Cineasta Glauber Rocha é homenageado pelo Cineclube do Museu da República

29 julho 2014 |


O Cineclube Cinema e História Silvio Tendler, do Museu da República, vai homenagear no próximo dia 1º de agosto (sexta-feira) o cineasta Glauber Rocha.  O motivo é a comemoração dos 50 anos de lançamento do filme "Deus e o diabo na terra do sol", indicado à Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 1964.

Será exibido naquele dia, às 18h30m, o documentário "Glauber, o Filme - Labirinto do Brasil", produzido em 2003 e dirigido pelo cineasta Silvio Tendler. O filme faz uma radiografia do Cinema Novo, a partir das ideias de um de seus maiores ícones: o cineasta brasileiro Glauber Rocha.
Antes, haverá o depoimento de Silvio Tendler e do cineasta Sergio Santeiro sobre a vida e a obra de Glauber. O evento será mediado por Elizabeth Abel de Figueiredo, museóloga, historiadora e pesquisadora do Museu da República/IBRAM.

Silvio Tendler- É conhecido como "o cineasta dos vencidos" ou "o cineasta dos sonhos interrompidos", por abordar em seus filmes personalidades como Jango, JK, Carlos Marighella, entre outros. Tendler já produziu cerca de 40 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens. Em 1981 fundou a Caliban Produções Cinematográficas Ltda, produtora direcionada para biografias históricas de cunho social.

Sergio Santeiro - Possui formação em Sociologia e Política pela PUC-Rio e realizou diversos curtas-metragens, como Ismael Nery e Encontro com Prestes. Desde 1975 atua como professor de cinema na UFF, e também é curador do Cine ABI e escreve semanalmente para os periódicos Via Política e A Tribuna.


Sávio Moll... O apresentador-carisma que informa e conquista

27 julho 2014 |


Apresentador do programa “Estação Saúde” do Canal Futura e Diretor do Projeto Clownspital de Palhaçaria Hospitalar, Sávio Moll, 43 anos, esbanja simpatia e talento no que faz. Uma pessoa simples e com carisma-nato, conversou hoje um pouco com o CULTURA VIVA.

De segunda a sexta-feira no Canal Futura, às 16h, ele conversa com diversas pessoas e profissionais de Saúde sobre temas diversos. O programa informa e orienta com muita responsabilidade.

Mais informações sobre o Projeto Clownspital de Palhaçaria Hospitalar, curta a página na internet: facebook.com/clownspital .

Confira o bate papo!
CULTURA VIVA: Trabalhar em TV hoje no Brasil expõe muito o profissional. Como você lida com esta questão? Como é a recepção do público quando te encontra nas ruas?
SÁVIO MOLL: É curioso, pois apesar do programa Estação Saúde estar no ar desde 2009, não me reconhecem muito não. Tive poucas ocasiões em que fui abordado por pessoas que comentaram algo mais ou menos assim: "Estou reconhecendo você? Você não é da tv?" O que achei até um pouco engraçado, já que a TV é uma só, mas os canais são vários. Houve até uma coisa que observei que é o seguinte: as pessoas tendem a conhecer mais as pessoas que atuam em novelas. Quando o Estação Saúde já estava no ar por volta de 3 meses, eu, por coincidência, fiz também uma participação de uma novela da época, acho que era Passione. Um monte de conhecidos me escreveram, ou me encontrando falaram: “Te vi na TV, Sávio”. E eu, pensando no programa de saúde, rebati: “Ah, no programa!”. E eis que recebi como retorno: “Não, na novela!”. Coisas do nosso cotidiano. Mas fazer o Estação Saúde foi uma experiência magnífica. Conheci muita gente interessante. Um barato. 
C.V.: Seu programa “Estação Saúde”, além do grande valor de orientar e informar acerca de diversas doenças, também funciona como Utilidade Pública. É seu primeiro trabalho na área?
S.M.: Na TV sim. Mas realizo um trabalho como Palhaço, visitando hospitais já há muitos anos. Essa história de estar perto da Saúde é uma coincidência interessante. Ainda hoje tenho trabalhado levando à frente o meu projeto que se chama Clownspital para 2 hospitais pediátricos na cidade do Rio de Janeiro: Hospital Municipal Jesus (Vila Isabel) e o Hospital Municipal Nossa Senhora do Loreto (Ilha do Governador). 
C.V.: Além de exímio Comunicador, você está um ótimo profissional de Saúde. Tem formação no setor?
S.M.: Puxa, em primeiro lugar agradeço o elogio. Na verdade não. Minha formação é exclusivamente artística como Ator e essa especialização na linguagem do Palhaço. 
C.V.: Dos temas que já discutiu no programa, qual o que, até o momento, mais te trouxe curiosidades e se tornou marcante para você?
S.M.: Todos são muito importantes, mas alguns me marcaram mais mesmo. Hanseníase é uma delas. A gente houve pouco sobre a doença e menos ainda sobre o tratamento. Nesse mesmo caminho a tuberculose, que está muito mais perto do que imaginamos, mas a que mais me marcou mesmo, aquela que me deixou até meio ressabiado foi a Leshimaniose: uma doença bem complicada transmitida pelo mosquito palha. Tudo dela me foi novidade. O que era, como se transmite e o estrago que faz no ser humano. Muito chata mesmo.
 C.V.: Qual o tema que você ainda não levou ao ar e gostaria muito de debater no “Estação Saúde”?
S.M.: Não tem nenhuma que eu pensei em abordar e que o programa não tenha trazido, apesar de que a equipe do Estação Saúde batalha por uma nova temporada porque assunto tem. E o mais legal é podermos transformar assuntos que normalmente não temos muito acesso em um programa informativo que certamente ajuda muita gente. 
C.V.: Que dica você pode dar sobre os cuidados com a saúde?
S.M.: Acho que de forma geral temos que gostar de nós mesmos. É muito difícil termos disciplina nas nossas escolhas em prol da nossa saúde. Vou dar um exemplo bobo, mas que ilustra o que digo. Aprendi durante esse processo de gravação sobre temas de saúde que refrigerante é o maior veneno. Não faz nada bem. Tem o ph muito ácido para o nosso organismo, é carregado de sódio (sal) e de açúcar em excesso, e ainda rouba cálcio dos nossos ossos. Isto é, não tem porque tomar. Mas eventualmente, numa ocasião (festa, churrasco, etc.) onde o tal do refrigerante passa, eu acabo por beber um copo. Então, acho que temos que ser firmes nos nossos hábitos e procurar sempre escolher a nosso favor. Outro exemplo que também mostra muito essa dificuldade de cuidarmos bem de nós mesmos é o cigarro. No caso eu não fumo, mas todo mundo que é fumante sabe que o negócio não é legal, mas...
 C.V.: Falando de saúde, você costuma advertir as pessoas à sua volta quanto aos cuidados com cigarro e bebidas, uma vez que muitos não se preocupam e perdem a vida por isso?
S.M.: Não muito. Quando estou com amigos, ou em família, costumo comentar sobre o que aprendi quando uma situação aparece, mas digo uma vez. Não fico sendo o educador o tempo todo. Um tipo de Dr. Bactéria. Não, dou um toque e cada um cuida de si.
 C.V.: Que recado você deixa para o público do “Estação Saúde”?
S.M.: O recado é o que uso para mim mesmo. Fique atento, olho vivo para suas escolhas. A vida é uma só, é rápida e estamos aí para nos ajudar. O importante é seguir em frente e estar bem consigo mesmo. 

Fotos: Internet

O programa “Bate Papo com Cris Pinho”, de amanhã, dia 28 de julho, ao vivo, às 18h, está incrível. Informação e cultura é o compromisso da Cris com seu público.



Cris Pinho conversa com o elenco do espetáculo “Um Amor de Renúncia” em cartaz no Teatro Paiol Cultural, cuja temporada está prevista até 28 de Setembro, sob a produção da Rama Kryia.  A obra foi baseada no romance “Renúncia” ditada pelo espírito Emmanuel e psicografada por Chico Xavier. Considerada uma obra de referência na literatura espírita, foi brilhantemente adaptada por Alberto Centurião e leva a trilha sonora de Markinhos Moura. 


A apresentadora recebe também  Bernardo Schmidt que  é historiador e jornalista, tendo artigos e ensaios publicados em diversos jornais de São Paulo. Pesquisador de Política e Teatro, a biografia de Jânio  Vida e Morte do Homem da Renúncia” é seu primeiro livro. Nesta investigação inédita sobre a juventude de Jânio  e o caminho trilhado por ele para se tornar um dos maiores fenômenos da política brasileira em todos os tempos (bem como os próximos volumes, que cobrirão detalhadamente a existência do mato-grossense até sua morte), mais de 600 livros foram consultados, milhares de edições de jornais de oito décadas diferentes, documentação até hoje desconhecida e entrevistas com mais de 130 pessoas.

Espero por você às 18h, na TV Geração Z (www.tvgeracaoz.com.br) ou (www.tvgz.com.br)

http://mais.uol.com.br (busca: bate papo com cris pinho) 

Fotos: Divulgação

Luiz Carlos Maciel & ‘O sol da Liberdade’

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Por Patrícia Marcondes de Barros

Chego ao Rio de Janeiro, debaixo de um sol de “quase dezembro”, inspirador para interlocuções libertárias. Convido Luiz Carlos Maciel para um passeio na praia, cenário ideal de nossa conversa sobre seu livro, “O Sol da Liberdade”.

Maciel transita pela praia e assuntos, com a rapidez e a jovialidade que lhe são características. Foi chamado de “guru da contracultura brasileira” por ser o principal divulgador da “nova consciência em terras tropicais” através do seu trabalho ímpar na imprensa alternativa.

Jornalista, roteirista de cinema, teatro, televisão, filósofo, escritor, ator entre outras habilidades, trouxe grande contribuição ao cenário cultural brasileiro, principalmente por sua visão diversificada com influências advindas do pensamento contracultural. Em “O Sol da Liberdade” traz reflexões sobre temas atuais, ensaios, entrevistas e algumas experiências que vivenciou e marcaram sua visão de mundo.


Quando lhe perguntei sobre a inspiração do título, “O Sol da Liberdade”, falou sobre suas experiências na seita religiosa União do Vegetal e que, sob os efeitos alucinógenos de ayahuasca, a doutrina foi explicada: “O Sol é Deus” e então conclui: “a liberdade é um sol, o sol é a liberdade”. A liberdade é a essência de Deus.

A ontologia da liberdade realizada por Maciel nesta obra faz referências aos pensadores que trouxeram à tona a questão do ser, a liberdade, a despeito de todas as formas que a engrenagem se utiliza para aprisionar o indivíduo e distraí-lo de sua autonomia e capacidade de gerir seu próprio caminho.


O Sol da liberdade

Patrícia - O que o leitor pode esperar do Sol da Liberdade, o que você aborda nesta obra?
Maciel - Os meus livros são compostos por pequenos textos que vou escrevendo ao correr do tempo. Nunca consegui quando jovem concentrar minha atenção e energia para, por exemplo, elaborar um livro sobre um determinado tema, desenvolvê-lo analiticamente. Sempre escrevia coisas curtas e já desconfiava ter uma mente mais sintética do que analítica. Não sei fazer análise, só penso por sínteses e então os meus livros são cheios de sínteses. Interessam ao leitor na medida em que este goste de ler sobre determinado assunto e então apresento sua síntese.  Fiquei satisfeito quando uma vez, conversando com Jaime Martins (jornalista brasileiro que logo depois da revolução comunista de 1949 na China, foi para lá fazer um programa de rádio dirigido aos brasileiros) observou que a mente analítica não é muito dos chineses. Eles não pensam por análise, isto é uma característica do Ocidente. Os chineses pensam em camadas de sínteses, e é isso que de certa maneira faço. O que tem no meu livro O Sol da Liberdade são camadas de sínteses. Por exemplo, eu leio Jean Baudrillard e faço uma síntese do que eu acho interessante neste autor, que é exatamente a ideia da reversão da história, presente no livro. Ele começou a perceber que as coisas andavam para trás, que os projetos feitos no sentido libertário nos anos 60 ficaram no passado. Em 1968, tinha-se a promessa que tudo seria diferente no futuro e não foi. O futuro começou a ficar cada vez mais parecido com o passado do que com a vanguarda dos anos 60 e vem então este conceito de reversão da história.

Perversão da virtualidade

Patrícia - Baudrillard comenta a respeito da perversão da virtualidade quando a vida real é transposta para o virtual. O que pensa a respeito da virtualidade, do mundo das conexões, das redes sociais? 
Maciel - Como a vida já é pervertida, com a “perversão virtual”, fica duplamente pervertida. (risos) Essa é uma ideia que me ocorreu agora... A internet é uma maravilha e eu me sirvo utilmente. É um almanaque, que satisfaz a curiosidade e se pode pesquisar qualquer coisa, mas é também um repositório de perversões humanas que se caracteriza pela irresponsabilidade que a internet propicia, aliás, nós estamos vivendo um tempo de grande prestígio da irresponsabilidade. Como eu sou um sartreano de origem, enfatizo a liberdade e assim, a responsabilidade do indivíduo em tudo que se faz. O que percebo atualmente é um incentivo a irresponsabilidade. Então você pode entrar na internet, criar um “fake” e falar besteira, qualquer conversa perversa que se encontra na sua mente imunda. Quando eu falo em mente imunda, quero dizer que todas as mentes são imundas, isso os psicólogos já descobriram e é inútil você contestar e dizer que é um anjo. Daí você descobre qualquer imundície da sua mente e coloca na internet. A internet é um almanaque maravilhoso e um esgoto, fétido também. Então nisso ela também é parecida com a vida. E propicia acesso ao que é bom, a exemplo da informação; e ao que é horrível, como essa extroversão descarada. Não é só a internet que estimula a irresponsabilidade atualmente. Uma prática que é admitida pelas autoridades, que é a de você denunciar crimes sem se identificar, a denúncia anônima, é um estímulo à irresponsabilidade. Tivemos a morte sob tortura do Amarildo, na Rocinha, que foi resultado de uma denúncia anônima. Um inimigo do Amarildo, (provavelmente, o Amarildo se relacionava com muitos bandidos) queria se vingar dele por algum motivo, telefonou para a UPP falando que ele sabia onde estava o Paiol de armas e explosivos dos traficantes da rocinha. Então a PM fez o interrogatório e o Amarildo disse que não sabia e aí então resolveram utilizar suas técnicas mais avançadas de interrogatório que antigamente chamava-se de tortura e que agora são consideradas apenas de “técnicas de interrogatório”, inventadas pelos americanos. A tortura não teve efeito, Amarildo continuou negando que sabia de alguma coisa e os policiais então, o mataram. Por quê? Porque tem um irresponsável que fez a denúncia anônima e ninguém procura este cara. Ninguém quer saber quem foi este cara. Isso é uma coisa que não interessa nem às autoridades, nem a chamada justiça, a ninguém...o cara fez e tá bem bom... Alguém fez investigação sobre quem denunciou e que levou a tortura e morte do Amarildo? Não, eles acham isso normal, a irresponsabilidade passou a ser normal. Então o progresso nos conduziu a este estado de irresponsabilidade total. Nisto não se pode dizer que foi reversão da História, porque antigamente havia mais responsabilidade. Lembro-me do meu pai que era advogado e dizia que o Direito era o reino da responsabilidade e exigia que você fosse responsável por tudo, pelas palavras e atos. Hoje em dia não é assim, o Direito aceita passivamente a irresponsabilidade.

Juventude Facebook

Patrícia – Você foi um ícone da juventude brasileira nas décadas de 60 e 70, uma espécie de guru pelo montante de cartas que recebia no semanário O Pasquim, resultado de seus artigos que divulgaram as ideias contraculturais através da coluna que assinava intitulada Underground. Qual é a sua opinião sobre a juventude atual? Ao contrário da geração sessentista, grande parte da atual juventude está focada no binômio: dinheiro e poder. Observamos também jovens envoltos em movimentos políticos pela recriação de partidos conservadores como a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e a volta da União Democrática Nacional (UDN). É o que você chama de “retrovírus da História”?
Maciel - A UDN voltou piorada e mais reacionária do que a UDN histórica. Participei ultimamente de alguns debates com velhos e moços... Lembro-me de um debate, particularmente, que fui convidado junto ao Domingos Oliveira para debater com jovens atores a versão carioca da emblemática peça HAIR, que encarnava o espírito dos anos 60 e foi remontada por Charles Möeller e Claudio Botelho. Durante esse debate o Domingos expressou bastante à visão das pessoas da nossa idade, os septuagenários, sobre a nova geração, que não era muito positiva, porque julgada como “conformista, comodista, incapazes de qualquer ação”. Lembrava-se de detalhes como a de que essa nova geração fica mais tempo na casa dos pais (enquanto a nossa geração aos 20 anos de idade já queria sair, ir embora, correr mundo, correr perigo), resultando assim, numa geração “molenga e passiva”. Então na minha fala, defendi tal geração, em primeiro lugar, porque toda a plateia era composta de jovens. (risos) E fui aplaudidíssimo porque falei que não poderia julgar essa geração pelos padrões da nossa e que os jovens de hoje tinha razões que o nosso coração desconhecia, era preciso dar um voto de confiança para ver o que iam fazer da vida, afinal de contas, eram todos muito jovens e talvez demorassem um pouco... Eu tenho certeza que esse debate não se realizaria assim nesses termos depois dos blackblocs, que são muito mais violentos que qualquer jovem da nossa geração, mais ainda do que os guerrilheiros, aquela parte da geração brasileira que caiu na clandestinidade contra a ditadura. Eles eram dedicados a combater os soldados evidentemente, mas não tinham essa fúria que tem os blackblocs, de quebrar tudo que vê pela frente, então você vê... É essa geração a chamada de passiva e conformista... É preciso dar crédito. Acredito que cada geração tem as suas características, existe “a moça conservadora” da UDN, e nos anos 60, também existiram os jovens conservadores, fascistas, nazistas, tinha de tudo, só que o que ganhou visibilidade na época foi à atividade dos contestadores, dos rebeldes. A atual geração, em sua maioria, parece de conformistas comodistas, mas não é toda ela assim, então não se sabe qual será a evolução dos acontecimentos. Vale atentar o que li em George Bataille, na obra “O Erotismo”(1957) que dizia ser a velha geração por sua natureza, necrófila, porque está se aproximando da morte, e então vai paralisando tudo, não faz mais nada. Enquanto a nova geração é que injeta a vitalidade na sociedade e na cultura. Na nossa civilização é necessário que haja a ação juvenil para que a sociedade se revitalize, caso contrário, não acontece mais nada, todo mundo morre. É importante até para um julgamento mais lúcido sobre os blackblocs, que também trato no livro, no capítulo “Mistério dos Vândalos”. Como falo no livro, me diga se a pessoa critica muito ou se a pessoa critica pouco e aceita e então eu digo a idade dela. É a visão “velha” que acha que tem que colocar todo mundo na cadeia. O “vandalismo” dos blackblocs é o que renova a sociedade.


Novos projetos

Patrícia – Maciel, quais são seus novos projetos, o que você gostaria de falar para seus leitores?
Maciel – O que eu quero falar para meus leitores sobre os meus novos projetos é o seguinte: “Paz e amor”.


Editora: Vieira&Lent Casa Editorial
Ano: 2014
Autor: Luiz Carlos Maciel
Organização, apresentação e edição: Patrícia Marcondes de Barros
Prefácio: Jorge Mautner
Data do lançamento: 25 de julho de 2014
Local: Livraria da Travessa, Leblon
Horário: 19h

Estiveram presentes : O Programa Gente Carioca a grande atriz Maria Cláudia ( mulher do autor), o ator e Jornalista Lino Corrêa , Thiago Santiago, o ator  Oddone Monteiro, o cantor Ismael Costa, e outros.
Seguem fotos:

Na primeira foto, o autor  Luiz Carlos Maciel recebe o carinho da sua mulher e grande atriz Maria Cláudia.
Na segunda foto, o ator Lino Corrêa, a escritora Patrícia Marcondes de Barros e Luiz Carlos Maciel.

***Patrícia Marcondes de Barros é Doutora em História Cultural-UNESP


A MENTIRA?

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Se faço da mentira uma estrada não posso reclamar dos encontros que terei em meio ao trajeto. E se já for colhendo frutos consequentes de minha escolha jamais posso reclamar. A opção foi minha. Devo assumir a responsabilidade e enfrentar o que vier consciente da decisão que tomei.
            
Quando me apego à mentira e a considero como máxima para meus dias, angario para minha história micróbios e germes que, por certo, serão nocivos aos principais fatos que vivenciarei. E se forem bons acontecimentos, pobre de mim: só terei insucessos. Quanto desgaste por uma escolha mal feita!

            
Se trilhei pela mentira e não quero mais isso para minha vida... Ainda tem cura... A Verdade existe e me proporciona outra miragem. Novos portões vão se abrir e as surpresas serão vultosos presentes que renascerão como o Sol no horizonte para me provar que tenho mais uma chance para viver... E mudar. Nunca é tarde para trilhar novos e melhores caminhos.

Zequinha de Abreu estará em breve no Cinema

22 julho 2014 |


Por Lino Corrêa


O filme com o título “Só Pelo Amor Vale a Vida” terá como atores principais Leonardo Arena como “Ze­quinha de Abreu” e Rossana Ghessa no papel da sua mulher “Durvalina”. 

A produção terá apoio do Instituto Cultural Cravo Albin, do Historiador e primo de Ze­quinha de Abreu Luiz Antonio de Almeida do departamento de Cultura da Prefeitura e empresários de Santa Rita no interior paulista, que é a cidade onde nasceu o nosso genial compositor. 
O trabalho está tendo su­porte financeiro como venda de cotas de participação. 


 O produtor do filme, o cineasta Carlo Mossy, assina a direção com delicadeza e maestria tirando dos atores o melhor,  ainda participam do elenco desse longa  os atores: Lúcia Alves, Laddy Francisco, Lino Corrêa, Kátia D'Ângelo , Tião D'Ávila, Enoli Lara e outros. A fantástica equipe agregada aos 
Helder Martins e Maurício Zani, além dos patrocinadores/co-produtores que viabilizaram à realização desta fantástica fita, sobretudo e especialmente, a nossa querida e dinâmica produtora executiva, Mirella Spadon.

Fotos: Divulgação

NÃO FALTARÁ...

21 julho 2014 |


Todos os dias minha fragilidade humana vem e implica... “Você precisa de tanta coisa e não tem condições de conseguir metade” ... Imbuída na fraqueza minha serenidade se desmonta e acaba em lágrimas... De fato, olho em volta e só vejo dificuldades, empecilhos, nada a favor... Daí concordo com essa voz terrível que me desmorona.
            
Mas, hoje foi diferente... Quando a tal voz se atreveu a me incomodar, olhei para o céu e foi, como se do alto viesse um socorro... Então, fui privilegiado com uma voz especial que me garantiu... “Não se preocupe, descanse. Não faltará prata nem ouro... Também não faltará tecido nem couro. Creia somente”... Tomado por uma energia diferente, ganhei força para conquistar o impossível e resolvi lutar contra as oposições e imposições externas que só me feriram até aqui.

            
Naquele momento tomei uma decisão... Durante todo o tempo em que eu viver nessa terra vou pendurar um emblema no meu peito que vai me valer em cada instante... “Não me faltará nada... Posso tudo!”.

Cris Pinho bate papo hoje com Antonio Augusto e Joe Welch na TV Geração Z

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O programa “Bate Papo com Cris Pinho” desta segunda-feira (dia 21 de julho), ao vivo 18h, está irresistível. Informação e cultura é o compromisso da Cris e sua produção com o público.

Ela conversa com o escritor Antonio Augusto que  vai apresentar  seu livro de “relatos”, chamemos assim as crônicas e poemas, “Respirando”, com ilustrações de Zé Otavio.O autor que discute as relações com bom humor e lirismo,  acredita  no poder transformador do amor, caminha fremente e sentimental para escapar do piegas e revelar desvãos humanos através de uma elipse surpreendente, que quase  beira o sublime. O lançamento acontecerá em 28 de agosto, às 19h, na Livraria Cultura do Shopping  Market Place.

A apresentadora recebe, ainda, a cantora, compositora e atriz Joe Welch. Conhecida pela música eletrônica e pop possui um timbre único e voz contralto lírico, recém lança  seu primeiro albúm da carreira intitulado: “Simples”, apresentando  show na Galeria Olido e com casa cheia, surpreendeu  o público ao transformar com “pegadas” de jazz seus grandes hits em quatro línguas diferentes: Português, Italiano, Espanhol e Inglês.

Cris espera por você às 18h, na TV Geração Z (www.tvgeracaoz.com.br) ou (www.tvgz.com.br)

http://mais.uol.com.br (busca: bate papo com cris pinho)

MEANDROS

20 julho 2014 |


Cercar o problema. Marcar território. Determinar que o sonho vai se realizar. Essa é a postura de quem precisa vencer na vida. Barreiras, confabulações desnecessárias e vãs distrações apenas surgem para desviar o foco. Nesse desvio lá se vai tanta coisa... Sua atenção, sua energia, sua concentração. Desnecessário. Não se renda. Faça o seguinte: trace os meandros... Circule seu desafio e lute pela conquista plena. Mediante a sua postura e não se abater até alcançar o que deseja, provocará a conformidade da oposição e o exército inimigo sairá com seus guerrilheiros do campo de batalha. Assim, tira seu time de campo e seguirá outra trilha porque ninguém consegue deter uma pessoa determinada e destemida.
            
Por você e pelos seus, hoje se erga frente às suas fraquezas, enfrente suas mazelas e use autoridade sobre o desânimo, e decrete: “Vou conquistar... Custe o que custar!”. Desse jeito nem as muralhas vão se conter diante de sua força.

            
Trate a acomodação com atitude e verá como as circunstâncias vão deslocar quadros e mais quadros de sua vida. Lutar por você significa atenção total com terceiros. Afinal, como alguém em pedaços pode auxiliar outros? Vai doar o que se o que lhe resta são os cacos? Seja forte: guerreie por você!

Antonio Augusto... O escritor que gosta de uma DR... lança o livro 'Respirando'

18 julho 2014 |


O escritor Antonio Augusto lança o livro de crônicas Respirando” no dia 28 de agosto, às 19h, na Livraria Cultura do Shopping Market Place, em São Paulo.
O diferencial de Antonio Augusto é falar de um tema do qual os homens em geral fogem e as mulheres adoram: a discussão de relacionamento, a famosa DR.

“Respirando” traz 34 contos com ilustrações assinadas pelo artista Zé Otavio e projeto gráfico de Mateus Valadares (profissional já indicado ao prêmio Jabuti por seu trabalho).  
Visite o blog do autor: www.antonioaugusto.blog.br

Um pouco mais sobre a obra...

RESPIRANDO por  Antonio Augusto

 Livro de crônicas e poemas 

 O livro de um homem diferente, que discute a relação com bom-humor e lirismo.
Surge um novo escritor: Antonio Augusto, cujo diferencial é falar de um tema que os homens em geral fogem e as mulheres adoram: a discussão de relacionamento, a famosa DR. Ele passou muitos anos escrevendo sobre sua temática favorita - os sentimentos e as dificuldades dos relacionamentos humanos de um modo geral. No entanto, como muitos escritores, foi deixando esse material engavetado por muitos anos. Até que resolveu partir para publicá-los nas redes sociais e abrir o seu próprio blog. E o sucesso foi total.
A inesperada aceitação desse estilo muito particular, misto de uma linguagem,ora lírica ora bem-humorada e irônica, em narrativas compostas de breves memórias, estados contemplativos e reflexão lhe deu a coragem que faltava para reunir os seus melhores textos em livro. O resultado disso foi Respirando, que será lançado no dia 28 de agosto, às 19h, na Livraria Cultura do Shopping Market Place.
Respirando traz 34 contos e 10 poemas com ilustrações assinadas pelo artista Zé Otavio e projeto gráfico de Mateus Valadares (profissional já indicado ao prêmio Jabuti por seu trabalho). Essa obra marca não apenas a estreia na literatura do autor, como o primeiro trabalho lançado pela editora Peoplemedia, que teve a preocupação de reunir um time de primeira para se lançar no mercado editorial.
São textos em que o autor se apropria de variadas técnicas (incluindo a narrativa epistolar e os diálogos), para falar dos desvãos humanos em situações que encontram imediato eco no leitor, uma vez que poderiam ocorrer a qualquer um e em qualquer lugar. Ele enquadra-se “no mito do homem novo,sensível, másculo, inteligente, analisado, espirituoso, generoso, boa-praça, capaz de rir das falhas trágicas para, finalmente, superá-las”, como descreve Reinaldo Amaro Mesquita, psicanalista e dramaturgista, que assina a apresentação do livro.

Venda
Pela internet:
Formato E-book na Apple, Amazone e Livraria Cultura a apartir de 21/7 por R$ 15,00
Nas livrarias à partir de agosto, valor estimado R$ 25,00

AntonioAugusto foi o nome literário escolhido pelo executivo Sérgio Cavalcanti  (junção dos primeiros nomes de seus melhores amigos na infância). Ele nasceu em 1961, em Santo Amaro da Purificação, no interior da Bahia, cidade pródiga em talentos artísticos como Caetano Veloso, Maria Betânia e o compositor Assis Valente, entre outros. Aos oito anos mudou-se para Salvador e, em 1984, para a cidade de São Paulo onde reside até os dias atuais.
Mestre em gestão pela Universidade de Stanford, vem construindo uma brilhante carreira voltada ao empreendedorismo, participando da criação de empresas de tecnologia e internet. Atualmente, à frente de sua própria empresa - a NationSoft, especializada em Sistema de Gestão de Pessoas - Cavalcanti assina também um blog no portal Brazil Post  onde aborda temas variados.

 Ficha técnica
Respirando – livro de crônicas e poemas
Autor: Antonio Augusto
Ilustrações: Zé Otávio
Projeto Gráfico: Mateus Valadares
Editora: Peoplemedia Comunicação  Multiplataforma
Páginas: 192

Preço e venda:

Pela internet
Formato E-book na Apple, Amazone e Livraria Cultura a apartir de 21/7 por R$ 15,00
Nas livrarias à partir de agosto, valor estimado R$ 25,00

 Lançamento

Dia :28 de agosto
Horário: 19h
Local: Livraria Cultura do Shopping Market Place - Avenida Dr. Chucri Zaidan, 902 - Brooklin, São Paulo – Telefone: (11) 3474-4033

Foto: Divulgação


Exposição marca os 20 anos do 'Castelo Rá-Tim-Bum'

16 julho 2014 |


Uma exposição aberta hoje no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, comemora os 20 anos do programa "Castelo Rá-Tim-Bum" da TV Cultura. Curiosidades sobre a produção e interatividade marcam a montagem que fará crianças dos Anos 90 morrerem de saudades da infância. Para mexer com o imaginário de quem curtiu o programa, as portas da mansão mágica se abrirão, para os fãs da atração. Adultos nostálgicos e crianças poderão se divertir em atrações interativas e curiosidades sobre a produção, cujos os 90 episódios foram exibidos entre 1994 e 1997. São figurinos originais, bonecos e as "geringonças" que encantaram uma geração inteira.
Castelo Rá-Tim-Bum - A Exposição
Museu da Imagem e do Som
Av. Europa, 158
Dia 16/07 até 12/10
Terça a sexta-feira, 12h às 21h. Sábado, 10h às 22h. Domingo, 10h às 20h.
R$ 10

Foto: Divulgação

Música e Teatro no 'Bate Papo com Cris Pinho' amanhã

13 julho 2014 |


Amanhã, segunda-feira (dia 14 de julho) é dia do programa “BATE PAPO COM CRIS PINHO”. Informação e cultura em compromisso com o público.


Cristina Pinho recebe os atores Ana Saab e Blota Filho que estão no elenco do espetáculo “Felizes 30”. Comédia do espanhol Eduardo Galán, baseada em fatos reais e após montagens de sucesso na Europa e México, cuja trama se passa em Cerezuelos de La Serra, cidade do interior da Espanha, ganhou a primeira produção brasileira com adaptação do dramaturgo Franz Keppler e direção de Kleber Di Lazzare. A temporada no Teatro Fernando Torres em São Paulo segue de 13 de junho a 31 de agosto/2014.


A apresentadora conversa também com três dos cinco integrantes da “Banda Estralo”, artistas da música e do teatro que se uniram para formá-la em 2009. O projeto criado pelos artistas-educadores Marcos Lucatelli – maestro e músico, e Luanda Eliza, atriz e diretora de teatro, completa sua formação com Lilyan Teles (voz, performance e escaleta), Mauricio Damasceno (percussão ) e Ricardo “Batata” (baixo), tendo o intuito de oferecer ao público um repertório de qualidade artística e pedagógica. Trazendo canções brasileiras de qualidade para o cenário musical infantil, conquistam crianças e pais, pois, hoje pouquíssimos grupos realizam um trabalho diferenciado na música voltado para o público mirim.

Você não pode perder! 
Cris te espera, às 18h, ao vivo, on line, na TV Geração Z (acervo UOL) 
Site: www.tvgeracaoz.com.br 
http://mais.uol.com.br (busca: bate papo com cris pinho)

Fotos: Divulgação