Antonio Fragoso: a experiência de um mestre nos palcos

20 fevereiro 2015 |


As muitas experiências fazem de um profissional um verdadeiro mestre. E é justamente dessa forma que Antonio Fragoso vem galgando sua trajetória. Como Ator há 25 anos, segundo ele, decidiu seguir carreira quando começou a optar entre ler peças de teatro/dramaturgia a outros estilos na faculdade. “No começo tudo se torna um embate. Assumir a profissão, o risco de ganhar pouco, preconceito, competição e etc. Até hoje, às vezes, penso em desistir. Mas dura pouco e não desisto”, confessa o artista, com exclusividade, ao CULTURA VIVA.

Acompanhe o bate papo.

CULTURA VIVA: Além de atuar você tem e exerce outras profissões?
ANTONIO FRAGOSO: Sou apenas ator, mas faço de tudo o que um ator pode fazer: eventos, comerciais, cinema, teatro, TV, locução, etc. Uma das coisas mais difíceis é administrar agenda. 

C.V.: Como imagina seu futuro como ator, no Brasil?
A.F.: Trabalhando sem parar, que é o que eu amo fazer. 

C.V.:  E, por falar nisso, qual sua opinião sobre a atual situação do Teatro, do Cinema e das produções em TV para a arte brasileira? Tem gente já passando por dificuldades por falta de espaço?
A.F.: O cinema vem crescendo, os canais fechados vêm melhorando com a diversidade de programação, séries e etc., mas, o teatro está carente de salas de espetáculos e quando tem são mal equipadas. 

C.V.: Que expectativa você tem nesse sentido para os próximos anos?
A.F.: Tenho esperança que melhore. Talvez este ano seja mais difícil por conta da política brasileira. 

C.V.:  Como foi sua participação no seriado “Teca na TV” do Canal Futura? Tem saudades desse trabalho?
A.F.: Tenho muitas saudades de “Teca na TV”. Um grupo ótimo, com direção primorosa do Caetano Caruso.  

C.V.: Foi sua primeira experiência num trabalho dedicado ao público infantil?
A.F.: Comecei no teatro infantil, mas na TV foi o mais significativo. 


C.V.:  De todos os personagens que já interpretou, qual o que mais te marcou? E qual o que mais te deu trabalho para atuar?
A.F.: No teatro fiz “Pablo” em “Bárbara não lhe Adora”, uma comédia marcante. Fiz o “C.S. Lewis” na peça “Freud, a Ultima Sessão”, que foi bem trabalhoso: uma peça de dois atores, muitas nuances, muito texto. 

C.V.: Quais as novidades que seu público pode aguardar para esse ano?
A.F.: O novo “Zorra”, que estréia dia 09 de maio, na Globo, e a reestréia de “Ensina-me a Viver” – sucesso no teatro com Glória Menezes. 

C.V.: Que recado você deixa para seus fãs?
A.F.: Que assistam mais teatro e consumam cultura, pois alimenta o pensamento e move o mundo para um caminho melhor. 

Fotos: Internet




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