A PROFISSÃO DO AMOR

23 maio 2009 |


Interessante a visão do amor que tem o adolescente Lucas de Almeida Abrahão, de 13 anos apenas e estudante da 8ª Série do Ensino Médio, no Rio de Janeiro. Com tão pouca experiência de vida, o garoto já publicou seu primeiro romance com título “Doug”. Um livro de 20 páginas que fala sobre o reencontro de um casal de amigos de faculdade dez anos depois. Sarah, médica; Doug, escritor. A doutora, devido à sua árdua profissão, passa muito tempo fora de casa; o literato, é mais caseiro, tem uma contemplação maior da passagem do cotidiano. Duas realidades antagônicas que leva a um casamento e traz um filho como fruto.
No passo-a-passo da obra, que gesto magnífico do menino-autor ao conduzir os diálogos e o encaixe das situações no desenrolar da história! Boa grafia. Imaginação puramente romântica, certeira, de acordo com uma vivência comum. Lemos o livro e parece que assistimos a um filme americano. O amor fala através das palavras selecionadas nos atos expressos. Até mesmo no momento de relatar o início de uma relação sexual, Lucas teve precaução, conseguiu tornar o texto leve, não agrediu ninguém. O romantismo falou mais alto. Afinal, quem nunca sentiu o gosto do amor e do desejo? Isso faz parte da matéria humana, não tem jeito!
Ao folhear a obra, analisamos qual seria “a profissão do amor”. Existiria? Qual seria? Haveria uma profissão que se encaixasse perfeitamente ao amor e juntasse pessoas através dos vínculos estabelecidos em locais de trabalho, escola ou qualquer outro ambiente social? Na verdade, o amor não escolhe, já adverte o velho ditado, “o coração é cego”. Portanto, não importa a profissão da pessoa amada; a significância está na maneira como ela irá conduzir o romance. Suas intenções provadas por meio das atitudes é justamente o que junta os pares ou dilacera os sentimentos. Por fim, chegamos a uma conclusão ou apenas a uma hipótese: a real profissão do amor é... Simplesmente amar, independente das profissões e dos defeitos de cada um. Somos todos humanos sujeitos aos mesmos equívocos.
Parabéns, Lucas, pelo célebre trabalho apresentado ao público! Que Deus conserve em você essa ótica sensível do amor por toda sua vida! O mundo precisa disso.

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