Dizer o que pensa pode pôr em risco uma relação de longa data. Mas a sinceridade sempre foi uma forma honesta para se resolver problemas. Omitir o que aconteceu de fato, parece coisa de quem não consegue encarar a realidade. Encobrir situações a fim de continuar arrastando uma convivência “sadia”, demonstra atitude de quem prefere sofrer calado. O pior disso tudo se reflete nas conseqüências: pode gerar doenças (que ninguém descobre a origem nem o motivo) e tornar uma pessoa agradável em um ser triste, mal-resolvido, insatisfeito, com crises de estresse de vez em quando e diferente de outras épocas. Colocar um ponto final numa situação chata significa que o assunto está encerrado e “bola para frente”. Firmou-se um acordo entre os envolvidos. Agora, dizer que “passou a borracha”, mas no fundo do peito o problema continua remoendo e consumindo seus dias, não é válido para ninguém. Por isso, é muito melhor falar o que deseja, não economizando palavras, do que guardar e, aos poucos, se distanciar da vida. Isso não é legal. Claro que na hora do desespero se fala até demais. Fazer o quê se é necessário? O que importa é que a pessoa foi sincera. E vale lembrar que a sinceridade também faz parte do conjunto de atitudes de quem verdadeiramente ama.
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