Não se deve mexer no que pertence aos outros. As conseqüências podem ser desastrosas. Além de demonstrar falta de educação, os resultados se tornam comprometedores e, talvez, irreversíveis. Ao tomar conhecimento que algo, em seu poder, tem um dono e este não é você, o mais honesto se torna entregar, devolver, fazer um bem. De repente, o responsável estava lamentando a perda ou desesperado na busca do que se foi. Por que se passar pelo possuidor, se na verdade é uma grande farsa? Que proveito há nisso? Aparência não é essência. A aparência tem um palco repleto de apresentações dotadas de adereços maravilhosos e atrativos; já a essência tem naturalidade, não precisa fazer grande esforço para mostrar o que de fato existe, sua presença diz tudo. Seu silêncio explica, ensina. Mexer em algo que tem outro dono, sem autorização, pode custar o caráter, a dignidade e, quem sabe, a vida de alguém. Quando o fato se torna público, perde-se a credibilidade e vira notícia na “boca do povo”, com informações que entristecem as pessoas que verdadeiramente o amam. Pensar antes de agir ainda é uma estratégia apropriada para qualquer situação. Isso impede tragédias nas relações. Conduz a um novo caminho, sabiamente. Conquistar seus interesses com lutas, travando campos de batalha, faz a pessoa dar valor ao que alcançou. Dessa forma, fica mais fácil identificar o que é seu e separar o que não é, respeitando o companheiro. Quem gosta de ser desrespeitado? Se assim os cidadãos agirem, em todas as circunstâncias da vida (ou pelo menos tentar na maioria delas), o mundo vai tomar outro rumo, as pessoas vão conseguir entender (com a experiência vivida) que o respeito é um tesouro que merece ser preservado.
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