As muitas experiências fazem de um
profissional um verdadeiro mestre. E é justamente dessa forma que Antonio Fragoso vem galgando sua
trajetória. Como Ator há 25 anos, segundo ele, decidiu seguir
carreira quando começou a optar entre ler peças de teatro/dramaturgia a
outros estilos na faculdade. “No começo tudo se torna um embate. Assumir a
profissão, o risco de ganhar pouco, preconceito, competição e etc. Até hoje, às
vezes, penso em desistir. Mas dura pouco e não desisto”, confessa o artista,
com exclusividade, ao CULTURA VIVA.
Acompanhe o bate papo.
CULTURA VIVA: Além
de atuar você tem e exerce outras profissões?
ANTONIO FRAGOSO: Sou apenas ator,
mas faço de tudo o que um ator pode fazer: eventos, comerciais, cinema, teatro,
TV, locução, etc. Uma das coisas mais difíceis é administrar agenda.
C.V.: Como imagina
seu futuro como ator, no Brasil?
A.F.: Trabalhando sem parar, que é o que eu amo fazer.
C.V.: E, por falar nisso, qual sua opinião sobre a
atual situação do Teatro, do Cinema e das produções em TV para a arte
brasileira? Tem gente já passando por dificuldades por falta de espaço?
A.F.: O cinema vem crescendo, os canais fechados vêm
melhorando com a diversidade de programação, séries e etc., mas, o teatro está
carente de salas de espetáculos e quando tem são mal equipadas.
C.V.: Que
expectativa você tem nesse sentido para os próximos anos?
A.F.: Tenho esperança que melhore. Talvez este ano seja
mais difícil por conta da política brasileira.
C.V.: Como foi sua participação no seriado “Teca na
TV” do Canal Futura? Tem saudades desse trabalho?
A.F.: Tenho muitas saudades de “Teca na TV”. Um grupo
ótimo, com direção primorosa do Caetano Caruso.
C.V.: Foi sua
primeira experiência num trabalho dedicado ao público infantil?
A.F.: Comecei no teatro infantil, mas na TV foi o mais
significativo.
C.V.: De todos os personagens que já interpretou,
qual o que mais te marcou? E qual o que mais te deu trabalho para atuar?
A.F.: No teatro fiz “Pablo” em “Bárbara não lhe Adora”,
uma comédia marcante. Fiz o “C.S. Lewis” na peça “Freud, a Ultima Sessão”, que
foi bem trabalhoso: uma peça de dois atores, muitas nuances, muito texto.
C.V.: Quais as
novidades que seu público pode aguardar para esse ano?
A.F.: O novo “Zorra”, que estréia dia 09 de maio, na
Globo, e a reestréia de “Ensina-me a Viver” – sucesso no teatro com Glória
Menezes.
C.V.: Que recado
você deixa para seus fãs?
A.F.: Que assistam mais teatro e consumam cultura, pois
alimenta o pensamento e move o mundo para um caminho melhor.
Fotos: Internet
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