Por Daniel Romano
Jill (Amanda Seyfried) volta pra casa depois do seu trabalho noturno e encontra a cama de sua irmã vazia. A moça fica convencida de que o serial killer que a raptou dois anos antes voltou pra terminar o serviço. Mas a polícia não acredita nela e o tempo está se esgotando. Sem ninguém a quem recorrer, Jill sai em busca de sua irmã e quer se vingar do assassino.
A trama mistura realidade e fantasia. A personagem Jill foi internada como louca e os policiais não acreditam nas mortes que ela diz ter acontecido. Eles até brincam e chamam de abdução, como se ela nunca tivesse sido sequestrada. Durante a história não sabemos se a loirinha é realmente maluca ou se está falando a verdade. Não sabemos o que é real e o que não é. Só sabemos que sua irmã Molly sumiu. Mas será que Molly realmente existe? Será que é tudo paranoia de uma mente doente? Claro que não vou contar.
O que eu posso contar é que o filme é bom. É um suspense intrigante e tenso. Ficamos o tempo todo de olho nos detalhes e tentando descobrir tudo antes da hora. E o final vale todo o decorrer do mistério. Não pela surpresa, mas pelo deboche. Uma heroína corajosa e debochada é muito mais interessante do que a descoberta de um assassino que pode nem existir. Assistam e vão entender o que quero dizer. Agora tudo pode não fazer o menor sentido, mas eu não sou louco. É só o meu jeito de não entregar todo o ouro e fazer com que a diversão perca a graça. O filme é bom e eu não tomo remédios controlados.
Doze horas
15 abril 2012 Postado por JORNAL CULTURA VIVA por Edson Soares às 15:13 | Marcadores: Cinema
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