Sonâmbulos em Laranjeiras

31 março 2009 |

O Sonâmbulos faz show na próxima quarta-feira. Seus integrantes - a cantora Mariana Baltar, os compositores Edu Kneip e Thiago Amud, além dos músicos Sergio Krakovski (pandeiro), Gabriel Geszti (acordeom) e Rui Alvim (clarinete/clarone) - interpretarão músicas do grupo como Sonâmbulo (Edu Kneip/Thiago Amud), Contenda (Guinga/Thiago AMud) e Tudo à toa (Edu Kneip/Mauro Aguiar), entre outras.

Dia 8 de abril, quarta-feira, às 20h30
Couvert: R$ 15,00


Estabelecimento: Espaço Rio Carioca
Endereço: Rua das Laranjeiras, 307 (anexo)
Bairro: Laranjeiras
Cidade: Rio de Janeiro
Telefones: (21) 2225-7332

FATIAS DE UM SER

30 março 2009 |


No período da fantasia, tudo maravilha: cores vivas e encantadoras pareciam revelar um possível futuro. Envolto por sentimentos e desejos que insistiam em permanecer, o ser imaginava, criava, idealizava um mundo diferente onde tudo desse certo em todos os sentidos; os habitantes desse mundo viviam para concordar, aceitar, abençoar. Mesmo com os pés no chão, sua imaginação o fazia levitar de tanta alegria e satisfação. Harmonia, sintonia e afinidade reinavam juntas. Nada de discordâncias, desavenças, desentendimentos. O respeito manipulava os instantes vividos, era soberano em todo o reino. Os olhares brilhavam, eram porta-vozes do coração que, muitas vezes, tentava negativar algumas questões, mas como os olhos são nus e patentes, logo entregavam o tesouro.
Pura ilusão. Em questão de segundos, um balde de água fria desabou o castelo de areia. Restou a lama. O que era tão belo e puro ficou sujo, esquisito, deprimente. As lembranças dos bons momentos trouxeram o choro – que há muito tempo não entrava naquele lugar porque representava sofrimento, exalava dor. Em certos casos, não podia nem chorar de alegria, só havia espaço para o sorriso. Da forma que conseguisse, com a boca e a arcada dentária que tivesse, era importante sorrir. A atitude abrilhantava o ambiente.
Restaram cacos do pequeno ser como um copo usado que foi lavado, enxuto e, na hora de ser guardado, por estar entre o mero pano de prato (sua toalha de banho!), por um lapso caiu e espatifou-se. Pedaços de vidro ao chão representavam as “fatias de um ser” que sonhou, desejou, construiu em sua memória um futuro melhor, mais amável... Romântico. Quando tudo parecia estar perdido, uma grande amiga aparece e diz: “Não esquenta, entrega e logo tudo vai dar certo”. Que bom saber que ainda existem pessoas que se preocupam em recuperar o que já se havia perdido!
De um momento para o outro, os cacos se juntaram e formaram um novo ser que, embora remendado, continua pronto para sonhar e acreditar que o melhor está por vir. A esperança jamais pode morrer.

Foto: Everton Matte

EDUARDO ALMEIDA REVELA MAIS UM TALENTO... A FOTOGRAFIA

27 março 2009 |


O ator Eduardo Almeida, 37 anos, também se revela um exímio fotógrafo. Com sucesso na vida artística em várias peças teatrais em que já atuou e produziu, dentre elas “O menino que brincava de ser”, Almeida amplia seu trabalho e agora atua também na área de Fotojornalismo, fotografia de cena e para atores. Sempre muito educado e sapiente, reservou um tempinho para o “Cultura Viva”. Valeu, amigo! Sucesso!

CULTURA VIVA: Eduardo, assim como o teatro, a fotografia também emite sua mensagem. Como analisa o complemento das duas profissões em sua carreira?
E.A.: São duas profissões que exigem de mim bastante atenção, criatividade e emoção. Tanto no teatro quanto na fotografia, tenho a obrigação de transformar um tema ou personagem, às vezes banal e corriqueiro, em algo único e diferenciado. O ator e o fotógrafo se vêem o tempo todo diante de alternativas múltiplas e precisam decidir com rapidez que caminho seguir, seja um tipo de composição corporal, um timbre de voz, a dicção certa ou onde vai focar as lentes, que diafragma e velocidade usar, ângulo, exposição à luz, com que olhar vai fixar seu objetivo.

C.V.: O mercado para fotógrafos profissionais se tornou um pouco restrito com a chegada da câmera digital, o que, de certa forma, banalizou a profissão e, hoje, qualquer pessoa consegue fazer uma boa foto. Daí a necessidade do profissional criar seu diferencial no mercado. Dá para pontuar seu destaque, nesse sentido?
E.A.: O que poderíamos classificar como uma boa foto? Depende muito do ponto de vista e do objetivo dessa foto. Um profissional da foto tem um olhar treinado para o fato a ser registrado. Tem a manha na composição da imagem, com as cores, a luz, tem um ponto de vista diferenciado. E, geralmente, “prevê” o momento certo do click; é mais seletivo nesse sentido. Sua fotografia não é apenas uma simples reprodução da cena presenciada, ela carrega uma mensagem e carrega a marca de seu autor, assim como a pintura e a escultura.

C.V.:Ator fotografar ator. Isso facilita no bom resultado da fotografia?
E.A.: Acredito que sim. Pressupõe-se que o ator-fotógrafo sabe exatamente o que clicar, quais as reais necessidades do fotografado. Uma foto para seleção de atores é diferente, por exemplo, de uma foto para seleção de modelos. O enfoque é outro.

C.V.: E, com relação ao Fotojornalismo, quais são seus critérios e quais trabalhos mais importantes já realizou no mercado?
E.A.: Não há um critério a ser seguido. Dependendo para qual cobertura o fotógrafo for encaminhado, o olhar tem que ser bem mais apurado. O trabalho diário de um foto-jornalista e a grande quantidade de assuntos a que é submetido contribuem para que ele aprimore sua técnica em pouco tempo e se torne mais ágil. Por exemplo, uma manifestação no centro da cidade, a posse de um político, um evento esportivo, você tem que estar bem atento para qualquer acontecimento inesperado. Um deslize, e você perde uma foto importante.
Como trabalhos mais importantes, posso destacar as diversas coberturas que fiz em eventos ligados à cultura e ao esporte: a preparação da Seleção Brasileira de Futebol para a Copa do Mundo de 1994 e festivais e shows de música, como o Hollywood Rock e o Rock in Rio.

C.V.: Suas fotos transmitem emoção. Seria um dom ou ser certeiro no “instante decisivo”?
E.A.: Não sei exatamente. Creio que possa ser um pouco dos dois. Claro que às custas de bastante estudo e treinamento.

C.V.:Onde o público pode apreciar suas fotos?
E.A.: Quem quiser dar uma conferida é só visitar o meu blog “Fotografia de Cena”. O link é www.eduardoalmeidafotografo.blogspot.com. Lá encontrarão fotos de alguns atores e de espetáculos de teatro.

C.V.: Caso alguém deseje te contratar para fotografar peças teatrais e eventos, como deve proceder?
E.A.: É só encaminhar um e-mail para eduardoalmeidadossantos@gmail.com detalhando o que deseja e solicitar um orçamento.

Foto: Arquivo pessoal de Eduardo Almeida

ESTAR APAIXONADO

25 março 2009 |


Quando alguém é pego pelas armadilhas do amor, logo se torna um bobo. Os olhos parecem uma constelação. O sorriso sincero revela uma nova pessoa, adornada pelos adereços da paixão, da ternura e todo seu composto sensível. Nesse momento, até as atitudes se tornam mais amenas, geralmente. A mente parece que pára e, por diversos instantes no dia, o mundo se estaciona para que o ser viaje um pouquinho mais, veleje ao ponto de ancorar na pessoa desejada. Como sempre aparece um “estraga prazer”, os mais distraídos ou atentos além do necessário, chamam o viajante, desligando-o do pensamento romântico repleto de lembranças dos bons (e às vezes poucos) momentos vividos ao lado do ser amante. Um sonho interrompido.
Bom se todos nessa vida tivessem o mesmo procedimento ou inclinação com os afazeres e obrigações. Tudo fica mais leve quando se tem amor, paixão pelo o que desempenha. Por falta desse sentimento tão ilustre, muitos já tiveram grandes perdas. Irreparáveis perdas, aliás.
Valorize os presentes que a vida der. Viva como um apaixonado, bobo por tudo o que fizer, sempre com gás, com dedicação. Isso suscita resultados melhores, mais aplaudidos. “Estar apaixonado” não é pecado e, sim, o início de um sentimento que, se for bem regado, por certo, vira amor no futuro. Só depende dos envolvidos no sentimento. Só isso.

Foto: Letícia Soares

FERNANDO PIRES NO DESFILE DA FILIP SHOES

20 março 2009 |

Fernando Pires chega ao Rio neste final de semana para participar do desfile da Filip Shoes, na segunda, a partir das 19 horas, no hotel Windsor da Barra (Av.Sernambetiba, 2630). O famoso estilista brasileiro, que tem peças usadas por inúmeras estrelas internacionais como Madonna e Mariah Careh, virá com uma mala cheinha de novidades.

Para Lozia Filip, dona da butique de calçados que representa, com exclusividade, a grife de Fernando, "será mais um grande presente para a festa em prol do Centro Cultural Cartola". Afinal, a empresária e dona da Filip Shoes (e do Espaço 555, na Olegário Maciel, Barra) conseguiu reunir um elenco estelar para o desfile beneficente da coleção outono/inverno que fará no hotel Windsor, dia 23 de março.

Luma de Oliveira, Alcione, Monique Evans, Preta Gil, Belo, Hugo Gross, Latino, Selminha Sorriso, Ângela Bismarck, Marcelo Chocolate, Fátima Montenegro, Cosme dos Santos, Ivo Meirelles, Liliana Rodrigues, André Gaspareti, Rosemary, Gracyanne Barbosa, Mirella Santos, Fany Giourgulho, Desirèe de Oliveira e Marcos Wainberg, dentre outros, estão confirmados na passarela. Como a nova coleção engloba o chamado "mês das noivas", Hugo Gross e Fátima Montenegro irão representar os tantos casais de apaixonados que devem contrair núpcias este ano, com modelos especialmente confeccionados para a ocasião.

O desfile será apresentado por Jorge Perlingeiro e contará com a participação especial das crianças da Orquestra de Violinos do Centro Cultural Cartola/Petrobras.

Para aquisição de ingressos - que não serão vendidos - basta levar duas latas de leite em pó, que serão doadas para as crianças dos projetos realizados pelo CCC.

JORNAL CULTURA VIVA GANHOU APROVAÇÃO DO MINC E BUSCA ANUNCIANTES

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No dia 10 de março o Jornal CULTURA VIVA teve seu projeto aprovado pelo Ministério da Cultura (Minc) pelo Mecenato e, agora, para pôr a idéia em prática, precisa de anunciantes Pessoa Física ou Jurídica com opção fiscal Lucro Presumido ou Lucro Real. De acordo com a proposta, o tablóide será distribuído em todas as bancas de jornal do Estado - uma forma vultosa de divulgação de marcas, empresas, produtos e serviços.
Os interessados em incentivar esse grande empreendimento, devem ligar para (21) 9679-1208 e falar com o jornalista responsável, Edson Soares.

ADIANTAR... PARA QUÊ?

19 março 2009 |


Tanta gente já perdeu “o depois” porque acelerou “o antes”, não soube experimentar cada instante das situações e exagerou: se envolveu com vícios, amizades destrutivas, percorreu caminhos errantes e fáceis demais. Em seu pensamento, “para que batalhar de sol a sol se é possível conseguir de maneira tão simples?”. Maneira pervertida de viver.
Quando olhamos para trás, temos nostalgia de pessoas queridas e os bons momentos que vivemos juntos e poderiam ser estendidos, aproveitados mais. Muito mais. Preferiram adiantar, avançar o sinal e, tão logo, a vida se recolheu num triste adeus.
Restamos nós. Sobrevivemos. Aqui se inicia uma nova etapa onde o percurso pode ser diferente. Vivamos para fazer valer o que nossos queridos perderam e nos deixaram como legado, acaso dissessem “vivam daqui para frente por nós a vida que interrompemos”.
Cientes de que podemos ser vencidos por circunstâncias dessa terra, precisamos ser vigilantes, escapar de certos momentos para o nosso bem. Em minutos podemos ser furtados pelos problemas. Não podemos dar confiança. Estufar o peito e prosseguir vai determinar um futuro vencedor. Diante dos contratempos e decepções, resta-nos permanecer confiantes em nossa capacidade de conquista. Nessa hora é preciso ter “veneno” para que a “picada” do mal jamais surta efeito em nós. Podemos ser abordados e “picados” por ele; jamais enfermos por sua afronta.
Não precisa adiantar os acontecimentos na nossa vida. Para cada situação, há um dia agendado, é só aguardar. Tudo se desdobra mediante nossa natureza e instinto – isso também exige respeito – num curso natural. Nada como um dia após o outro para amadurecer e adquirir equilíbrio para, assim, estar fortalecido com a intenção de encarar opositores e dificuldades, a seu tempo. Sempre a favor do tempo, nunca contra.

Foto: Arquivo pessoal de Edson Soares

SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO EM RIO BONITO NO MÊS DE JUNHO

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SELMA REIS: UMA CANTORA-ATRIZ REPLETA DE PLANOS

16 março 2009 |


*Entrevistada: Selma Reis
*Ocupação: Cantora

CULTURA VIVA: Selma, com tantos anos de carreira, qual o show que mais te marcou e por quê?
SELMA REIS: Sempre que lanço algum trabalho no palco é sempre marcante, é mais uma etapa alcançada, mas o show que fiz com o Cauby que virou um CD chamado “Vozes” foi um momento especial e de muita emoção. Outro momento maravilhoso foi o show “Ares de Havana” quando lancei o CD que fiz em Havana, um repertório lindo, com músicos cubanos de primeira linha. Foi um luxo.

C.V.: Dividir o palco com Cauby Peixoto. Dá para traduzir a emoção? O que ele significa para sua carreira?
S.R.: O Cauby é um ídolo para mim. Já nasci escutando o Cauby. A minha mãe sempre foi louca por ele. Na minha casa se escutava cantores da geração do Cauby o tempo todo. Quando subi no palco no primeiro dia para fazer a temporada e me vi junto dele com aquele carisma, aquela voz, não sei como consegui cantar.
A verdade é que passei momentos inesquecíveis junto dessa pessoa linda, carinhosa e generosa.

C.V.: Para o músico Roberto Menescal você é uma cantora-atriz. Você mesma buscou esse diferencial para seu trabalho ou tudo foi acontecendo naturalmente?
S.R.: Não sabia que o Roberto Menescal tinha essa percepção do meu trabalho. Que Bom. Acertou em cheio. Realmente a cena que o letrista (poeta) fecha com o compositor é o que me interessa. Para mim tudo começa por aí. Por isso não consigo me prender a nenhum estilo. A maneira de interpretar faz o estilo do meu trabalho, não tenho medo de me expressar de um modo muito pessoal.
Cada vez mais venho radicalizando esse, digamos, meu “estilo”. Quero diversificar sempre aquilo que canto, até mesmo para me reciclar e trabalhar aprendendo. Tenho uma alma de estudante, de amadora, não quero perder nunca essa “adolescência da alma”.

C.V.: Além de ter boa voz, uma cantora precisa interpretar bem a canção (no sentido apenas da voz, não presença de palco) e, no seu caso, você conduz o público a uma viagem de sentimentos. Já ouviu comentários a esse respeito? Qual é seu posicionamento sobre esse dado marcante em você?
S.R.: Interessante a sua observação. Realmente os comentários, quanto aos meus shows são sempre relativos aos sentimentos. Cada artista tem a sua maneira de se expressar e é sempre maravilhosa se ela for “absolutamente verdadeira”. Em se tratando de palco tenho meu gosto particular. Existem cantores que quando vão apresentar os seus trabalhos no palco são inexpressivos. Para mim o palco é um território “sagrado” feérico, do mundo da fantasia, não é para qualquer um. Tanto que existem cantores que prefiro apenas escutar no CD, ali eles são maravilhosos. Pessoalmente acho que o palco não é só para se escutar aquela música que se gosta, e sim para se viajar, se transformar e desfrutar junto do artista aquilo que ele está oferecendo, que é a sua expressão única, que só ele tem.

C.V.: Quais são as novidades para esse ano?
S.R.: Já estou a algum tempo trabalhando para realizar um projeto que é uma paixão para mim. Gravar um CD e DVD com a obra do grande poeta Paulo César Pinheiro. Este CD e DVD irão sair pelo meu selo “Tessitura Musical Brasileira”, e até se levantar toda a verba para realizar um projeto é difícil, mas espero que se concretize o mais rápido possível.

C.V.: Mesmo com um currículo vastíssimo, falta algo que ainda não conseguiu realizar na carreira?
S.R.: Sou muito inquieta e tenho uma alma artística adolescente, como falei anteriormente. De verdade, tenho tantos projetos que não daria para falar aqui. Um CD de Tango, outro de Fado, um musical sobre a Virgem Maria, um concerto de música erudita com um repertório de músicas espanholas e músicas antigas italianas e etc...Ufa! Não falei? (risos)

C.V.: Para o seu público... Um recadinho.
S.R.: Saibam que sou uma cantora do público. Pode existir outro cantor (a) que ame a seu público tanto quanto eu, mas nunca mais. O meu trabalho persiste porque tenho um público fiel, conquistado no corpo a corpo, chorando e rindo junto com ele. Por isso, é sempre uma relação direta e emocional.
Daqui a pouco estarei de volta aos palcos lançando um trabalho novo, para as pessoas que gostam de mim e para todos aqueles que estão por vir.

Foto: Márcia Furtado

SIMONE CARVALHO... UMA IMAGEM INESQUECÍVEL NA TV

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Simone Carvalho. Esse nome, sem dúvida, remete à história da teledramaturgia brasileira. Destaque nas novelas “Tieta”, “O Bem Amado”, “Coração Alado”, “Cabocla”, dentre outras, ela conquistou seu espaço na mídia. Capa de dezenas de revistas, sempre uma moça simpática que exalava beleza. Hoje, aos 48 anos, a atriz vive um novo momento em sua vida. Evangélica há 12 anos, atua como pastora e conta suas experiências em igrejas e eventos em toda a parte. “Sou pastora, teóloga, atriz e corretora. Exerço as quatro funções atualmente, porém, gostaria de viver exclusivamente para o Reino do Eterno”, destaca.
Enfim, ela nasceu mesmo para o sucesso, independente das áreas onde atua.
Deus abençoe, Simone, o “Cultura Viva” agradece o carinho!

CULTURA VIVA: Depois de tantos anos de conversão, que avaliação você faz de sua vida antes e depois de conhecer ao Senhor Jesus?
SIMONE CARVALHO: Simples e objetiva – “Conheci o PARAÍSO, não volto para o inferno NUNCA MAIS !”

C.V.: Quais as principais mudanças percebe em você? Se estranhou, no início?
S.C.: Como diz em Gálatas, os frutos do Espírito: mansidão, longanimidade, domínio próprio, etc. Também aprendi a respeitar mais os limites de cada um. A mudança sempre faz-nos ter um grande choque.

C.V.: Qual foi o dado mais forte que te levou a Cristo?
S.C.: O meu encontro com o Eterno foi em casa quando lancei uma faca em direção ao meu filho de 13 anos. No dia seguinte entreguei a minha vida à Seu Filho, meu Senhor e meu Salvador - Yeshua Ha Mashiach.

C.V.: Se comparado ao cotidiano de uma pastora para o de uma atriz, há algumas diferenças. Poderia pontuar algumas?
S.C.: Como atriz, por mais que eu dê vida aos personagens, será sempre uma interpretação... Como pastora, eu vivo e prego a VERDADE !

C.V.: Mesmo pastora, sua profissão é atriz e Deus te deu dom para isso. Já pensou ou recebeu convites para atuar ou produzir peças teatrais com mensagens evangelísticas?
S.C.: Este é um dos meus objetivos e que tenho concretizado, pois não enterrarei o talento que Deus me concedeu (como na parábola). Já fiz uma mini-série na TV Record, um filme para as locadoras, um curta-metragem, duas apresentações da “Paixão de Cristo”.

C.V.: Hoje em dia, em quem você se inspira nas pregações? Você também canta quando prega nas igrejas?
S.C.: Minha fonte não vem de homens, mas, direto do Trono de Deus! Quando estou ungida, faço o que o Senhor me ordenar.

C.V.: Ainda existem centenas de admiradores seus por todo o Brasil. Que recado você deixa para esse público?
S.C.: Orem por mim e para que a área artística evangélica se expanda para que, com o talento que o Senhor me concedeu, seja este, usado e divulgado com a mensagem de Salvação e Edificação para a Sua glória.

C.V.: Quem quiser te convidar para participar de eventos evangelísticos, como deve proceder?
S.C.: Hoje sou do Ministério Pedras Vivas - Congregação Adonay Shamah - resgatando as raízes bíblicas judaicas. Pode me escrever para este e-mail - missionariasimonecarvalho@yahoo.com.br

JAIRO SANTOS... QUE SONHO DE PICADEIRO

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O ator Jairo Santos convida a todos para a peça teatral que apresentará na próxima sexta-feira (dia 20 de março) no Penha Shopping, com o título "Que sonho de Picadeiro", com a participação das personagens Geléia, Lila e Palito, na Praça de Alimentação no 3º piso do shopping, às 14h.
O espetáculo traz alguns antigos números de picadeiros, que resgata a eterna magia dos palhaços, com os números: Palhaço Apaixonado, Maestro e o Guarda, Abelha Abelinha e muitos outros.
O elenco fará a apresentação em homenagem a Semana do Circo, na semana que vem. O convite veio do produtor Luis Sá.
O Penha Shopping fica na Av. Brás de Pina, 150, Penha (RJ).

Direção: Jailson Santos e Jairo Santos
Elenco: Lady Mariah (Lila), Jairo Santos (Geléia) e João Paulo Toscano (Palito)
Duração: 45 minutos
Classificação: Livre
Entrada Franca
Apoio: Cia. de Atores Os Notáveis, Organização Força e Fé

Foto: Divulgação

SULA MIRANDA E LYDIA SAYEG LANÇAM LINHA DE JÓIAS CRISTÃS

14 março 2009 |

Fundada em 1918, a tradicional Casa Leão Joalheria cresceu num tempo em que joalheiros eram como médicos de família, pois a jóia era presente para poucos e havia uma grande preocupação com a qualidade e o investimento, mais do que com o design.
Atualmente, é comandada pela joalheira e gemóloga Lydia Leão Sayeg, neta de seu fundador: Leão Sayeg,
A Celebrity surgiu da necessidade de se criar linhas de jóias personalizadas para diversos segmentos, principalmente o segmento artístico.
Sula Miranda e Lydia Sayeg são amigas de longa data, e desta amizade verdadeira e de um amor familiar entre elas, nasceu esta parceria.
Sula Miranda, por gostar de jóias, tinha o desejo de lançar uma linha.
Cliente da Casa Leão Joalheria viu que a amiga Lydia Sayeg, com seu conhecimento do assunto, era a pessoa ideal para colocar em prática a linha cristã de jóias e assim formalizou-se esta parceria.
No próximo dia 17/03, às 19h, a Celebrity lançará a coleção Sula Miranda da sua linha de Jóias Cristãs, na Rua Bandeira Paulista, 520, Itaim Bibi (SP). Mais informações, ligue: (11) 2157-1901 e fale com Mirivani.
A Coleção é formada por anéis, braceletes e colares que remetem aos fundamentos e ensinamentos cristãos.
Esta é a primeira coleção de uma série prevista por Sula e Lydia para a linha Cristã da Celebrity.
Vale a pena conferir!

Roberto Sambonet – Do Brasil ao Design

12 março 2009 |

Exposição retrospectiva do artista plástico e designer Roberto Sambonet, encerra temporada no Museu da Casa Brasileira, em 15 de março.

A mostra “Roberto Sambonet – Do Brasil ao Design”, no Museu da Casa Brasileira, é uma viagem pela obra do artista italiano, um dos ícones do design do século 20. Com mais de 400 itens, entre objetos, gravuras e pinturas, distribuídas nas cinco salas de exposição temporária do MCB, temos um itinerário através de suas atividades como artista plástico, designer gráfico e industrial. “Sambonet é um dos grandes nomes do design italiano do pós-guerra, e ele foi muito influenciado por sua temporada no Brasil, onde fez a descoberta da flora, da fauna e do nosso artesanato junto com Lina Bo Bardi”, diz Fábio Magalhães, co-curador da mostra. As obras de Sambonet são exibidas no MoMA de Nova Iorque e em outros museus.
Alto Mar
Com curadoria do arquiteto, crítico e historiador de design italiano Enrico Morteo e Fábio Magalhães, a mostra é uma realização do Museu da Casa Brasileira, da Secretaria de Estado da Cultura, e do Instituto Italiano de Cultura.

Na história do design, Roberto Sambonet é um dos destaques do século 20. “Sambonet usou a forma como pretexto evocativo porque sabia que a função nunca vem desprovida, mas coberta de intenções, usos, lembranças, possibilidades”, diz Enrico Morteo. “Uma forma simples é sempre mais versátil porque deixa espaço para novas interpretações, assim como trabalhar em módulos permite inventar funções inesperadas”.

Como artista plástico, pintava retratos e paisagens. Com uma técnica clássica e um estilo pictórico oitocentista, Sambonet encarou o retrato com absoluta modernidade, reduzindo ao mínimo as variantes de pose e trabalhando as características individuais. A pintura de paisagem é uma ocasião para verificar a profundidade do olhar, que passa da visão aproximada ao foco no infinito.

A mostra “Roberto Sambonet – Do Brasil ao Design” fez parte da II Bienal Brasileira de Design (II BBD), realizada em Brasília, no segundo semestre do ano passado.

Exposição: “Roberto Sambonet – Do Brasil ao Design”
Até 15 de março
Visitação: de terça a domingo, das 10h às 18h
Site: www.mcb.sp.gov.br
Local: Museu da Casa Brasileira - Av. Faria Lima, 2705 - Tel. 11 3032-3727 Jardim Paulistano São Paulo
Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 Domingo gratuito
Acesso a portadores de deficiência física.
Visitas orientadas: 3032-2564 agendamentomcb@terra.com.br
Estacionamento: R$ 10,00 no dia da abertura; de terça a sábado até 2 horas R$ 6,00; 3ª hora R$ 2,00; demais horas R$ 1,00 Domingo: preço único R$ 10,00
Classificação indicativa: livre

Cleiton Echeveste dará aulas de Teatro no Rio em abril

10 março 2009 |


O diretor de peças teatrais Cleiton Echeveste a partir de abril começa a dar aulas de Teatro na Academia Arte Manha, na Tijuca (RJ). "Já temos programadas turmas de Iniciação Teatral, Teatro para Terceira Idade, Teatro para Não-Atores e Teatro em Inglês, mas provavelmente outras turmas sejam abertas ainda em abril", informa.
O espaço também oferece aulas de dança de salão, ballet, dança do ventre, jazz, alongamento, sapateado, dança flamenca, entre outras atividades.
A Academia Arte Manha fica na Rua Pinto de Figueiredo, 151, Tijuca, quase esquina com a Av. Maracanã (a duas quadras da estação Saens Peña do metrô). Mais informações, ligue (21) 2254-8118.

Foto: Edson Soares

Bom Gosto no ar...

09 março 2009 |


Nunca desista de seus sonhos. Parece título de livro de auto-ajuda, mas é uma definição perfeita para a trajetória do grupo Bom Gosto. No começo da década de 90, três irmãos – Flávio Régis (surdo, cuíca e vocal), Fernando Macaé (tantã) e Fábio Beça (voz e pandeiro) – animavam as festinhas do subúrbio de Vila Valqueire, no Rio de Janeiro, carregando seus pandeiros e tantãs para todos os lados. A paixão pelo samba era antiga, e no começo tudo era só divertimento. Com a chegada de Mug, que trazia um cavaco e sua voz para botar uma pilha no recém-formado grupo, a coisa cresceu, tomou corpo, e o que era apenas uma brincadeira foi ficando cada vez mais sério.
O grupo começou a se apresentar em festas e eventos variados, abrindo shows para os outros artistas ou participando de rodas de samba, construindo aos poucos o seu público fiel e apaixonado. Como conta Fábio Beça, “era só por diversão mesmo, porque todos nós temos o pé no chão, sabemos como é difícil viver de música no Brasil”. A onda, que ia crescendo aos poucos, abaixou em 1999, quando houve um grande refluxo no mercado do samba e do pagode.
Com uma nova formação que incluiu Thiago (voz e banjo) e André neguinho (percussão e voz), o Bom Gosto retomou a estrada, mas desta vez com uma nova proposta: eles mesmos bancarem os eventos onde iriam tocar. “Começamos pelos subúrbios do Rio e pela Barra da Tijuca”, relembra Fábio, contando ainda algumas das aventuras que viveram durante esse período: passar a noite pregando cartazes e faixas, às vezes até na porta de eventos de outros grupos. Foi um período importante, avalia, porque fez com que todos os integrantes do grupo estivessem muito ligados em todos os detalhes da produção. “Era tudo gente nossa, do segurança à moça do banheiro”, completa.
Apadrinhados pelo grupo Fundo de Quintal, os integrantes do Bom Gosto perceberam que tanto tempo de estrada começava a dar frutos, e seus eventos cresceram tanto que hoje são realizados todos os domingos na quadra da Renascer de Jacarepaguá, um lugar com espaço e estrutura para a grande galera que acompanha os shows.
O primeiro CD do grupo foi gravado ao vivo no bar Metido a Besta, na Barra da Tijuca e contou com a participação de 400 fãs. Em pouco mais de um ano, o álbum emplacou 8 músicas nas rádios, entre elas "A Amizade", "Camará", "Ninguém é Dono de Ninguém", "O Amor Chegou" e "Tanta Coisa Pra Falar". Além dos hits o álbum contou com composições de mestres como Paulo César Feital e Altay Veloso, Almir Guineto e Sombrinha e até mesmo Ana Carolina e Antônio Villeroy.
Estilo? “O nosso samba é carioca, de raiz, partido alto, pagodeiro e malandreado”, define Fábio Beça, mas admite a influência de outros gêneros, como o funk. “A gente faz um samba-funk só na percussão”, diverte-se.
Depois do bem sucedido álbum de estréia, os seis rapazes de Jacarepaguá se preparam para o lançamento do seu primeiro DVD, intitulado Roda de Samba do Bom Gosto. No repertório o público poderá conferir os grandes sucessos do grupo, 5 regravações de outros cantores além de 10 músicas inéditas, algumas delas compostas pelos próprios integrantes.
A gravação aconteceu no dia 04 de fevereiro na Fundição Progresso, na Lapa, e contou com a participação de nomes de peso como Alexandre Pires, MV Bill e Fundo de Quintal. No cenário de um moderno bar o grupo apresentou a tradicional roda de samba que se tornou referência no Rio de Janeiro e é aposta de sucesso em todo o Brasil.
Para seus fãs, o Bom Gosto todas as quintas-feiras de março faz show no Olimpo (RJ):

Abertura: 22:30h
Encerramento: 04:00h
Classificação: 18 anos

PISTA:
- Mulheres: NÃO PAGAM
- Homens: R$ 5,00

JIRAU E CAMAROTES:
- Taxa adicional de acesso: R$ 5,00

PONTOS DE VENDA
- Bilheterias do Olimpo no dia do evento a partir das 22h30.
- Não haverá venda antecipada de ingressos

Mais informações, lique:
Tel: 3303-1210

Foto: Divulgação

'Café Concerto Total' de volta no Clube Olímpico

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No próximo dia 12 de março, o espetáculo "Café Concerto Total" retorna ao palco do Clube Olímpico em Copacabana, depois de uma temporada de sucesso no ano passado. O projeto tem a criação coletiva de Lino Corrêa, Fernando Reski e Cida Moraes, que atuam com um elenco de peso: Ismael Costa(cantor e ator; entoa canções que vão do erudito ao popular); a ex-Miss Maranhão Amélia Cristina(atriz); a dançarina egípcia Tahira Marrach; o maestro musical Erivaldo Fraga, entre outros.
O Clube Olímpico fica na Rua Pompeu Loureiro, 116, Copacabana, RJ.
O espetáculo está em cartaz todas as quintas-feiras, às 21h.
Vale a pena conferir!
R$ 20
R$ 10 (estudantes)

*Na foto em destaque, da esquerda para a direita: Amélia Cristina, Fernando Reski, Lino Corrêa, Ismael Costa, Cida Moraes e Erivaldo Fraga

'EM CASA' COM ALEXANDRE PIRES

06 março 2009 |


Após uma longa temporada no exterior, o cantor Alexandre Pires volta ao Brasil para o lançamento da nova turnê “Em Casa”, título do seu mais recente álbum, registrado em CD e DVD.
Gravado em oito de janeiro de 2008, aniversário do cantor, em Uberlândia, sua terra natal, “Em Casa” traz regravações da época em que integrava o Só Pra Contrariar, sucessos da carreira solo, além de sete canções inéditas. O DVD conta com participações de peso como Grupo Revelação, Ivete Sangalo, Daniel, Perlla, Alcione e os angolanos Anselmo Ralph e Yola Araújo.
CD de ouro e DVD de Platina, “Em Casa” já ultrapassou a marca de 100.000 cópias vendidas. “Pode Chorar”, regravação de Jorge e Mateus, foi a primeira do álbum a ser executada e alcançou os primeiros lugares em rádios de todo o Brasil. Em seguida, o público pode conhecer “Delírios de Amor”, um samba de Gilmar Batista gravado com o grupo Revelação. Assim como a primeira, a música caiu no gosto do público, levando mais uma vez o cantor a atingir ótimas colocações entre as mais pedidas nas emissoras de rádio. Atual música de trabalho, “Dessa Vez Eu Me Rendo”, fará parte da trilha sonora da novela “Caminho das Índias” da Rede Globo.
A turnê “Em Casa” teve sua estréia nacional em maio, no Credicard Hall, em São Paulo. Em seguida, o Citibank Hall foi o palco do lançamento do DVD para o público carioca, que esgotou os ingressos de todos os setores, fazendo com que o cantor voltasse à casa três meses depois, repetindo o sucesso da primeira apresentação.
A turnê, que já passou por várias cidades do interior e pelas principais capitais do país, já foi assistida por mais de um milhão de pessoas. O show segue por todo o Brasil levando uma mega produção que conta com um seleto time de músicos, bailarinas e um cenário que acompanha a modernidade que marca a volta de Alexandre Pires ao Brasil.
Na estrada o público poderá conferir o show apresentado no DVD, com um repertório que inclui os grandes sucessos de 15 anos de carreira de Alexandre. Composto por muito samba e pagode, o repertório também passa por ritmos como zouk, funk e até mesmo a música eletrônica, mostrando a versatilidade do cantor também na dança e como instrumentista.
Alexandre Pires assina a direção artística do show e divide a direção musical com o baixista Cláudio Rosa.
No exterior, a turnê “Em Casa” já passou pela Angola, na África e se prepara para três apresentações em Portugal, onde o DVD acaba de ser lançado e já figura entre os mais vendidos do país.
Ele merece!

Foto: Caroline Bittencourt

ESCRITORES FALAM SOBRE SÃO PAULO EM NOVA ANTOLOGIA

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Universo Paulistano, com lançamento marcado para dia 14, reúne contos inéditos de 44 autores, a maioria deles iniciantes.

Como não poderia deixar de ser, a maior metrópole do País é uma cidade plural em tudo: arquiteturas, formas, raças, credos, climas... Quem vive nela já está acostumado a sair de casa com sol às sete da manhã, abrir o guarda-chuva às nove, às onze vestir o casaco e às cinco tornar a sentir calor.
Cada paulistano — nascido em São Paulo ou adotado por ela — reclama diariamente, e a seu jeito, das peculiaridades desta metrópole. Contudo, ninguém se arrisca a abandoná-la com medo de deixar nela seu coração enquanto o corpo migra para outro lugar. No Pátio do Colégio, afundem o meu coração paulistano, dizia Mário de Andrade. Se Mário disse, é porque é.
Os amantes da Pauliceia ganham mais um instrumento para expressar sua paixão. No próximo dia 14, será lançada pela Andross Editora a antologia Universo Paulistano – Contos, crônicas e poemas de uma cidade que nunca dorme, escrita por 44 autores, a maioria da Capital, e também alguns que há muito se foram, mas continuam com seus pensamentos voltados à grande metrópole.
Os organizadores Edson Rossatto, editor da Andross, e Carlos Francisco de Morais, professor de Literatura, analisaram cerca de 300 textos até chegar às 54 obras selecionadas.
O Viaduto do Chá era a passarela da maior parte de minhas assombrações. O homem das gaitas. Sempre lhe ouvia a gaita antes de lhe vislumbrar o rosto. A índia sentada ao pé da mureta do viaduto com um pano estendido no chão, coberto por peças de artesanato indígena. O filho de pés descalços e sujos escondia a cabeça sonolenta no ombro da mãe índia. O pai-de-santo com seu banco e seus búzios gritava obscenidades aos que passavam por ele. Tantas cartomantes: brancas, negras, gordas, magras. Não descreverei aqui cada assombração, pois descrevê-las significa recordar; e, ao recordar, meu peito parece ficar mais pesado.
A São Paulo invisível, de Maíra Martins

LANÇAMENTO

Universo Paulistano – Contos, crônicas e poemas de uma cidade que nunca dorme

Vários autores – Organização: Edson Rossatto e Carlos Francisco de Morais

Sobre a Andross Editora

Com quatro anos de mercado e 35 títulos publicados, a Andross Editora nasceu no campus da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, para abrir espaço no mercado aos alunos que não tinham condições de publicar seus primeiros textos. Iniciou as atividades com obras acadêmicas, mas cresceu e se manteve no mercado graças a um modelo de negócio diferenciado: a publicação de antologias. Até hoje, a editora já lançou 19 livros deste tipo, e está com inscrições abertas para mais sete até o final do ano.

PROGRAMA PETROBRAS CULTURAL

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Ainda estão abertas as inscrições para o Programa Petrobras Cultural - Produção e Difusão 2008/2009. Acesse o site www.petrobras.com.br/ppc e faça já sua inscrição. O prazo final é a próxima semana, não deixe para o último dia!
Veja a seguir as datas de encerramento de cada área:
9 de março de 2009 - Setor Música
10 de março de 2009 - Setor Audiovisual
11 de março de 2009 - Setor Artes Cênicas
12 de março de 2009 - Setor Literatura e Cultura Digital
Participe e boa sorte!

MOSTRA MATTHEW BARNEY ESCOLA SÃO PAULO

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“Barney é, em última análise, o mais importante artista americano de sua geração,
porque sua imaginação é enorme”. The New York Times
Começa nesta terça-feira, dia 3, a “Mostra Matthew Barney Escola São Paulo”, que trará várias obras do artista. Barney é um dos expoentes da arte contemporânea.

A Mostra Matthew Barney Escola São Paulo é uma oportunidade de apresentar, ao público em geral, e não apenas aos alunos e freqüentadores da Escola, uma provocação em relação a esse artista multimídia e, assim, produzir um instante de aproximação com as possibilidades da vasta e relevante produção deste, que pode ser considerado, como um dos mais destacados dentre os artistas de sua geração.
A seleção centra-se em trabalhos que, esparsamente, cobrem a produção do período de 1994 a 2007. Poderá ser vista, neste recorte, a amplitude de perspectivas, experimentações e hibridismos, o que significa poder apresentar não apenas a diversidade de linguagens e suportes, mas também as principais inquietações presentes nas questões que marcam a obra do artista.
A exposição é integrada por Loughton Head, de 1994, aqui considerada como representante do Ciclo Cremaster, desenvolvido por Barney de 1994 a 2002, no qual ele explora por meio de fotografias, objetos, desenhos e filmes, as relações entre o corpo humano e sua potencialidade, os espaços e a matéria, tudo isso em busca de uma “mitologia pessoal e contemporânea”. O Ciclo pode ser percebido como uma odisséia de seu criador/ intérprete, nos vastos territórios não desvendados de uma geografia contemporânea, na qual se apresentam questões relacionadas à vida e a morte, a sexualidade e a reprodução, ao corpo e a máquina, entre tantas outras possíveis leituras e aproximações.
A Cunha de Ogum e Hoist - vídeo que integra a coletânea Destricted - ambos de 2004, assim como a vestimenta, desenvolvida pelo artista para De Lama Lâmina, integram um conjunto de trabalhos realizados, em Salvador, na Bahia, naquele ano, em parceria com Arto Lindsay, a partir de referenciais da tradição e cultura baiana, mesclados a aspectos de sexualidade, política, ecologia, e da mitologia presentes no espírito carnavalesco baiano.
Nisshin Maru, de 2007 é o portfólio composto por oito fotogravuras em uma caixa especialmente desenhada e produzida pelo artista, é a mais recente do conjunto aqui apresentado e integra o projeto desenvolvido ao longo de vinte anos, no qual Barney explora a noção de que a forma surge como resultante da luta contra a resistência da matéria: a série Drawing Restraint. Esta série está particularmente relacionada à obra Drawing Restraint 9.
A mostra insere-se no projeto mais amplo da Escola, que propõe a integração de ações culturais e educativas e, nesse sentido, será pontuada por um conjunto de atividades que visam ampliar a dimensão expositiva. A apresentação do documentário, Matthew Barney: No Restraint, de Alison Chernick, realizado em 2006, será acompanhada por uma programação de visitas comentadas, em um exercício de leitura de obras, com o público interessado. Finaliza o programa uma palestra que proporá pontos de contato na relação artes & meios tecnológicos, estabelecendo um elo de ligação com a próxima etapa da série de Encontros com Arte a serem iniciados, na Escola, em abril, e nos quais se aprofundará a discussão sobre as experiências e produções nesta confluência.
Marcos Moraes
março 2009
Quando: 3 a 28 de março
Seg a sex de 10h às 22h
sáb de 10h às 19h
OBRAS
Fotogravuras
Nisshin Maru
Matthew Barney, 2007, série de 8
Fotografia

Loughton Head
Matthew Barney, 1994
Objeto
A Cunha de Ogum
Matthew Barney, 2004


De Lama Lâmina
Matthew Barney, 2004
EXIBIÇÃO DE FILMES
Matthew Barney: No Restraint
Alison Chernick, 2006, 72 min
Documentário sobre o filme de Matthew Barney “Drawing Restraint 9”.
Quando: 3 a 21 de março
Seg a sex às 12h, 16h, 18h e 20h
sab às 12h e 16h

Hoist
Matthew Barney, 2004, 14 min 36 sec
O diretor encena o erotismo do encontro sexual que ocorre entre o “homem verde” e o eixo lubrificado de um carro alegórico, passando pelo tema do desmatamento feito para o carnaval da Bahia.
* "Hoist" será exibido ininterruptamente em sala especial no espaço expositivo.
**programação sujeita a alterações

Curador: Marcos Moraes

Escola São Paulo
www.escolasaopaulo.org
Rua Augusta, 2239 (metrô Consolação)
11 3081 0364 / 3060 3636

Dez passos para ensinar os filhos a tomar gosto pelos livros

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1- Ler todos os dias estimula a inteligência e o vocabulário;
2- Se a criança solicita que você conte sempre as mesmas histórias, faça o que ela pede;
3- Incentive o seu filho a também contar histórias para você;
4- Escolha livros que interessem às crianças;
5- Ouça os comentários da criança sobre o livro;
6- Gesticule e interprete a leitura para torná-la mais interessante;
7- Histórias em quadrinhos também estimulam o hábito de ler;
8- Negocie horários para TV, Internet e games;
9- Demonstre interesse pelos livros que a escola indica;
10- Elogie quando seu filho estiver lendo.

Fonte: Revista Veja, 24 de julho de 2002, Ed. Abril.

QUEM INDICA O QUÊ - ALEXANDRE PIRES

04 março 2009 |


QUEM? Alexandre Pires.
OCUPAÇÃO: Cantor.
INDICA O QUÊ? O livro “Os Sonhos não Envelhecem”, do autor Marcio Borges, que tem como assunto a História do Clube da Esquina.
SUA OPINIÃO: É uma ótima fonte para quem quiser conhecer um pouco mais sobre a
história da música popular brasileira.

Foto: Internet

Roda de Choro embala viagem à Paquetá

03 março 2009 |


No dia 1º de março a viagem da Praça XV para a Ilha de Paquetá, no horário das 10h30m foi especial... Embalado pelo som de “Chorinho”. O show, com canções bem selecionadas, ficou por conta do grupo “A Trinca” com participação especial de Pedro Amorim, que prendeu a atenção do público e tornou o percurso tão suave quanto a Baía de Guanabara. O evento foi promovido pelo projeto “O que é que a Baía tem?” e todo último domingo de cada mês apresenta o espetáculo. Como esta foi a primeira apresentação do ano, os organizadores brindaram o público com duas edições, a do dia 1º e no próximo dia 29. O mais impressionante foi o interesse da juventude pelo trabalho dos músicos: dezenas de jovens assistiram ao show em pé ao redor do grupo, fotografando-o.
Durante o evento, a apresentadora Vanderli Romero orientou os viajantes no tocante à Ilha de Paquetá e sobre o valor da iniciativa. “Considero fundamental esse projeto porque através dele as pessoas voltaram a visitar Paquetá. Ele faz revigorar a história da nossa Ilha. É importante não só pelo lazer, mas também pela parte cultural e histórica”, destaca.
Da mesma forma, a professora Gilma Pinheiro, 50 anos, estava encantada com o show. “Eu acho tudo isso ótimo, sempre resgatando uma música antiga e saudável. As pessoas vão tomar um banho de mar e, durante a viagem, escutam uma boa música”, opina.
Já o autônomo Roberval Moraes, 57 anos, destacou a importância cultural. “É um projeto altamente cultural e acho que a Prefeitura deve apoiar mais projetos como esse para os amantes da boa música. Eventos assim devem ser mais divulgados”, sugere.


Projeto objetiva fornecer agradável passeio pela Baía de Guanabara

Segundo o coordenador de “O que é que a Baía tem?”, José Lavrador Kevorkian, 53 anos, o projeto teve sua primeira edição em 2003/2004 e voltou a partir de agosto de 2008. Seu objetivo principal é oferecer um agradávvel passeio pela Baía de Guanabara e Ilha de Paquetá, resgatando esses dois raros patrimônios do Rio de Janeiro para o calendário cultural e turístico da cidade. Com isso, fomenta ainda o desenvolvimento sustentável da Ilha de Paquetá.
No ano passado, o local teve alguns problemas com surto de dengue e isso, de certa forma, afastou alguns turistas. “A Ilha, como todo bairro da cidade, foi afetada pela dengue, mas não é afetada por vários problemas sérios que a cidade enfrenta como trânsito e violência. A Ilha é hoje o bairro mais bucólico e seguro da cidade e uma reserva cultural do modo carioca de viver a vida. É preciso que ela seja redescoberta pela população e pelos visitantes da cidade. Temos muitas alegrias e patrimônio cultural e natural para compartilhar e o projeto ‘O que é que a Baía tem?’ contribui significativamente nessse sentido”, acredita.
Para o bom andamento da idéia, os responsáveis fizeram uma parceria com a Escola Portátil de Música e o músico Pedro Amorim se encarrega de preparar uma curadoria impecável da série trazendo sempre grupos privilegiados, como “A Trinca”, por exemplo. “O evento é uma celebração e é gratificante receber os comentários entusiasmados das pessoas, tanto quanto à música, quanto ao passeio pela Baía e pela Ilha de Paquetá. E para os músicos é também uma ótima oportunidade de tocar em ambiente único, na barca ou na Roda de Choro nos jardins da Casa de Artes Paquetá”, enfatiza.


O som do espetáculo não atinge toda a embarcação

Mesmo com todo o planejamento, durante a viagem, as pessoas que estavam sentadas no fundo da barca não ouviam o som do chorinho nem tinham sequer percepção do que estava havendo lá na frente. Os viajantes do segundo andar também não participaram. “Quando estudamos essa questão optamos por deixar parte da barca sem sonorização como uma opção aos viajantes. O convés superior estava sonorizado na parte da frente. Quanto à parte posterior, tanto no convés superior como inferior, optamos por não sonorizar”, explica.
Para os interessados, o projeto continua e no próximo dia 29 de março tem mais um show, na viagem das 10h30m. Depois, o som continua na Casa de Artes. “A Baía de Guanabara e a Ilha de Paquetá são de rara beleza e identidade cultural única e um passeio aliado a uma boa Roda de Choro é um programa imperdível para os moradores da cidade e para seus visitantes”, convida.

Foto: Edson Soares

'TV Sinai' no ar da SANCATV

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O programa "TV Sinai" com Edson Soares ganhou seu espaço na TV online SANCA TV e pode ser assistido durante a programação da emissora no www.sancatv.com
O convite veio do diretor Julio Cesar dos Santos e representa mais uma conquista do Projeto infantil TV Sinai.
A SANCATV é uma emissora de São Paulo e exibe programas de qualidade da TV brasileira.
Vale a pena conferir!

TRÊS MULHERES, TRÊS HISTÓRIAS

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Um ciclo de três óperas completas onde a mulher é a protagonista

Giovanna D’arco – 10 e 11/03
Adriana Lecouvreur – 17 e 18/03
Manon Lescaut - 24 e 25/03

No Istituto Italiano di Cultura , com apresentação e comentários do prof. Sérgio Casoy

Em março, mês no qual se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Istituto Italiano di Cultura se junta a essa homenagem exibindo um ciclo de três óperas completas, em DVD, cuja personagem central é sempre uma forte personalidade feminina que dá título à obra. As apresentações e comentários serão do prof. Sérgio Casoy.

A série se inicia com GIOVANNA D’ARCO de Giuseppe Verdi, visão romântica da saga de Joana D’Arc, a mítica mulher-soldado que conduziu as tropas francesas à vitória contra os invasores ingleses em 1429 e salvou seu país. Depois é a vez da dramatização da vida de uma das mais famosas atrizes da Comédie Française da Paris do século XVIII, narrada através da música de Francesco Cilea em ADRIANA LECOUVREUR. E o ciclo se encerra com a ópera que tornou Giacomo Puccini definitivamente famoso: MANON LESCAUT, personagem que inaugura, no romance literário, a lenda da menina-moça que se transforma em mulher fatal.

A mulher na ópera

A primeira ópera da história teve por título o nome de sua protagonista, Dafne, de Jacopo Peri, estreada em 1597 em Florença. Nos quatro séculos que se seguiram a maioria avassaladora das óperas recebeu de seus apaixonados compositores nomes femininos. Assim foi no barroco, com La Calisto de Cavalli, Orontea de Cesti e La Griselda de Vivaldi. Também no classicismo, com L`Italiana in Londra de Cimarosa, Nina di Paisiello e Armida de Rossini. No romantismo, Bellini, entre outras, compôs Zaira e Norma; Donizzetti, Lucia di Lammermoor e Parisina, Ponchielli La Gioconda. Verdi escreveu cinco óperas com títulos femininos. No periodo pós-verdiano, a lista continua com Puccini (de cujas doze óperas oito têm nomes de mulher por título), Mascagni, Catalani, Giordano e Leoncavallo entre outros.

Lazer e cultura gratuitos
Iniciado em janeiro deste ano, o ciclo de obras operísticas oferece aos apreciadores do gênero e aos moradores de Higienópolis, em particular, a oportunidade de assistir a grandes espetáculos, com ingressos gratuitos e a comodidade de horários alternativos e localização privilegiada.

O Instituto Italiano de Cultura, instalado num casarão dos anos 20, na Av. Higienópolis 436, oferece ao público paulistano o Salone, preparado para receber projeções, exposições, palestras, mesas-redondas, cursos e debates em torno da cultura italiana.

Gerador de eventos de altíssimo nível, o IIC produz e apoia diferentes manifestações artísticas e intelectuais nos endereços mais nobres da cidade, como MASP, Memorial da América Latina, Teatro Municipal, Mube entre outros. A partir deste ano, da os primeiros passos para tranformar sua sede num novo endereço aberto para a cultura com os eventos programados no Salone e a abertura ao público do acervo bibliográfico.

Dias: 10/03 às 19h / 11/03 às 15h

GIOVANNA D’ARCO Música de Giuseppe Verdi. Libreto de Temistocle Solera.
Intérpretes: Susan Dunn, Vicenzo La Scola, Renato Bruson, Pietro Spagnoli
Coro e Orquestra do Teatro Comunale di Bologna, dirigidos por Riccardo Chailly.
Duração: 126 minutos

Dias 17/03 às 19h / 18/03 às 15h

ADRIANA LECOUVREUR Música de Francesco Cilea. Libreto de Arturo Colautti Intérpretes: Daniela Dessì, Olga Borodina, Sergei Larin, Carlo Guelfi.
Coro e Orquestra do Teatro Alla Scala di Milano, dirigidos por Roberto Rizzi Brignolli.
Duração: 138 minutos

Dias 24/03 às 19h / 25/03 às 15hs

MANON LESCAUT Música de Giacomo Puccini. Libreto de Marco Praga, Domenico Oliva, Luigi Illica, Giuseppe Giacosa e Ruggero Leoncavallo
Intérpretes: Karita Mattila, Marcello Giordani, Dwayne Croft, Dale Travis. Coro e Orquestra do Metropolitan Opera House de New York, dirigidos por James Levine.
Duração: 130 minutos

Apresentação e comentários: Prof. Sergio Casoy
Local: Istituto Italiano di Cultura - Salone - Avenida Higienópolis, 436
Horário: 10/02 às 19h e dia 11/02 às 15h
Reservas: Tel: (11) 3660-8888
Entrada Franca
Capacidade: 80 lugares.
Legendas em Italiano

NANA GOUVÊA... A BELEZA NO AR

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Charme, beleza e simpatia são elos que unem a pessoa de Nana Gouvêa - uma atriz que se destaca no mercado e já atuou na TV em produções da Rede Globo que marcaram época. Entre elas, a novela “Porto dos Milagres” (2001), em episódios de “Carga Pesada”, “Sob Nova Direção” e “Faça a sua História”, além das minisséries “JK” e “Amazônia”, e no programa “A Turma do Didi”. “Só na Turma do Didi foram dois anos e meio de muito trabalho e diversão, e trabalhar com ele (Renato Aragão) é muito bom!”, destaca.
Capa de diversas revistas, a atriz também comenta sobre o assunto “modelo no Brasil”.
Valeu o carinho, Nana!

CULTURA VIVA: Nana, para uma veterana como você, que deslanchou na carreira nos anos 90, que análise faz do mercado de modelos hoje no Brasil, algo tão batalhado por diversas meninas?
NANA GOUVÊA: Não trabalho como modelo, minha profissão é atriz, e como tal posso te dizer que é um mercado muito competitivo, exigente e também muito prazeroso.

C.V.: Quais dicas você considera fundamentais para se tornar uma modelo-destaque?
N.G.: Imagino que elas devam fazer muita dieta e seguir orientações de seus agentes, geralmente as modelos são muito novinhas e com certeza precisam de orientação.

C.V.: Já pensou fazer um papel de protagonista numa novela?
N.G.: Não programo meu trabalho, só recebos os convites, analiso e aceito ou não. O que gostaria realmente é de interpretar até o último dos meus dias, e que fossem os mais diversos personagens.

C.V.: E o Teatro, Nana?
N.G.: Só fiz Teatro na infância. Não tenho nada programado para Teatro.

C.V.: Quais são suas metas para esse ano?
N.G.: Como, já disse, não me programo, deixo as coisas acontecerem livremente. Meu próximo trabalho será uma edição especial da revista Playboy que será fotografada nos próximos dias e vai para as bancas em abril. Já na TV e no cinema ainda não posso comentar o que está por vir.

C.V.: Que recado você deixa para o seu público?
N.G.: Obrigada pelo carinho, vocês me dão força para continuar! Espero nunca decepcioná-los e ter sempre boas oportunidades de retribuir a atenção e proporcionar grandes momentos de alegria e emoção através do meu trabalho. Feliz 2009!

Foto: Photo Rio News

ILHA DE PAQUETÁ, PÉROLA DA BAIA

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Lugar tranquilo
Conserva a serenidade do ambiente
Lá parece que o tempo parou
Ou retrocedeu
Mantém uma lei
A sua lei
“Aqui tecnologia não entra”
Tira o sossego
Muda hábitos
Atrai residentes estranhos
E não turistas curiosos

Lugar tranquilo
De gente simples, hospitaleira, simpática
Que explica, orienta, dá guarida
Que anda de bicicleta
Percorre as ruas recheadas de casas antigas
De charrete...
Acredite! De charrete
Tem residências que se fitarmos
Transparecem o tempo, marcas de um passado que não passou
Permanece presente, é o vizinho ao lado
Que insiste em permanecer jovem

Lugar tranquilo
Que representa um diamante da Baía de Guanabara
Pérola preservada, velada
Em suas praias bailam águas calmas
Onde crianças e idosos podem se banhar
Mesmo com os frequentes problemas de poluição
Que o Estado valorize!
Que o povo zele!
Afinal, o que seria da tranquilidade
Se não existisse esse lugar onde a esperança se renova?
Oh, Ilha de Paquetá, a saudade reflete seu lugar!

Foto: Roberval Moraes
***Na foto em destaque, Edson Soares na Ilha de Paquetá

QUEM INDICA O QUÊ - GUILHERME FARIA

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QUEM? Guilherme Faria.
OCUPAÇÃO: Publicitário e responsável pelo site www.guiarb.com.br
INDICA O QUÊ? O livro “Sopa de Pedra”, de Ricardo Bellino.
SUA OPINIÃO: Ricardo Bellino é um empreendedor nato e conta em seu livro a
receita para uma sopa de pedra (as dificuldades de um negócio) se
transformar em êxitos e conquistas. O livro traz também uma breve história
de alguns mestres da Sopa de Pedra, como: Amador Aguiar, que de Office-boy
passou a ser o dono do maior banco nacional, o Bradesco. E, ainda, as
histórias de Samuel Klein, Roberto Marinho, Lula, Visconde de Mauá e outros
empreendedores de sucesso.

Foto: Arquivo pessoal de Guilherme Faria