animação e live action, explora diferentes lugares do planeta por meio da música e imaginação de um grupo de crianças.

O primeiro episódio da Turma do Bicudo apresenta, em um jardim, o Senhor Sol conduzindo ensinamentos para Bicudo e suas amigas Flores que aprendem sobre a coletividade. A Formiga Filomena é quem mostra como fazer isso beneficiando toda a comunidade.



E no episódio Oceania e Oriente Médio de Cantando Pelo Mundo, Gabi, Ana, Carlinhos e Rafa estão brincando na vila em que moram, quando são surpreendidos por um presente anônimo: um remo. E o que poderia ser apenas um instrumento de navegação, se revela um objeto mágico que os leva diretamente a terras distantes, numa viagem fantasiosa e musical pela Oceania e Oriente Médio.


 


Aconteceu na manhã do dia 24 de setembro, na Escola M. Prof. Darcy Ribeiro, em Búzios (RJ), o curso de medidas sanitárias no combate à Covid-19, direcionado para proprietários de escunas e demais colaboradores que atuam na cidade.

O setor náutico participou da apresentação dos protocolos de prevenção e higiene, através de palestras educativas realizadas por técnicas da Vigilância em Saúde, com a prof.ª Maria Ogilsa Maia (Mestra em Educação e Saúde) e Andrea Garcia Sellanes (Mestra em Higiene e Tecnologia do Alimento Animal).

O curso, que contou com 60 participantes e carga horária de 2 horas, faz parte das ações da Prefeitura de Búzios no processo seguro de reabertura gradativa das atividades econômicas da cidade durante a Covid-19.


Foto: Divulgação


Prefeitura de Cabo Frio retoma Plano Municipal de Educação Ambiental

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A Prefeitura de Cabo Frio retomou o Plano Municipal de Educação Ambiental (PMEA) nesta terça-feira (29), às 15h, por meio de uma reunião virtual que avaliou e aprovou o questionário socioambiental, que será disponibilizado de forma on-line à população. O questionário foi proposto pela Associação Raízes, que é uma organização comunitária que dissemina conhecimentos baseados na educação ambiental crítica para a gestão socioambiental e será avaliado pelos participantes da reunião. O Plano é coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e tem ainda a participação institucional da Secretaria de Governo, da Secretaria de Turismo, Secretaria de Desenvolvimento, Coordenadoria de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Secretaria de Educação. 


O Plano Municipal será um importante instrumento para fazer um diagnóstico sobre a prática da educação ambiental no município, além de facilitar na elaboração de ações que possam ser desenvolvidas nas esferas públicas e privadas para minimizar os impactos socioambientais que normalmente ocorrem nos centros urbanos. A ideia é normatizar medidas de prevenção, cuidado e conscientização com o meio ambiente.



A Iniciativa começou a ser elaborada no início do ano, porém teve que ser suspenso por causa da pandemia do novo coronavírus. A retomada foi viável depois que o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) autorizou a realização de audiências públicas virtuais durante a pandemia. As audiências serão etapa fundamental para a conclusão do trabalho. As datas das audiências estão sendo definidas e serão divulgadas em breve. Os interessados deverão acessar um link que dará acesso à sala virtual. Pode participar a população como um todo, porém, é de fundamental importância a participação efetiva de órgãos, associação, Ong's, grupos e instituições de cunho ambiental. 


Até o momento, já foi feito um diagnóstico preliminar com as informações trazidas por grupos já envolvidos com a questão ambiental. O documento já prevê ações, como arborização, criação de hortas comunitárias, gestão das águas, coleta seletiva e etc. A próxima etapa será a disseminação do questionário socioambiental, que será aprovado nesta terça-feira (29). Em seguida, serão realizadas as audiências públicas, que ajudarão a estabelecer metas.



O Plano Municipal de Educação Ambiental é uma ação que colabora com a pontuação do ICMS Verde, que é um mecanismo tributário de acesso a recursos financeiros especiais conforme o município atende a alguns critérios ambientais. 



A previsão é de que o plano seja finalizado até dezembro deste ano. Após a conclusão, ele será encaminhado à Câmara Municipal de Vereadores, que irá avaliar o assunto. Caso seja aprovado, o documento se torna lei e caberá à Prefeitura colocá-lo em prática. Será a primeira vez que o município de Cabo Frio terá uma forte ferramenta para nortear as questões ambientais.

Inscrições abertas para Programa de Formação Empreendedora, em Macaé

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As inscrições para o Programa de Formação Empreendedora 2020 começaram nesta quarta-feira (30) e prosseguem até o dia 8 de outubro. A iniciativa é uma atividade do projeto de extensão "Programa de Apoio à Inovação e ao Empreendedorismo" da UFRJ em parceria com a Prefeitura de Macaé (RJ). O objetivo é estimular o desenvolvimento de ideias e negócios inovadores.  

 

O cadastro pode ser feito com o preenchimento do formulário de inscrição disponível no link https://forms.gle/7qX6oSaLrzB98V4FA. Os interessados devem fornecer informações como nome completo, CPF, e-mail, linkedin, telefone e resumo da formação e experiência profissional e pessoal. Além disso, serão necessários dados sobre o projeto, descrição do principal produto/serviço, problema que se propõe a solucionar, estágio atual de desenvolvimento, público-alvo, especificação de potenciais concorrentes, explicitação da inovação agregada, objetivos, metas e resultados esperados.  

 

A avaliação será realizada pela equipe técnica da Secretaria Adjunta de Ciência e Tecnologia de Macaé e serão selecionadas as propostas que atenderem aos seguintes critérios, sem limite de vagas: adesão aos termos desta chamada; relevância da ação proposta para o ecossistema de empreendedorismo e inovação de Macaé; mérito do projeto em relação à diferenciação, originalidade, fatores de inovação do produto/serviço e potencialidades do mercado, escalabilidade e replicabilidade; detalhamento do projeto com qualidade de informações; clareza na definição das metas a serem atingidas.  

 

O resultado será divulgado no dia 13 de outubro no site da Prefeitura de Macaé (http://www.macae.rj.gov.br/) e do CRIOS/UFRJ (https://www.crios.macae.ufrj.br/). Os selecionados terão até o dia 16 de outubro para enviar o termo de participação preenchido e assinado para o e-mail startupmacae@gmail.com, juntamente com um documento de identidade com foto, sob pena de desclassificação. O início das atividades está previsto para 20 de outubro e encerramento em 10 de dezembro. O envio dos certificados será no dia 22 do mesmo mês.  


 

A formação realizará atividades com os seguintes temas: “Criei uma startup, e agora?”,  “Workshop Design Thinking”, “Workshop Desenvolvimento de Software”, “Workshop Técnicas de Oratória”, “Workshop Criação de Aplicativos”, “Workshop Marketing Digital”, “Workshop Inteligência Artificial”, “Desafio Empreendedor 2020”.  

 

Em atenção às medidas de isolamento social, conforme decreto municipal nº. 149/2020 e anteriores, todas as atividades previstas serão, a princípio, realizadas remotamente. Caso haja liberação deste tipo de atividade presencial pela Prefeitura de Macaé, poderá, a critério, ser utilizado o espaço do Startup Macaé, localizado à Avenida Nossa Sra. da Glória, 2975, Cavaleiros. 

 

O Programa de Formação Empreendedora 2020 é uma ação da Secretaria de Educação, por meio da Secretaria Adjunta de Ciência e Tecnologia em parceria com a Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional e Ensino Médio, com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

 

Fotos: Divulgação

Músico Rafael Saraiva e o cotidiano da profissão

28 setembro 2020 |

 


E o interesse pela música virou profissão. Essa frase sintetiza a realidade do músico Rafael Saraiva, 38 anos. Ministro de Música da Primeira Igreja Batista de Araruama (RJ), há 15 anos, o jovem tem escrito uma história que deixará como legado nos registros da denominação. Seus primeiros passos na música foram dados ainda na infância. “Quando fazemos parte de uma igreja, acabamos participando de algumas atividades voltadas para a música e esse interesse começa, justamente, pelas próprias atividades da igreja, como desde criança cantar num coral, por exemplo. No meu caso, aos onze anos comecei a estudar piano, justamente, para usar o aprendizado na igreja, ou seja, para tocar na igreja durante os cultos. Então, a minha formação vem da própria igreja”, explicou com exclusividade ao CULTURA VIVA.

 

Acompanhe o bate papo!


CULTURA VIVA: Como é o seu relacionamento com o pastor Assis Xavier, responsável por sua igreja?

RAFAEL SARAIVA: Como em qualquer instituição, nós temos um líder, alguém que nos mostra a direção a seguir, o que ele espera que a igreja alcance nos próximos anos, enfim, ele trabalha muito junto conosco, dando total liberdade e autonomia para realizarmos os projetos, apoia, participa, enfim, isso funciona muito mesmo com o pastor Assis. Ele dá liberdade não só para a música como para os outros ministérios também.

 

C.V.: Isso dá mais segurança ao seu trabalho.

R.S.: Com certeza. Quando você chega num lugar para fazer algo e já tem o aval do líder, fica mais fácil para você realizar.

 

C.V.: Além do piano, você toca outros instrumentos?

R.S.: Sou muito resistente a dizer que toco outros instrumentos porque, ao meu ver, tocar instrumento é algo que precisa ser bem feito. Então, não me arrisco a dizer que toco outros instrumentos porque não toco. Agora, arranhar, sim: sento lá na bateria e posso ajudar; posso pegar um contrabaixo e ajudar, mas me ousar a dizer que toco outros instrumentos, não, eu prefiro dizer que toco piano. (risos)

 

C.V.: A faculdade de te dá a base para outros instrumentos ou você pode se especializar num instrumento específico?

R.S.: Na faculdade, por exemplo, eu tive aulas de instrumentos complementares e lá eu tive aula de bateria também. Inclusive, com um professor muito bom, o “Daniel Batera”. Foi muito bom ter essa experiência e eu gosto demais da bateria. Talvez não seja algo que combine muito com um pianista, mas, a princípio, eu amo a bateria. Então, a faculdade nos dá alguma base e nos mostra um pouco de cada instrumento, não necessariamente para você tocar, mas para você orientar outras pessoas a respeito do que você quer, do que você espera. Por exemplo: mesmo que eu não toque uma guitarra, mas enquanto estou numa banda ou na mesma equipe, eu preciso dizer para o guitarrista o que eu quero. Para isso, eu preciso ter uma noção da guitarra e, da mesma forma, com o contrabaixo e com a bateria.

 

C.V.: Na faculdade, além da pessoa aprender a tocar instrumentos também desenvolve o canto?

R.S.: A instituição que eu estudei, o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, hoje Faculdade Batista do Rio de Janeiro, tinha, por objetivo, treinar aquela pessoa que vai retornar para a igreja a fim de cuidar da música da igreja. Então lá, além da gente ter a questão do piano, que é obrigatório, a gente também tinha aulas de Canto, de regência e aulas de violino, flauta doce, que pode nos auxiliar na Musicalização Infantil. Então, toda essa parte era estudada lá, no próprio Seminário para voltarmos à igreja e termos uma bagagem maior para trabalharmos com crianças, com adultos e com qualquer faixa etária.

 

C.V.: Você é um jovem que dedica seu dom a serviço de Deus e de uma igreja evangélica. Como analisa essa questão frente a um mercado ascendente, como a música?

R.S.: Infelizmente, não temos ainda as portas abertas, dentro das igrejas, para desenvolvermos a música como profissão. Muitas vezes, a música só entra como uma questão de voluntariado e justifica-se isso apenas falando que a música é uma vocação. Concordo, mas a gente precisa também ver o lado profissional; a gente precisa do sustento e a minha função aqui na igreja é remunerada, mas os outros instrumentistas, não. Aqui, na Primeira Igreja Batista de Araruama, nós temos a Escola de Música, onde alguns desses músicos que escolheram a música como profissão são aproveitados e, dali, conseguem tirar o seu sustento. Recebemos cerimonialistas de casamentos que procuram músicos aqui para tocarem ou abrilhantarem suas festas... Então, temos como atender, mas, ao meu ver, falta ainda, na igreja, um cuidado porque, muitas vezes, um jovem escolhe um instrumento e ele é cobrado a fazer bem feito isso, a estudar, a se dedicar e, quando ele chega numa idade em que precisa cuidar também do seu sustento, a igreja não absorve esse músico. Logo, ele precisa buscar lá fora as oportunidades, mas dependendo da oportunidade que ele aproveite lá fora, ainda fica mal visto na igreja.

 

C.V.: Então, a igreja deveria se estruturar nesse sentido.

R.S.: Deveria buscar estratégias para absorver os seus músicos e cuidar também do sustento deles.

 

C.V.: A música cristã evoluiu. Mas, como se é trabalhado esse fato dentro da igreja? Há resistências?

R.S.: Vou falar algo que o meu pastor fala: não existe problema na bateria, existe problema no baterista; não existe problema no piano, existe problema no pianista. Logo, não existe problema no ritmo. E outra coisa é que: a gente precisa fazer bem feito. Se você tocar um samba bem tocado, você vai agradar; agora, como a gente, muitas vezes, não sabe fazer samba, então, se eu tentar usar um samba, mesmo que seja na igreja, não vai ficar bem feito e não vai agradar porque eu entendo que a música passa por uma questão de gosto, de costumes, de tradição e, para acrescentarmos alguma coisa, trazermos uma novidade, aquilo precisa ser bem feito. Assim, eu tenho certeza de que as pessoas irão aceitar. Agora, tem coisas que, realmente, não cabem, a gente deixa lá fora porque não entendo muito bem que a gente precisa se parecer com o mundo. Por exemplo: lá a fora tem o Sertanejo Universitário estourando já há alguns anos e, só porque tem lá fora tem que ter também na igreja? Não vejo dessa forma.

 

 

C.V.: Por ser cristão, existe um filtro e você conhece os limites.

R.S.: Sim, mas o meu filtro, normalmente, é a mensagem e não o ritmo, não a música e sim, a sua letra.

 

C.V.: Em se tratando da música evangélica existe uma proposta maior além da técnica e da profissão até mesmo, que á a evangelização.

R.S.: Eu nunca vou escolher uma música por ser muito bonita ou porque o ritmo é contagiante: irei escolher por causa da mensagem que está por trás dela. Se ela puder ser contagiante e bonita, melhor ainda. Mas, o meu primeiro olhar para a música não vai ser esse até porque costumamos seguir aqui, em nossa igreja, mensagens temáticas. Então, se o pastor vai falar sobre “Jesus, o Salvador”, a minha preferência será para este culto apenas músicas que falam sobre salvação.

 

C.V.: O seu trabalho é dedicado totalmente ao departamento musical da Primeira Igreja Batista em Araruama. Qual a estratégia que você usa para envolver a juventude mais e mais com a música?

R.S.: Na verdade, os lugares em que a gente tem para envolver, seja qualquer faixa etária é a Escola de Música porque nela a pessoa vem, aprende um instrumento, alguns fazem por hobby, outros fazem porque querem ajudar nas programações e, automaticamente, eles vão tendo as oportunidades dentro das próprias reuniões. Quase todos os músicos que nós temos hoje tocando na igreja foram formados em nossa Escola de Música. Começaram com dez, onze, doze anos e, hoje, estamos muito bem servidos de músicos, graças a Deus! Nós temos cinco, seis, sete bateristas; três, quatro guitarristas; tecladistas também temos cinco ou seis também. Então, inclusive, a cada culto nós temos uma formação diferente tocando.

 

C.V.: E é mais fácil conduzir jovens com música, não é?

R.S.: Sim. Em 2006, quando eu assumi a música da Igreja, estávamos sem líder para os adolescentes. Então, o pastor Assis me perguntou se eu poderia liderar os adolescentes. Eu costumo dizer sim para qualquer desafio que me façam aqui na igreja. Então, eu falei para ele: “pastor, eu só sei trabalhar com música. Vou para lá trabalhar com música, tudo bem? Essa será uma estratégia para eu me aproximar deles e a gente construir alguma coisa”. Ele respondeu: “sim, tudo bem!”. Naquela época, de trinta adolescentes que a gente reunia, vinte faziam aula de algum instrumento, e todos eles iniciantes. Hoje, em 2020, boa parte dos músicos que temos vieram dessa geração. Não paramos porque, se pararmos, uma geração vai passar sem músicos, sem líderes. Hoje continuamos fazendo esse mesmo trabalho. Temos musicalização infantil, temos aulas aqui na Escola de Música. Posso dizer que estamos garantidos para as próximas gerações com os músicos que irão continuar trabalhando e servindo na igreja.

 

C.V.: Estamos em meio a uma pandemia. Isso afetou o trabalho musical da igreja?

R.S.: Afetou no início. Encerramos todas as aulas presenciais, mas ficamos com as aulas online. Em 1º de agosto, a prefeitura da cidade publicou um decreto liberando que voltassem as atividades. Então, nesse mesmo dia retornamos com as aulas presenciais. Só não retornamos ainda com as aulas coletivas, mas as aulas individuais já retornaram ao normal.

 

C.V.: E, durante essa pandemia, os cultos não pararam e o Ministério de Louvor continuou participando dos cultos.

R.S.: Sim. A única ausência foi a do auditório, mas as programações continuaram, normalmente.

 

C.V.: Mas, a ausência do auditório foi devido à aglomeração.

R.S.: Sim. Todos os cultos transmitidos de forma online e, agora, dia 20 de setembro, nós retornamos com os cultos presenciais com a capacidade reduzida. Nosso auditório tem capacidade para 850 lugares, mas, no momento, nós estamos com 200 lugares, apenas.

 

C.V.: Quem se dedica à música tem ocupação o suficiente e muitos jovens vivem da música no Brasil. Frente à realidade da juventude que hoje está envolvida com o mundo das drogas, como a música pode resgatar essas pessoas?

R.S.: Conheço alguns projetos espalhados pelo Brasil afora e que tem feito uma diferença muito grande na vida da população, principalmente da população carente porque nas comunidades, nos lugares onde não se tem muita opção de que o que você vai ser quando crescer, a música é uma grande opção e, sem falar que ela exige uma disciplina muito grande. Então, o aluno não aprende apenas música, aprende a ter disciplina, aprende a se dedicar a algo e também precisa aprender a estar em grupo, em comunidade porque a música a gente não faz sozinho, a gente faz sempre com outros. São lições muito importantes.na vida de um jovem. Logo, com certeza, seria muito melhor na mão de cada jovem um instrumento à uma arma. Destaco a Primeira Igreja Batista de Curitiba que tem um projeto com mais de 600 adolescentes e têm orquestras funcionando. Inclusive, estou para ir lá conhecer esse projeto pessoalmente. No Rio de Janeiro também tem um projeto com as escolas do município, onde também formam orquestras. No município de Barra Mansa tem um projeto lindo também que, se eu não me engano, já estão com dez mil alunos. Inclusive, tenho o privilégio de ter uma amiga na coordenação desse projeto, que se formou comigo na Faculdade Batista e é um grande projeto.

 

C.V.: A Escola de Música daqui da igreja é aberta ao público ou é restrita aos membros da igreja.

R.S.: Ela é aberta a quem quiser estudar. Desde quando iniciamos o trabalho de aulas de música aqui na igreja, uma questão que eu bati de frente  foi que deveria atender quem desejasse estudar, não somente para aos membros da igreja e, de lá para cá, já passou muita gente aqui pela Escola de Música, inclusive, já passaram alunos que hoje estão na Faculdade de Música estudando, ou seja, estamos no caminho certo.

 

C.V.: Qual o contato daqui da igreja para quem deseja se informar melhor sobre a Escola de Música?

R.S.: Pode ligar para a secretaria da igreja: (22) 2665-2397. Temos aulas de segunda a sexta-feira, em horário comercial.

 

C.V.: Que recado você deixa para quem deseja seguir carreira na área musical, mas teme não se familiarizar?

R.S.: É muito bom a gente fazer aquilo que ama. Então, se você ama a música, tem paixão por algum instrumento, por que não tratar isso também como uma profissão? Eu já antecipo que você terá de ralar muito... (risos) ... Vai precisar se dedicar muito. Eu recebo muita gente que deseja fazer aula e a pessoa pergunta: “qual é o instrumento mais fácil?” ou “em quanto tempo eu vou estar tocando?”. São perguntas que não tem resposta porque todos os instrumentos são difíceis. Se você quiser fazer bem feito fique certo disso.

 

C.V.: Então, aprender música é um desafio?

R.S.: Sem dúvidas. Tanto é um desafio que a gente admira aqueles que fazem bem feito. Por que será? Justamente porque não é um lugar aonde muitas pessoas conseguem chegar. Então, aqueles que conseguem chegar lá, em seu instrumento, seja qual for, nós temos uma admiração. A verdade é que: para esses músicos chegarem lá, tiveram que ralar muito e, normalmente, começam cedo, quando criança ainda. Aliás, se puder começar enquanto criança, melhor ainda: tem a cabeça fresquinha e a criança aprende muito mais rápido do que um adulto já cheio dos seus problemas e complicações do dia a dia. Eu sou prova de que vale a pena investir na música.

 

Foto: Edson Soares


 


Em todo o país o sistema de iluminação pública está submetido a diversos problemas. Dentre eles, alguns pontos sofrem com a ação de criminosos que depredam lâmpadas e furtam cabos de energia. Daí a gestão municipal se desdobra para dar conta do serviço em tempo hábil a fim de evitar que a população sofra pelo vandalismo e desrespeito de pessoas que nada tem de bom senso e acabam tendo atitudes que prejudicam toda uma comunidade.

 

Nos municípios menores essa incidência é maior e muitos bairros são prejudicados, tanto por atos criminosos, como pela falta de fiscalização da gestão municipal que, por sua vez, deixa o assunto para ser resolvido em última instância.

 

Em Tanguá – município integrante da Região Metropolitana do Rio – diversos moradores sofrem com a iluminação precária em muitas ruas de vários bairros. Para resolução os munícipes contam com a ação de vereadores que, como seus representantes na Câmara Municipal, precisam dar prioridade ao caso.

 

Seguindo nessa linha de atendimento, o pré-candidato a vereador, Ervani Santos, se prepara, a cada dia mais no intuito de servir à população, tanto em suas necessidades básicas, como nas essenciais e, principalmente, no cumprimento dos direitos dos cidadãos que, inclusive, dependem da iluminação pública em pleno funcionamento – o que dá mais segurança para as famílias residentes na localidade.

 

E, para agir com tanta responsabilidade, deve ser um pré-candidato que já tenha passado pelo problema e, portanto, sente a dor do outro e o socorre em seus anseios. Ervani Santos não só tem o perfil para assumir o cargo, como está capacitado para se aliar ao povo e alcançar os objetivos em prol do bem estar comum.

 

Quem comprova essa realidade é o próprio cidadão local, como é o caso do comerciante Luís César, que mora e tem sua empresa no bairro Duques. “Ervani é um cara do bem e está sempre disposto a ajudar ao próximo”, afirma.


 

Ele comenta sobre a iluminação onde reside com sua família. “A rua está iluminada sim, mas falta um trecho que não tem poste. Ali fica bem escuro, à noite”, conta.

 

O comerciante teceu mais um comentário. “Temos ruas, aqui no bairro, com postes, mas sem luz. Isso dificulta para quem precisa transitar em horários mais tarde”, reclama.

 

Luís César acredita que Santos será um aliado do povo para colaborar com a iluminação pública em Tanguá. “Espero que ele continue essa pessoa do bem, sempre ajudando os que mais precisam, assim como já faz hoje”, declara.


Foto1: Divulgação

Foto2: Arquivo pessoal de Luís César