'CHORINHO NA BARCA' NO PRÓXIMO DOMINGO

26 fevereiro 2009 |

O projeto "O que é que a Baía tem?" com chorinho na barca e na Casa de Artes Paquetá, tem nova edição no dia 1º de março de 2009 (domingo).
O grupo "A Trinca" com Jayme Vignolli (cavaquinho), Luis Flávio Alcofra (violão) e Pedro Aune (contrabaixo) prepara um show de repertório para marcar a viagem.
"Destacamos que a Barcas S/A está operando com tarifa promocional de R$ 4,50 nos finais de semana", informa o coordenador do projeto, José Lavrador Kevorkian.

CENTRO DAS ATENÇÕES – UMA ANÁLISE DO CARNAVAL 2009

23 fevereiro 2009 |


Brilho. Irreverência. Glamour. Alegria sem medida. Esses quatro quesitos, entre muitos outros, fazem parte, do maior espetáculo cultural do mundo, o carnaval. Especificamente, no Rio de janeiro, o “brilho” e o “glamour” são bem acentuados: as escolas de samba gastam milhões para levar ao Sambódromo um desfile de qualidade, deixar o público e os jurados boquiabertos, tudo pelo título de campeã dessa temporada. Contudo, essas agremiações têm um trabalho pesado para tal apresentação na avenida: pesquisa, organização, samba-enredo, controle do número de componentes, enfim, isso e muito mais em apenas 365 dias. Dá para suar. Quem quiser assistir ao desfile, deve pagar ingresso ou estar credenciado a algum camarote, o que não é tão simples assim. Com isso, grande parte da população fica fora desses privilégios por “n” motivos.
Como resposta, os blocos de rua voltaram a ganhar força. Se há regras entre eles, são mínimas, e até quem mal sabe o nome do bloco, pode se infiltrar em meio aos foliões e desfilar, sem nenhum problema. Neles todos têm a chance de aparecer e brincar da forma que quiser, sem coreografias ensaiadas ou fantasias caras; apresenta aquilo que a imaginação e o bolso combinarem. Mesmo assim, ainda não é obrigatório se fantasiar. Só existe uma ordem: animar.
O próprio “RJ TV” da Rede Globo lançou a coluna “RJ nos Blocos”, onde em algumas concentrações dos mesmos, a produção instalou uma urna eletrônica e os foliões puderam votar em possíveis melhorias no carnaval do Rio. E, assim, os blocos ganham espaço na mídia por adotarem os quesitos “irreverência” e “alegria sem medida”. Conquista.
De uma forma ou de outra, todos se tornam o “centro das atenções”. Ainda que não estejam bem fantasiados, o grito, a forma de sambar e contagiar os demais chama a atenção de quem está de fora, sejam os transeuntes nas calçadas ou as mídias impressa, radiofônica e televisiva. Nessa época, não precisa “pendurar uma melancia no pescoço” para aparecer. Basta se comportar como um folião.
Pena que essa festa toda dura apenas quatro dias. No quinto, todos percebem que a vida continua com seus problemas e desafios. Não dá para ser folião de janeiro a dezembro. A sobrevivência requer mais seriedade, poder de decisão, centramento. Por que a vida não permite ao indivíduo ser (ou estar) feliz todos os dias? Será que é tão difícil a felicidade e o contratempo conviverem juntos? Está na hora de pensarmos num casamento para esses dois... O que acha?

VERÔNICA SABINO... ‘QUE NEGA É ESSA’?

19 fevereiro 2009 |


Ela foi uma das intérpretes responsáveis pela preciosidade musical dos anos 80. E, ao ser indagada sobre como encara essa realidade, logo disparou: “Agradeço este seu elogio”. Essa humildade de pessoa chama-se simplesmente Verônica Sabino. Uma cantora completa, dona de um timbre de voz especial que marcou o público com as canções “Demais”, “Todo o Sentimento” e “Tudo o que se quer”, com a participação de Emílio Santiago, dentre dezenas de outros sucessos. Todo esse talento é fruto de uma obra-prima brasileira. Verônica, filha do escritor Fernando Sabino, premiado jornalista já falecido, vem de uma família de sucesso e, nessa geração, o mantém dia após dia.
Desde 2002 sem gravar, a artista retoma carreira com um lançamento duplo, em CD e DVD, entitulado “Que nega é essa”. “Estou muito feliz com este reencontro”, disse a cantora, especificamente para seu público, em entrevista exclusiva para o “Cultura Viva”. Valeu, Verônica, a gente agradece o carinho!

C.V.: Verônica, de todas as canções que gravou até hoje, qual a que mais mexe com você? Ela se remete a algum momento de sua vida?
V.S.: Todas as canções que interpreto me instigam. Meu critério de escolha sempre foi a identidade com o que está sendo dito. Procuro estabelecer uma “parceria no éter”, como se a canção tivesse sido composta por mim. É um exercício atemporal, e para mim isto acontece no DVD tanto na canção do Cartola, “Peito Vazio”, como na minha recente parceria com Zeca Baleiro, “Blues em Braile”.

C.V.: Hoje, além de cantar, você compõe e toca instrumento. Na sua opinião, o cantor deve ser completo ou apenas cantar basta?
V.S.: Cada artista é um. Nesta área, as regras estão sempre sendo reinventadas.

C.V.: Depois de alguns anos sem gravar, agora faz uma surpresa ao público e traz o lançamento duplo do álbum “Que nega é essa”, em CD e DVD. Foi uma experiência diferente dos trabalhos anteriores?
V.S.: Para mim todo novo trabalho é uma experiência única, diferente de tudo que já fiz antes. Um novo projeto está sempre vinculado ao meu momento presente.

C.V.: Qual foi seu maior critério nesse novo projeto?
V.S.: Queria um registro de carreira, como o que fiz discograficamente em meu CD “Passado a Limpo”, onde reuni os momentos significativos para mim da minha trajetória. Diferentemente de “Passado a Limpo”, onde a linha do tempo, a cronologia era o mote, aqui quis o presente, o agora. Então entram os arranjos das canções do DVD, atualizados por novas leituras. Queria “convidados especiais” realmente especiais para mim, como Rodrigo Maranhão que conheci através de uma fita cassete e me encantei. Fazemos no DVD a canção que gravei em Novo Sentido, desta época. E Vitor Ramil, um de nossos grandes compositores de quem sou fã de carteirinha. Já tendo gravado canções suas em dois CDs anteriores, sua presença é um luxo.

C.V.: Prtende fazer algum show de lançamento do trabalho “Que nega é essa”? Pode contar detalhes?
V.S.: Sim, pretendo. A idéia é fazer o show do DVD com a mesma formação: Suzano, Chiavazzoli, Caldi e Braga. E convidarei Rodrigo e Vitor, vamos torcer para que as agendas coincidam. Penso em ter comigo no palco alguns artistas que admiro muitíssimo e que fizeram parte da minha trajetória, vamos ver... Gostaria de começar pelo Rio de Janeiro, minha cidade.

C.V.: Enfim, Verônica, “Que nega é essa” que dá título marcante ao álbum? Que significância esse tema tem na sua vida e carreira?
V.S.: Ela é prendada e caprichosa e é a Nega que esperamos para acabar com a nossa solidão... Tal qual uma canção que marca nossas vidas em algum momento importante, cada um terá a sua leitura desta Nega... E todas serão verdadeiras. É assim que a arte se propaga.

Foto: Monica Martins

MARIA MATTOS EXPÕE SALA JOSÉ CÂNDIDO DE CARVALHO

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A artista plástica Maria Mattos mostra sua pintura em tecido a partir de 10 de março na Sala José Cândido de Carvalho. São lembranças neo-concretas e segundo a artista, uma “matemática amorosa”. Quadrados que se prendem, se confrontam, se libertam. Linha do contorno negra, couro químico. Pinturas feitas a partir de fluidos artificiais-tintas-verdes, amarelas, vermelhas, sobre suas quase colchas de retalhos.
O trabalho de Maria Mattos, é antes de mais nada uma história contada. Um trailer. No caso das pinturas, imagens diversas são colocadas em pedaços retangulares de tecidos com técnica mista (óleo, acrílica, gesso, fotos etc.). Esses quadrados são costurados uns aos outros. Em alguns casos, estas imagens perpassam por vários pedaços de tecidos, em outros são imagens independentes confrontadas: Há canos coloridos por trás de uma grade negra irregular, que insistem perfurar bloqueios de uma realidade caótica, criando nitidamente uma atmosfera de quadrinhos.
“Como se a artista pegasse mínimo detalhes de uma destas histórias tão corriqueiras em tais revistinhas, e nos mostrasse um novo jeito de vê-las. Ou então em outros trabalhos, também pintados, imagens, símbolos e signos numa atitude mais naturalista laços de família, memórias, mãos firmes que dominam a linha, aparente paradoxo, que nos leva ao estranhamento e a reflexão. Cultura pop. “, define o arista plástico Edmilson Nunes.
Numa atitude espontânea e diretamente ligada à tecnologia visual, Maria também nos apresenta um vídeo (“Loura Ação I”, com duração de uma hora e captação por Câmera de celular, com edição de Gustavo Braga) com realidade irreal, onde seres, pessoas, indivíduos são engolidos pelas categorias: negros, mulheres, gays etc. Por isso a artista sensível e inteligentemente diz. Não é um personagem mas uma categoria. Absurdo de um cotidiano colorido e trágico.
Maria Mattos iniciou seus estudos de desenho, fotografia e cinema nos EUA (School of Visual Arts na New School of Social Research, ambas em Nova Iorque). Em 2005, ingressou no atelier de pintura do Museu do Ingá sob a orientação de Edmilson Nunes. Agora em 2009 faz sua primeira individual na Sala José Cândido de Carvalho.

Outras informações:
Desirée Monjardim (2621 – 5050 – ramal 209)

QUEM INDICA O QUÊ - ELAINE SOARES

18 fevereiro 2009 |


QUEM? Elaine Soares
Sua ocupação: Publicitária e produtora do Projeto Infantil TV Sinai.
INDICA O QUÊ? O livro “Crescendo em Família”, da psicóloga Elaine Cruz.
Sua opinião: É uma obra que orienta os pais quanto a importância de manterem seus filhos na Igreja, servindo a Deus. Esta é uma estratégia usada para que não se desviem na adolescência e tenham uma vida adulta estruturada.

Foto: Edson Soares

Milton Coelho da Graça e seu artigo

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O esquema democrático na mídia

Os números do Ibope e de outras pesquisas são elementos decisivos na escolha da programação de todas as emissoras de televisão comercial e também das decisões artísticas e técnicas sobre cada programa, inclusive os noticiosos. Podemos não gostar, total ou parcialmente, desse esquema, mas, sem qualquer dúvida, é democrático, o produto apresentado procura agradar a maior percentagem possível dos telespectadores. O mesmo pode ser dito em relação a jornais e outros meios de comunicação. A audiência (em TV ou rádio) e a circulação paga (de jornais e revistas) podem não ser uma correta avaliação de qualidade, mas são um julgamento democrático. É óbvio que a sociedade tem o direito –infelizmente não exercido no Brasil – de exigir respeito a regras de bom gosto artístico, respeito aos costumes e rigor na informação, mas sem a interferência do Estado. E isso é simples: basta seguir os exemplos de vários países.

Milton Coelho da Graça
Jornalista

Foto: Internet

CAMBITO E SUA TURMA

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www.cambito.com.br

MENSAGEM DA SEMANA - MELISSA

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(mensagem nº11 do livro Auto ajuda)

LEIA: Jó 8: 20 ao 22 - “Esteja certo de que Deus não abandona as pessoas honestas, nem dá a mão para ajudar os maus.Ele fará você rir de novo e dar gritos de alegria; mas os seus inimigos vão viver na confusão, e as casas dos maus serão destruídas.”(NTLH)
Reflexão

Embora Jó não encontrasse uma explicação natural para tamanha desgraça que se abatera sobre toda a sua casa, ainda assim, ele se mostrava confiante e fiel a Deus. Ele sabia que no Senhor encontraria a resposta, ainda que estivesse tardando a chegar. Ele sabia que ao Senhor pertencia todos os seus bens e que o Todo Poderoso, poderia lhe requerer de volta o que um dia lhe presenteou. Esta foi uma grande prova de fé pela qual o Senhor permitiu que Jó passasse sozinho em total dependência da justiça de Deus. Essa justiça chegou enquanto orava pelos que lhe atormentava, esquecendo-se das próprias necessidades. Justiça essa que trouxe-lhe em dobro tudo o que perdera.

Queridos, o Senhor não quer que esqueçamos que embora não tenhamos todas as respostas para os problemas pelos quais passamos neste mundo, ainda assim, Ele sempre esteve e estará no controle de tudo!

Com carinho,
Melissa.
Cantora gospel

QUEM INDICA O QUÊ - THIAGO MONTANARI MARINS

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QUEM? Thiago Montanari Marins.
OCUPAÇÃO: Empresário e estudante de Direito da UFF.
INDICA O QUÊ? O livro “A Última Grande Lição”, do autor Mitch Albom.
SUA OPINIÃO: Esse livro é uma lição de um velho homem nos últimos
dias de sua vida (condenado à morte por uma doença incurável). Fala sobre
felicidade, realização humana e esperança. As palavras são comoventes e nos
fazem repensar nos caminhos que escolhemos. É uma belíssima reflexão sobre o
que é ou o que deveria ser realmente importante em nossas vidas.

Foto: Arquivo pessoal de Thiago Montanari Marins

Zé Canuto... Um jeito instrumental de ser

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Quando o tema é saxofone, o especialista no assunto, Zé Canuto, 42 anos, domina com maestria. Com longos anos de carreira, o artista não acredita que existem vantagens ou desvantagens em ouvir um álbum de música instrumental. Percebe que a questão é mais cultural do que qualquer outra coisa. Para ele, o ensino da música, no Brasil, foi banido do Ensino Fundamental e isso, sim, era uma grande vantagem. “As crianças cresciam aprendendo música e, consequentemente, aprendiam também a apreciar a boa e verdadeira música, fosse ela instrumental ou cantada”, recorda Canuto.

CULTURA VIVA: Depois de tantos anos de carreira, por que lançou o primeiro CD solo somente em 2006?
ZÉ CANUTO: Foi uma consequência da minha vida profissional. Comecei a trabalhar muito cedo no mercado da música e o meu tempo era totalmente escasso. Estava sempre envolvido em vários trabalhos e gravações e, quando sobrava um tempo para mim, preferia descansar um pouco e recarregar as energias. Assim, sempre adiava o início do meu próprio CD. Acho que ele pintou na hora que tinha que pintar. Não premeditei nada e ele foi acontecendo e fiquei muito feliz com o resultado. É claro que a nova forma de gravar (que hoje já não é tão nova assim), estimulou bastante. Praticamente, todos os músicos têm um sistema de gravação em casa e dá para se conseguir um resultado muito profissional.

C.V.: Fale sobre esse CD. O que você buscou como diferencial para
ele?
Z.C.: Este é um CD quase que autoral. Gravei músicas que estavam em minha cabeça há muitos anos. Das onze composições, compus nove delas, sendo que três com parceiros. Acho que o maior diferencial deste CD é o fato de haver uma mesclagem entre a música brasileira, o jazz americano e a música pop. E tive a felicidade de conseguir um resultado muito interessante.

C.V.: Para quem admira o saxofone e pensa em se especializar, que conselho você
daria?
Z.C.: O saxofone, dos instrumentos de sopro, é o mais simples, tecnicamente. A grande dificuldade, se é que posso falar assim, é quanto à sonoridade. Então, o que posso deixar aqui como dica é que se você está a fim de tocar saxofone, ouça tantos saxofonistas diferentes quanto possível. Isso vai fazer com que você consiga desenvolver a sua própria sonoridade, e isso, sim, é o grande diferencial deste instrumento.

Foto: Divulgação

Verônica Sabino faz lançamento duplo

17 fevereiro 2009 |


Verônica Sabino
CD e DVD "Que nega é essa"

A nega é essa

Ela não é dada a cronogramas, nem se liga em cronologias, mas logo no primeiro disco solo, Verônica Sabino já carimbava sua profissão de fé no título - “Metamorfose”. Lançado em 1985, ele atestava, a partir da célebre composição de Raul Seixas, que a nova cantora preferia trafegar na contramão estética, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. E é esse trajeto de aprendizados e descobertas, onde ela sempre se deixou levar pela intuição, que é revisitado no CD/DVD “Que nega é essa”, com direito a inéditas. Um timaço instrumental formado por Sérgio Chiavazzoli (produção e violões), Marcos Suzano (ritmo), Pedro Braga (violões) e Marcelo Caldi (piano e acordeom) alicerça o trabalho. E como se trata de Verônica, o retrovisor também aponta para frente, com inéditas e músicas alheias que ela nunca tinha gravado antes.

Tudo começou quando a estudante de música da Pró-Arte percebeu que o coral informal dos colegas era mais atraente que as aulas eruditas. E tomou o atalho. Em pouco tempo o coral recebeu a alcunha de Desbundeto e profissionalizou-se como Céu da Boca. “Foi uma vida longa e intensa. Descobri o palco e a troca musical”, lembrou na entrevista que acompanha o DVD. Além de uma carreira própria com discos gravados em seu nome, o grupo fazia participações nos discos de outros artistas como Nara Leão, Olívia Hime, Kleiton & Kledir. Só que o motorzinho da metamorfose já estava ligado. E ela começou a examinar as canções sob um ponto de vista individual: “Como eu cantaria essa música?”, perguntava-se. Levou as questões ao diretor artístico da gravadora do grupo na época, o compositor Roberto Menescal. Ele a encaminhou ao estúdio, para fazer uma demo. “Vamos ver agora se você sabe cantar ou não”, decidiu ele. E a filha do pianista cujo sonho era ser baterista de jazz, mas ficou consagrado como o grande escritor Fernando Sabino, sabia. E não parou mais.

Trafegou da MPB clássica ao pop/rock mais deslavado, mas sem nunca derrapar no banal. Se admite alguma imaturidade no início, é verdade que esses rascunhos afiaram seu gume estético. Como em “Vênus” (1995) quando ela se questionava sobre os signos feminino e masculino, e resolveu gravar um repertório assinado apenas por mulheres. Dele, Verônica repesca a Adriana Calcanhotto de “Tardes” (“é quase inédita, não foi trabalhada”), a pioneira Chiquinha Gonzaga de “Lua branca”, acoplada à rara -- e atualíssima -- Maysa, de “Rindo de mim”. Verônica teve sua fase de estourar música na novela, como ocorreu com “Todo Sentimento” (Cristóvão Bastos/Chico Buarque), que “Vale tudo”, da TV Globo, se encarregou de propagar aos quatro ventos. A canção está de volta ao tempo da delicadeza que pede a letra no novo CD/DVD. “Peito vazio” (Cartola/Elton Medeiros), outro cristal fino, saiu de “Verônica” (anterior a “Vênus”), disco afirmativo que gravou, encerrada a fase feérica das novelas.

Do vanguardista e audacioso “Novo sentido” (1997) são o tenso “O beijo salvador” (Herbert Vianna), “Não se afasta de mim” (Celso Fonseca), em tratamento mais suingado e o baião incandescente “Rosa que me encanta”, permeado por bottleneck, com a participação de um dos autores, Rodrigo Maranhão. Mesmo uma coletânea como “Passado a limpo” (1999), trazia inéditas. Como “Lágrimas e chuva” (Leoni/George Israel/Bruno Fortunato), que Verônica tira do clima “rock de bermudas” (nada contra), do Kid Abelha inicial, para um aprofundamento da letra, típica de canção desesperada, como a clássica “Saia do caminho” (Custódio Mesquita/Ewaldo Ruy). O disco “Agora” (2002), além do título afirmativo inaugurava a assinatura autoral de Verônica, a partir da faixa principal, que volta em releitura no CD/DVD. Ela rebobina seu início como compositora:

“Comecei a estudar violão e também piano, com o Antonio Adolfo. Papai dizia que uma pessoa que canta deve saber algum instrumento. Estava harmonizando uma melodia no violão e fiquei na dúvida. Será que eu fiz uma música?”. Nascia “Agora”, que seria sucedida por outras como “Túnel do tempo” e “Rewind”, entre as incluídas no projeto. Vale observar que além de boa artesã melódica, VS domina o texto fluente e necessariamente sedutor do pop. Algo que só parece fácil para quem não sabe.

Para aventurar-se nas parcerias (“fazia tudo sozinha”), Verônica teve que exercitar-se nas artes do desapego. Ofereceu o tema musical de “Blues em braile” para Zeca Baleiro (“ele gosta de blues”) e a parceria saiu na medida. Nas latitudes da seleção, há ainda do samba maduro ao gaúcho Vitor Ramil. Dele, gravou “Invento” e “Longe de você”. “Eu o considero um dos grandes compositores da nossa música”, elogia. “Escolhi duas músicas dele que nunca havia cantado”. Temperado por novidades e revisitas, “Que nega é essa”, é um retrato de corpo de inteiro de uma artista completa. Como o título benjoriano, não semeia interrogações mas certezas. Chegou a hora de Verônica.

Tárik de Souza
Fevereiro/2009

Mais informações:
www.veronicasabino.com.br
www.myspace.com/veronicasabino

Foto: Monica Martins

QUEM INDICA O QUÊ - DANIELA MERCURY

12 fevereiro 2009 |


QUEM? Daniela Mercury.
OCUPAÇÃO: Cantora.
INDICA O QUÊ: O livro “Pequeno Tratado das Grandes Virtudes”, do autor André Comte Sponville.
SUA OPINIÃO: O livro traz uma reflexão interessante sobre virtudes e valores humanos que não podem ser perdidos e que reforçam o convívio harmônico com as pessoas e nos distinguem como seres humanos. Valores como o amor, fidelidade, generosidade, justiça, pureza, boa-fé, gratidão, compaixão, tolerância, honestidade, coragem e verdade.

Foto: Internet

MODA EM RIO BONITO

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Para a gerente das Lojas Sensação de Rio Bonito, Madalena Bruno, é prazeroso trabalhar com tecidos, no município, devido à existência de excelentes costureiras que incentivam as clientes a comprarem tecidos e idealizarem seus próprios modelos. “O cliente hoje está cada vez mais exigente com respeito à qualidade dos tecidos. Eles têm bom gosto, querem sempre o melhor e nós não medimos esforços para agradá-los”, disse.
Como cada cliente tem um gosto específico, a gerente afirma que sua equipe de trabalho está sempre pronta para atender, tanto aqueles que procuram um tecido especial quanto um simples. Pela sua experiência, ela conta um fato: “já tivemos caso do cliente ir buscar nas grandes cidades um tecido especial e não encontrá-lo; depois, vir a descobrir que nós já havíamos tido e ele nos pedir para encomendar uma peça”, relatou.

ACAMPAMENTO DO ROCK NO TEATRO VANNUCCI

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Lino Corrêa e Rosamaria Murtinho juntos em evento no Rio

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Lino Corrêa realmente não pára. Acabou de gravar o filme “Trilhos de Sangue”, onde interpreta “Dionísio” (chefe de um sequestro de alta funcionária de um grande Banco), dirigido por Wavá de Carvalho. Sem nem respirar, o ator se dedica ao máximo aos ensaios do musical “Gardel”, que estreará em breve no Teatro Ipanema, com direção de Paulo Afonso de Lima, e o elenco conta com a participação do ator e cantor Ismael de Angeli, sucesso no Programa Raul Gil. Essa semana o artista aprontou mais uma. “Participei de um grande evento de cultura no palco do tradicional Teatro Maison de France no Centro do Rio, ao lado da Cida Moraes, Rosamaria Murtinho, Cristina Roffer, e Erivaldo Fraga”, conta.
Na oportunidade, Corrêa apresentou o evento ao lado da atriz e amiga Cida Moraes. Segundo ele, entre a programação, o Rotary Clube Botafogo fez uma singela homenagem ao Ano da França no Brasil. O Cônsul Geral da França no Brasil, o Sr. Hugues Goisbault, também esteve presente.
Como se pode observar, trabalho é o que não falta para o moço. Graças a Deus, né?!

Foto: Arquivo pessoal de Lino Corrêa

FERNANDA BRUM NA TV

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Um novo ídolo... Pollyana Papel

11 fevereiro 2009 |


Muita gente sonha com a chance de se tornar um novo ídolo do Brasil. Mas, poucas ou pouquíssimas pessoas alcançam tal meta. Pollyana Papel, 22 anos, acreditou no sonho, foi uma das selecionadas entre 12.700 candidatos, em 2006, para participar do programa "Ídolos", na época exibido pelo SBT, com a finalidade de lançar um novo artista no mercado. Com pouca idade e muita experiência, a jovem não esconde a felicidade em estar vivenciado a realização do seu sonho: já lançou o CD solo “Totalmente Livre” e comunica aos seus fãs: “O meu CD pode ser adquirido pelo site www.pollyanapapel.com.br.

CULTURA VIVA: Como você define sua participação no programa “Ídolos”, do “SBT”?
POLLYANA PAPEL: Foi muito boa para a minha carreira porque foi a porta maior que se abriu e, de lá, surgiram muitas oportunidades. Me sinto uma vitoriosa ficar entre os dez finalistas do “Ídolos” e foi muito bom pela experiência que eu ganhei: em saber trabalhar com televisão, enfim, eu amadureci muito nesse ramo.

C.V.: A exposição que você teve no “Ídolos”, com certeza, ajudou a impulsionar sua carreira. O que pretende fazer daqui para frente? Montar uma banda?
P.P.: Esse projeto já está sendo feito. Assim que acabou o programa, gravei meu CD solo, estou divulgando as minhas músicas, tenho uma banda formada na minha cidade e a gente faz show pelo interior, inclusive o maior teve um público de 15.000 pessoas, em Bebedouro (SP), que é a minha cidade-natal. Recebo muito carinho. Pela internet tenho muitos fãs, até, do Rio de Janeiro. Tem duas rádios que tocam a minha música na internet, está tocando no Japão, em Boston e em muitas cidades fora do país.

C.V.: E os seus pais? Qual a reação deles com esse “boom” todo?
P.P.: Eles estão sempre do meu lado, eu sou muito grata por isso, muito feliz porque me dão apoio e eu acho que é o mais importante de tudo. É legal porque eles entendem do ramo. Minha mãe começou a falar “para cantar você tem que fazer isso, imposta menos naquilo...” e meu pai sempre dando uns toques... São os meus professores, não tenho do que reclamar. Sou muito feliz em tê-los do meu lado, me dando apoio e me ensinando sempre.

C.V.: Que estilo musical mais a atrai e qual considera mais arriscado em desempenhar?
P.P.: O estilo que eu estou lançando no CD é um estilo pop melódico e um pouco de pop country também. Gosto muito dos estilos MPB, pop, pop-rock, country, já fiz parte do coral da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto cantando lírico... Acho que já fiz um pouquinho de tudo. Acho que como profissional, a gente tem que saber fazer de tudo. Então, não tem um estilo que eu pense que não consigo porque vou tentar o máximo e vou conseguir.

C.V.: Que recado você pode deixar para as pessoas que admiram o seu trabalho?
P.P.: Gosto de estar sempre agradecendo a todos aqueles que ouvem o meu trabalho, que curtem e que pesquisam porque são eles que me dão motivação para continuar tentando, continuar caminhando por aí e sempre levando a música até eles.

Foto: Internet

O carnaval e sua origem

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Você sabia que o carnaval não é criação nossa e, sim, de origem européia? É claro que o toque brasileiro e, principalmente, o “carioca” deu maior brilho, pois a comemoração carnavalesca, que teve início com a Colonização, foi uma herança do entrudo (começo das solenidades da Quaresma) português e das máscaras italianas. Somente no início do Século XX foram acrescentados os elementos africanos e contribuíram de forma definitiva para que se desenvolvesse e tivesse mais originalidade.
Mas, graças a Portugal, o entrudo desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, em 1641.
Em pouco tempo, as influências mútuas começaram a tornar uma adoção pelo carnaval popular, das fantasias e das sociedades carnavalescas, como as escolas de samba. Essa multiplicidade de formas carnavalescas e essa liberdade organizacional dos grupos fizeram surgir uma identidade própria do carnaval carioca.

Elyane Marinho Nunes
Professora de História

Foto: Edson Soares

'GOTAS' - EDSON SOARES

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Numa época em que a chuva...
Castiga cidades
Tem gente clamando por gotas
Ao menos
Gotas de paz
De sorrisos sinceros
De sentimentos verdadeiros
Honestidade
Fidelidade

Tudo o que a vida lhe trouxe até hoje...
Só machucou
Traumatizou
Desvencilhou os sonhos
Destruiu projetos
Deletou planos
Se apenas uma gota surgisse do nada
Mudaria
Deslumbraria um caminho novo

A partir do novo horizonte...
Novas gotas
Grandes experiências
Construções
Ruas ladrilhadas
Caminhadas românticas
Sensíveis e possíveis encontros
Trariam novos rumos
Renascer de esperança

Quem não viaja...
Jamais vai sentir ou conhecer
A profundidade dos desejos
Que aquece
Atrai
Rejuvenesce
Faz bem sem importar o ser viajante
Que vai prosperar uma gota
Em muitas gotas para (sobre)viver melhor

SÓ A ALEGRIA VAI CONTAGIAR

10 fevereiro 2009 |


O lançamento nacional da Campanha Carnaval 2009 do projeto "Só a alegria vai contagiar...o samba da prevenção vai pegar neste carnaval" será na Cidade do Samba, no próximo dia 13, a partir das 10 horas, e contará com as presenças de diversas autoridades das áreas municipais, estaduais, federais (como os ministros José Gomes Temporão e Nilcéa Freire) e ongs especializadas no combate às doenças sexualmente transmissíveis. A festa, para cerca de 500 convidados (que não será aberta ao público, mas contará com a participação de várias comunidades) será animada pela Velha Guarda da Mocidade Independente de Padre Miguel. E "canjas" de artistas, absolutamente integrados ao projeto, já estão sendo programadas.

A campanha, sob coordenação executiva do prof.dr.Márcio Tadeu Ribeiro Francisco, das universidades UERJ e Veiga de Almeida, foi criada pela UERJ em parceria com o Ministério da Saúde, mas logo ganhou aliados valiosos como a Escola Técnica Isabel Santos, as coordenações estaduais e municipais do RJ dos setores de prevenção das DSTs (e que fornecem os preservativos para distribuição à população), da Academia Afro Brasileira de Artes, e apoios fundamentais da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (Ministra Nilcéa Freire), da Liesa e Riotur. Em suas últimas edições, o projeto, que engloba outras campanhas a cada ano, tb conquistou a confiabilidade de organizações como UNFPA e UNAIDS, das Nações Unidas.

Este ano, o terceiro em que a Campanha Nacional tem como sede o Rio de Janeiro, tb marca a terceira vez que parcerias são realizadas de forma concomitante (nas duas etapas anteriores, o local escolhido foi o Centro Cultural Cartola - outro dos principais apoiadores do projeto). Na próxima sexta, dia 13, além do habitual lançamento do "samba da prevenção", serão efetuadas as largadas para as campanhas do "Clube dos ENTA" (com ênfase para o "Enta Mulheres" e, pela primeira vez, sob a importância do uso da camisinha para as mulheres com mais de 50 anos que continuam sexualmente ativas) e do "Homens unidos pelo fim da violência contra as mulheres". Para esta última, o projeto quer arrecadar 60 mil assinaturas de brasileiros do sexo masculino, num abaixo assinado que será enviado à ONU para aliar-se à campanha mundial "Unites to end Violence against Women". Aliás, para assinar, basta acessar o site:www.homenspelofimdaviolencia.com.br.

Serão distribuídos 300 mil preservativos na Marquês de Sapucaí e nos barracões das escolas de samba durante os ensaios técnicos, e mais 300 mil durante o carnaval, no Sambódromo e Terreirão do Samba. Os números dos questionários e que farão parte das pesquisas que ajudarão nas condutas de prevenção também são bem mais auspiciosos: 1200 nos ensaios técnicos e 3600 durante o período momesco (600 no sábado e na terça) e 1200 por dia nos desfiles do Grupo Especial (domingo e segunda).

Juliana Lohmann e seu vasto currículo

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A atriz Juliana Lohmann, 19 anos, deu início à carreira de atriz em 2001 na novela “Malhação” e, em 2003, participou de “Beijo do Vampiro”, ambas na Rede Globo. Em 2004, depois de uma participação em “Um Só Coração”, voltou à tela como a “Teça” de “Começar de Novo” - trabalho que confirmou Juliana como uma das futuras grandes estrelas da teledramaturgia brasileira.
Em 2007 se revelou como “Carla” da novela “Vidas Opostas”, da Rede Record, onde teve o privilégio de contracenar com os artistas Babi Xavier, Luciano Szafir e Íris Bruzzi.
No ápice da carreira, desde o ano passado (2008), interpreta Manuella Castelli, na novela “Chamas da Vida”, exibida pela mesma emissora. E, com exclusividade, fala ao “Cultura Viva”.

CULTURA VIVA: Mesmo experiente na TV, como traduz o sucesso que fez como “Carla”, da novela “Vidas Opostas”, da TV Record?
JULIANA LOHMANN: Apesar de já ter feito alguns trabalhos na TV, me considero ainda uma aprendiz na minha profissão. Sou muito autocrítica, estou sempre em busca da melhora, do aperfeiçoamento. Em “Vidas Opostas”, a personalidade da “Carla” me possibilitou ousar mais. Eu pude brincar com a sensualidade, usar o deboche dos textos, aproveitar seu jeito volúvel inovando a cada fala. Talvez tenha sido isso que tenha chamado um pouco a atenção, pois foi um tipo de personagem que eu nunca tinha feito antes, algo que me fez aprender muito como atriz.

C.V.: Na sua opinião, a novela conseguiu mexer com a honestidade ou desonestidade de muita gente?
J.L.: A novela “Vidas Opostas” teve a ousadia e a coragem de mostrar o lado obscuro que existe em nosso país: o tráfico, os tiroteios, o sofrimento dos moradores das favelas, os policiais se juntando aos criminosos, a corrupção, a injustiça... Creio que essa dura realidade mostrada tenha sensibilizado as pessoas para a honestidade, ou seja, para uma vontade de ir contra essas situações estabelecidas no Brasil.

C.V.: Entre o teatro e a TV, o que mais você prefere fazer?
J.L.: A minha carreira acabou seguindo mais para TV do que para teatro. Mas, na verdade, eu sou apaixonada pela minha profissão, ou seja, eu sou apaixonada por tudo! Amo estar em um palco, mas também amo estar gravando. Gosto mesmo é de ser atriz, de viver o personagem, de trabalhar nisso não importando aonde. Acho que atriz de verdade é aquela que conhece todas as técnicas e linguagens de teatro, TV e cinema, e sabe diferenciá-las e fazê-las bem, com precisão.

C.V.: Quais são suas próximas metas na carreira?
J.L.: A minha meta é crescer cada vez mais na minha profissão. Quero estudar bastante, fazer muitos cursos, interpretar no teatro, no cinema, na TV... Para mim, o importante é nunca estagnar. É preciso estar sempre adquirindo novas técnicas, estar em busca de novos conhecimentos, de novos trabalhos, de novos desafios.

Foto: Paulo Wolfgang

QUEM INDICA O QUÊ - CRISTIANE CARVALHO

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QUEM? Cristiane Carvalho.
Sua ocupação: Cantora gospel.
INDICA O QUÊ? O livro "A Isca de Satanás", do autor John Bevere, da Editora Atos.
Sua opinião: Este livro fala de como devemos lidar com as ofensas, que acabam gerando doenças na alma, e também afetam nosso relacionamento com Deus. Cada vez que remoemos alguma situação que nos machucou, estamos nos alimentando desta maligna isca. Acho que a igreja de hoje precisa aprender a perdoar, para sarar suas feridas. Todos que querem ter uma vida de paz e vida em abundância deveriam ler este livro.

Foto: Divulgação

Talento que alcançou o lugar que um dia sonhou

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Entrevistada: Márcia Cartier. 


Ocupação: Locutora da Rádio 93FM, no Rio de Janeiro. 


CULTURA VIVA: Como foi seu início no rádio? Encontrou grandes dificuldades? 

MÁRCIA CARTIER: Comecei fazendo um curso de Locução com Fernando Borges da 98 FM. Logo depois comecei a fazer alguns programetes em Rádios Comunitárias e surgiu a oportunidade de trabalhar com Rádio gospel AM, foi na Rádio Continental AM, na época arrendada pelo pastor Silas Malafaia, a então Rádio Assembléia de Deus 1520 AM. Ali realmente fiquei conhecida com um quadro chamado “Espaço Aberto”, onde entrevistava cantores, missionários, pastores, escritores, doutores, etc. Entre os entrevistados, a saudosa Denise Cerqueira, Ed Wilson, Carlinhos Felix, Rayssa e Ravel, Marco Aurelio, Novo Som, Joran e muitos outros. Nessa época, comecei a fazer Comunicação na FACHA, o curso de Jornalismo. Depois fui para a 93 FM através do Márcio Santos, hoje meu amigo, e na época responsável pela locução da Rádio. Trabalhei também na Rádio Litoral AM (na Região dos Lagos). Graças a Deus, sempre encontrei amigos que me apoiaram e me davam muitas dicas! 


C.V.: Mais do que um mero locutor, o profissional precisa ser um comunicador. Que métodos você usa para se aproximar dos ouvintes? 

M.C.: Eu fui ricamente abençoada por começar em uma Rádio AM, onde se exige muito mais a comunicação, se bem que agora a FM está seguindo essa linha, mas na época não era assim. Na realidade, o segredo é ser você mesmo e não tentar imitar ninguém... A espontaneidade e a seriedade ganham pontos com os ouvintes. Eles percebem se estamos representando ou não e o sucesso acontece.


C.V.: Você se espelha ou já se espelhou em algum outro locutor para desenvolver seu trabalho? 

M.C.: Eu sempre fui fã de Fernando Borges, Ana Flores, Catalti, Olga Bongiovani, Jô Soares, Regina Casé, Gustavo de Moraes e JR Vargas. Todos eles são excelentes profissionais e sempre procurei ouví-los ou assistí-los e sempre me acrescentaram algo. A partir daí, eu segui o meu próprio caminho. E acompanhei também a Marina de Oliveira estreando na 93 FM como locutora, e gostava muito de ouví-la. Nessa época, inclusive, eu profetizei que um dia estaria sendo locutora desta abençoada Rádio. E Glória a Deus, aqui estou para exaltação do nosso Deus, que é Fiel! Eu acredito que aprendemos todos os dias algo diferente com o nosso próximo, que sabe sempre algo que me é desconhecido e a troca de experiências sempre me enriquece.


C.V.: Na sua opinião, como anda o mercado na área de locução? Os atuantes no mercado cumprem o papel com ética e amor à profissão? 

M.C.: Para quem não tem agido assim, o que falta? Antes de ser uma profissional do rádio, eu sou ouvinte e sempre me pergunto o que me dá prazer e o que me preenche ouvir no rádio, como gosto de ser tratada. E em se tratando de uma rádio Gospel além de informarmos, brincarmos, o enfoque é o Evangelho, a propagação da Palavra de Deus, pois muitas vidas estão carentes do amor do Senhor, e muitas vezes a única companhia de alguém somos nós locutores. Eu acredito que, quando alguém se propõe a fazer algo é preciso ser consciente, se sentir realizado no que faz e lembrar que em tudo o que fizermos para o Senhor, a ética profissional deve está enquadrada, no que diz a Palavra de Deus: “Amar ao próximo como a ti mesmo”, realizando a missão que nos foi confiada por Deus com responsabilidade. 


 Foto: Arquivo pessoal de Márcia Cartier

Tarquinio Freire Ribeiro: exemplo de jornalista a ser seguido

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O jornalista Taquinio Freire Ribeiro, 77 anos, sempre foi um exemplo de profissional. Durante décadas como empresário em Rio Bonito, destacou-se no mercado. Prova disso é quando surge a pergunta: quem não se lembra da lanchonete e da drogaria que ocupavam um imenso espaço físico na Rua XV de Novembro, e só viviam lotadas? Muitos logo se lembram e respondem: “era de seu Tarquínio’”. Com as mudanças da vida, um tempo depois, o empresário passou a se dedicar mais a sua profissão de jornalista. E, como não era de se espantar, ele, presidente da Associação Comercial e Industrial de Rio Bonito, lançou o jornal “ASCIRB”, com revelações marcantes do município, fotos do “túnel do tempo” e uma cobertura local exímia, feita como poucos especialistas. Resultado: sucesso imediato. E, “seu Tarquínio”, muito conhecido e respeitado dentro e fora do Estado do Rio, conseguiu fazer do veículo de comunicação uma marca na história do jornalismo nacional. Com publicação mensal, o ASCIRB é procurado e lido por gente de toda parte.
Casado com a simpática dona Lourdes, há 53 anos, o jornalista (RG. 26.387-M.T.-RJ) reservou um espaço na sua agenda para dar atenção especial ao “Cultura Viva”. A gente agradece o carinho.

C.V.: Para o senhor que trabalha com o jornal ASCIRB e retrata bem os assuntos no sentido “local”, até que ponto o senhor acha que o “global” afeta o “local”?
T.F.: Ao ponto máximo! Afinal, vivemos a “era da comunicação” e por isso, estamos perfeitamente integrados...

C.V.: Na sua opinião, o governo brasileiro investe bem em atividades culturais ou poderia incentivar mais?
T.F.: Infelizmente, o governo não investe em infra-estrutura. Ao contrário de JK, que por isso foi considerado um autêntico estadista. O governo investe muito pouco nas atividades culturais. Honestamente, com todo o respeito: o que se poderia esperar de um cantor e compositor (Gilberto Gil), como ministro da Cultura?! O que temos observado é que o governo só se preocupa com o social (bolsa família, bolsa geladeira, etc.), sempre preocupado com as eleições...

C.V.: Quais são as suas principais expectativas para este ano eleitoral? Teremos bons resultados?
T.F.: Diante de tanta incompetência e ignorância, com raras exceções, lamentavelmente não temos nenhuma expectativa positiva. Provavelmente, os resultados serão negativos; a reeleição e/ou eleição de políticos, em sua esmagadora maioria, encaram a vida pública como forma de se promover financeiramente. Quando fui vereador (54/58 e 58/62), era um cargo honorífico, sem remuneração. Hoje é uma profissão...

C.V.: Que recado o senhor deixa para os empresários que enfrentam dificuldades para manter suas empresas, no momento?
T.F.: Lembraria as sábias palavras do imortal filósofo e cientista persa Omar Khayyam (1057-1123), que ensinava:
- Aquele que resolver parar, esperando que as coisas melhorem, verificará mais tarde que aquele que não parou e colaborou com o tempo, estará tão adiantado, que jamais será alcançado.

Foto: Arquivo pessoal de Tarquinio Freire Ribeiro

ANDRÉ SANT'ANNA E SEU ARTIGO

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Um país leitor tem mais recursos para vencer os problemas internos?

Excesso de auto-estima. Talvez, esse seja o problema mais grave dos brasileiros hoje. Enquanto a nossa sociedade se deteriora, rumo ao fundo do precipício, com uma classe de políticos da pior qualidade, com uma mídia totalmente entregue ao mal, ainda insistimos na tese de que o brasileiro é feliz, pacífico, cheio de jogo de cintura e demais bobagens. Mas não. O brasileiro, esse personagem risonho, que não desiste nunca (rá rá rá rá rá rá rá rá rá rá rá rá rá ) nunca esteve tão feio, tão imbecil, tão violento, quase bicho mesmo, disfarçado em sua pose de contente. A renda não é distribuída de forma alguma, os pouquíssimos ricos, muito ricos, que talvez pudessem se utilizar da condição social favorecida para adquirir um pouco de cultura, e até financiar melhorias para a população, não passa de uma classe ignorante, que abusa do poder econômico para financiar, a eles próprios, uma vida voltada ao consumo de baixa qualidade, onde as quinquilharias mais supérfluas adquirem uma importância cultural devastadora. Livros – rá rá rá rá rá rá rá rá rá rá rá rá rá – talvez depois de uma revolução sangrenta, desorganizada, inconsciente, mais uns 20 anos de ditadura do proletariado imbecilizado, um novo movimento de abertura etc. etc., talvez a gente possa voltar a falar do assunto. Mas isso não vai acontecer. Quer apostar?

ANDRÉ SANT’ANNA
Escritor

Foto: Arquivo pessoal de André Sant'Anna

Jornalista empreendedor no comando da 'Folha da Terra'

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O diretor do jornal “Folha da Terra”, o jornalista Alfonso Martinez, está à frente de um veículo de comunicação honroso que, passo-a-passo, construiu seu espaço no mercado. Factual, trata de assuntos de Rio Bonito e mais seis municípios. Sua publicação semanal informa através de matérias e artigos preparados por uma equipe de repórteres, colunistas e fotógrafos experientes, o que gerou credibilidade ao produto. Como profissionais de última geração, desenvolvem, a cada semana, um trabalho-modelo para outras empresas do ramo.
A nossa homenagem nesse mês vai para este empreendedor que, acima de tudo, é um grande amigo do “Cultura Viva”... Alfonso Martinez.

CULTURA VIVA: Alfonso, como iniciou sua carreira no Jornalismo?
ALFONSO MARTINEZ: Iniciei como estagiário no jornal “Folha Fluminense”, do ex-prefeito Moraes Filho, o Bidinho, se não me engano em 1982. Trabalhei e aprendi muito com o jornalista Carlos Silva, meu padrinho na profissão. Mais tarde, atuei na Rádio Contemporânea AM, nos jornais “Tribuna Fluminense” e “Serramar”, até fundar a “Folha da Terra”.

C.V.: Qual foi o maior desafio que enfrentou no início da carreira?
A.M.: O maior desafio que acredito ser também ainda hoje o desafio dos jovens profissionais que se entregam ao jornalismo foi conseguir recursos para manter a “Folha”, jornal que fundei em 1994, com a ajuda do jornalista e amigo Antonio César.

C.V.: Desde quando inaugurou a “Folha da Terra”, qual foi o dado mais marcante?
A.M.: Os acontecimentos mais marcantes que a “Folha” cobriu foram o acidente com um trem carregado com combustível (em 1997, se não me falha a memória), que afetou o abastecimento de água da cidade por cerca de 10 dias e atraiu a atenção da “grande imprensa”, e a queda de um avião no Morro de São João, entre Rio Bonito e Saquarema, que matou cerca de 20 pessoas, em 2006.

C.V.: Na sua opinião, os riobonitenses tem “espírito político” e farão boas escolhas em outubro, nas urnas?
A.M.: Infelizmente, muitos riobonitenses, assim como a maior parte dos brasileiros, ainda votam por favores, por um saco de cimento, uma cesta básica, etc. Como fiz a “Lei do Gerson”, o brasileiro gosta de levar vantagem em tudo, certo? Mas, na verdade, é ele quem sai perdendo quando vota errado, quando vende o seu voto. É preciso exercer o seu direito de cidadão e votar consciente, procurando o candidato mais ético, transparente, com compromissos reais com a população e a melhoria da sua qualidade de vida.

C.V.: Que dica você daria para que Rio Bonito tivesse mais opção cultural, principalmente nos fins-de-semana?
A.M.: Em termos de cultura, falta quase tudo para essa maravilhosa cidade. Só não falta o mais importante: gente com talento, capacidade e criatividade. Não adianta ficar esperando o poder público fazer, porque a cultura sempre esteve em último plano, sempre! Na minha época, tínhamos os grupos “Arribando Riba”, “Palmas Prá Vida”, “Art & Manha”, todos voltados para as atividades culturais e sem fins lucrativos. Nós organizávamos os eventos (poesia, música, exposições, etc.) e o poder público só entrava com a infra-estrutura (som, premiação). Acho que os jovens deveriam assumir essa responsabilidade de promover a cultura, sem ficar culpando o poder público, quem sabe até ocupando esse espaço na política riobonitense. Taí uma idéia legal.

Foto: Arquivo pessoal de Alfonso Martinez

Raymundo Souza: sinônimo da arte brasileira

06 fevereiro 2009 |


Raymundo Souza – sucesso na televisão, no cinema e no teatro – reflete o exemplo de um artista que se renova a cada dia mediante os personagens que já interpretou. Exímio, fez curso de “Interpretação para atores profissionais”, “Teatro, Dança e Mímica” e “Dança Studio Reneé Gumiel. Isso prova que se trata de um profissional que aperfeiçoa seu talento e faz dele um motivo a mais de alegria e orgulho para o povo brasileiro. Atualmente, o ator de 56 anos tem interpretado papéis em novelas da Rede Record.

CULTURA VIVA: Como você analisa a função de ator, hoje, no Brasil?
RAYMUNDO SOUZA: O Brasil é um país maravilhoso, mas com pouca cultura e educação. Quanto ao trabalho na função ator é preciso ter muita sorte e um bom conhecimento, além de estudar muito. Agora, na próxima encarnação quero ser ator novamente... É muito bom! Você, no palco, olhando aqueles que saem de suas casas para se divertirem por muito pouco, com uma simples piada. Você olha para as pessoas que ali estão sentadas com as carinhas mais felizes do mundo como se mais nada existisse, isso é muito bom, é dom divino.

C.V.: Com tantos anos de experiência na profissão, já interpretou todos os personagens que desejou?
R.S.: Não. Tem muitos personagens a serem escritos pelos autores e o melhor é sempre aquele que ainda não fiz.

C.V.: Qual o personagem que já interpretou e mais te marcou?
R.S.: Cada personagem tem sua vida, tem sua historia. Eu tenho dois que gostei
muito: o “Dimas”, em “Sinhá Moça”, foi muito importante por ser um personagem que
representou uma época relevante no nosso país, a escravidão; e o outro foi o “Haroldo”, em “Vidas Opostas”, na Rede Record: esse personagem gostei muito por representar um povo sofrido, pai de família que mora na favela; sofri muito fazendo esse personagem, mas valeu a pena!

C.V.: Qual a sua opinião sobre a questão: o teatro e o ator, um espaço para aprendizagem?
R.S.: O teatro, para nós artistas, é como se fosse um templo sagrado, onde a gente aprende com os próprios personagens. Se nós atores aprendemos, imagina quem nos assiste... Os nossos dirigentes precisam entender que teatro é cultura! Com cultura e educação, sem dúvidas, seríamos um povo mais feliz!

Foto: Lucio Luna

Programa Bolsa Família beneficia mais de 2.000 lares em Rio Bonito

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O Programa Bolsa Família de Rio Bonito (RJ) faz transferência direta de renda com condicionalidades para quem se encontra no perfil estabelecido. Desde 2005 na cidade, ampara famílias com renda mensal de até R$ 120 por pessoa, devidamente incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais. De acordo com o coordenador Claudinei Nunes, 27 anos, são 2.277 famílias beneficiadas pelo projeto no município. Esse total corresponde ao teto máximo estipulado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para o Município de Rio Bonito. Nunes destaca que não existe um tempo determinado para que as famílias incluídas no Cadúnico sejam beneficiadas; elas têm que se enquadrar nos critérios de renda e aguardar, visto que já são mais de 4.782 famílias cadastradas até o dia 5 de fevereiro de 2009. “As pessoas têm que se conscientizar que o Programa Bolsa Família foi criado para ajudar aquelas famílias que realmente estão necessitando do benefício, para melhorar principalmente sua alimentação. Não são todas as pessoas cadastradas que serão beneficiadas. Portanto, se existe alguém que está recebendo o benefício, mas não se enquadra aos critérios de seleção, denunciem porque estão ocupando vagas daquelas famílias que realmente necessitam”, enfatiza. – “As reações das pessoas que recebem o benefício são diversas: algumas choram, outras falam que não acreditam e ainda existem aquelas que tentam disfarçar a alegria.”
As documentações exigidas são: certidão de nascimento ou casamento, identidade, CPF, título de eleitor, carteira de trabalho, declaração escolar, carteira de vacinação, além de comprovante de residência.
Mais informações na Secretaria Municipal de Bem Estar Social, que fica na Rua Arthur Bernardes, 398, Centro, Rio Bonito. Telefones: (21) 2734-0139 - Secretaria de Bem Estar Social; 0800 707 2003 - Fome Zero; 0800 726 2003 - Caixa Econômica Federal. Site: www.mds.gov.br

Áurya Pires e seus passos na carreira

05 fevereiro 2009 |


Bailarina, professora e coreógrafa. Assim, Áurya Pires, 31 anos, atua nos palcos da vida. Dedicada, participa de vários espetáculos nacionais e internacionais junto com seu parceiro na dança, Bob Cunha. Para enriquecer nosso espaço “Cultura Viva”, a artista cedeu um pouco do seu precioso tempo para um bate-papo. Confira!

CULTURA VIVA: Que fato marcou seu início no mundo da Dança?
ÁURYA PIRES: Uma apresentação que fiz no antigo “Chão de Estrelas”, no Circo Voador, em 1995.

C.V.: Quando passou a dançar profissionalmente, havia algum quesito ou “passo” que tinha um pouco de dificuldade e precisou muito treinamento para corrigí-lo?
A.P.: Sim, o “peão” do Samba de Gafieira.

C.V.: Você também é coreógrafa. Qual foi a coreografia mais recente que montou e onde foi apresentada?
A.P.: A última que fiz foi de Forró e apresentada no Teatro dos Grandes Atores na Barra da Tijuca.

C.V.: Há muitos anos, seu parceiro na profissão é o dançarino Bob Cunha. Como analisa o talento do mestre?
A.P.: Disciplina, responsabilidade e comprometimento.

C.V.: Dá para explicar o que sente quando assiste alunos ou ex-alunos seus se apresentando?
A.P.: Orgulho.

C.V.: Quais os estilos musicais de sua preferência?
A.P.: Tango, porque o aprendizado é ilimitado e refinado. Zouk e Forró, porque além de serem divertidos, ajudam a manter a forma.

C.V.: No dia 14 de dezembro de 2008 você comemorou mais um aniversário seu, dançando. Conte como e aonde foi.
A.P.: Organizei um grande baile com ajuda do Bob Cunha. Tive a oportunidade de reencontrar velhos amigos da dança, além de comemorar com nossos alunos, amigos e convidados. Foi em Botafogo, RJ.

C.V.: Qual sua opinião sobre a Dança profissional no Brasil? Há campo de trabalho? Tem sido valorizada pelas empresas ou instituições que contratam profissionais para isso?
A.P.: Alguns profissionais progrediram no sentido de divulgar a Dança de Salão para outros Estados, além do Rio de Janeiro e de São Paulo. Mas, fora isso sinto falta de termos empresários sérios para levar nossa Dança para o Exterior. Já estivemos em alguns países e vimos que no exterior o profissional de dança e artes em geral é muito mais valorizado; tem mais vitrines para expor seu trabalho e conseqüentemente mais retorno profissional.

C.V.: Áurya Pires pela Dança. Defina.
A.P.: Aconteceu por acaso e foi tomando espaço em minha vida até ocupar todo meu tempo e me tornar profissional!

Foto: Divulgação

PRÊMIO ZILKA SALLABERRY DE TEATRO INFANTIL NO TEATRO OI CASA GRANDE

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PREMIAÇÃO DESTACA OS MELHORES DO TEATRO INFANTIL
Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil – edição 2008, anuncia os vencedores em dez diferentes categorias em noite de festa e homenagem ao O Tablado e Maria Clara Machado
Dia 03 de março às 20h no Teatro Oi Casa Grande – Rio de Janeiro


O Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil – iniciativa do CEPETIN – Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infantil, sob o patrocínio da OI, estará realizando uma cerimônia para anunciar os vencedores da terceira edição desta que é a única premiação dedicada aos melhores do teatro infantil no Rio de Janeiro. Serão 10 premiados nas categorias Espetáculo, Texto, Direção, Ator, Atriz, Cenário, Figurino, Iluminação, Música e a categoria Prêmio Especial, em noite dedicada a homenagear o Teatro O Tablado e também sua grande criadora, Maria Clara Machado - escritora e dramaturga brasileira, autora de famosas peças para crianças e fundadora do Teatro Tablado.

A cerimônia no Teatro Oi Casa Grande estará reunindo 1.000 convidados entre profissionais que concorrem ao Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil (veja lista ao final do texto), artistas e técnicos da área teatral, gestores, atores e atrizes que foram alunos d’O Tablado e que entregarão os prêmios aos vencedores da noite. Os atores Leonardo Brício e Maria Clara Gueiros serão os apresentadores da cerimônia, que estará reunindo e homenageando também pessoas importantes na construção d’O Tablado, como: Jorge Leão Teixeira, Eddy Resende Nunes, João Sergio, Ana Letycia, Kalma Murtinho, Vânia Veloso Borges (in memoriam), Louise Cardoso, Bernardo Jablonsky, Ricardo Kosovsky e Cacá Mourthé.

Uma maratona teatral que selecionou 115 pré-indicados, numa disputa que vem crescendo ano a ano
Para Carlos Augusto Nazareth - dramaturgo, diretor, crítico de teatro e coordenador do Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil, o momento é mesmo de celebração: “Vejo com bastante entusiasmo que a classe teatral cada vez mais valoriza esta premiação. Outro fato que destaco como grande indicador de que o Prêmio Zilka está atingindo seus objetivos é o crescimento no número de pré-indicados. Este ano 115 profissionais disputaram as quarenta indicações. Nos outros anos pouco mais de 40 entravam nesta disputa; o que valoriza ainda mais o fato do profissional que é apenas INDICADO ao prêmio, pois já passou por um duro processo de seleção" comenta Nazareth.

A realização do Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil vem resgatar a credibilidade do ator e toda classe no teatro infantil – que sofreu nos últimos anos com a falta de incentivo. É muito bom notar que, aos poucos, bons atores voltam sua arte para o teatro para crianças, como em outras épocas já tivemos Ricardo Blat, Drica de Morais e Zezé Polessa, dentre outros. É verdade que ainda é preciso amadurecermos em relação à qualidade do texto e por isso foi criado o Prêmio Ana Maria Machado de Dramaturgia Infantil – mas sem dúvida, sopram bons e novos ventos a favor do teatro infantil.

Novidades para edição 2009 do Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil
Este ano o Prêmio Zilka Sallaberry estará com um novo corpo de jurados, formado por Eliana Yunes, Caíque Botkay, Sura Berditchevsky, Daniel Herz, além do próprio Carlos Augusto Nazareth. Também está em estudo a possibilidade de ampliar os valores dedicados a premiação – atualmente entre R$ 2.500,00 e R$ 3.000,00

O Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil conta com o apoio cultural do Oi Futuro e TV Globo.

INDICADOS DE 2008:
MELHOR ESPETÁCULO

1 A Viagem de Zenão
2 Maria Eugenia
3 A Ver Estrelas
4 A Incrível Viagem da Família Aço

MELHOR TEXTO

1 Carlos Cardoso (Viagem de Zenão)
2 João Falcão (A Ver Estrelas)
3 Lu Gatelli (A Incrível Viagem da Família Aço)
4 Ulisses Cohn e Cia. Delas de Teatro (Quase de Verdade)

MELHOR DIREÇÃO

1 Carlos Cardoso (Viagem de Zenão)
2 Luiz Igreja (Maria Eugenia)
3 João Falcão (A Ver Estrelas)
4 Ulisses Cohn (Quase de Verdade)

MELHOR ATRIZ

1 Daniela Fontan (A Fabulosa Corrida de Virgulino Lebre e Mestre Tartarugo e A Ver Estrelas)
2 Tânia Gollnick (Maria Eugenia)
3 Priscila Steinman (Tecendo Vassalissa, a Verdadeira História de Cinderela)
4 Lu Gatelli (A Incrível Viagem da Família Aço)

MELHOR ATOR

1 Ademir Souza (Maria Eugênia)
2 Mauricio Machado (Cyrano)
3 Marcio Moura (Draguinho)
4 Marcelo Gatelli (A Incrível Viagem da Família Aço)


MELHOR MÚSICA

1 Roberto Bürgel (A Fabulosa Corrida de Virgulino Lebre e Mestre Tartarugo)
2 Thiago Mocotó, André Gomes e Gabriel O Pensador (Um Garoto Chamado Rorbeto)
3 Antonio Paoli (Maria Eugenia)
4 Ricco Viana e João Falcão (A Ver Estrelas)

MELHOR CENÁRIO

1 Carlos Alberto Nunes (A Fabulosa Corrida de Virgulino Lebre e Mestre Tartarugo)
2 Marcelo Lipiani, Carlos Cardoso E Fernanda Donini (A Viagem de Zenão)
3 José Dias (Tecendo Vassalissa, a Verdadeira História de Cinderela)
4 Lú Gatelli (A Incrível Viagem da Família Aço)

MELHOR FIGURINO

1 Ney Madeira (A Fabulosa Corrida de Virgulino Lebre e Mestre Tartarugo)
2 Claudio Sásil E Zelda De Sá (A Menina dos Olhos D'água)
3 Mauro Leite (Tecendo Vassalissa, a Verdadeira História de Cinderela)
4 Lú Gatelli (A Incrível Viagem da Família Aço)


MELHOR ILUMINAÇÃO

1 Rogério Wiltgen (A Fabulosa Corrida de Virgulino Lebre e Mestre Tartarugo)
2 Luiz Paulo Nenên E Rogério Emerson (A Viagem do Zenão)
3 Daniel Galvan (Cyrano)
4 Aurélio de Simoni (Tecendo Vassalissa, a Verdadeira História de Cinderela e Nariz de Prata)

PRÊMIO ESPECIAL

Rico e Renato Vilarouca pelo conjunto de trabalhos com técnicas de animação em teatro.

Jurados da edição 2008 do Prêmio Zilka Sallaberry: Carlos Augusto Nazareth, Maria Helena Kühner; Marília Sampaio, Demétrio Nicolau e Fátima Saadi.

SUPERNANNY

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O programa "Supernanny" da pedagoga argentina Cris Polli, exibido pelo SBT, apesar de ter uma proposta interessante pela preocupação com a educação familiar, é passível de análise. A pedagoga do Colégio Rio Bonito, Fernanda de Avellar Santos Oliveira, 29 anos, tem sua opinião. “Expor os problemas de relacionamento com os familiares para o país todo não é legal. Não sou contra os 'reality shows’, mas ficar expondo os filhos em situações desagradáveis, é constrangedor”, ponderou.
Fernanda, que atua na área há 12 anos, não acredita que o programa atrapalhe o relacionamento entre pais e filhos. “Não acho que atrapalha, pois o programa pode ajudar a dar algumas dicas de convivência e organização familiar”, disse.
Ela acredita que os métodos utilizados pela pedagoga-apresentadora são de fato aproveitáveis no dia-a-dia. “Não precisa ser um especialista para impor limites a uma criança”, alertou.
As estratégias utilizadas por Cris Polli são como regras “combinadas” em uma escola ou sala de aula e, com certeza, não se restringem somente ao ambiente familiar, podem ser aplicadas também pelas instituições de ensino, segundo Fernanda.
Para concluir sua análise, a pedagoga dá o seu recado: “em vez de ficarem assistindo programas sobre a vida dos outros, procurem ler livros sobre o assunto e, assim, reavaliarem seus métodos e conceitos sobre como educar seus filhos. Educar crianças e famílias, pela TV, dá certo? Dependendo de como vive cada família, não é necessário nem ligar a TV”.

ZÉ ZUCA FAZ SUCESSO NA RÁDIO NACIONAL

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O cantor e compositor Zé Zuca, 56 anos, trabalha há 22 anos para e com o público infantil. Atualmente, apresenta o programa ‘Rádio Maluca’, na Rádio Nacional AM 1130Khz, aos sábados, às 11h, no auditório da emissora com a participação expressiva de crianças e famílias.
De acordo com a mãe Lúcia Coelho, 38 anos, que levou a filha de 10 anos para participar do programa, “é um programa alternativo que não se vê na grande mídia. É um espaço cultural que promove atividades culturais que não estão lá”. E o pai João Lobo, 31 anos, que também levou sua filha de 10 anos, acredita que “a criança entra num universo mais criativo, se envolve mais com as apresentações e fica mais interativa”.

CULTURA VIVA: Pelas diversas atividades que desempenha, o chamam de “multimídia”. Mas, quais são suas principais funções no momento?
ZÉ ZUCA: A minha função quase sempre é um misto do trabalho de artista, como ator, cantor, compositor e o trabalho de comunicação, de radialista, e também meu trabalho como educador.

CULTURA VIVA: Certo. Além do programa ‘Rádio Maluca’, você já fez um monte de coisas: já deu aula na faculdade, não é isso?
ZÉ ZUCA: Eu sou pedagogo. Sou educador de formação mesmo. Sempre dei aulas em escolas, dou aulas para professores, faço oficinas, dou palestras, participo de congressos. Faço um trabalho cultural que serve à educação também.

CULTURA VIVA: Onde você percebe que “rende” melhor: compondo músicas, cantando, escrevendo livros ou apresentando o programa “Rádio Maluca”?
ZÉ ZUCA: Eu já tenho cinco CDs de músicas para crianças, é um trabalho continuado e como apresentador encontro muita satisfação nesse trabalho com a Rádio Maluca. Não costumo separar. Não me importa muito qual é o veículo, importa a finalidade, o objetivo a alcançar.

CULTURA VIVA: Sim, mas quando você está apresentando o programa, em casa compondo uma música ou de repente cantando num show, você acha que se entrega melhor aonde?
ZÉ ZUCA: Para mim tudo isso é um mesmo trabalho: a gente só usa veículos diferentes. Os meus trabalhos se interligam, então, na Rádio Nacional estou apresentando o programa, daqui a pouco eu canto.

CULTURA VIVA: É engraçado que aonde você está é tudo a mesma coisa: você canta, conta história e...
ZÉ ZUCA: É exatamente: canto, conto história, escrevo roteiro, o programa é um programa cultural, educativo e eu sinto muito prazer em fazer exatamente essa miscelânea, essa misturada. Eu não gostaria de ficar só em uma dessas coisas. Se eu ficasse só compondo e cantando, talvez eu ficasse meio tediado.

CULTURA VIVA: Falta alguma coisa?
ZÉ ZUCA: Eu gosto muito é de cantar, adoro cantar como adoro apresentar o programa “Rádio Maluca”. Aqui eu acho que encontrei uma síntese, nesse programa especificamente.

CULTURA VIVA: Realmente o programa “Rádio Maluca” é muito legal. Qual o objetivo central dele?
ZÉ ZUCA: São alguns os objetivos. Eu acho que um deles é formar novos ouvintes porque como é que o rádio quer novos ouvintes se não faz programa para os ouvintes de tenra idade: as crianças e os jovens? Então, a tendência dos ouvintes de rádio é ir morrendo: as pessoas vão envelhecendo e vão morrendo, então, investir nessa nova geração é uma coisa importante.

CULTURA VIVA: Pois é. Sem contar nessa interatividade das pessoas virem ao estúdio, poderem participar do programa, não é? Eles entendem o processo, participam do mecanismo, estão vendo o que está acontecendo.
ZÉ ZUCA: É verdade. Eles ajudam a gente a fazer rádio.

CULTURA VIVA: Há algum desejo, Zé, que você ainda tem com relação ao programa “Rádio Maluca”?
ZÉ ZUCA: Sim. A gente está sempre sonhando adiante. Estou sempre com as minhas utopias e eu acredito que se a gente não sonha, não tem como realizar. Objetivamente na Rádio Maluca, como programa de rádio que eu também penso em levar para a televisão, eu acho que se eu pudesse ter um grupo musical fixo no programa, melhorar o cenário, quer dizer, se tivesse um apoio cultural, seria uma coisa legal, eu acho que a gente faria muito mais ainda.

CULTURA VIVA: Você disse que pensou em levar o programa para a televisão e não levou ainda por quê?
ZÉ ZUCA: É um projeto que está sendo estudado por uma emissora de televisão; tem um outro pessoal também de uma produtora independente que já ofereceu para eu gravar e apresentar às emissoras.

CULTURA VIVA: Qual a maior dificuldade quando se trabalha para crianças?
ZÉ ZUCA: A maior dificuldade que eu acho é uma dificuldade que se vem encontrando em tudo quanto é programa que se faz voltado para a cultura, para a criança e para educação: é você fazer o tempero certo, alcançar a dose certa, oferecer uma coisa de qualidade e que enriqueça culturalmente os ouvintes, mas ao mesmo tempo, ela seja divertida, seja uma coisa que as crianças curtam e brincam.

Foto: Edson Soares

INFORMÁTICA EDUCATIVA

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Com o passar dos anos, a informática se tornou fundamental para facilitar a vida do homem moderno, repleto de atividades para desenvolver em pouco tempo. Preocupadas com isso, as escolas resolveram preparar seus alunos para o mercado de trabalho através da Informática Educativa. Para a pedagoga pós-graduada em Psicopedagogia, Graziele Soares, 27 anos, trata-se da utilização da tecnologia computacional para viabilizar projetos, atividades e pesquisas que partem da sala de aula, como mais um recurso para que os alunos avancem na aquisição de conhecimentos. “A Informática Educativa pode ser aplicada em qualquer tipo de instituição, sendo que até mesmo nos dias atuais algumas escolas limitam-se apenas à informática técnica”, disse.
Graziele, que atua na área há 8 anos no Colégio Cenecista Monsenhor Antonio de Souza Gens, em Rio Bonito, fala da utilidade dessa aprendizagem. “Favorece a ampliação de conhecimentos, acompanhando e enriquecendo as atividades desenvolvidas na sala de aula”, explicou.
Ela diz que sua experiência é voltada para as crianças, que garante serem muito receptivas à utilização de recursos tecnológicos, mas quanto aos adultos, acredita que o “mito do medo” frente ao computador tenha sido amenizado. “Para aqueles que ainda apresentam este bloqueio, sugiro que peçam auxílio a alguém mais experiente, nesta prática, e estejam abertos a ousar, pois o computador não irá fazer nada sem o nosso comando”, orientou.
A pedagoga enfatiza que o computador, se bem utilizado, pode contribuir muito para a ampliação da bagagem cultural. “A internet, por exemplo, nos permite conhecer muitos outros espaços sem que precisemos sair de casa. Então, aproveite o avanço tecnológico para se atualizar e ampliar seus conhecimentos”, ressaltou Graziele Soares.

Foto: Arquivo pessoal de Graziele Soares

Vida a dois

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O casal Joaquim Mello e Alice de Souza Mello (ambos com 81 anos), moradores da Av. Epifânio, no Centro de Rio Bonito (RJ), são casados há 54 anos. Segundo ele, a “vida a dois” não é fácil, tem seus altos e baixos. “Nas situações difíceis aprendemos a entregar tudo nas mãos de Deus. Entre eu e ela não há conflito: não discutimos nem nos ofendemos. Entre nós nunca existiu desconfiança”, disse.
Com dois casais de filhos, sete netos e dois bisnetos, senhor Joaquim conta como criaram seus filhos. “Primeiro os colocamos nas mãos de Deus, levamos para a igreja. Os dois meninos estudavam de manhã e à tarde trabalhavam comigo como eletricista. Isso para não deixar as crianças ociosas e ensinar a ter responsabilidades: eu pensava no futuro deles, então já ensinava uma profissão”, destacou.
Para dona Alice, que alega ser mais “agitada” e seu marido mais “calmo”, o casamento deve ter uma estrutura forte baseada no amor. “Tem que haver muito diálogo para chegar às conclusões”, enfatizou.
Com sua experiência, senhor Joaquim acredita que o importante entre o casal é não entrar em conflito. “Muitas vezes, a gente chega em casa e a mulher está atarefada com os serviços e nervosa, por isso. Nós (os homens), também chegamos cansados do trabalho, então devemos nos calar para evitar discussões”, alertou.

Foto: Edson Soares

QUEM INDICA O QUÊ - LÚCIA LEME

04 fevereiro 2009 |


QUEM? Lúcia Leme.
Sua ocupação: Jornalista e apresentadora de TV.
INDICA O QUÊ? O livro "Cartas a um Jovem Poeta”, de Rainer Maria Rilke, publicado pela Editora Globo.
Sua opinião: Este livro foi, durante várias décadas da minha vida, o meu livro de cabeceira. Li e reli inúmeras vezes e a cada vez descobria uma coisa nova. Fala da gente, da pessoa, dos sentimentos e da melhor maneira de se lidar com eles. Ajudou-me muito na busca de mim mesma. Ensina a importância da dúvida e do conflito para o maior autoconhecimento. É um livro lindo!

Foto: Edson Soares

LINO CORRÊA COMEÇA O ANO COM PÉ NA ESTRADA

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O ator Lino Corrêa acabou de participar da gravação do curta "Trilhos de Sangue", com direção de Wavá de Carvalho. O filme denuncia a realidade dos grandes centros urbanos - texto de Alexandre Darshan. Além do rapaz, o elenco conta com uma turma de peso: Paulão Duplex (que faz parte do elenco do programa "A Turma do Didi", na Rede Globo), Vitor Hugo, Giselle Cruz, João Florênço, Sérgio Muniz, entre outros. O público terá a chance de conferir a trama em março no Auditório da Estação Leopoldina. "Foi muito compensador mergulhar no meu personagem -'Dionísio' - que faz um chefe do submundo, onde dita as regras do sequestro de uma funcionária de um grande Banco", adianta o galã.

Foto: Divulgação

Aulas de Tango Argentino em Búzios

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Bob Cunha e Áurya Pires levam seu tango argentino a Búzios
Aulas em grupo serão na Pousada Mandrágora, às terças-feiras

Os professores brasileiros de dança de salão Bob Cunha e Áurya Pires
ensinarão tango argentino para iniciantes na Pousada Mandrágora, a partir
do dia 10 de março, às terças-feiras, das 19:00h às 20:30h.

Vale lembrar que o casal de bailarinos, também coreógrafos, venceu o
Campeonato Tango Rio 2006, realizado no Teatro Suassuna e no Shopping Barra Square, no Rio de Janeiro, e foi Semifinalista do IV Campeonato Mundial de Tango, realizado na Argentina no mesmo ano.

Recentemente, eles realizaram o Búzios Tango Weenkend, evento que contou
com participação dos renomados bailarinos argentinos Pablo Nievas e
Valeria Zunino.

Há dez anos, Bob Cunha e Áurya Pires promovem a Milonga del Domingo(baile
regular de Tango), além de se apresentar em musicais em todo o Brasil e no
exterior e ministrar aulas em clubes, colégios, academias e casas
noturnas, como a Estância Don Juan, em Búzios.

Informações e Inscrições:
21) 2556-7765 e 9629-3072 ou auryapires@yahoo.com.br
www.bobcunhayauryapires.com

O ÚLTIMO NARRADOR

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Estreou nesta sexta-feira (dia 29 de janeiro) o espetáculo "O ÚLTIMO NARRADOR" da A3 Cia. Teatral, no Teatro Sérgio Porto (Rua Humaitá, 163, Humaitá - tel: [21] 2266-0896).
Livremente inspirado na série de reportagens "Agonia de um povo" sobre o regime de terror instaurado no Camboja, nos anos 70, quando jovens do Khmer Vermelho tomaram o poder e dizimaram cerca de 2,5 milhões de civis em 3 anos.

Direção: Renato Carrera

Às Sextas, as 20.30h
Dias: 30/01; 06/02; 13/02; 27/02 (não haverá espetáculo na sexta do dia 20 de fevereiro)
Ingressos: R$20,00 (meia entrada para estudantes, idosos e lista amiga)
O espetáculo fica em cartaz por mais 3 sextas no Teatro Sérgio Porto, no Humaitá.
Vale a pena conferir!

FORGOTTEN BOYS PROCURA NOVOS MÚSICOS

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FORGOTTEN BOYS procura um tecladista e percussionista. A idéia não é substituir (veja abaixo texto de Chuck postado no site da banda em 25 de janeiro), mas sim acrescentar novos músicos e renovar sua sonoridade. A banda pretende apresentar sua nova formação no dia 27 de fevereiro no Centro Cultural São Paulo. Os interessados em fazer teste devem entrar em contato com contato@forgottenboys.com.br´

“Pessoal, aqui é o Chuck escrevendo pessoalmente. Infelizmente os boatos e fofocas chegaram antes, mas, estou aqui para confirmar que estou realmente saindo dos Forgotten Boys. Foram praticamente 10 anos me dedicando a uma das bandas mais legais que conheço. Sinto-me honrado de ter feito parte desse período e de ter dividido as experiências que vivi com o Gustavo, o Arthur, o Flávio, o Zé e o Fralda, mas, é hora de mudar de rumo.
O motivo da saída é bem simples, tocar minha vida de maneira diferente. Não pretendo parar de fazer música, trabalhar com música e nem de tocar música, apenas minha vida não é mais compatível com o que se espera de um Forgotten Boy.
Portanto, gostaria de chamar todos para o show do Studio SP (confira na agenda para mais informações), que será meu último com os Forgotten Boys, e o último deles comigo.
Mas, por favor, sem o clima da despedida... ok!? Isso é chato. Os Forgotten Boys seguem firmes, fortes e sendo minha banda favorita, isso é o que importa.
Mais notícias vocês devem ter em breve sobre o futuro.
Um grande abraço! Boas vibrações, paz e amor pra todos!”

*** Palavras do guitarrista da banda, o Chuck.

Foto: Ana Mazzei

Ana Paula Tabalipa conquista seu espaço na TV

01 fevereiro 2009 |


Num dado momento, modelo fotográfico. Na oportunidade seguinte, atriz. Como se não bastasse, os holofotes a atraíram. Luzes, câmera, ação... Ana Paula Tabalipa, 30 anos, vira apresentadora de TV. Ela conta que seu início na carreira artística “foi meio por acaso”. “Eu trabalhava muito como modelo fotográfico e fazendo comercias, era o que eu gostava e não tinha a menor intenção de virar atriz e, sim, jornalista, mas não terminei a faculdade... O Roberto Talma (Diretor da Globo) viu um anúncio meu na TV (Guaraná Antarctica), conseguiram o meu telefone, eu fiz testes e passei para o primeiro ano da Malhação”, revelou.
Depois do sucesso como “Neuza”, na novela “Vidas Opostas”, da Rede Record, onde era esposa do delegado-vilão Denis Nogueira (personagem de Marcelo Serrado), Ana Paula deslanchou na carreira e se revelou exímia artista. Tanto que foi cotada a estar à frente da nova temporada do programa “Troca de Família”, da mesma emissora.

CULTURA VIVA: Na sua opinião, para fazer sucesso no meio artístico, no Brasil, a beleza conta mais que outros requisitos profissionais?
A.P.: Não. Para fazer sucesso no Brasil, basta aparecer na TV. Mesmo não sendo bonita vão te chamar de linda na rua... Acho que a beleza conta na hora de um produtor de elenco te chamar para fazer um teste...

C.V.: Como “Neuza”, na novela “Vidas Opostas”, da TV Record, você se revelou como um exemplo de mulher moderna que luta pelo direito de ser feliz. Que análise você faz da personagem e da realidade na vida de muitas outras mulheres?
A.P.: A Neusa foi uma surpresa, eu não esperava tanta gente assim se identificando. É uma pena, ela virou um exemplo porque conseguiu sair de casa, o que muitas mulheres, mesmo sendo independentes financeiramente, não conseguem.

C.V.: De morena para loira. Por que a mudança?
A.P.: Adoro mudar. Já fiquei careca, ruiva, morena.... E nunca tinha sido loira assim. Um dia acordei e resolvi pintar! No Rio, freqüento o salão Studio B, do Ricardo Amaral, onde hidrato meu cabelo para que o loiro fique sempre bonito, faço vinhoterapia, que é a nova tendência dos salões.

C.V.: Depois do sucesso do programa “Troca de família” na apresentação da jornalista Patrícia Maldonado, você encara o desafio. É sua primeira experiência como apresentadora? Quais são suas principais expectativas para esse trabalho?
A.P.: Gente, eu estou amando! Foi muito difícil, tem o TP, andar, falar olhando para câmera! Na novela tudo o que não pode fazer é olhar para ela... Mas está sendo maravilhoso, a equipe é ótima e eu não quero mais largar, não! Fora, que eu sempre gostei do programa.

C.V.: Devido ao programa, você, agora, faz ponte aérea Rio-São Paulo. O cansaço te preocupa?
A.P.: De jeito nenhum, estou adorando a ponte aérea. Estou me sentindo uma mulher de negócios. E gosto do meu trabalho, por isso não me canso nunca.

C.V.: Ana Paula, o que espera daqui para frente na sua carreira?
A.P.: Tudo será maravilhoso, ou melhor, já está sendo!

Contatos para trabalho: (21) 2429-1117
e-mail: contato@crazypoppy.com.br

Foto: Rodrigo Lopes