Museu da Língua Portuguesa terá programação online em semana dedicada ao idioma

29 abril 2021 |

 

O Dia Internacional da Língua Portuguesa, em 5 de maio, será celebrado com uma programação especial do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, ao longo de toda a semana. Serão cinco dias de atividades gratuitas, de 3 a 7 de maio, incluindo lives e exibição de vídeos.

Entre as atrações da programação online estão uma aula do músico e ensaísta José Miguel Wisnik, uma performance do músico Tom Zé, um encontro virtual ao vivo com os escritores Mia Couto (Moçambique), José Eduardo Agualusa (Angola) e Inês Pedrosa (Portugal), e uma mesa também ao vivo sobre o funk e a literatura, com participação de produtores de conteúdo dos perfis Funkeiros CultsSe Poema Fosse Funk e Favela Business no Instagram e do coletivo PerifaCon

Há, ainda, a participação dos escritores Geovani Martins Amara Moira, além da pesquisadora e curadora de Literatura Indígena Julie Dorrico, que conversam com Marcelino Freire sobre os falares do Brasil. Já Linn da QuebradaDino D´Santiago Sara Correia se juntam ao compositor e ativista cultural Vinícius Terra em um bate-papo sobre a música e o videoclipe Meu Bairro, Minha Língua, que terá pré-lançamento durante a programação.

Ao longo da programação, a antropóloga e brincante brasileira Vivian Catenacci convida a contadora de histórias caboverdiana Dulce Siqueira e a cantora e educadora moçambicana Lenna Bahule entram em pílulas em vídeo com repertório de brincadeiras tradicionais, cantadas e ritmadas em língua portuguesa nestes três países. 

No encerramento, a cantora Maria Bethânia, faz a leitura em vídeo do poema “Os Argonaustas”, de Fernando Pessoa, famoso pelos versos “Navegar é preciso / Viver não é preciso”. Confira abaixo a programação completa.

Nas lives, haverá tradução simultânea em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. Todos os vídeos exibidos terão legenda. 

Esta é a quinta edição da programação comemorativa pelo Dia Internacional da Língua Portuguesa. Desde o ano passado, com as medidas de isolamento social, a programação cultural migrou para o ambiente virtual, que proporcionou também uma conexão mais ampla com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A programação em comemoração ao Dia Internacional da Língua Portuguesa do Museu de 2021 tem como patrocinadores  EDP, Globo e Itaú Unibanco e como apoiadores Sabesp, Instituto EDP, Fundação Calouste Gulbenkian, Comissão Temática de Programação e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP e Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

 

Sobre o Museu da Língua Portuguesa

 

O Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, concebido e realizado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. A reconstrução do Museu tem como patrocinador máster a EDP, como patrocinadores Globo, Itaú Unibanco e Sabesp e apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O IDBrasil Cultura, Educação e Esporte é a organização social responsável pela gestão do Museu.



PROGRAMAÇÃO COMPLETA


SEGUNDA-FEIRA, 3/5

19h - Abertura - AO VIVO 
Com Nuno Rebelo de Souza (EDP), Paulo Jorge Nascimento (Cônsul-geral Portugal, José Pedro Chantre D`Oliveira (Embaixador da República de Cabo Verde no Brasil), Larissa Graça (FRM) e Francisco Ribeiro Telles (secretário executivo CPLP). Mediação: Renata Motta. 


19h30 - Meu Bairro, Minha Língua 
Pré-lançamento do vídeoclipe da música “Meu Bairro, Minha Língua”, que propõe em seus versos a redescoberta de nossas raízes, heranças culturais e relações históricas, por intermédio de vozes potentes desses artistas de países que falam a língua portuguesa, como Portugal, Brasil e Cabo Verde. Na sequência, o compositor Vinícius Terra conversa sobre o tema com Dino D´SantiagoLinn da Quebrada Sara Correia.  

 

TERÇA-FEIRA, 4/5  

19h O Museu da Língua Portuguesa hoje - AO VIVO
Os curadores Isa Grinspum Hugo Barreto apresentam e conversam sobre a exposição de longa duração do Museu da Língua Portuguesa - o que mudou e o que permaneceu após a reconstrução. Mediação: Marília Bonas.  


19h30 - Praça da Língua 
O compositor e pesquisador José Miguel Wisnik apresenta uma aula sobre algumas referências literárias e musicais presentes no espaço Praça da Língua - uma espécie de planetário do idioma, uma das salas preferidas do público no Museu da Língua Portuguesa. 



QUARTA-FEIRA, 5/5, DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Ao longo de todo o dia, a data será comemorada com programação online nas redes do Museu da Língua Portuguesa, tendo como anfitrião o ator e MC Eugenio Lima


11h - Nós da língua portuguesa do mundo  
Debate entre escritores de diferentes países de língua portuguesa sobre esse idioma que continua se reinventando, em sua imensa diversidade. Convidados: Mia Couto (Mocambique), José Eduardo Agualusa (Angola) e Inês Pedrosa (Portugal). Mediação: Roberto Pinho.  

Pílula - Eu de cá e tu de lá:  Exibição de vídeo de brincadeiras com palavras do Brasil, Cabo Verde e Moçambique. 

 

13h - Bailão das Letras: o funk e a literatura - AO VIVO
Criadores de conteúdo no Instagram desafiam os preconceitos contra o funk e mostram sua relação com a literatura no dia a dia. Com Funkeiros Cults (Dayrel Teixeira), Se Poema Fosse Funk (Murilo Lense) e Jeferson Delgado (Favelabusiness) com mediação de Andreza Delgado (PerifaCon). 

Pílula – Eu de cá e tu de lá
Exibição de vídeo com brincadeiras com palavras do Brasil, Cabo Verde e Moçambique. 

 

15h - As línguas do Brasil - AO VIVO
Neste encontro virtual, os escritores Geovani Martins e Amara Moira, junto com a pesquisadora e curadora de Literatura Indígena Julie Dorrico, falam sobre as variedades, influências e resistências expressas nos falares brasileiros. Mediação: Marcelino Freire

Pílula - Eu de cá e tu de lá 
Exibição de vídeo de Brincadeiras com palavras do Brasil, Cabo Verde e Moçambique. 


17h - Língua Solta - AO VIVO
Os curadores Moacir dos Anjos Fabiana Moraes apresentam a exposição temporária Língua Solta, criada para a reabertura do Museu da Língua Portuguesa.   


17h10 - Performance de Tom Zé - Língua Solta 
O compositor Tom Zé realiza uma performance criada com exclusividade a partir do seu olhar sobre a exposição Língua Solta.

 

18h - Maria Bethânia lê “Os Argonautas” 
Encerramento institucional, com Marília Bonas, diretora técnica do Museu da Língua Portuguesa. Na sequência, para encerrar a programação, em vídeo gravado com exclusividade para o Museu da Língua Portuguesa, a cantora Maria Bethânia lê o poema de Fernando Pessoa marcado pelos versos “Navegar é preciso / Viver não é preciso”. 

 

Foto: Divulgação


 


A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, reitera o compromisso com a visibilidade e a pluralidade de histórias e movimentos que se propõe a contar por meio da arte e inaugura Enciclopédia negra. Pela primeira vez, a exposição torna pública as 103 obras realizadas por artistas contemporâneos para um livro homônimo de autoria dos pesquisadores Flávio Gomes e Lilia M. Schwarcz e do artista Jaime Lauriano, publicado em março de 2021 pela Companhia das Letras. A mostra é um desdobramento da publicação e também se conecta com a nova apresentação da coleção do museu que se apoia em questionamentos contemporâneos e reverbera narrativas mais inclusivas e diversas.

No livro, estão reunidas as biografias de mais de 550 personalidades negras, em 416 verbetes individuais e coletivos. Muitos desses personagens tiveram as suas imagens e histórias de vida apagadas ou nunca registradas. Para interromper essa invisibilidade, 36 artistas contemporâneos foram convidados a produzir retratos dos biografados. São eles: Amilton Santos, Antonio Obá, Andressa Monique, Arjan Martins, Ayrson Heráclito, Bruno Baptistelli, Castiel Vitorino, Dalton Paula, Daniel Lima, Desali, Elian Almeida, Hariel Revignet, Heloisa Hariadne, Igi Ayedun, Jackeline Romio, Jaime Lauriano, Juliana dos Santos, Kerolayne Kemblim, Kika Carvalho, Lidia Lisboa, Marcelo D’Salete, Mariana Rodrigues, Micaela Cyrino,Michel Cena, Moisés Patricio, Mônica Ventura, Mulambö, Nadia Taquary, Nathalia Ferreira, Oga Mendonça, Panmela Castro, Rebeca Carapiá, Renata Felinto, Rodrigo Bueno, Sonia Gomes e Tiago Sant’Ana.

A exposição Enciclopédia negra apresenta todos os 103 trabalhos inéditos, sendo que alguns deles já fizeram parte do caderno de imagens do livro. As obras especialmente produzidas para o projeto foram doadas ao museu pelos artistas e integrarão a coleção da Pinacoteca de São Paulo, criando uma importante intervenção no que diz respeito à busca por maior representatividade.

Diferente da organização alfabética da publicação, a mostra está dividida em 6 núcleos temáticos: Rebeldes; Personagens atlânticos; Protagonistas negras; Artes e ofícios; Projetos de liberdade; e Religiosidades e ancestralidades. Esses núcleos misturam biografias de tempos históricos diversos, nas quais ressaltam aspectos em comum. Há registros de quem liderou movimentos de resistência; negociou condições de emprego e de vida; das mulheres que tiveram de ser separadas de seus filhos; das que, com seu trabalho, conseguiram comprar as alforrias; dos mestres curandeiros, dos professores, advogados, artistas, entre outros.

 

Sinergia com a coleção 

Além dos núcleos temáticos, Enciclopédia negra se integra a nova apresentação da coleção da Pinacoteca. O visitante poderá conferir 10 obras em cartaz na exposição Pinacoteca: Acervo que dialogam com as questões abordadas na mostra temporária. Isso ocorre em obras de nomes como Arthur Timóteo da Costa e Heitor dos Prazeres, fundamentais para o repertório da Enciclopédia.

Para as salas da mostra temporária também foram deslocadas três obras que já eram do acervo: Estudos para imolação, de Sidney Amaral; uma obra sem título do Mestre Didi; e Objeto emblemático 4, de Rubem Valentim. Há ainda o caso de Baiana, famosa pintura com autoria desconhecida do Museu Paulista da Universidade de São Paulo em comodato com a Pinacoteca.

Revisar narrativas consolidadas na história social e institucional, no que se refere a representatividade de gênero e raça, tem sido uma das principais missões da Pinacoteca atualmente. Na nova apresentação do acervo, por exemplo, o número de obras de artistas negros mais do que triplicou se comparado com a exposição anterior. Antes eram 7 e agora são 26. A chegada da Enciclopédia negra gera um grande aporte nesse processo, que passará de 26 para 129 obras.

 

Patrocínio 

A exposição Enciclopédia negra tem patrocínio de Vivo (Cota Platinum), BNY Mellon (Cota Ouro), Mattos Filho (Cota Prata), Allergan (Cota Prata) e Havaianas (Cota Bronze). A mostra ocupa 3 salas no segundo andar da Pina Luz e segue até novembro de 2021.

O projeto Enciclopédia negra é uma parceria com a Companhia das Letras e conta com o apoio do Instituto Ibirapitanga e com a colaboração do Instituto Soma Cidadania Criativa.


Exposição Enciclopédia negra

Período: De 01.05.21 a 08.11.21

Curadoria: equipe do projeto Enciclopédia negra e da Pinacoteca de São Paulo

Pinacoteca de São Paulo

De quarta a segunda, das 11h às 19h

Ingressos com horário marcado e vendas apenas pelo site http://www.pinacoteca.org.br

Edifício Pina Luz

Praça da Luz 2, São Paulo, SP

Livro:

Enciclopédia negra, de Flávio Gomes, Jaime Lauriano e Lilia M. Schwarcz

Páginas: 789/Preço: R89,90

OBS: livro também será vendido na loja do museu.

 

Foto: Divulgação


Sucesso faz Leila Maria bisar show no Teatro Rival Refit

27 abril 2021 |

 



Transmitida diretamente do  Rival Refit  no último sábado, a live  da cantora e compositora Leila Maria, revelada nacionalmente no The Voice+, foi um estrondoso sucesso. Com mais de  6.300 visualizações, o show  já é um dos recordistas  do "Abrindo Portas,  projeto criado pela equipe do tradicional teatro carioca. E o êxito foi tamanho que uma nova apresentação já foi agendada para o dia 22 de maio, às 19:30h. 

 

Leila Maria, que encantou o país com suas performances no The Voice +, também está em fase de lançamento do single "Nosso Jazz", música composta por Rodrigo Braga e Rodrigo Lampreia - com quem a cantora divide a faixa que estará nas plataformas digitais a partir do dia 30/4. Apesar do ineditismo, a canção foi gravada por Leila e Lampreia há mais de uma década.

Leila  ganhou essa notoriedade depois de uma trajetória de cerca de trinta anos pelos palcos, casas noturnas mundo afora e muita batalha. Foram  cinco singles, cinco álbuns (um deles, "Leila Maria canta Billie Holliday in Rio", ganhou o Prêmio da Música Brasileira na categoria "Melhor álbum de lingua estrangeira") e inúmeras participações em festivais de jazz,  gravações com artistas famosos como Ed Motta, e espetáculos ao lado de grandes orquestras e ícones como o maestro Paulo Moura. 

Conhecida pelos improvisos e divisões rítmicas, advindos das influências jazzísticas e discos trazidos pelo pai que era da Marinha Mercante, Leila cresceu admirando as grandes divas do gênero. "- Eu cantava jazz, mpb, bossa numa época em que das cantoras negras,  esperava-se que cantassem samba", diz a artista. Apesar  disso, nos anos 80, os jornais começaram a contemplá-la com excelentes críticas e Leila Maria passou a ter um público cativo que a acompanhava durante temporadas pelos teatros e casas noturnas do Rio. Hoje esse público cresceu muito e a intérprete ganhou fãs inclusive famosos. Fato que pode ser constatado em suas redes sociais,  atualmente com milhares de seguidores (quase 25 mil no Instagram). 


Foto: Internet



Maitê Proença revisita a própria trajetória em espetáculo on-line

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A atriz e escritora Maitê Proença lançou, em setembro de 2020, sua peça autoral "O Pior de Mim", com direção de Rodrigo Portella. A obra, indicada ao Prêmio Arcanjo de Cultura e destacada como uma das melhores peças de 2020 pelo jornal O Globo e pelo portal Observatório do Teatro, ganha nova temporada on-line nos meses de abril e maio.

Na peça, Maitê convida o público a uma reflexão sobre sentimentos universais a partir de sua própria trajetória, desde a infância até os dias atuais. "A ideia que eu tive era falar de mim em um momento em que todas as mídias mostram o melhor das pessoas e como elas são alegres, cheia de amigos e que ninguém é solitário. Então, se ao falar e mostrar onde eu tropecei e onde foi que eu errei, eu iria conversar com toda gente que também faz o mesmo", diz a atriz em entrevista.

A obra foi elaborada em meio aos desafios da pandemia, trazendo inovação às experiências de teatros filmados, que se tornaram comuns durante este período. "Combinei com o Rodrigo que iríamos criar uma linguagem. Ele colocou duas câmeras no palco, como se fossem pessoas com quem eu estivesse falando, tornando a conversa mais íntima. Então, é um formato que fizemos, levando em consideração que nós não queríamos fazer da maneira que já sabemos que não funcionaria muito bem", finaliza Maitê.

"O Pior de Mim", está disponível em nova temporada entre os dias 19 de abril e 30 de maio, online e sob demanda, na plataforma Sympla.

 

“O pior de mim”

Ingressos: R$ 10 - R$ 200* (*Ingresso de apoio para que os artistas continuem produzindo na pandemia).

Onde comprar e assistir: O Pior de Mim - Maitê Proença

Gênero: confessional / Duração: 50 min / Classificação Indicativa: 14 anos 

 

Sobre a Sympla 

A Sympla é a maior plataforma de eventos do Brasil e tem o objetivo de transformar a venda de ingressos em uma experiência simples, eficiente e humana. Recentemente, lançou o Sympla Play, plataforma que hospeda cursos online e sob demanda, com foco em conteúdo real e qualificado. Com tecnologia em seu DNA, a empresa busca atender produtores e público com soluções dinâmicas e confiáveis em todos os segmentos em que atua. Fundada em 2012, a empresa está em mais de 3.100 cidades do país, possibilitando o acesso a uma ampla variedade de eventos, cursos, palestras e workshops, tanto presenciais como online.

 

Foto: Internet


Rogério Rosa e a expressão musical na área cristã

26 abril 2021 |

 


Uma vida inteira dedicada à música. Assim tem sido, ao longo dos anos, a vida do cantor Rogério Rosa, de São Paulo. Pastor Auxiliar da Igreja Internacional da Graça de Deus na Sede Regional da denominação, na Capital Paulista, ele tem uma vida inteiramente dedicada à música cristã. Inclusive, os cultos em que ele canta são transmitidos pela RIT TV, semanalmente. Mas, nem sempre foi assim. Até chegar no meio evangélico, Rosa adquiriu experiência na música secular – de onde trouxe muita bagagem e, atualmente, utiliza todo o seu talento a serviço da obra de Deus.

 

Hoje, ele conversou com o CULTURA VIVA e falou sobre sua carreira, com exclusividade.

 

Acompanhe o bate papo!


CULTURA VIVA: Como começou sua trajetória musical? O dom vem de família?

ROGÉRIO ROSA: Sempre estive relacionado com a música. Antes da minha conversão tocava em bailes como DJ. Depois, toquei em um grupo de samba como percussionista. Quando me converti ao Senhor Jesus, participei de um grupo de samba gospel na igreja. Foi aonde tudo começou.


C.V.: Qual foi seu primeiro trabalho musical apresentado em público? Foi na igreja?

R.R.: Meu primeiro trabalho foi apresentado na igreja sim. Foi meu primeiro CD com o título “Águas vivas”.


C.V.: E como surgiu o convite para liderar o backing vocal, a orquestra e o coral da Igreja Internacional da Graça de Deus - Sede, em São Paulo?

R.R.: Após os líderes que estavam à frente do trabalho terem sido direcionados para outras missões, o Pastor Jayme de Amorim Campos me direcionou para estar dando continuidade no trabalho da orquestra, coral e backing vocal.


C.V.: Além disso, o senhor acumula mais uma função, que é dar aulas de canto. Ministra essas aulas em todos os dias da semana? Onde acontecem as aulas?

R.R.: Sim, também sou professor de Técnica Vocal. Minhas aulas têm sido online por conta da pandemia. Dou aula nos dias aos quais não estou na Igreja Internacional da Graça de Deus – Sede, em São Paulo, que são: segunda, terça e quinta.


C.V.: E o pastorado como chegou à sua vida?

R.R.: Na verdade, começou com a música em minha vida. Ao passar do tempo, entendi que Deus tinha algo a mais em minha vida; entendi que não sou somente um cantor, mas sim, um pastor. 


C.V.: Com tantas ocupações, que estratégia usa para organizar seu tempo e dar atenção à família também?

R.R.: Bom, é bem apertado mesmo (risos). Mas, nos dias da minha folga, eu me planejo para conciliar as aulas e dá para curtir minha família também, a qual congrega comigo na mesma igreja.


C.V.: Com toda evolução na música gospel, o que de mais relevante aconteceu, em sua opinião?

R.R.: Acredito que hoje, com as plataformas digitais, o cantor gospel encontra uma liberdade maior para apresentar seu trabalho. Também com acesso às redes sociais.



C.V.: O que prepara para sua carreira como cantor em 2021?

R.R.: Estamos com um projeto de gravar um novo CD com canções inéditas pela produtora LCP, pela qual tenho dois trabalhos gravados que se encontram nas plataformas digitais.


C.V.: Que recado deixa para as pessoas que acompanham seu trabalho?

R.R.: Deixo o versículo bíblico que se encontra no livro de Mateus, capítulo 6, versículo 33, que diz: “Busquem, pois, em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês”.


C.V.: Quais são os seus contatos para participação em eventos?

R.R.: Meus contatos são: o telefone (11) 94784-2416 e o e-mail rogeriorosaadorador@hotmail.com.


Fotos: Divulgação

 


Marcos Valle e João Donato se apresentam com a Brasil Jazz Sinfônica na TV Cultura

23 abril 2021 |

 


No quinto concerto da série Encontros Históricos, neste domingo (25/4)Marcos Valle e João Donato se apresentam com a Brasil Jazz Sinfônica, sob regência do maestro Fábio Prado. No comando de Chris Maksud, edição inédita é exibida às 23h, na TV Cultura.

O repertório do show conta com as músicas BananeiraVento no CanavialAté quem SabeNão tem nada nãoCafé com pãoMustang cor de SangueSamba de VerãoAzimuthPigmaliãoOs Grilos e Entardecendo.

Gravado na Sala São Paulo, o concerto inédito faz parte dos Encontros Históricos, série em parceria com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), e que recebe sempre convidados. Esse concerto aconteceu na fase de reabertura das salas de espetáculos com público presencial.


Foto: Divulgação


 

O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu liminar para que o Governo de São Paulo prorrogue até 31/10 os prazos de execução e entrega dos projetos contemplados no programa de fomento ProAC Expresso LAB (Lei Aldir Blanc). O ato será oficializado com publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo desta quarta-feira (21). A ação judicial foi protocolada na sexta-feira (16) pela Procuradoria Geral do Estado de São Paulo junto ao STF, com o objetivo de ampliar o prazo estipulado pelo Decreto Federal de Regulamentação, que se encerraria na próxima semana, 30/4. Essa era uma demanda do setor cultural que foi apoiada pelo Estado desde a implantação do programa.

"A liminar concedida pelo STF é uma vitória da cultura, da vida, da justiça e do bom senso", afirma Sérgio Sá Leitão, Secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo. "Não há justificativa para exigir que os proponentes realizem os projetos selecionados no âmbito da Lei Aldir Blanc em meio a um quadro grave de pandemia. Infelizmente o Governo Federal não foi sensível ao pedido de prorrogação que fizemos em dois ofícios enviados aos Ministério do Turismo e à Secretaria Especial de Cultura. Mas a ministra Carmen Lúcia foi."



Solicitações de prazos

 


A deliberação só foi possível após uma série de medidas realizadas pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, como o apoio à campanha do Fórum dos Secretários, a articulação junto ao Congresso Nacional e os ofícios ao Governo Federal solicitando prorrogação desde o planejamento das ações do ProAC Expresso LAB.

O documento oficial enviado ao STF tem três pedidos. O primeiro solicita que os recursos financeiros residuais da Lei Aldir Blanc dos municípios paulistas sejam revertidos em projetos e ações para mitigar a crise no setor cultural do Estado. O segundo tem como objetivo conceder um prazo maior de execução para os 4.095 projetos contemplados no ProAC Expresso LAB, com entregas de relatórios finais até 31/10/2021 e não no prazo atual, que se encerraria no dia 30 de abril. E, por fim, a solicitação de adequar a data para apresentação do Relatório de Gestão Final da Secretaria de Cultura e Economia Criativa ao Ministério do Turismo para 30/12/2021, uma vez que os projetos do ProAC Expresso LAB teriam 6 meses de acréscimo.

 


Como atender os idosos de forma segura em tempos de pandemia? Esse foi um dos desafios que o governo do prefeito José Bonifácio encarou de frente ao assumir a Prefeitura de Cabo Frio, em janeiro de 2021. Desde então, a Secretaria Municipal da Melhor Idade vem buscando formas de manter contato com este público, tirar dúvidas e prestar serviços de forma totalmente segura. Nos 100 dias de governo a pasta realizou 569 atendimentos, sendo 314 no primeiro distrito e 255 em Tamoios. Detalhe: tudo de forma online, via Whatsapp.

 

De acordo com a secretária responsável pela pasta, Delamar Sant’Anna, muitos idosos já usam o aplicativo para se relacionar com parentes e amigos, então, aproveitando essa familiaridade, a Secretaria da Melhor Idade, atualizou os dados cadastrais das pessoas assistidas, e criou grupos no Whatsapp, que já contam com 400 participantes.

 

“Todos recebem regularmente dois vídeos semanais realizados por profissionais de Educação Física, com aulas de alongamento, flexibilidade, equilíbrio e coordenação motora. Todas essas atividades foram adaptadas para que os idosos desenvolvessem protegidos nas próprias residências, além de se relacionarem por meio dos grupos de Whatsapp. Os exercícios visam evitar a perda de massa óssea, minimizando o ganho de peso corporal e evitando também o agravamento de doenças já existentes, além de prevenir lesões, quedas e depressão, uma vez que todos estão em isolamento social”, explica Delamar.

 

Ainda segundo ela, com o objetivo de preservar a saúde dos idosos e evitar a exposição ao coronavírus a Secretaria Municipal da Melhor Idade providenciou a reativação da linha telefônica (22) 3199-9236 para orientações, dúvidas e encaminhamentos.

 

Nos primeiros três meses do governo, em Cabo Frio e Tamoios, a Secretaria da Melhor Idade fez 185 cadastros para a emissão do cartão do estacionamento do idoso, dos quais foram entregues 128 novos cartões e 14 segundas vias. Ainda segundo Delamar, 43 aguardam a liberação da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e em breve serão entregues aos solicitantes.

 

“Em 100 dias, as equipes da Melhor Idade de Cabo Frio e Tamoios realizaram 178 atendimentos em que foram solicitadas informações sobre direitos dos idosos, benefícios, oficinas e atividades desenvolvidas pela secretaria, além de orientações gerais. Além disso, realizamos 44 encaminhamentos de idosos para a Secretaria Municipal de Saúde, para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e para o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Nossos técnicos atenderam a 65 pessoas, fornecendo orientações jurídicas e de assistência social. E via telefone, foram feitos 108 atendimentos”, contabiliza a secretária da Melhor Idade.

 

LAR DA CIDINHA

 

A Prefeitura de Cabo Frio, desde 17 de dezembro de 2020, passou a administrar a Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) Maria de Carvalho Gallo. Com isso, o Lar da Cidinha, como é mais conhecido passou a ser um equipamento da Secretaria Municipal da Melhor Idade. O Lar da Cidinha, desde o ano passado, funciona no prédio novo que fica na Estrada Velha de Búzios, entre os bairros Tangará e Jardim Peró. Atualmente, a instituição abriga 18 idosos. Todos eles já foram imunizados contra a Covid-19, assim como os 41 funcionários que trabalham no local.

 

“É um grande presente trabalhar em conjunto com a Dorinha na administração do Lar da Cidinha. Hoje, todos os idosos que moram na instituição tem total assistência médica, nutricional e psicológica. Eles foram os primeiros a serem imunizados contra a Covid-19, assim como toda a equipe que trabalha na instituição. A pedido do prefeito José Bonifácio, estamos sempre trabalhando para melhorar o atendimento no Lar da Cidinha”, finalizou.

 

Foto: Divulgação