Artistas inauguram academia em Santa Catarina

27 novembro 2013 |


Aline Riscado, Mari Silvestre, os lutadores José Aldo e Popó, Talula, Paulo Zulu e Marien Carretero estão na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, para inauguração da luxuosa  Academia Open One. Um time de vencedores. Que luxo!

Confira um pouco mais do evento:





Fotos: Divulgação

Sylvio Rezende: da simplicidade no interior à vida de grande empresário em São Paulo

26 novembro 2013 |


Do interior de Minas Gerais... Uma vida simples com experiência de trabalho na lavoura. No virar das páginas da vida... Chega a São Paulo e uma nova experiência profissional... Trabalhar na área da Beleza e, com muito esforço, alcançar o sucesso. Esse é apenas um trecho da história do cabeleireiro Sylvio Rezende – um dos empresários mais bem sucedidos do país.

Hoje ele deu entrevista exclusiva para o CULTURA VIVA e traceja sua trajetória com muito orgulho. Na verdade, orgulho tem o povo brasileiro de assistir o desempenho de um cidadão que acredita no que faz. Ele é, realmente, um exemplo de determinação. Viva, Sylvinho!

CULTURA VIVA: De sua vida em Minas Gerais para São Paulo, aos 15 anos, muita coisa mudou. Em Minas Gerais você teve forte experiência na lavoura; em São Paulo, o ofício que deu certo: trabalhar na área da "Beleza". Traçando um paralelo de sua vida profissional, você consegue enxergar um complemento nessas funções que fez de você o empresário bem sucedido de hoje?
SYLVIO REZENDE: Sim, sem dúvidas, devido à vida dura e difícil do interior tive que aprender a ter respeito pelos outros, disciplina e, quando se trabalha na roça, acabamos tendo mais carinho com as plantas, os bichos e, traduzindo isso para vida da cidade grande, você acaba sendo mais  sociável, humilde. Sem dúvidas, se torna forte para enfrentar as batalhas, se tem mais paciência, foco e, quando encontra um obstáculo ou qualquer dificuldade, enfrenta mais fortemente. A vida vivida sem mimos e com as dificuldades diárias nos fortalece. Hoje consigo ser mais sensível e visagista.   

C.V.: Quando veio para São Paulo, a família veio junto? Como foi a instalação numa cidade tão agitada? Pensou em retornar à terra natal?
S.R.: Não. Vim sozinho e trabalhei. Antes de chegar a São Paulo, por 6 meses, trabalhei entregando compras num mini-mercado para juntar dinheiro e comprar as passagens de ônibus, pois, na lavoura, seria impossível juntar dinheiro devido ao baixíssimo salário. Daí, com ajuda de um primo que me convidou para morar aqui, embarquei sozinho. Quando desci na Rodoviária Tietê, pensei: “Tô perdido. Para que lado eu sigo?”. No início fiquei nuns vinte dias sem trabalho porque eu ainda era menor de idade, até que um amigo do meu primo conseguiu um trabalho para mim como chapeiro durante a noite numa lanchonete, no Centro de Guarulhos. Lógico, encarei sem nunca ter sequer ouvido falar em chapa de lanches ou hambúrguer... (risos). Verdade! Mas, a vontade de ficar era tanta que aceitei. Além do mais, eu não poderia voltar: tinha vergonha de ser tratado como fracassado. Tive, em alguns momentos, medo de não dar certo e ter que voltar para roça. Mas, a mente é um projeto de vida. Já estava pronto em minha mente e subconsciente. Insisti.   

C.V.: Ao olhar sua história é fácil entender que você tem a família como algo importante. Seu esforço pessoal também é por ela?
S.R.: Sem dúvidas. Meu pai foi meu grande inspirador, me espelhava nele; lutava muito para sustentar seis filhos; tirava, literalmente, leite de pedra, vida dificílima. Isso me dava força; pensava se um homem sozinho conseguia sobreviver numa dificuldade enorme e cheia de obstáculos como eu tendo uma super oportunidade iria desistir. Precisava ajudar meus pais e meus irmãos, de alguma forma ajudá-los e hoje consigo.  


 C.V.: Hoje você é sócio de dois grandes salões em São Paulo: um em Santana e outro em Guarulhos. São públicos diferentes? Qual o mais exigente, em sua opinião, e por que o considera?
S.R.: Na verdade, são cidades diferentes, mas, hoje em dia, o público está o mesmo. Temos diferenças de preços nos dois salões e tenho percebido que as clientes do outro salão vêm até São Paulo se arrumar também. A minha clientela está em classe B e C. Estas mulheres estão cada vez mais antenadas e exigentes, querem cabelos iguais aos das celebridades e podem pagar por isso. Devido ao nosso bom momento econômico no país, não fazem questão de economizar tudo que elas sempre sonharam. Poder entrar num salão de nome  reconhecido no mercado e se sentir linda.. Hoje não existe mais barreiras: todas podem frequentar qualquer ambiente. 

C.V.: Você associa o padrão de beleza ao comportamento das pessoas e busca nelas um estilo próprio. É fácil convencer um cliente que ela pode ter um look melhor que o artista que deseja imitar? Você usa alguma arma estratégica para isso?
S.R.: Sim. Primeiro, mostro a elas que cada uma tem sua identidade, tem que ser ela mesma e deve fazer, então, um cabelo semelhante, nada de corte e coloração igual da celebridade; ela também é linda e, mesmo que tentemos copiar, nunca nenhum look fica igual devido aos formatos de rosto, cor da pele e tipo de cabelo. Tento, primeiro, mostrar valores e seu perfil, como por exemplo, valorizar um nariz bonito, os olhos e, de repente, mostrar que, nem sempre um cabelo fashion ou moderno de uma famosa será prático para o dia a dia delas; converso antes, avalio, faço o visagismo, mostro suas  qualidades e nunca falha: as mulheres acabam não se olhando e se admirando tanto, acabam passando anos de cabelos presos, não se libertam, não ousam. Esta é minha função: mostrar a elas a beleza natural que têm. Acho que os colegas de profissão precisam ouvir mais e sentir mais os desejos da cliente, mostrar suas qualidades, beleza, criar um look. Fazer um corte fácil ou difícil é a interpretação do desejo da cliente. Para isso precisamos ter sensibilidade. 

C.V.: Para o verão que vem aí, qual a cor de cabelo que vai predominar?
S.R.: Aposto muito nos marrons acobreados e marrom dourados com fios beges e ou caramelos. Para as morenas e negras aposto no cacau com dourado e, para as loiríssimas, usem uns fios escuros para não ficar louro chapado, mas, em geral, os marrons e dourados vem com tudo no verão. Devido ao brilho, passamos por uma fase de muito loiros champanhes, platinados, agora as pessoas precisam de brilho, cabelos com ar de saúde, saudável.   

C.V.: Que dica você pode deixar para quem tingiu os cabelos e deseja manter. Por quanto tempo (dias) é possível conservar? Existe algum tipo de shampoo que auxilia?
S.R.: Sim. Uma coloração em tons de vermelhos, marrons e dourados desbotam mais rápido. Portanto,  use shampoo com colágeno, aminoácidos e anti age, e lave os cabelos dia sim e dia não, não use shampoo anti resíduo. Uma hidratação a cada uma vez por semana é muito bem vinda.


Fotos: Divulgação

‘Jóia Rara’ e seus suportes no desenrolar da trama

20 novembro 2013 |


Como diz a lenda, “jóia é um fetiche, mas saber usá-la é uma arte”. Na telenovela “Jóia Rara”, às 18h, na TV Globo, a arte é o adorno maior da pedra preciosa e de toda equipe envolvida na trama. Aliás, desde “Cama de Gato” as autoras Duca Rachid e Thelma Guedes já mostravam maestria, algo retificado em “Cordel Encantado” e consolidado nos conflitos apresentados nessa reta inicial de “Jóia Rara”.

Convém destacar que se fala também (e muito!) do colar como a jóia mais antiga do mundo. Os fios “de seda finíssima” que alinhavam as diversas pérolas passam por um emaranhado de gente que o grande público desconhece. A equipe de suporte nos textos. Gente que se dedica por inteiro a tecer diálogos que conduzem cenas com ritmo e emoção. Gente que se coloca no lugar do personagem e, por maior parte de seu tempo, vive-o, molda-o, negrita situações, copia e cola o transcorrer de personagens que já nasceram e invadem milhões de salas no Brasil inteiro e desenrolam situações que mal esperamos, mas ansiamos. Enfim, o ator antes da cena, o atuante antes das câmeras.

O conjunto da obra...  Produção, arte e fotografia, tudo impecável. Bom gosto, concordância com a época e os mínimos detalhes bem alinhavados fazem de “Jóia Rara” algo mais... Um filme que continua no dia seguinte.


Dispensa comentários, mas a direção comandada por Amora Mautner pulsa o cotidiano com maestria. Ao observar o elenco, temos a impressão de que todos os personagens foram escritos para estes atores. Ritmo, tempo, elegância e interpretação impecável de todos, sem exceção. Dos protagonistas Bruno Gagliasso, Bianca Bin e Mell Maia à casa dos vilões José de Abreu, Carmo Della Vechia , Ana Lucia Torre e Natháia Dill. Uma turma que registra na carreira mais uma grande obra, um diamante na teledramaturgia brasileira.


Contudo, nos vêm aos olhos um ponto que quase sempre passa despercebido. Para alinhavar e dar suporte ao colar, alguns personagens que aparentemente parecem pequenos, dão sabor especial à trama. Costuram a história como linhas especiais, estrangeiras, vindas de longe para completar uma peça fina. Mesma diretora de “Avenida Brasil”, Amora Mautner, conduziu e transformou um personagem (o “Adauto”) que começou quase sem prestígio, foi ganhando destaque aos poucos e evoluiu graças ao talento de quem o comandava, o ator Juliano Cazarré. Impossível imaginar desde sua primeira aparição na trama, “Adauto” terminou entre os mais importantes. Essa é a prova viva de uma boa direção. Que orgulho desse pessoal a gente tem! Falando nisso, a própria Mel Maia, que lá teve uma participação pequena foi alavancada à protagonista de “Jóia Rara”. Pequena na estatura... Gigante no talento. Esses personagens apimentam e dão brilho à trama, sem sombra de dúvidas. Ainda salta aos nossos olhos Ana Cecília Costa, figura marcante como “Gaia”. Arrasa.



E, por falar em “Avenida Brasil”, Vicentini Gomez, que lá representou o sequestrador atrapalhado de “Carminha”, agora vira homem da lei e do outro lado da balança; dá vida ao “Delegado Cavalcante”: amigo dos poderosos e avesso aos comunistas. Ganhou destaque na atuação. Homem que entende bem de teatro, cinema, mímica e muito mais, passeia nos diversos horários das novelas da Globo e mostra que temos artistas de peso que conseguem maquiar, embelezar e dar vida a figuras só observadas em livros ou histórias já esquecidas, ou quem sabe ainda, nunca contadas. Vicentini, assim como os amigos do elenco refletem o acerto na profissão. Artistas e arteiros que nos faz rir, chorar e se revoltar todos os dias via TV.



Enfim, esses artistas aqui citados registram e patenteiam sua marca na história nacional.

Domingos Montagner, Carolina Dieckmann, Thiago Lacerda, Ricardo Pereira, Marcos Caruso, Rosi Campos, Nicette Bruno, Luiz Gustavo e todo o elenco afinadíssimo deixam sempre uma interrogação curiosa para o que virá e um gostinho especial esperando o próximo capitulo. Ainda bem que amanhã tem mais. Viva!!!

Fotos: Internet



Alcione grava com Zeca e Djavan no RJ

19 novembro 2013 |


Música da dupla também estará no DVD a ser gravado no Barra Music

Alcione recebeu Djavan e Zeca Pagodinho, no estúdio Vison, Barra da Tijuca, para gravarem, juntos, a música "Êh, Êh" que eles fizeram para a cantora. A canção, já registrada no mais recente CD de Alcione, também tem lugar reservado no DVD que a artista gravará no próximo dia 21. O vídeo, que terá imagens inseridas no DVD foi feito porque Djavan estará em turnê durante o período e, provavelmente, não poderá ir ao Barra Music. Zeca,entretanto, estará - firme e forte - com a cantora no dia em que Alcione também irá comemorar mais uma "primavera" (literalmente).

Os artistas, durante a gravação, brincaram, riram muito e Zeca, ficou "pedindo a Deus que chovesse um pouco porque o calor estava terrível lá fora". Isso, entre um e outro comentário a respeito de como compuseram a canção que surgiu a partir de uma expressão muito utilizada pela Marrom - e por boa parte do povo maranhense. O  "Êh, Êh" que Alcione vive exclamando ao se deparar com alguma notícia inusitada, chamou tanto a atenção de Pagodinho que ele resolveu  utilizá-la como "tema" ao convocar o Djavan para  a inédita - e bela - parceria. 

***Na foto em destaque, o produtor Jorge Cardoso, Djavan, Alcione e Zeca Pagodinho
Foto: Mariza Lima 

Tamires Soares e Alan Mota sobem ao altar

17 novembro 2013 |


Sobrinha mais velha do jornalista Edson Soares, a jovem Tamires, 23 anos, casou-se com Alan, 25 anos, ontem, às 20h, no templo da Primeira Igreja Assembléia de Deus em Rio Bonito (RJ). Parentes e amigos lotaram a igreja e muitos ainda ficaram em pé. Todos os compartimentos estavam repletos, até mesmo a galeria e fora do templo.


A cerimônia foi conduzida pelo pastor José Carlos Araújo e contou com a participação de vários músicos, que tocaram ao vivo. Entre os cantores, Letícia Soares, prima da noiva, e Geise emocionaram os presentes. Esta última veio especialmente de São Paulo para cantar no casamento da amiga. Como Tamires passou boa parte de sua infância como Assistente de Palco do Projeto Infantil TV Sinai, os amigos desde aquela época, Jocilene e Jairo, também cantaram durante o evento. A cerimônia foi organizada pela tia da noiva, Elaine Soares, Fernanda e Franciane.



Mais uma noite inesquecível marca a história da família Soares. Louvado seja Deus!

Confira mais um pouco da cerimônia:















*Fotos: Adriano Lima
*Última Foto: Márcia Helena

Alcione comemora aniversário e grava o DVD ‘Eterna alegria’

14 novembro 2013 |


Festeira convícta, a Marrom Alcione vai comemorar seu aniversário novamente no palco. O show,  no Barra Music, dia 21/11,  no horário da meia-noite, marcará também a gravação do próximo DVD da intérprete maranhense: "Eterna Alegria" O DVD,  com o mesmo título do CD que está na praça e  servirá de base para o novo produto trará, além das canções do álbum, muitas novidades e valiosas participações especiais de famosos e emergentes. A casa abrirá às 22h00.


Dentre os astros conhecidos pelo grande público, as presenças de Zeca Pagodinho ( na canção composta por ele em parceria com Djavan, "He, He"), e da dupla Victor & Léo  - num clássico dr nossa mpb que ainda está sendo escolhido", Uma outra presença não menos ilustre, será a de  Cezinha do Acordeon na faixa  "Contrato de Separação", música que cantora e instrumentista irão registrar numa reverência ao grande DominguinhosMarcelo Chocolate e Sheila Aquino, mestres na arte da dança de salão, juntamente com alguns alunos de suas academias, também farão uma participação especial no espetáculo .

Criadora  da Marrom Music que, em parceria com a Biscoito Fino, cuidará deste novo projeto, a cantora não poderia deixar de fora os primeiros artistas do selo fonográfico de sua propriedade: Tárcio Cardo e Andréia Caffé. Os dois, com estilos bastante diferenciados,  já são conhecidos no meio artístico e têm fãs que começam a seguí-los por todo lado. Além disso, também conseguiram o aplauso de boa parte da  crítica especializada e de alguns ícones da MPB e do Samba. Tárcio(apadrinhado artísticamente por Ivan Lins) entrará em cena com  Alcione interpretando "Mudança dos Ventos", de Ivan Lins/Vitor Martins,  e dará continuidade entoando "A voz de uma pessoa vitoriosa" ( que Caetano e Waly Salomão compuseram para ela)."Sorriso de um banjo", um dos maiores hits da carreira de Jovelina - de quem Andréia é fã incondicional - será registrada pela primeira sambista a ter a honra de gravar pelo selo daMarrom.
"Essa gente de Mangueira" (Toninho Geraes), "A dama e o vagabundo" (Jefferson Jr/Umberto Tavares) e "Não me venha outra vez" (Jason/Lúcia) são as novidades que  já estavam no "balaio" do CD mas acabaram , só agora, tendo a oportunidade de serem registradas na voz  da cantora.


O DVD "Eterna Alegria" tem direção geral de Solange Nazareth e  direção musical  de Jorge Cardoso. Toda a parte de vídeos, criação e projeção mapeada (video mapping)  para o cenário do show de Alcione será coordenada pela equipe de Jodele Larcher. O time de arranjadores é formado por: José Américo, Ivan Paulo, Julinho Teixeira, Paulo Calazans e Alexandre Menezes (da Banda do Sol) e o DVD terá todo o repertório gravado no ´´album de título homônimo. Um CD que tem nomes comoArlindo Cruz, Jorge Aragão, Ana Carolina, Xande de Pilares, Altay Veloso, e Sereno (do Grupo Fundo de Quintal) dentre outros.


A faixa "Eterna Alegria", que titulou o CD e agora vai nomear o DVD,  é de autoria de Júlio Alves, Carlos Jr., Ramirez e Alex Almeida.


ALCIONE  - GRAVAÇÃO DVD "ETERNA ALEGRIA"

DIA 21 DE NOVEMBRO - BARRA MUSIC

(SHOW À MEIA-NOITE - ABERTURA DA CASA - 22 H0RAS)

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS: ZECA PAGODINHO, VICTOR & LEO, CEZINHA DO ACORDEON, TÁRCIO CARDO E ANDRÉIA CAFFÉ
DANÇARINOS DE SALÃO - ACEDEMIAS DE MARCELO CHOCOLATE E SHEILA AQUINO

Avenida Ayrton Senna 5850, saída da Linha Amarela, Jacarepaguá

CLASSIFICAÇÃO 18 ANOS

Capacidade para 6.600 pessoas e estacionamento para 1.000 veículos.

O funcionamento para o público é de quinta a sábado, das 23h às 5h. Informações (21) 3303-1000.


***Na foto em destaque, Alcione, Tárcio e Andréia Caffé 

Foto: Mariza Lima


Comece 2014 com relacionamentos saudáveis

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Os objetivos para um novo ano melhor não está só nas conquistas materiais, mas também nas realizações pessoais

Um novo ano é sempre uma oportunidade de recomeçar. Esse período é igual para quase todo mundo, pois é nessa época que paramos para avaliar o que foi bom ou não, e colocamos no papel o que precisa ser mudado. É aí que começa o desejo de que o próximo ano seja ainda melhor. As metas mais comuns são fazer uma viagem especial, começar um novo curso, mudar de emprego, comprar uma casa ou um carro, entre outras pretensões. No entanto, os objetivos para o novo ciclo não ficam só no campo material. Os nossos relacionamentos familiares e interpessoais também entram nessa reflexão.

O bom relacionamento familiar é um dos fatores que mais contribuem para a realização e satisfação na vida pessoal. O valor que a família tem para cada um é quase impossível quantificar, mas com certeza, mesmo para os mais “desligados da família”, faz diferença se ter um bom convívio. Para aqueles com contato próximo e intenso, é a diferença muitas vezes entre celebrar a alegria da união e do amor ou suportar um compromisso familiar obrigatório.

“Vamos lembrar que quanto mais investimos no nosso relacionamento familiar, mais estamos apostando no poder da compreensão, do carinho, da aceitação e, acima de tudo, do perdão. O ano novo é uma data simbólica e recomendo que nesse momento de transição a pessoa leve em consideração zerar as pendências emocionais que têm gerado grandes dificuldades no convívio familiar. Afinal, quem ama, perdoa. E quem pratica o perdão, com certeza terá um ano novo muito mais agradável e proveitoso”, explica Dr. Jô Furlan, treinador comportamental e coordenador do P.E.N.C.A.T. (Programa Especial de Neurociências do Comportamento aplicado a Treinamentos Educação) da Universidade da Inteligência.

As expectativas são uma das grandes origens da tristeza e do mal-estar da existência de um ser humano. No seio da família, as cobranças são muitas e frustrações as acompanham. Uma das soluções para melhorar o convívio familiar é o diálogo. “Converse com amor, com carinho e respeito, procurando sempre entender e respeitar o outro lado da história. Talvez, a outra pessoa não queira estar em paz e viver bem, mas faça a sua parte, já que você pode escolher fazer parte do problema ou da solução. Infelizmente, na família encontramos muitas pessoas que escolhem fazer parte do problema”, lembra Dr. Jô Furlan.


Veja mais algumas dicas de como ter um bom relacionamento familiar em 2014


Seja sem vergonha – Perca a vergonha de dizer “eu te amo” para quem é importante para você. Lembre-se que, de regra, a família quer o melhor para você, mesmo que você não concorde. Então, respeite as opiniões, mas siga seu caminho e continue trabalhando para realizar seus sonhos. Daqui a alguns anos alguém estará certo, seja você ou eles, sendo assim, se esforce e se dedique para que seja você.

Pratique o perdão e o autoperdão – Aprenda a perdoar os outros e principalmente a você mesmo. Com isso você verá como a vida fica mais leve, mais alegre e descontraída. Perdoar é um ato de libertação que pode levar sua vida a um novo patamar de bem-estar e felicidade. Como vivemos normalmente em família, essa atitude só trará benefícios em seu convívio familiar.

Amigos também são família

Já dizia o dito popular: “um irmão pode não ser um amigo, mas um verdadeiro amigo será sempre um irmão.” Os amigos são a base e a grande sustentação na vida de uma pessoa. Muitas vezes, em ambientes familiares difíceis, as amizades têm um papel poderoso na manutenção da saúde mental dos seres humanos. Temos uma grande necessidade de conexão e os amigos são peças-chave nessa experiência. 

O círculo de amigos com tempo vai formando uma família e, como toda família, também apresenta algumas dificuldades de relacionamento. E cultivar uma boa a amizade exige dedicação, tempo e amor. Porém, não podemos esquecer de tomar muito cuidado com as expectativas e com a falsa sinceridade. O Dr. Jô Furlan faz um alerta com relação à sinceridade nas relações: “ouço muito isso no convívio no ambiente de trabalho: sou sincero e digo o que tenho que dizer na cara, doa a quem doer. Porém, devemos tomar muito cuidado com isso e escolher o momento e as palavras certas. Talvez o momento não seja adequado, a pessoa já esteja se sentindo muito pressionada. Dizer o que se pensa, independente da situação, não é sinceridade, mas, sim, falta de educação.”


Dicas para favorecer o relacionamento com os amigos

Aprenda a aceitar as pessoas como elas são: respeite suas crenças e valores que, mesmo diferentes dos seus, com certeza poderão te agregar. “Amigo é aquele que gosta de você apesar de conhecer você.” Isso nos mostra como o perdão está na base desse relacionamento tão importante.

Seja o senhor do seu tempo: Dessa forma você poderá escolher e separar um tempinho pra curtir com os amigos e cultivá-los. Isso com certeza faz a vida ficar intensa e agradável.

Aprenda a eliminar as expectativas também nas relações com os amigos: Seja meigo, irmão, solidário e companheiro. Saiba dar o ombro, ou mesmo “colo” quando necessário, mas também tenha a coragem de dar um empurrão quando perceber que seu amigo está patinando. Seja o amigo que você gostaria de ter.

Lembre-se, você não precisa esperar o ano novo pra fazer essas coisas, afinal, todo novo dia é um ano novo que começa!

Sobre Dr. Jô Furlan


Dr. Jô Furlan é médico, professor e pesquisador na área de Neurociência do Comportamento, autor da Teoria da Liderança Comportamental, primeiro Treinador Comportamental do Brasil, conferencista internacional, especialista em Desenvolvimento Comportamental Humano, foi professor convidado do Curso de Especialização em Medicina Comportamental da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) por oito anos e um dos precursores do conceito na América do Sul. Autor de diversos livros, áudio-livros e DVDs, criou as Pílulas de Motivação, que já alcançaram a marca de 70 mil unidades distribuídas. Para conhecer mais, acesse: www.drjofurlan.com.br

Fernando Moura & Ary Dias na Casa de Artes Paquetá

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'Quando a gente ama' no Sesc Ginástico

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“Quando a gente ama” canta o amor com samba 


Toda história de amor tem uma música como tema e, na MPB, muitas dessas canções são do repertório de Arlindo Cruz. Dedicado ao compositor, o musical “Quando a gente ama” traz no título o verso de uma delas.  A temporada começa na próxima sexta-feira (15/11), no Teatro Sesc Ginástico, no Centro do Rio, e vai até dezembro, de quarta a domingo, às 19h. O texto é de João Batista, que também assina a direção da nova produção da Cia Dramática de Comédia. 

No elenco, Cris Vianna (estreando no teatro), Édio Nunes, Patrícia Costa, Milton Filho, Vilma Melo, Wladimir Pinheiro, David Junior e Jéssica Moraes vivem vários casais em cena, cantando os altos e baixos do amor.  O elenco é acompanhado por cinco músicos que animam uma roda de samba. 

“Quando a gente ama”  tem dez histórias curtas, cada uma delas relacionada a uma canção de Arlindo (como compositor ou intérprete) e seus parceiros. A ideia de levar o repertório para os palcos surgiu numa quadra de escola de samba. 

“Quando o grupo que animava a feijoada tocou ‘O que é o amor’, a quadra inteira cantou junto. As expressões de cada pessoa pareciam indicar o que aquela música representava nas suas histórias pessoais. Pensei nessa identificação que se estabelece a partir das canções de Arlindo e parceiros, e decidi homenageá-lo. A intenção também é lançar um olhar diferente sobre a ideia de musical brasileiro, tendo como ponto de partida o samba”, diz João Batista, autor da peça e fundador da Cia Dramática de Comédia.

A companhia tem 20 anos de trajetória premiada. As produções mais recentes foram “Chagall, o poeta com asas de pintor”; “Bartleby, o escriturário”; “A caolha”; “A história de Romeu e Julieta”; e “O homem da cabeça de papelão”, espetáculo incluído na lista dos dez melhores de 2008 de O Globo e indicado para o Prêmio Shell 2008 na categoria direção musical, com Marcelo Alonso Neves.
Em “Quando a gente ama”, a direção musical e os arranjos também são de Marcelo Alonso Neves (Prêmio Shell 2010 com “As cochambranças de um quaderna”). A equipe de criação traz outros integrantes da companhia, como Doris Rollemberg (cenografia), Mauro Leite (figurinos) e Renato Machado (iluminação). A coreografia é de Dani Cavanellas.

“Quando a gente ama”

Local: Teatro Sesc Ginástico (Av. Graça Aranha, 187, Centro - 2279-4030)
Estreia: 15 de novembro
Temporada: de quarta a domingo, até 22 de dezembro de 2013
Horário: de quarta a domingo, às 19h
Preço: quarta, quinta e domingo, R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia) e R$ 5 (associados); sexta e sábado R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia) e R$ 8 (associados);
Duração: 90 minutos
Classificação: 16 anos 

Produção: Sábios Projetos

Fotos Marcus Gullo/Divulgação

Lilian Gonçalves: a empresária de muitas gerações

11 novembro 2013 |


Uma guerreira. Essa frase explica um pouco a marca registrada da empresária bem sucedida Lilian Gonçalves. Dona de uma rede de restaurantes em São Paulo, supervisiona mais de 400 funcionários e não perde o pique. Sempre disposta, trabalha 20 horas por dia, incansavelmente, e 365 dias por ano, ininterruptos. O Cliente é o meu maior patrimônio”, diz com satisfação.

Ainda na infância ajudava a mãe na cozinha e trabalhava duro. Aos 4 anos, foi com a  família de Minas Gerais para Brasília e sua mãe, cozinheira de grandes qualidades, logo conseguiu emprego no “Catetinho” – a primeira residência oficial do Presidente Juscelino Kubitschek. Lá ganhou reconhecimento de vários políticos, em particular do Presidente que, encantado com tanta vivacidade da pequena, dizia: "esta menina é uma vencedora, ela vai longe". Uma homenagem, este episódio da vida da empresária foi retratado na minissérie “JK”, exibida pela Rede Globo em 2006.

Filha do cantor Nelson Gonçalves, só descobriu o fato aos 10 anos. Nessa época, Lilian já usava o sobrenome “Gonçalves” por este ser também o sobrenome de sua mãe, dona Maria Gonçalves. Uma coincidência. Para prestigiar seu pai – um grande astro da MPB – criou o Bar do Nelson – O Bar do Boêmio, em São Paulo. Atualmente, a casa recebe fãs do cantor que vem de todo o Brasil para ouvir suas canções interpretadas na voz de grandes artistas. Um luxo.

Com 65 anos, mãe de dois filhos e avó de cinco netos, Lilian Gonçalves deu entrevista exclusiva hoje para o CULTURA VIVA e fala um pouco de seu cotidiano. A gente agradece essa honra. Viva!

CULTURA VIVA: Uma mulher responsável por uma grande rede de restaurantes e ganha destaque por isso, sofre preconceitos?

LILIAN GONÇALVES: Desde criança eu tracei objetivos em minha vida. No início sofri um pouco de preconceito sim, aliás, bastante. Naquela época era tudo muito diferente, as pessoas viam com maus olhos uma mulher trabalhando, mas eu nunca fui de abaixar a cabeça e desistir, pelo contrario, cada obstáculo que surgia, eu me fortalecia e fortaleço mais. Hoje em dia as coisas são mais fáceis, eu conquistei o carinho e admiração das pessoas.

C.V.: Em sua opinião, o homem teme que a mulher o ultrapasse no mundo dos negócios? Já foi desafiada alguma vez? 

L.G.: Isso depende muito do homem, não podemos generalizar. Existem muitos concorrentes no mercado. O importante é não ver o homem como concorrente.

C.V.: Você é uma guerreira. Olhando para trás e seguindo a linha do tempo de sua vida profissional, o que passa em sua cabeça? A que se deve toda essa garra?

L.G.: Eu agradeço a Deus todos os dias ao acordar por me ajudar e dar força a ter conquistado tudo que conquistei. Não foi fácil, mas sempre tive foco. Algumas vezes até errei (isso é normal), mas aprendi com os erros e não desisti.

C.V.: Cuidar de mais de 400 funcionários não é fácil. Aliás, lidar com o ser humano nunca foi tarefa amena. Que estratégia você usa para liderar tanta gente e manter, entre tais pessoas, cordialidade, respeito e amizade?

L.G.: Eu trato todos de igual para igual. Procuro conversar, dar dicas e até conselhos. Por isso, procuro tratar bem cada um deles para que isso se espelhe no bom atendimento aos meus clientes. O exemplo tem que vir de mim.

C.V.: Trabalhar 20 horas por dia não é para qualquer um. Sua família não reclama? Como se desdobra para arrumar tempo para os netos, por exemplo?

L.G.: Eles já estão acostumados com meu ritmo, eu não paro. (risos)


C.V.: O bar do Nelson, em São Paulo, criado para homenagear seu pai, ao abrir as portas todos os dias, traz a história de vocês dois, de certa forma? Como ou o que faz para manter essa memória cada vez mais viva?

L.G.: O Bar do Nelson é uma homenagem à pessoa Nelson Gonçalves. Ele tinha muito medo de ser esquecido: criei o bar para que as pessoas sempre se lembrem dele. A memória de meu pai estará sempre viva em mim, ele é meu pai.

C.V.: Como uma trabalhadora, que recado você deixa para todos os brasileiros?


L.G.: Não desistam, corra atrás de seus sonhos e objetivos. Não deixem que ninguém tire de vocês a coisa mais valiosa, seus sonhos.

Fotos: Divulgação