Tem gente que guarda seus problemas dentro de um baú todo empoeirado. Lá ficam seus maiores segredos envelhecendo com o tempo. Nesse móvel se guardam as coisas mais desprezíveis, que na verdade não servem para nada. Já está na hora de trocar o utensílio por um cofre moderno, que abre e fecha com código digitado num controle-remoto. Se parar e pensar, vai perceber que no cofre ficam objetos de valor, como jóias, diamantes e barras de ouro, além de dólares, euros, reais, ... Será que é tão difícil perceber que o tempo passou e baú é coisa do passado? O negócio hoje é cofre. Da mesma forma, muita gente faz do seu coração um baú velho, sujo, coberto com teias de aranhas, remoendo mágoas e acontecimentos infelizes de outras épocas. O bom mesmo é fazer uma “faxina” na alma, vasculhar canto por canto, se arrepender, perdoar e jogar no lixo aquilo que tem feito sofrer amargamente ao longo dos anos. A vida já passa tão rápido, para que fazer questão de situações tão diminutas? Pegar esse baú e substituir por um cofre, deve ser uma atitude imediata. Guardar nele somente coisas novas, que façam bem à alma e contagie todos ao redor. O mundo está precisando disso: pessoas que vivam a partir de sentimentos de um novo coração, movido pela bondade, simplicidade e sinceridade. Assim vale a pena viver!
O BAÚ E O COFRE
15 janeiro 2010 Postado por JORNAL CULTURA VIVA por Edson Soares às 23:10 | Marcadores: Edson Soares
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