Luana Mendonça e as esculturas de algodão doce que fazem sucesso em festas e eventos

04 dezembro 2025 |

 


Ela criou uma técnica especial e revolucionou o mercado das festas. De forma singela, ela e sua equipe transformam algodão doce em esculturas inesquecíveis para muitas crianças e famílias. Com um público ascendente, a empresária Luana Mendonça, 35 anos, residente em São Paulo, faz a alegria de muita gente país afora.

Hoje, Luana conversou com o CULTURA VIVA e comentou, um pouco, como funciona este trabalho promissor no Brasil. Acompanhe!


CULTURA VIVA: De onde veio a ideia de trabalhar com esculturas de algodão doce em festas?

LUANA MENDONÇA: Trabalhei por muito tempo com doces, com a minha mãe. Depois de falir duas vezes, procurei em pesquisa cega no Google opções de doces, até encontrar uma foto de um algodão doce gigante. Tive o feeling neste momento!

 

C.V.: Como tem sido a receptividade do público com esta novidade? 

L.M.: Criamos um nicho de mercado que não existia. O Magic Algodão hoje é a maior empresa de esculturas de algodão doce do Brasil. 

 

C.V.: Por ser a primeira empresa do segmento a atuar no mercado com tais esculturas, como tem sido lidar com a concorrência, no momento?

L.M.: Nós lidamos com tranquilidade. Somos pioneiros no mercado e é normal virarmos referência.

 

C.V.: Além da novidade das esculturas em algodão doce, a empresa também organiza uma festa completa, com buffet, ornamentação e shows?

L.M.: Temos o foco em exclusividade nas esculturas de algodão doce e isso faz total diferença na experiência do cliente.

 

C.V.: Como é distribuída a equipe? São quantos no total?

L.M.: Estamos em dois estados, porém, com capacidade de atendimento em todo Brasil. São mais de 50 colaboradores.

 

C.V.: Falando em técnica, qual o critério maior para as esculturas saírem perfeitas?

L.M.: Temos uma técnica que criamos especialmente para eventos, que são padronizadas, ágeis e perfeitas em acabamento. 

 

C.V.: Já aconteceu de dar errado em algumas esculturas? Qual foi o motivo?

L.M.: Temos uma vulnerabilidade que é o clima. Como o algodão doce é feito de açúcar e ar, eles derretem rápido. Para isso criamos uma técnica de serem feitos por volta de dois minutos.

 

C.V.: E o algodão doce, em si, é preparado normalmente e só a questão do formato das esculturas que tem algum procedimento especial?

L.M.: É, teoricamente, simples, mas a técnica de manutenção das máquinas e do preparo fazem total diferença. 

 

C.V.: Como prevê o futuro deste trabalho no mercado brasileiro?

L.M.: Temos muita procura por franquia. Estamos estudando a viabilidade. 

 

C.V.: Quais são as redes sociais? 

L.M.: @magicalgodao

 

Foto: Divulgação


Joelma e Fafá de Belém cantam juntas pela primeira

03 dezembro 2025 |

 


Duas das maiores vozes do Pará — Joelma e Fafá de Belém — cantaram pela primeira vez juntas. O fato aconteceu no Festival LED - Luz na Educação, promovido pela  Globo e Fundação Roberto Marinho, ontem (02 de dezembro), em Belém do Pará.  

 

As canções escolhidas foram “Abandonada”, sucesso na voz de Fafá, e “A Lua me Traiu”, hit do repertório de Joelma. 

 

“Cantar com Fafá sempre foi um sonho, algo que eu desejava há anos, e as agendas não coincidiam. Que bom que isso aconteceu aqui no nosso Pará", diz Joelma.

 

Os próximos passos de Joelma incluem a estreia do Festival Calypsoul em Santarém, no Pará, dia 13 de dezembro e a presença no Réveillon Vira Pará, no Estadário do Mangueirão, em Belém.  

 

Foto: Joyce Menezes - @joymenezes_


Guilherme Arantes celebra 50 anos de carreira com a turnê '50 Anos-Luz', marcada para 2026

02 dezembro 2025 |

 


Um dos artistas mais consagrados da música nacional, Guilherme Arantes se prepara para uma celebração inesquecível: a turnê “50 Anos-Luz”, que marcará os seus 50 anos de carreira. O cantor, compositor e instrumentista paulistano, e seu empresário Anderson Carlos, acabam de assinar contrato com a Music On Events — promotora responsável pela turnê, que vai percorrer os principais palcos e arenas do Brasil — e promete ser um grandioso espetáculo. O início das apresentações está marcado para março de 2026, começando pela capital paulista, no Espaço Unimed.

 

Dono de uma trajetória que atravessa gerações, o cantor e compositor revisitará seus maiores clássicos, entre eles “Amanhã”, “Planeta Água”, “Um Dia, Um Adeus” e “Cheia de Charme”, em apresentações que unem tecnologia, emoção e a intensidade de um artista que transformou sua música em trilha sonora da vida de milhões de brasileiros.

 

Com mais de 30 composições eternizadas em novelas e interpretadas por ícones como Elis Regina, Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Zezé Di Camargo & Luciano, Anavitória e tantos outros, Guilherme Arantes reafirma seu lugar como patrimônio da música nacional e cronista da alma brasileira.

 

Além da turnê, o artista prepara o lançamento de um álbum inédito — previsto para o primeiro trimestre de 2026 — que chega para consolidar sua vitalidade artística aos 72 anos de idade.

 

Refletindo sobre sua trajetória, Guilherme relembra o auge do pop rock nacional nos anos 80, período em que se consagrou como um dos nomes mais populares e criativos da cena musical e celebra a oportunidade de reencontrar seu público em uma fase de renovação e celebração.

 

“São 50 anos de aprendizado, do prazer insubstituível de fazer música. E completar uma data assim, redonda, é ter vivido esse exercício de sobrevivência ao tempo, às camadas de modas e tecnologias. Por isso, eu comemoro com um álbum cheio de inéditas e uma agenda generosa, para brindar o público com o mesmo prazer que me trouxe até aqui.”

 

Com mais de 140 apresentações anuais, sempre embaladas por plateias que cantam em coro seus sucessos, Guilherme Arantes prova que sua música é atemporal e segue conquistando novas gerações.

 

Em 2026, a turnê “50 Anos-Luz” promete ser um marco nessa linda história: um espetáculo de memória, emoção e intensidade, celebrando meio século de história de um artista que é patrimônio da música brasileira.

 

Confira a agenda de shows: 

 

07/03 - São Paulo/SP – Espaço Unimed

14/03 - Rio de Janeiro/RJ - VIVO RIO

21/03 - Curitiba/PR - Teatro Positivo

26/03 - Pelotas/RS - Teatro Guarany

28/03 - Porto Alegre/RS - AAV

10/04 - Fortaleza/CE - definir

11/04 - Recife/PE - Teatro Guararapes

18/04 - Belo Horizonte/MG - Minascentro

09/05 - Ribeirão Preto/SP - Multiplan

16/05 - Manaus/AM - Studio 5

22/05 - Vitória/ES - Patrick Ribeiro

23/05 - Brasilia/DF - C.C.U.G

29/05 - Jaguariuna/SP - RED

30/05 - Santos/SP - Blue Med

 

Foto: Divulgação


 


A Escola da Vila e o Instituto Fandoca promovem, em 9 de dezembro (terça-feira), mais uma edição do show solidário com Nando Reis e seu filho Sebastião, no Pratifaria Bar, no Jardim Paulistano, zona oeste de São Paulo. O evento tem como objetivo arrecadar recursos para o Projeto Ampliar, que oferece bolsas de estudo integrais e suporte completo a estudantes de baixa renda da rede pública de ensino. 

 

A programação começa às 18h com show de abertura do cantor Joaquim, nova aposta da música brasileira contemporânea. A apresentação de Nando Reis e Sebastião está prevista para às 20h30. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla

 

O Projeto Ampliar, criado há seis anos em parceria com o Instituto Fandoca, contempla estudantes de escolas públicas da região da Escola da Vila, garantindo não apenas a gratuidade da mensalidade, mas também apoio financeiro para alimentação, transporte, uniforme e material escolar. A iniciativa é sustentada por doações individuais e institucionais, além do engajamento da comunidade escolar. 

 

 A Escola da Vila mantém uma política afirmativa que vai além do acesso: promove rotinas viáveis, acompanha trajetórias acadêmicas e estimula vínculos que ampliam o repertório cultural e social dos alunos. Acredita que a conexão com a comunidade é essencial para transformar realidades e ampliar oportunidades. 

 

Show beneficente – Nando Reis e Sebastião + abertura com Joaquim 

Data: 9 de dezembro de 2025 

Abertura da programação com show de abertura do cantor Joaquim: a partir das 18h 

Show principal de Nando Reis e Sebastião: 20h30 

Local: Pratifaria Bar – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2627, Jardim Paulistano, São Paulo – SP 

Compra de ingressos: plataforma Sympla 

 

Sobre o Instituto Fandoca 

Parceiro da iniciativa, o Instituto Fandoca é uma associação sem fins lucrativos dedicada a promover e financiar ações que garantam educação de qualidade para crianças e jovens. Atuando com o princípio de que “juntos podemos mais”, o Instituto apoia projetos que asseguram não apenas bolsas de estudo, mas também condições materiais e estruturais para que cada estudante permaneça, aprenda e se desenvolva plenamente. Mais informações sobre o Instituto estão disponíveis no site oficial: institutofandoca.org.br

  

Sobre a Escola da Vila  

Fundada em 1980, a Escola da Vila nasceu com o objetivo de oferecer uma educação ativa e construtivista para crianças de 2 a 6 anos, unindo teoria e prática pedagógica desde o início de sua trajetória. Rapidamente, expandiu-se para o Ensino Fundamental e, em 1995, após fusão com o Colégio Fernando Pessoa, incorporou o Ensino Médio. Em 2017, passou a integrar a Bioma Educação (na época, Bahema Educação), fortalecendo seu projeto pedagógico e garantindo sua expansão. Em 2022, concentrou suas atividades no Butantã, com duas unidades: a Vila das Infâncias (Educação Infantil ao 6º ano do Fundamental) e a Vila das Juventudes (7º ano do Fundamental ao Ensino Médio). Reconhecida nacionalmente, a Escola da Vila é referência em formação crítica e inclusiva. Seu projeto pedagógico valoriza a diversidade humana, o protagonismo dos estudantes, a prática inclusiva e a cooperação, mantendo conexões com diferentes instituições e a comunidade.   

  

Sobre a Bioma Educação   

Companhia de capital aberto, com ações (BIED3) negociadas no Bovespa Mais, a Bioma Educação, é uma das principais empresas de educação privada do país. Com foco no ensino básico, tem o propósito de oferecer educação de qualidade por meio de escolas divididas em duas linhas: contemporâneas e escolas internacionais e bilíngues. Tem hoje cerca de 9 mil alunos em suas 20 unidades, distribuídas em cinco estados do país sob 10 marcas: Escola da Vila (SP), Escola Viva (SP), Escola Parque (RJ), Centro Educacional Viva (RJ), Fórum Cultural (RJ), Escola Balão Vermelho (MG), Escola Autonomia (SC), Dual International School (SC) e Colégio Apoio (PE), e do Centro de Formação da Vila, uma escola de formação de professores que atua e é referência em todo o Brasil. A companhia baseia-se na geração de valor para toda a comunidade escolar apoiada nos pilares de qualidade de ensino, solidez financeira, excelência operacional, sustentabilidade e governança.   

 

Foto: Divulgação Escola da Vila


 



A Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN) planeja realizar uma temporada histórica da Paixão de Cristo de 2026, quando será comemorado o centenário de Plínio Pacheco, idealizador e construtor da Nova Jerusalém, o maior teatro ao ar livre de mundo, localizado no município de Brejo da Madre de Deus, a 180 km do Recife.

 

Para isso, a STFN preparou uma programação especial e escalou grandes nomes da dramaturgia nacional para os papéis centrais. Dudu Azevedo como Jesus, Beth Goulart interpretando Maria, Marcelo Serrado no papel de Pilatos e Carlo Porto como Herodes, subirão nos gigantescos cenários  da cidade teatro ao lado de dezenas de artistas da cena pernambucana e mais de 400 figurantes.

 

Os ingressos para essa temporada histórica, que será realizada de 28 de março a 4 de abril de 2026, já estão disponíveis para compra no site oficial www.novajerusalem.com.br. A STFN informa que está com a "Black Friday da Paixão" até o dia 29 de novembro, oferecendo descontos especiais que chegam a mais de 40% dependendo do dia do espetáculo.

 

Durante a Semana Santa, Nova Jerusalém atrai anualmente milhares de espectadores do Brasil e do exterior desde sua inauguração oficial em 1968. O espetáculo, que se desenvolve em nove monumentais palcos plateias no interior da cidade-teatro, é uma encenação grandiosa e de muito realismo e beleza  que emociona o público de todas as idades.

 

Destaques do elenco convidado

 

 

Dudu Azevedo (Jesus)

 

Com uma carreira consolidada e versátil, Dudu Azevedo é conhecido por sua profundidade em papéis de forte apelo dramático, demonstrando grande talento na TV, cinema e teatro. Em 2018 ele fez grande sucesso ao interpretar Jesus em novela da TV Record. Em seus trabalhos mais recentes, o ator demonstrou sua versatilidade ao participar da série “O Cangaceiro do Futuro” (2022) e da novela bíblica “Gênesis” (2021). Em 2025, o ator retornou à TV Globo para uma participação na novela “Êta Mundo Melhor!”, além de estar no elenco da série "Veronika" (Globoplay) e do longa "Todo Mundo (Ainda) Tem Problemas Sexuais".

 

 

Beth Goulart (Maria)

 

Beth Goulart é uma das mais respeitadas atrizes do país, com uma trajetória de mais de 50 anos dedicada ao teatro, cinema e televisão. Sua arte é marcada pela intensidade e sensibilidade, qualidades essenciais para a interpretação de Maria. Seus últimos trabalhos na TV incluem a participação na novela “Gênesis” (2021) e a série “O Primo Basílio” (sem data definida para lançamento). Fora das telas, a artista lançou em 2024 o seu segundo livro, “O que transforma a gente? – Breves reflexões para mudanças profundas”, e em 2025 está escalada para a novela vertical da Globo, “Tudo por uma Segunda Chance”.

 

 

Marcelo Serrado (Pilatos)

 

Reconhecido por sua capacidade de transitar entre o drama e a comédia com maestria, Marcelo Serrado é um artista multifacetado, com grande destaque em produções de sucesso. Sua interpretação de Pilatos promete trazer uma nova dimensão ao dilema do procurador romano. Recentemente, o ator esteve nos longas "Se a Vida Começasse Agora" (2024) e "Uma Babá Gloriosa" (2024). Em 2025, ele integrará o elenco da telesérie “Beleza Fatal” na plataforma Max e iniciará um novo projeto com Walcyr Carrasco na Globo.

 

 

Carlo Porto (Herodes)

 

Carlo Porto é um ator em ascensão que ganhou notoriedade em produções nacionais e internacionais, destacando-se por sua presença marcante. Ele assume o papel do Rei Herodes, figura complexa na história de Jesus. Entre seus trabalhos mais recentes, o ator brilhou como o Rei Xerxes na série bíblica “A Rainha da Pérsia” (2024) e interpretou Adão na novela “Gênesis” (2021). Em 2022, esteve também na série "Reis".

 

***Na Foto em destaque, Grandes nomes da dramaturgia nacional foram escalados: Dudu Azevedo como Jesus, Beth Goulart interpretando Maria, Marcelo Serrado no papel de Pilatos e Carlo Porto como Herodes

Foto: Instagram


Fernanda Montenegro, Caetano e Marisa Monte prestigiam show de Carminho no Vivo Rio

24 novembro 2025 |

 


Em noite memorável, Carminho subiu ao palco do Vivo Rio neste domingo (23) para um reencontro emocionado com o público brasileiro. Diante de uma casa cheia, a cantora portuguesa apresentou o repertório de seu novo álbum, “Eu Vou Morrer de Amor ou Resistir” (Sony Music). O espetáculo foi o primeiro de sua turnê brasileira, alternando intensidade, delicadeza e absoluta entrega artística. Convidados ilustres marcaram presença no show, como Fernanda Montenegro, Caetano Veloso e o filho Moreno, Marisa Monte, Otávio Müller e Bárbara Paz, entre outros.

 

Desde as primeiras notas, o público demonstrou forte conexão com a obra da artista. Carminho apresentou canções do novo álbum, como “Balada do país que dói”, "Lá vai Lisboa", "Pela minha voz" e "Saber" (esta última teve a participação de Laurie Anderson no álbum). O Brasil também se fez presente no repertório, com “Chuva no Mar” (Marisa Monte), “Como uma Onda” (Lulu Santos e Nelson Motta) e "Sabiá" (de Tom Jobim e Chico Buarque, que ela gravou em 2016). Ao final, Carminho foi aplaudida de pé.

 

“Eu fico muito contente de voltar ao Brasil, onde tenho tantos amigos e ótimas lembranças. Há um provérbio que diz: ‘Não retornes ao lugar onde foste feliz’. Mas eu discordo. Aqui estou em casa. A primeira vez que vim ao país foi de navio. A cada vez que regresso, eu me sinto revigorada”, afirmou Carminho durante o show.

 

A cantora incorporou novas texturas ao fado: instrumentos tradicionais do gênero, como a guitarra portuguesa e a viola de fado, foram mesclados com guitarra elétrica, Mellotron e Cristal Baschet. Ela buscou inspiração nos conjuntos de guitarras portuguesas e em grandes vozes como Maria Teresa de Noronha, Beatriz da Conceição e Teresa Siqueira (sua mãe).

 

A cantora se apresentou com uma banda formada por André Dias (guitarra portuguesa), Flávio Cardoso (viola de fado), Tiago Maia (baixo acústico), Pedro Geraldes (guitarra elétrica) e João Pimenta Gomes (Mellotron, Ondes Martenot e Cristal Baschet). Hoje à noite, ela faz show no Cultura Artística, em São Paulo, e quarta-feira (26), em Brasília.


***Na Foto em destaque, Moreno Veloso, Marisa Monte, Fernanda Montenegro, Carminho e Caetano Veloso no camarim do Vivo Rio 

Foto: Luisi Valadão 


Denes Melo e a força da atuação que favorece em diversos setores da vida

21 novembro 2025 |

 


Um fascínio que provocou um futuro brilhante. Isso aconteceu com o Ator, Diretor de Teatro e Professor Denes Melo. Atuante no Rio de Janeiro, o rapaz galgou sua jornada em crescimento profissional e, hoje, mediante a uma carreira brilhante no mercado, principalmente, nos palcos do Teatro, orienta muita gente a alcançar o sonho de brilhar em diversas esferas da comunicação através da representação de personagens.

 

Hoje, Melo conversou com o CULTURA VIVA. Acompanhe! 

 

CULTURA VIVA: A arte da atuação sempre te fascinou?

DENES MELO: Sempre gostei e ficava fascinado pela atuação, mas, em princípio, como um fã.

 

C.V.: Como foi seu início como ator?  

D.M.: Entrei num curso de teatro na cidade do Rio de Janeiro não entendendo nada sobre o assunto. Comecei a gostar de interpretar nas aulas de teatro. Achei muito interessante aquilo tudo e, através desse primeiro curso, fiz a primeira peça, como ator.

 

C.V.: Como traduzir, em palavras, sua relação com o Teatro?

D.M.: O teatro representa, para mim, um grande conhecimento e sabedoria. Estudar teatro vai além de ser um ator ou atriz, mas é uma escola que é útil para todas as situações da vida.

 

C.V.: E sua trajetória como Professor de Teatro, o que te levou a isso?

D.M.: Esse pensamento de ser Professor de Teatro começou desde quando eu entrei no primeiro curso. Achei muito importante dar aula e, principalmente de teatro, quando eu vi o professor levar todos a pensar e, depois, a falar para se colocarem. Isso me levou a querer dar aula de teatro. Então, comecei dar aula muito novo, aos 18 anos, logo no término do primeiro curso, iniciando com crianças e, depois, para todas as idades.

 

C.V.: Qual o seu primeiro critério quando um interessado começa a assistir suas aulas de Teatro?

D.M.: É saber o que o aluno quer ou precisa e qual é o objetivo dele porque aula de teatro é algo que se deve levar a sério, com respeito e disciplina. Sem isso não tem como fazer teatro.

 

C.V.: Qual a maior dificuldade que alguém tem quando começa a estudar Teatro?

D.M.: A timidez e a insegurança da pessoa em se expor. Mas, é importante dizer que uma aula de teatro é justamente para isso: transformar uma pessoa mais comunicativa e tirar a timidez para o aluno ter uma vida social normal. Se a pessoa precisa disso, ela precisa ter força de vontade que é esse o objetivo que eu quero e preciso. Vai além do ego; às vezes uma precisão e muitos pais não entendem isso. Eu mesmo precisava fazer aula de teatro, mas, na época, meus pais não tinham essa consciência, não por serem negligentes, mas por falta de conhecimento.

 

C.V.: Que dica simples daria para alguém que está com dificuldade para decorar os textos e interpretar um personagem no palco?

D.M.: Estude bastante o texto e faça isso interagindo com os amigos.

  

C.V.: Qual a diferença de interpretar um personagem no palco do Teatro e, outro, na televisão?

D.M.: Eu tenho como base o estudo do teatro para quem quer ser ator, seja do palco ou da televisão. Vejo que não existem muitas diferenças, o que existe é uma adaptação. Mas, as técnicas do teatro são sensíveis a todos os tipos de atuação.

 

C.V.: Aliás, o senhor também tem passagem pela TV? Como se dá seu contato com ela?

D.M.: Eu não tenho passagem na TV como ator. Já passei por lá, concedendo entrevistas ou ensaiando peça de teatro ou como professor. Sempre fiquei e procurei mais o lado pedagógico do teatro. Porém, isso não me impede de fazer uma novela ou um filme.

 

C.V.: E no cinema já fez alguns trabalhos? Qual sua opinião sobre a telona nos dias de hoje?

D.M.: Acho importante o cinema. Assistir um bom filme é muito bom, mas se tratando do ensino do ator o foco é o teatro como base, estudo e conhecimento.

 

C.V.: Quais são as suas redes sociais?   

D.M.: YouTube: @denesmmelo; Instagram: @denesmmelo; Facebook: denesmmelo; TikTok: denes.melo; X: DenesMMelo.

 

Foto: Divulgação

 


O cinema também marcou o Fórum Regional de Políticas Públicas e Patrimônio Cultural, realizado em Varginha, sul de Minas Gerais. Uma parceria com a Secretaria Estadual de Ensino possibilitou a 200 alunos do munícipio participarem da 2ª Mostra Mercosul Audiovisual e da Oficina Stop Motion Coletivo Cinema no Pano, eventos oferecidos no segundo dia do Fórum.

 

A 2ª Mostra Mercosul Audiovisual é uma iniciativa do Ministério da Cultura e da Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul (Recam), e tem como objetivo celebrar a diversidade cultural e o olhar sensível das novas gerações sobre o território e suas histórias. Os estudantes tiveram a oportunidade de assistir a 12 curtas de cinco países, reforçando a integração cultural sobre o território latino-americano.

 

Após a Mostra, os alunos participaram da Oficina Stop Motion, mais precisamente do projeto Coletivo Cinema no Pano. A Oficina foi ministrada por Patrick Moyses Valadão, idealizador, diretor e roteirista responsável pelo coletivo, com o apoio de Russilvânia Galo. O Coletivo Cinema no Pano é um projeto itinerante que leva a sétima arte às comunidades mais carentes, e promove oficinas para que os participantes aprendam técnicas de cinema e produzam seus próprios curtas-metragens.

 

Selo "Sabores, Saberes e Tradições Mineiras"

 

O selo "Sabores, Saberes e Tradições Mineiras" foi lançado oficialmente durante o primeiro dia (18) do Fórum Regional de Políticas Públicas e Patrimônio Cultural. No mesmo dia, a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, por meio do Projeto de Lei Nº 4.821/2025, instituiu o Selo "Sabores, Saberes e Tradições Mineiras" no âmbito de Minas Gerais, com o objetivo de identificar, valorizar e certificar produtos, preparações gastronômicas e serviços que demonstrem forte vínculo com a cultura, a história e as técnicas artesanais tradicionais do Estado.

 

Na justificativa apresentada pelo Deputado Professor Cleiton para a instituição do Projeto do selo, “o Estado de Minas Gerais possui um acervo cultural e gastronômico que é reconhecido como patrimônio nacional. A instituição do Selo "Sabores, Saberes e Tradições Mineiras" visa proteger este ativo inestimável. Ao criar uma chancela oficial, o Estado não apenas agrega valor de mercado, permitindo que produtores e artesãos locais obtenham melhor remuneração por seus produtos autênticos, mas também garante ao consumidor a procedência e a qualidade ligadas à história e ao modo de fazer mineiro”.

 

Idmara Galo, produtora cultural e Conselheira Estadual de Turismo Idmara, disse que está “extremamente satisfeita com essa conquista, pois a cultura e o patrimônio de Minas Gerais só têm a ganhar com o selo. Nosso objetivo é continuar, cada vez mais, a fazer o melhor pelo Estado e pela região sul-mineira”.

 

Fórum Regional de Políticas Públicas e Patrimônio Cultural

 

O evento foi uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Política Nacional Aldir Blanc – PNAB, com a produção do Ponto de Cultura Associação Artística e Assistencial Russilvânia Galo, e contou com os apoios da Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Museu Municipal de Varginha.  Também conta com os apoios do Tribunal de Contas de Minas Gerais, Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Circuito dos Lago de Furnas, Rede Mineira de Pontos de Cultura, Varginha Online e Itatiaia Sul de Minas. A Sicoob Credivar foi patrocinadora do evento.

 

Foto: Divulgação


 


O Programa de Inovação Musical Sebrae, iniciativa desenvolvida em parceria com a Orquestra Ouro Preto, promove módulos de capacitação nas cidades de Varginha, Três Pontas e Uberaba. A ideia é oferecer formação qualificada e gratuita a músicos, profissionais do setor e pessoas interessadas em empreender na área cultural. As atividades acontecem entre os dias 24 e 27 de novembro de 2025, e têm como objetivo estimular a profissionalização, a troca de experiências e o fortalecimento do mercado da música nas cidades atingidas.  

 

A programação é dividida em módulos independentes e complementares, pensados para atender tanto quem inicia a trajetória no setor quanto quem já atua e quer aperfeiçoar conhecimentos. Em cada cidade, será oferecida uma agenda de atividades distintas, incluindo módulos como: Luteria como Negócio, Empreender na Música, Oficina Quinteto e Crescer em Conjunto.  As inscrições são gratuitas.

 

Segundo o maestro Rodrigo Toffolo, diretor artístico da Orquestra Ouro Preto, o programa busca oferecer ferramentas práticas para o desenvolvimento profissional no campo musical. “A música é expressão artística e também pode ser um caminho sustentável de trabalho. Queremos contribuir para que músicos e agentes culturais transformem talento em oportunidade”, afirma.

 

Toffolo ressalta a importância de levar o programa a diversos municípios. “A cidades foram escolhidas por ter um público interessado e infraestrutura educativa interessantes. Esperamos fortalecer redes locais, ampliar diálogo entre artistas e fomentar iniciativas que impulsionem a cadeia produtiva da música”, completa.

 

Módulos em foco

 

O módulo Luteria como Negócio apresenta uma imersão completa no universo da construção e manutenção de instrumentos musicais. Os participantes terão contato com noções sobre escolha de materiais, processos de fabricação, técnicas de conservação, diagnóstico de problemas e boas práticas de manutenção preventiva. Além da parte técnica, o módulo discute caminhos possíveis para transformar a luteria em atividade economicamente viável, abordando formação de preço, relacionamento com músicos e instituições, organização de fluxo de trabalho e oportunidades dentro da cadeia produtiva da música.

 

O módulo Empreender na Música aprofunda-se no desenvolvimento de competências empreendedoras aplicadas ao cenário musical contemporâneo. Serão apresentadas estratégias de planejamento de carreira, comunicação eficiente, presença digital, posicionamento no mercado e gestão voltada à vida artística. O conteúdo também contempla reflexão sobre modelos de negócio no setor cultural, identificação de oportunidades e construção de redes profissionais que ampliem a circulação e o impacto do trabalho do músico.

 

A Oficina Quinteto reúne músicos da formação principal da Orquestra Ouro Preto em uma atividade que combina demonstração artística e explicação didática. O grupo apresenta técnicas de interpretação, escuta ativa, dinâmica de ensaio, organização de repertório e escolhas estilísticas que influenciam o resultado musical. Os participantes acompanham de perto o funcionamento de um quinteto de cordas, observando rotinas de estudo coletivo e aspectos práticos da música de concerto.

 

Por fim, o módulo Crescer em Conjunto trabalha habilidades essenciais para quem atua em grupos musicais. Serão discutidos métodos de comunicação no ensaio, construção de unidade sonora, liderança compartilhada, disciplina rítmica, equilíbrio entre seções, além de exercícios práticos que estimulam escuta, sensibilidade e cooperação. O módulo também oferece ferramentas para melhorar a performance coletiva, promover ambiente colaborativo e fortalecer a atuação profissional em diferentes formações musicais.

 

Orquestra Ouro Preto

 

A Orquestra Ouro Preto chega aos seus 25 anos de atividade reconhecida como uma das formações mais relevantes do cenário musical brasileiro. O grupo se destaca pela excelência artística, pela versatilidade e pela capacidade de transitar com naturalidade entre repertórios eruditos, populares e contemporâneos. Sua atuação inclui colaborações com importantes artistas nacionais, projetos de circulação que alcançam diversas regiões do país e gravações que reforçam sua identidade inovadora.

 

Além do trabalho nos palcos, a Orquestra desenvolve um amplo conjunto de ações educativas, como oficinas, cursos, masterclasses e programas de formação de público, sempre com o objetivo de aproximar a música de novos ouvintes e estimular trajetórias profissionais no setor cultural. A parceria com o Sebrae integra essa experiência artística à expertise em gestão, oferecendo aos participantes ferramentas práticas que fortalecem a atuação de músicos, empreendedores e agentes culturais e que contribuem para um ecossistema criativo mais estruturado e sustentável.

 

Programa de Inovação Musical Sebrae, com Orquestra Ouro Preto


Varginha/MG  

 

Atvidades:
24 e 25/11 – Luteria como Negócio

26/11 – Oficina Quinteto

26/11 – Empreender na Música

27/11 – Crescer em Conjunto

Local: Conservatório Estadual de Música (entrada pela Avenida Ana Jacinta)
Data: 24 a 27 de novembro de 2025
Horário: 18h às 22h

Inscrições: Gratuitas pelo site

Apoio institucional: Conservatório Estadual de Música de Varginha CEMVA
Realização: Sebrae

 

Três Pontas/MG

 

Atividades:
24/11 - Empreender na Música

25/11 - Crescer em Conjunto

25/11 - Oficina Quinteto
Local: Centro Cultural Milton Nascimento
Endereço: Rua Célso Gazola, 23, Jardim Brasil
Datas: 24 e 25 de novembro de 2025
Horário: 8h às 12h
Inscrições: gratuitas pelo site
Realização: Sebrae

 

Uberaba/MG


Módulo: Luteria como Negócio
Data: 27 de novembro
Horário: 9h às 18h
Local: CDL Uberaba
Endereço: R. Luís Soares, 520. Bairro Fabrício, Uberaba. MG. CEP 38065 260
Informações: educativos@orquestraouropreto.com.br
Inscrições: Sympla

 

Foto: Rapha Garcia


Keiphany Gomes e os passos de uma artista que nasceu para brilhar

13 novembro 2025 |

 


Ela é uma batalhadora. Desde pequena envolvida com a arte e o ballet, especificamente, já passou pelo teatro e pela música, com muita dedicação por onde transitou. Atualmente, Professora, Diretora Artística e Produtora Cultural, a jovem Keiphany Gomes, 27 anos, hoje conversou com o CULTURA VIVA e relatou, um pouco, da sua trajetória no meio artístico. Dá, até, para suar com os passos da dança dessa história.

 

Acompanhe!

 

CULTURA VIVA: Desde pequena você se dedica ao ballet. Foi natural ou houve influências?

KEIPHANY GOMES: Desde os 6 anos me dedico não somente ao ballet, mas, também, a outras artes cênicas, como o teatro e a música. Comecei cantando aos três anos e, aos seis, minha mãe me colocou no ballet, que eu era completamente apaixonada! Aos oito, entrei para o teatro. Sim, recebi muitas influências — minha mãe é uma atriz nata e meu pai, Mauricio Gomes, um verdadeiro “pé de valsa”. Eles me ensinaram a amar a arte e me ajudaram a transformar esse amor no meu maior foco, especialmente minha mãe, Cristina Carneiro.

 

C.V.: Com o passar do tempo e amadurecendo nessa arte, preferiu seguir algum estilo musical?

K.G.: Com o tempo, percebi que o meu propósito era influenciar vidas através da arte. Mesmo na adolescência eu já entendia que minha arte deveria transformar pessoas — seja pela música, pela dança ou pelo teatro. Por isso, escolhi uma vertente: só canto, danço e atuo aquilo que edifica, que inspira, que ajuda as pessoas a se expressarem e se encontrarem — como eu me encontrei na arte.


 

C.V.: Quais foram as maiores dificuldades que já enfrentou no mundo da dança? Como lidou com a realidade?

K.G.: Foram muitas. Uma das primeiras foi a dificuldade de atenção. Era muito complicado assimilar os passos e combinações do ballet. Naquela época, não se falava em TDAH — então eu era considerada “lerda” e isso abalava muito minha autoestima. Chorei muitas vezes pelos cantos, até entender que, mesmo com minhas limitações, a arte poderia ser o meu hiperfoco e que através dela eu poderia vencer o medo de “não ser capaz”. Hoje transformo essa dificuldade em criatividade e sensibilidade. Outra grande barreira foi a questão financeira. Meus pais sempre quiseram investir em mim, mas nem sempre era possível. Muitas vezes faltava dinheiro para sapatilhas, figurinos e mensalidades. Na faculdade de Dança, na Cândido Mendes (Ipanema – RJ), eu vendia café, doces e fazia bazar para pagar os custos. Quando comecei a produzir espetáculos aos 15 anos, em Rio Bonito, lembro de vender doces na Praça Fonseca Portela para pagar o teatro da CDL e ver as crianças do projeto onde eu era instrutora se apresentarem. Mas, também, enfrentei uma dificuldade religiosa e ideológica. Muitas pessoas da minha igreja não viam a dança com bons olhos e, ao mesmo tempo, muitos artistas não me aceitavam no meio por eu ser cristã e ter uma arte que confessa os valores da fé. Vivi um conflito entre dois mundos: o artístico e o espiritual. Foi um processo de amadurecimento até entender que a arte e a fé podem caminhar juntas e que o meu propósito é justamente usar a arte como um instrumento de edificação e transformação de vidas.

 

C.V.: Quais são suas principais referências no ballet?

K.G.: Ana Botafogo, em especial, não só por ser a primeira bailarina, mas por ser tão sensível e humana. Por muitas vezes, enviei cartas para muitos artistas para falar dos projetos que realizava e a Ana Botafogo foi a única que me retornou e mantém o contato através de uma grande amiga, a Marta (aliás, faço essa dedicação a ela!), outras professoras, como Vera Aragão, Monique Emílio e Heloísa Almeida são grandes inspirações também! Mas, ouso dizer que também minha grande amiga e parceira Mary Patrício é uma referência pessoal — uma professora incrível que me inspirou muito no tempo que morei em Rio das Ostras.

 

C.V.: Qual foi a apresentação mais difícil que já teve que encarar? Onde buscou força para seguir?

K.G.: Acredito que todas as apresentações são desafiadoras — o frio na barriga é importante, mesmo para quem já está acostumado. Porém, a mais difícil foi no dia em que um grande amigo da família, o Laudinei, faleceu. Ele me acompanhou desde pequena, me levava para cursos, era muito presente. No mesmo dia do enterro eu tinha uma apresentação à noite. Fui ao velório, à tarde, e me apresentei à noite. Cumpri meu papel, mas assim que saí do palco fui ao camarim e chorei muito. Foi uma das apresentações mais difíceis da minha vida porque precisei sorrir quando só queria chorar.


 

C.V.: Em suas aulas de dança, há algo em que seus alunos têm mais dificuldade?

K.G.: Cada aluno é único. O que é fácil para um, é desafiador para outro. As técnicas das danças acadêmicas, como o ballet e o jazz, são complexas. Por isso, procuro ser uma professora sensível, que entende as dificuldades e respeita o tempo de cada um. Eu mesma sei o que é ter dificuldade com a dança e, por isso, ensino com empatia e paciência.

 

C.V.: E o workshop “Fábrica de Artes Keiphany Gomes” — de quem foi a ideia? O que acontece nele de mais especial?

K.G.: A ideia é minha. A Fábrica de Artes Keiphany Gomes não será apenas um workshop, mas um projeto de formação e fomento cultural. O objetivo é capacitar tecnicamente os artistas locais com aulas regulares, workshops e eventos, trazendo professores da cidade e de outros municípios que sejam referência em suas áreas. Vamos começar com o primeiro workshop, que eu mesma ministrarei como professora formada em Licenciatura em Dança.


 

C.V.: Você teria agenda para fazer este workshop em outros municípios? Como os interessados podem agendar?

K.G.: Com certeza! Os interessados podem entrar em contato pelo WhatsApp da produtora The Son, minha empresa no setor da economia criativa, que está produzindo o projeto Fábrica de Artes Keiphany Gomes.

 

C.V.: E como tem sido o cotidiano do grupo do workshop no WhatsApp?

K.G.: Tem sido animado! O grande desafio que comentamos é fazer o workshop e se apresentar no mesmo dia — uma verdadeira maratona artística!

 

C.V.: Quais são suas redes sociais?

K.G.: @keiphanygomes e @thesonprodutora

 

Alguns momentos da carreira da Keiphany Gomes:









Fotos: Arquivo pessoal de Keiphany Gomes

 


Giovanna de Azevedo e o ‘Camarim’ que pincela gerações

12 novembro 2025 |

 


Um camarim que realiza o sonho de muitas crianças e marca gerações. Idealizado pela Pedagoga e Maquiadora Artística em Festas Infantis, Giovanna de Azevedo, o Camarim da Pintura, além de fazer a alegria da criançada, deu oportunidade de emprego para outras maquiadoras.

 

Hoje, ela conversou com o CULTURA VIVA e relatou essa história de sucesso.

 

Acompanhe!

 

CULTURA VIVA: Como foi o início do Camarim da Pintura? De onde surgiu a ideia?

Giovanna de Azevedo: Quando cheguei ao Rio de Janeiro, em dezembro de 2023, passei a morar em São Gonçalo e estava em busca de uma oportunidade de emprego. Nesse período, surgiu a ideia de ter uma renda extra, enquanto aguardava uma vaga como professora. Foi, então, que criei meu perfil profissional no Instagram, ainda como Giovanna Pinturinhas.

Comecei a divulgar meu trabalho adicionando casas de festa, recreadores infantis e enviando fotos de algumas pinturas que havia feito em duas festas, em Corumbá (MS), antes da mudança. Também procurei a escola da minha filha, que teria uma festinha de

Carnaval, no início de fevereiro de 2024. Conversei com a diretora, expliquei que estava iniciando nesse novo ramo — não como recreadora, mas exclusivamente com pintura artística facial — e ela adorou a proposta! No dia do evento as crianças amaram as pinturas. Foi uma experiência incrível, mas ainda assim, naquele Carnaval, eu não consegui nenhum contrato.

 

A oportunidade veio pouco depois, quando participei da Caravana de Arte e Lazer, um projeto lindo da Secretaria de Turismo de São Gonçalo. Foi marcante: pintar muitas crianças em um único evento me fez estudar mais técnicas, expandir meu repertório e ganhar confiança. A partir desse momento, os clientes começaram a surgir pelo Instagram.

 

No início, eu não tinha móveis — apenas um espelho pequeno e muita criatividade. Conforme os eventos foram acontecendo, fui investindo no meu sonho: comprei materiais, móveis e até confeccionei meu próprio camarim. O espelho de LED, que hoje é nossa marca registrada, foi totalmente personalizado por mim: comprei o MDF, pintei, instalei os LEDs e, depois, fiz a mesa combinando. O resultado ficou lindo!

 

As fotos chamavam a atenção das mães, e nosso camarim se tornou único e exclusivo — algo que até hoje encanta os clientes, que elogiam não só o nosso trabalho, mas também a aparência e o cuidado com toda a estrutura. Assim surgiu o Camarim da Pintura, onde realizamos pintura facial, tererê e escultura de balões.

 

Em 2025, antes dos eventos da Semana da Criança, convidei algumas maquiadoras que conheci na caravana para trabalharem comigo nas festas infantis — aniversários, eventos e escolas. Foi, aí, que, realmente, nos tornamos uma equipe de pintura facial. Nossa Semana das Crianças foi incrível: fizemos muitos eventos!

 

Um desses momentos especiais foi o Festival Infâncias, realizado pela Secretaria de Cultura e pela Prefeitura de Niterói. Foi contagiante a nossa alegria e uma verdadeira honra estar ali. Todos elogiavam nossas pinturas — foi um dia maravilhoso que jamais esqueceremos!


 

C.V.: Sempre trabalhou com artes e pintura? O que, dentro da sua carreira profissional, desencadeou a proposta do Camarim?

G.A.: Sou pedagoga e sempre trabalhei diretamente com crianças. A arte sempre fez parte do meu universo, seja nas atividades escolares, na criação de personagens e, até, em pequenas pinturas. O que desencadeou de vez o Camarim da Pintura foi a necessidade de me reinventar profissionalmente ao chegar em uma nova cidade, unindo criatividade, amor pelas crianças e a chance de transformar momentos simples em memórias felizes.

 

C.V.: Quais os principais cuidados que se deve ter para trabalhar com pintura artística infantil?

G.A.: Higiene e segurança sempre em primeiro lugar. Uso apenas tintas específicas para pele infantil, antialérgicas e à base de água. Mantenho todo o material esterilizado, utilizo pincéis individualizados para as áreas do rosto e jamais pinto crianças com irritações, feridas ou alergias aparentes. Também explico, para os pais, como remover a pintura corretamente ao final do dia.

 

C.V.: Durante os eventos, as crianças são muito exigentes quanto às cores e na escolha dos desenhos?

G.A.: Sim. As crianças sabem, exatamente, o que querem; elas gostam dos personagens do momento: homem aranha, Hulk, mas, o Stich, é campeão dos pedidos, mas, também tem os que já pedem cores favoritas e uns pedidos bem espontâneos, como uma barata e o rosto de Jesus. E eu adoro isso porque cada escolha traz personalidade para a pintura, o jeito leve de como devemos ser, assim é como as crianças.

 

C.V.: Geralmente, quais locais e eventos mais há trabalho para você?

G.A.: Hoje nós somos uma equipe de pintura facial. Eu abri essa porta para outras maquiadoras com os mesmos sentimentos que eu de levar arte, cor e sorrisos para Festas infantis em buffets e residências que são os principais, mas, também, participamos de eventos escolares, ações sociais, inaugurações, recreações em datas comemorativas e eventos empresariais voltados para famílias.


 

C.V.: Você dá cursos através deste projeto?

G.A.: Eu tenho muito interesse, mas, no momento nós fazemos treinamentos apenas com nossas maquiadoras do Camarim da Pintura, mas é um sonho próximo. Já recebo muitas mensagens de pessoas interessadas em aprender, e estou me organizando para, futuramente, oferecer cursos práticos com técnica, criatividade e atendimento profissional.

 

C.V.: Agora, chegando o final do ano como fica a agenda? Tem muito trabalho legal para desenvolver com o tema “Natal”?

G.A.: Estamos a todo vapor, graças a Deus! Nós atendemos em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Itaipuaçú e Rio Bonito. Somos oito maquiadoras em nosso grupo de trabalho, e ainda temos uma parceira que atendo no Rio de Janeiro, já estamos com muitas ideias, temas super criativos! Nessa época, o Camarim da Pintura ganha ainda mais magia: renas, bonecos de neve, Papai Noel, árvore de Natal — as crianças amam! É um período lindo para trabalhar! Estamos fazendo eventos em escolas, encerramentos de cursos, nessa última semana fizemos uma escola de natação em Niterói. Foi lindo!


 

C.V.: Como faz para se reciclar e, cada vez mais, melhorar seu trabalho?

G.A.: Busco muitas referências internacionais, claro que não posso deixar de falar dos materiais importados que chamam bastante atenção nas festas pois são paletas de cores diferentes, e isso encanta os pais e os convidados e, com isso, estou sempre repondo meus materiais. Eu também sigo muitas maquiadoras artísticas importantíssimas nessa área da pintura facial infantil, eu, particularmente, amo a @miau.paty também sigo a Aline Borges, nossa pioneira da pintura facial aqui no Brasil; já fiz alguns cursos online pelo Youtube mesmo e, é claro, que o estudo de novas técnicas e pinceladas ajudam bastante, técnicas de detalhes a organização do espaço e acabamento das pinturas fazem nossa pintura virar obra de arte nos rostinhos dos pequenos. Além disso, ouvir os elogios e sugestões dos clientes me guia para evoluir sempre.

 

C.V.: Que recado deixaria para quem deseja seguir carreira neste ramo?

G.A.: Acredite no seu potencial e não pare de treinar! Invista em bons materiais, em atendimento com carinho e na sua marca pessoal. Cada criança é única — e você pode transformar o dia delas com sua arte.

 

C.V.: Quais são as redes sociais?   

G.A.: Instagram: @camarimpintura e o WhatsApp comercial: (21) 99865-5845.


Algumas Fotos dos eventos:













Fotos: Arquivo ´pessoal de Giovanna de Azevedo