Grupo ‘União Faz a Força’ ganha as ruas de Tanguá em busca de alimentos para um Natal sem Fome

30 novembro 2019 |



Hoje o município de Tanguá (RJ) amanheceu com ar de solidariedade. E a “culpa” disso é, totalmente, do grupo “União Faz a Força”, coordenado pelo jovem Ervani Santos, 38 anos. Exatamente às 9h o grupo se reuniu no Posto Ypiranga, no bairro Pinhão, e, dali, seguindo um carro de som patrocinado pela empresa “+Net” percorreu várias ruas até próximo ao Ciep, na BR 101. Na oportunidade, bateram de casa em casa para explicar que a iniciativa do grupo era arrecadar alimentos e permitir que dezenas de famílias menos favorecidas no município tenham um Natal sem fome. Impressionante o sentimento dos moradores. Diversos deles chegavam a chamar, de longe, os integrantes do grupo para fazerem a doação.
O evento intitulado “Caminhada Natalina para um Natal sem Fome” foi idealizado pelo fundador e presidente do grupo, Ervani Santos, com apoio total do amigo e sonoplasta José Antonio de Mesquita, 45 anos, mais conhecido como “Zé Gotinha” que, há cerca de um ano faz parte desse trabalho. “Estou gostando de participar do grupo cada vez mais. Hoje, inclusive, em especial porque vi o interesse das pessoas em ajudar, colaborar para benefício do próximo. Chego me arrepiar”, disse Mesquita.

Em companhia dos amigos, chegava nas casas e estabelecimentos explicando o real motivo de estarem ali e ganhava a afeição dos moradores. “Nasci para ajudar as pessoas que necessitam. Nunca tive grandes bens na vida, mas só em ter saúde para ajudar o próximo já me sinto bem”, confessou o sonoplasta que, mesmo tendo trabalhado a noite inteira, não faltou o compromisso.
Da mesma forma, a técnica em Enfermagem Andreia Gomes, 42 anos, também compareceu. Está no grupo há um ano e conhece o Ervani há mais de dez. Antes de percorrerem o bairro, ela falou de sua expectativa. “Espero que este seja o melhor evento de todos que já realizamos. Tomara que a gente arrecade bastante alimentos. Depois, iremos montar as cestas básicas para entregar nas comunidades que mais precisam”, informou.

Durante todo o trajeto o locutor Daniel Salles, 39 anos, estava dentro do carro de som, à frente da comitiva, explicando aos moradores o motivo da Caminhada e, automaticamente, convidando a todos para participarem desse gesto de amor. “Esse desprendimento das pessoas em, voluntariamente, ajudarem sem interesse algum e o empenho desse grupo vou traduzir com a palavra ‘sucesso’, ou seja, embora o local não tenha tantas casas assim, muitos colaboraram”, destacou.
Há nove anos, Ervani Santos faz esse trabalho de arrecadar alimentos em asilos, com shows e convidados especiais no intuito de arrecadar alimentos para auxiliar esses locais que tanto precisam. De lá para cá, contou como apoio de muitos colaboradores. Porém, segundo ele, muitos não prosseguiram. “Quando pensei em desanimar quem me incentivou a continuar foram meus pais Neiva e Hermínio Coutinho e, hoje, o Grupo União Faz a Força só tem a crescer em prol do próximo”, frisou acompanhado de seus pais, esposa e filho.

Como balanço do evento, o presidente deu sua palavra final. “Foi muito gratificante. Mesmo sendo no final do mês algumas pessoas colaboraram como que puderam. Faremos outra Caminhada antes do final do ano, no bairro Vila Côrtes, e gostaria de contar com a participação de mais voluntários”, convidou.
Mais um pouco do evento:















Fotos: Edson Soares

Vitória Furtado e Sidcley Bastista em cartaz no Teatro Candido Mendes

25 novembro 2019 |



“No Escuro ou o que faz uma mariposa sem uma lâmpada", comédia melodramática de Jaú Sant`Angelo, baseada no texto de Carlos Gorotiza, dirigida por Jefferson Almeida, que traduz o espetáculo como uma homenagem aos trabalhadores do teatro.

A montagem traz Vitória Furtado e Sidcley Batista, nos papéis de Laura, uma mulher que vai reviver sua atriz de duas décadas atrás, e vai flertar com a loucura, e de seu marido Bento, que tenta devolvê-la à vida real.

Tudo no espetáculo é metalinguagem. A base da encenação é uma peça dentro de uma peça, o teatro como cenário e como receptáculo de um cenário, uma personagem em busca de si através de personagens, provocar uma pequena reflexão sobre o trabalho por trás da mágica. 

Foto: Divulgação
                                                             

Henrique Lopes relata sua arte há 30 Anos

20 novembro 2019 |



Um artista que evolui com as experiências que coleciona em sua carreira tem sempre algo mais a presentear ao público. E para o ator Henrique Lopes isso não é diferente. A primeira peça que participou foi “Pluft, o Fantasminha “, aos 14 anos, em 1990, no último ano em que morou em Brasília, onde residiu por 4 anos com a família. “Lá fui mordido pelo ‘bichinho do teatro’, me apaixonei de cara por esta atmosfera!”, brinca.

Quando voltou para o Rio, fez aulas de Teatro com Demétrio Nicolau, no antigo Teatro de Arena, em Copacabana, de 1992 a 1994 e não parou mais. Fez alguns trabalhos como assistente de produção, mas "Alegria da Matinê" que vai estrear em dezembro no Teatro Municipal Maria Clara Machado, na Gávea (RJ) será a segunda peça que atua como produtor. A primeira foi “Maria Minhoca”, também de Maria Clara Machado – peça premiada como Melhor Espetáculo que produziu para estar em cena interpretando o personagem “Chiquinho Colibri”, de 2013 a 2017.

O CULTURA VIVA conversou hoje com Henrique Lopes e este artista de peso no país tracejou sua arte que, em 2020, completará 30 anos.

Acompanhe!

CULTURA VIVA: Sempre se dedicou ao público infantil? Qual foi o outro espetáculo dedicado às crianças que teve grande desempenho?
HENRIQUE LOPES: Negativo. Fiz peças adultas também, trabalhei com Mauro Mendonça, Xuxa Lopes, Maria Maya, Edson Celulari, Ary Fontoura, Marília Pêra, entre outros, mas amo trabalhar para as crianças, um público puro e sincero. Outro espetáculo infantil que tive grande desempenho foi “Como a Lua”, de Vladimir Capella, dirigido por Afonnso Drumond.  Eram mais de cem concorrentes para o papel do índio protagonista. Fiquei entre os 10 finalistas e acabei ganhando o papel do “pobre” Payá, em 2005 e 2006. Ficamos em cartaz no Teatro Leblon e rodamos o Rio de Janeiro nos palcos do SESC/ CBTIJ.

C.V.: Em sua opinião a música complementa o trabalho feito para as crianças? Assim, elas entendem melhor a proposta?
H.L.: Certamente. Ainda mais neste espetáculo ("Alegria da Matinê"), que selecionei músicas vibrantes para a trilha sonora.


C.V.: No espetáculo "Alegria da Matinê" você promove um show misturando modernidade e antiguidade, ou seja, um palhaço DJ faz remixagens de canções infantis antigas. Mesmo não vivendo àquela época as crianças curtem o som?
H.L.: Não tem muita modernidade não (risos), uso uma vitrola ligada numa caixa amplificadora, coloco o disco de vinil e deixo a música rolar na íntegra, sem alterações, para as crianças conhecerem a música original. Sim, as crianças adoram, dançam sem parar e os pais vivem momentos nostálgicos a cada música.

C.V.: Quais critérios você estabeleceu para montar esse espetáculo?
H.L.: Eu ficava inconformado de ouvir músicas inadequadas em festas infantis e me inspirei nas situações interessantes que surgiram nas festas que animo como DJ PALHAÇO IKE VINIL. Quis justamente, resgatar a importância da vitrola e dos discos de vinil.

C.V.: Na seleção de artista que você toca durante o espetáculo, quais aqueles que deu mais prioridade?
H.L.: Todos os artistas que escolhi para essa trilha sonora têm muita importância, maior destaque para o Palhaço Carequinha, por toda sua obra e Donna Summer, a rainha da Discoteca e da Dance Music, que é homenageada no final. Ih! Contei o final! (risos)

C.V.: E os pais como se comportam durante o espetáculo?
H.L.: Os pais ficam muito felizes e incrédulos ao verem os filhos curtindo as músicas do fundo do baú. Na página da peça no Facebook (https://www.facebook.com/Alegria-da-Matin%C3%AA-com-o-Dj-Palha%C3%A7o-Ike-Vinil-199331320753964/), podem conferir depoimentos de alguns pais que assistiram. Já me falaram algumas vezes que foi o melhor espetáculo que o filho já viu. E eu acreditei (risos).



C.V.: Que recado você deixa para que toda família participe desse espetáculo cheio de surpresas?
H.L.: Que não deixem de ver esse espetáculo educativo e interativo, feito com muito amor e carinho por uma equipe competente e que, certamente, ficará marcada para sempre na memória das crianças e acompanhantes. Peço, também, que curtam as páginas da “ALEGRIA DA MATINÊ COM O DJ PALHAÇO IKE VINIL “ no Facebook e Instagram. Obrigado! E lembrem-se: DISCO É CULTURA!

Foto1: Andrea Elkind
Foto2: Cintia Ferreira
Foto3: Divulgação

Ninguém te amou assim

17 novembro 2019 |


Se você quer brincar
Eu posso ser a chuva
Molhando os teus cabelos
Sentir teu coração
Sentir o teu apelo

E se quiser amar
Vou ser teu namorado
E se quiser chover
Faço em papel marchê
Um céu enluarado

Invento um mundo só pra gente
Tudo diferente, nosso paraíso
Vento que ventou saudade
Traz felicidade
Meu primeiro amor

Ninguém te amou assim
Do jeito que eu te amo
Cuida do que é teu
No fundo eu sei que eu
Sou parte dos teus planos

Ninguém te amou assim
Do jeito que eu te amo
Não deixa eu te deixar
Não dá pra separar
O azul do oceano    

*Artista: Gerson Cardozo
*Foto: Internet

DJ Palhaço Ike Vinil faz a festa da garotada com a ‘Alegria da Matinê’

15 novembro 2019 |



Num país onde é tão difícil estar em cena, o DJ Palhaço  Ike Vinil chega para animar a família brasileira.

A união de  poucos e bons profissionais resultou na realização do  projeto: “Alegria da Matinê, com o DJ PALHAÇO  IKE VINIL”.


Um espetáculo infantil interativo para toda família, que resgata a importância da vitrola e dos discos de vinil, trazendo no repertório músicas do Palhaço Carequinha, Vinícius de Moraes, Ney Matogrosso, A Turma do Balão Mágico, Xuxa, dentre outros.


Ator, produtor, microempreendedor individual, o jovem Henrique Lopes montou a peça sem patrocínio, com recursos próprios e apoio de amigos que acreditaram no projeto.  



Ficha Técnica

Com direção de Mauricio Silveira,  cenário & figurino de Moisés Freire, assistência de Cintia Ferreira, o ator & DJ Henrique Lopes faz do palco uma boate colorida para as crianças dançarem e o final é animado para os pais e acompanhantes, que deliram ao som de Donna Summer e Menudo.

Texto: Henrique Lopes & Mauricio Silveira;
Direção: Mauricio Silveira;
Ator: Henrique Lopes;
Cenário & Figurino: Moisés Freire;
Assistente de Produção: Cintia Ferreira;

Alegria da Matinê, com o DJ PALHAÇO  IKE VINIL
Local: Teatro Municipal Maria Clara Machado
Endereço: Av. Padre Leonel Franca, 240, Gávea, RJ.
Tel.: (21) 2274-7722
Sábados e domingos
Datas: 14,15, 21 e 22/12/2019 e 11, 12, 18 e 19/01/2020
Horário: 16h
Classificação: LIVRE
50 minutos;
Realização: Cirque Du Ike Cia Teatral;
Apoio: Edson Lopes Assessoria Imobiliária / Delírio Tropical / Meating Homemade Burgers

Fotos: Zacky Barreto


Vicentini Gomez em duas reprises de novelas simultâneas

13 novembro 2019 |



Vicentini Gomez é filho da roça - de pais agricultores - saltou de sua cidade natal, Presidente Prudente, e ganhou o mundo. Com o teatro mambembou  por todo o Brasil, Europa e América do Sul. Com o cinema e a televisão foi visto em todos os continentes. Atuou em trabalhos relevantes, destacado pela crítica especializada e conquistou diversos prêmios. No Brasil e Exterior.


Atualmente, está em duas telenovelas – reprise - de sucesso:Avenida Brasil, na TV Globo,  onde representa o Serjão, o sequestrador atrapalhado da Carminha (Adriana Esteves) e, em Cumplices de um Resgate, no SBT, onde representa o italiano Giuseppe Cavichioli, marido da Fiorina (Barbara Bruno).

‘Marcia Peltier Entrevista’ Kledir na Rádio JB FM

11 novembro 2019 |



O Programa “Marcia Peltier Entrevista”  traz  na semana  entre  11 e 17 de novembro   a conversa  com o cantor e compositor Kledir, da dupla Kleiton e Kledir.

Os irmãos gaúchos da cidade de Pelotas estouraram no cenário musical brasileiro no final dos anos 70. O primeiro disco ‘K&K’’ foi um sucesso imediato.
De lá para cá, Kleiton e Kledir gravaram mais de 20 discos em português e um em espanhol. Fizeram shows  por todo o Brasil e também em vários países da América Latina e da Europa e nos EUA.
Ganharam vários prêmios, entre eles o ‘’Prêmio da Música Brasileira’’.
A canção ‘’Deu Pra Ti’’, grande sucesso da dupla, foi inspiração do enredo da escola de samba Caprichosos de Pilares no Rio.

Durante a conversa com Marcia Peltier, Kledir falou do novo show que a dupla está fazendo com o grupo gaúcho Nenhum de Nós, do álbum  ‘’Com Todas as Letras’’, que tem várias letras feitas por grandes escritores gaúchos como Luis Fernando Veríssimo, Caio Fernando Abreu, Martha Medeiros ,de como foi a primeira aparição nacional deles no Festival da TV Tupi em 1979,de terem tornado nacionais gírias e expressões próprias do Sul e explica a proposta do show ‘’Casa Ramil’’ que junta vários integrantes da família.

Você não pode perder  Kledir no Marcia Peltier Entrevista na
rádio JB FM  (99.9),em duas edições :de segunda à sexta, pela manhã  às 7h50
e  à noite, às 18h15,dentro do Painel JB.E aos sábados e domingos às 10h e
18h.

E a entrevista completa você confere   também no site da
JB FM( <http://www.jb.fm/www.jb.fm).

Foto: Rodrigo Lopes


Lucas Ferreira e os embalos da clarineta ampliam o cenário musical brasileiro

10 novembro 2019 |



O dom que virou profissão e traz ternura a um grande público. Dessa vez, a música instrumental ganha mais um presente e o nome dele é Lucas Ferreira. O jovem de Barra Mansa (RJ), teve contato com a música ainda na infância. Segundo ele, esse encontro foi totalmente despretensioso. Contudo, anos depois, escolheu seguir carreira. “O mundo musical é fascinante e cheio de desafios, e eu adoro isso, faz parte da minha personalidade! A oportunidade de conhecer vários lugares e várias pessoas do Brasil e do mundo também são uma ótima motivação, e a música oferece isso”, ressaltou.

Em entrevista ao CULTURA VIVA, Lucas, um dos clarinetistas mais cotados no momento, falou de suas experiências com o instrumento e deu dicas para quem deseja seguir seus passos na área musical.

Acompanhe!

CULTURA VIVA: Quais foram e ainda são suas maiores influências no clarinete?
LUCAS FERREIRA: Existem grandes artistas brasileiros e internacionais que admiro muito, mas minhas maiores influências sempre foram meus professores, até pela proximidade e contato direto no dia a dia. Todos demonstraram grande paixão pelo instrumento e pela música.

C.V.: Por que o clarinete, entre tantos instrumentos, te chamou mais a atenção? Toca o instrumento desde que idade?
L.F.: A clarineta foi o primeiro instrumento que tive a oportunidade de conhecer depois da minha musicalização. Meu professor já era clarinetista, o que facilitou o acesso ao instrumento. A clarineta me encanta por suas características e por ser um instrumento muito eclético que navega por várias linguagens musicais. Eu toco desde os 12 anos. 

                                                                                              
C.V.: Para ser um bom clarinetista o músico deve treinar todos dias? Por quantas horas?
L.F.: Não existe uma regra geral ou uma quantidade necessária de horas para atingir um nível satisfatório, vai de pessoa para pessoa, mas, geralmente, os estudantes têm o hábito de praticar todos os dias ou quase todos, por horas. Dedicar boa parte do seu tempo ao instrumento faz parte da rotina de quem tem grandes objetivos. Porém, o descanso também é considerado. 

C.V.: Em 2018 você participou do 1º Concurso de Jovens Solistas do IV Gramado in Concert e foi o vencedor. O que este evento significou para você?
L.F.: O concurso em Gramado foi uma experiência muito enriquecedora, foi uma edição muito disputada e com grandes músicos e, como eu já disse, gosto muito de desafios e esse foi muito prazeroso de fazer. Além do, o concurso rendeu muita coisa boa, como voltar em Gramado para realizar dois solos e convites para solar em Natal( RN) e nos Estados Unidos. Essas experiências ficarão marcadas para sempre e sou muito grato por toda oportunidade.

C.V.: No último dia 3 de novembro você participou do programa "Prelúdio" na TV Cultura e foi muito elogiado pelo júri de peso que estava presente. Dá para traduzir a importância de mais essa oportunidade de mostrar seu talento?
L.F.: Participar do Prelúdio foi outra experiência muito bacana! É sempre bom termos espaço para mostrar nosso trabalho e, dessa, na televisão foi uma experiência que eu nunca tinha vivido. Legal ter participado de um programa tão importante para o cenário cultural da televisão brasileira.


C.V.: E quais são seus principais planos para 2020?
L.F.: Sou formado pela UFRJ e estou finalizando meus estudos na Academia da OSESP esse ano, mas como gosto muito de estudar e ainda tenho muita coisa para aprender, gostaria de dar continuidade aos estudos.  Também irei fazer provas para orquestras, pois a estabilidade de um emprego é importante. Além do que uma renda mensal será essencial para compra de materiais de trabalho e para eu ter condições de adquirir um instrumento melhor o mais rápido possível. Esses são dois objetivos para 2020.

C.V.: Que recado você deixa para quem deseja ser um grande clarinetista no futuro?
L.F.: A clarineta é um instrumento apaixonante e nós somos muitos. O Brasil está cheio de jovens clarinetistas tocando super bem, o que é ótimo! A dica é que estejam sempre estudando e ajudando uns aos outros. Essa troca é muito importante. A escola de clarineta e todo cenário musical  no Brasil só tem a ganhar com isso. 

Fotos: Arquivo pessoal de Lucas Ferreira


O Advogado e Master Coach Leandro Morais é um jovem de sorte. Formou-se em Direito no ano de 2012, passou no Exame da Ordem quando ainda estava no 9º período da faculdade. Assim que recebeu a carteira de Advogado passou a atuar na área de Direito Criminal. “Foi minha grande paixão, mas logo percebi que não tinha vocação para trabalhar nessa área. Costumo dizer que foi uma montanha errada que subi em minha trajetória “ pontuou.

Sempre à frente de seu tempo, ampliou os horizontes e segue nova fase em sua carreira, como Master Coach. “O Coaching foi a grande descoberta da minha vida’, revelou. Formado pela Febracis, presidida pelo empresário Paulo Vieira, logo no início dessa jornada, algo despertou o Advogado para a metodologia deste profissional. “Vi que minha missão de vida estava totalmente congruente com a missão da instituição, que é: ‘Transformar vida e negócios através do coaching integral sistêmico’.

Leandro desenvolveu um programa especialmente para Advogados na área do Coaching, chamado “Advogados Top Performance”, onde, em seis sessões, ele e sua equipe, trabalham os mais importantes pilares da competência de um Advogado de Excelência, como Ética, Apresentação, Negociação, Produtividade, Marketing Digital, Organização, Liderança e outras. No dia 4 de novembro estará iniciando nova turma de Team Coaching Life para aqueles que desejam melhorar a performance nos pilares da vida, como Família, Profissional e Intelectual. “Meu sincero desejo é destravar as pessoas e lhes permitir que sonhem e contribuir para que realizem, de fato, seus sonhos”, confessa.

Mas, em Rio Bonito há campo de trabalho para um Coach? “Com certeza há, pois, onde existir pessoas sempre vai existir espaço para um Coach. Muitas pessoas têm subido montanhas erradas por falta de autoconhecimento, como, por exemplo, fazer uma faculdade e descobrir que não tem nada a ver com o seu eu, trabalhar em uma área que não extrai o melhor do seu potencial, enfim, eu subi a montanha errada do Criminal e só subi por falta de autoconhecimento”, responde o Advogado.

A estratégia de trabalho do Leandro Morais é trabalhar com Coaching em grupo. “Montei um espaço onde eu vou ministrar palestras falando de como melhorar sua comunicação com entendimento dos perfis comportamentais”, informou. Mais informações, pelo telefone (21) 96413-7760 ou no escritório do Advogado, que fica na Rua Dr. Mattos, 44, sala 401 - Edifício Center Francisco Gonçalves, no Centro de Rio Bonito (RJ).

Foto: Arquivo pessoal de Leandro Morais


Impor limites no uso excessivo do celular durante a infância acrescenta mais um trabalho aos pais

05 novembro 2019 |



Para tudo nessa vida existe um limite. Caso alguém exagere em algum ponto, logo vem sérias consequências. E quando se trata de questões nesse sentido durante a infância, o caso é mais delicado. No tocante ao uso indisciplinado do celular, grande tem sido o esforço de muitos pais para desviar a atenção da criança para algo mais atraente. Porém, haveria atividades mais interessantes que possam ultrapassar o tão temido poder da tecnologia?

Seguindo nessa vertente, o psiquiatra Miguel Angelo Boarati, formado pela Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (SP) com especialização em Psiquiatria da Infância e Adolescência, atuante em clínica privada e como professor de especialização em Psiquiatria do CENBRAP e do Instituto Ânima de Terapia Junguiana, concedeu entrevista para o CULTURA VIVA e orienta aos pais quanto ao uso exagerado do celular.

Acompanhe o bate papo!

CULTURA VIVA: Com que idade os pais podem apresentar o celular a seu filho? MIGUEL ANGELO BOARATI: De preferência somente quando a criança tiver condições de ter um uso controlado ou, quando for essencial, para os estudos e socialização escolar. Nunca antes dos 7, 8 anos, justamente para evitar o uso descontrolado. O celular e o tablet são altamente estimulantes e a criança precisa de outras formas de estímulos, como brincadeiras físicas (correr, pular, jogar) e criativas (brincadeiras de faz-de-conta).

C.V.: Quais são os prós e contras da criança que começa a fazer uso do celular antes dessa idade?
M.A.B.: Não vejo nenhuma vantagem em usar o celular durante a primeira e segunda infância justamente pelo risco de diminuir o interesse em outras áreas.

C.V.: Em que pode ser prejudicial, em específico, o uso excessivo do celular durante a infância?
M.A.B.: O uso excessivo prejudica o sono, a socialização, o desenvolvimento de habilidades físicas (motricidade fina, funções executivas) e também de outros interesses.

C.V.: Para a criança que já está viciada no celular o que os pais podem fazer? Há dicas mais atraentes para substituí-lo?
M.A.B.: Evitar a exposição precoce e, quando o oferecer para a criança, estabelecer tempo de uso (uso controlado). Às vezes, os pais dão o celular para terem um pouco de tranquilidade, mas esquecem que a criança precisa ser exposta a outros estímulos e interesses. Depois, fica difícil modificar esse comportamento. Entre as dicas, propor outras atividades interessantes como brincadeira ao ar livre, cinema e passeios. Mas, é importante que os pais se dediquem aos filhos de maneira sincera e verdadeira.

C.V.: E no momento em que já podem fazer uso do celular, o que é permitido e o que não é a uma criança?
M.A.B.: Não se deve permitir acesso irrestrito, como vídeos de conteúdos violentos ou pornografia. Também é importante controlar as redes sociais, pelo risco de interações inadequadas como rede de pedofilia. 

C.V.: E como disciplinar o filho se os pais só vivem no celular?
M.A.B.: Exatamente, os pais precisam ser modelo para exigirem do filho um comportamento diferente.

C.V.: Que recado o senhor dá aos pais sobre os limites a impor sobre o uso do celular na infância?
M.A.B.: A principal orientação que vale não somente para o uso de celular, mas para outros contextos de educação de crianças é o uso de técnicas indutivas que visam encorajar o comportamento desejável e/ou desencorajar o indesejável através de argumentação compatível com a compreensão da criança, estabelecendo regras e limites, demonstrando consequências lógicas de uma ação, explicando, discutindo, negociando e obtendo ideias da criança sobre o que é justo e certo. São eficazes, duradouros, ajudam a desenvolver empatia, porém, dão muito mais trabalho aos pais.

Foto: Arquivo pessoal do Dr. Miguel Angelo Boarati