O musical “Alice
no País da Internet” estreia dia 8 de julho, sábado, no Teatro João Caetano,
reunindo pela primeira vez no palco a atriz Heloisa Perissé e suas filhas Luisa
Perissé e Antonia Perissé
Com direção de
Cláudio Handrey e Chiquinho Nery,que também assina o roteiro e idealização,
espetáculo resgata fábula de 1865, em contexto contemporâneo, traz a
atriz Heloisa Perissé na personagem principal, agora dentro de um computador, e
faz um delicioso passeio no mundo fantástico de softwares, banda-larga,
Instagram, MP3s, etc...
Imagine se a
história de Alice no País das Maravilhas fosse contada nos dias de hoje, num
mundo digital e computadorizado, com notebooks, softwares, banda larga,
antivírus, spywares e toda a variedade de criações deste novo mundo conectado?
Este é o enredo do musical “Alice no País da Internet”, espetáculo teatral que
estreia, para convidados, no dia 08 de julho, sábado, e para o público, no dia
09, domingo, no Teatro João Caetano, em temporada até outubro, de sexta a
domingo. Com patrocínio da Vivo, a fábula, agora reescrita fantástica e
ludicamente na forma de musical pelo roteirista Chiquinho Nery, que assina a
direção ao lado de Cláudio Handrey, traz Heloisa Perissé no papel principal,
com um “detalhe” mais do que especial: a atriz sobe ao palco pela primeira vez
ao lado das filhas Antonia Perissé, de 10 anos, e Luisa Perissé, de 18 anos,
que estreiam, juntas, nas artes cênicas.
O texto de
Chiquinho Nery faz alusões diversas à obra de Lewis Carroll, escrita em 1865,
resgatando alguns importantes personagens, mas agora reinseridos neste novo
contexto hipermídia. Desta vez, Alice não cai na toca de um coelho,
mas dentro de um computador, passando a conhecer, então, um novo leque de
personagens e terminologias. De imediato, Alice conhece Bob Mouse,
o mouse do computador, mas, considerado pela própria, um objeto
"ultrapassado" pelo touchscreeen. A personagem a introduz
neste vasto campo semântico (HD, memória ram, Control , Alt , Del,
Control C, Control V, Instagram, Facebook, Snapchat, etc...) e busca, até o
final, ajuda-la, alertando sobre os perigos da rede, vírus, malware,
dentre outros.
A odisseia reserva
novas surpresas, como a personagem Caipira, que leva Alice para
passear na partitura de "O Trenzinho Caipira", de Heitor Villa-Lobos;
resgatando sua história e importância na cultura nacional.
Antonia Perissé
interpreta a Coelha, hiperativa e apressada como a personagem
original, mas que aqui conecta Alice ao verdadeiro País das Maravilhas, onde
existe educação, saúde e cultura para todos, preservação da natureza, proteção
aos animais. Luisa Perissé interpreta a Rainha de Copas, mostrando
a vaidade e prepotência da personagem da história original, mas ganhando uma
roupagem mais contemporânea.
Obviamente, não
poderia faltar ao texto de Chiquinho Nery a figura do Chapeleiro Maluco que,
nesta releitura lúdica, guarda as memórias (informações, dados) em chapéus-pen
drives, sem perder a sua principal característica de estar perpetuamente
destinado a beber chá, parando o tempo às 5 da tarde.
Dentro do
computador, Alice encontra um vírus de computador que se apresenta disfarçado
de Mosquita da
Dengue (Aedes Aegypt).
Nesta versão, o
Gato Risonho é chamado de Billy Cat, o provedor 4G, educado e
bonito, que leva Alice a uma viagem inesquecível e educativa pelas Sete
Maravilhas do Mundo Moderno, a bordo do aeroplano 14-BIS, de Santos Dumont. A
odisseia começa nas Muralhas da China, passa pelas Ruínas de Petra, segue para
as Ruínas de Chichén Itzá, Machu Picchu, Coliseu, Taj Mahal; e termina no
Cristo Redentor na Cidade do Rio de Janeiro.
O musical também
conta com os seguintes atores: Cláudio Handrey (Vírus), Danilo
Ferreira (Billy Cat), Rogério Freitas (Caipira), Sergio Duarte (Chapeleiro Maluco) e Luciano Borges (Bob Mouse).
Ferreira (Billy Cat), Rogério Freitas (Caipira), Sergio Duarte (Chapeleiro Maluco) e Luciano Borges (Bob Mouse).
A trilha sonora é
composta por obras de grandes compositores da música universal, tais como:
Villa-Lobos, Beethoven, Vivaldi, Rossini, Chopin, Tchaikovsky, etc...
O espetáculo conta
com quatro números de animação de Ricardo Monteiro. Os Arranjos e Direção
Musical são de Nico Rezende, cenários de Alexandre Murucci, figurinos de
Marcelo Marques e coreografia de Suely Guerra. Idealização e roteiro de
Chiquinho Nery e direção conjunta de Chiquinho Nery e Cláudio Handrey.
“ALICE NO PAÍS DA INTERNET” no Teatro João
Caetano
De 08 de julho a 01 de outubro – Sexta-feira,
sábado e domingo
Estreia para convidados: dia 08 de julho,
sábado, às 19:30h
Estreia para o público: dia 09 de julho,
domingo, às 18h
Horários: 19:30h (sextas e sábados)
18h (domingos)
Ingressos: R$ 40,00 (balcão superior); R$60,00
(plateia e balcão nobre)
R$20,00 (meia-entrada balcão superior); R$30,00 (meia-entrada plateia e
balcão nobre)
Bilheteria: de terça à sexta, a partir das 13h.
Sábado e Domingo, a partir das 15h.
Endereço: Praça Tiradentes, s/n -
Centro, Rio de Janeiro
Informações: (21) 2332-9257
Capacidade: 1.222 lugares
CHIQUINHO NERY
O diretor e
produtor Francisco Nery iniciou seus trabalhos em produção de espetáculos
assinando a Produção e Direção de Produção do musical “Aladim E O Gênio
Maravilhoso”, em 1994, ganhando o prêmio SATED – Sindicato Dos Artistas E
Técnicos - RJ de melhor produção do ano, cujo espetáculo ficou em cartaz por
mais um ano no Teatro Clara Nunes (Shopping da Gávea – RJ). Em seguida, assinou
a Direção Geral e Direção de Produção do musical “As Aventuras De Pinóquio”, em
1995, também apresentado em São Paulo, que teve apoio do Instituto Italiano de
Cultura (Consulado da Itália) e fez parte das comemorações do Cinqüentenário da
República Italiana. Como Diretor de Produção, atuou também no musical “Nos
Tempos De Martins Pena”, sob a direção de Sérgio Britto, em 1996.
É autor do enredo
“Um Sonho Possível – Crescer e Viver Agora é Lei” que comemorou os 10 anos do
Estatuto da Criança e do Adolescente, realizado pela Escola de Samba Porto da
Pedra no ano de 2001, levando-a ao grupo especial.
Atuou em produções
cinematográficas, como “A Hora Marcada”, do cineasta Marcelo Taranto, “O Xangô
De Baker Street”, baseado livro homônimo de Jô Soares, dirigido por Miguel
Faria Jr.; e “Requebra”, com Xuxa Meneghel, dirigido por Tizuka Yamazaki.
Foi um dos
produtores responsáveis pela festa do 17º Congresso Mundial de Petróleo
realizada na Marina da Glória (Rio de Janeiro) no ano de 2002.
Atuou como
Produtor no lançamento do carro X-TERRA da Nissan, em Florianópolis, Costão do
Santinho, no ano de 2005; e também como Produtor na exposição “SANTOS DUMONT -
100 ANOS” em 2006, realizada no Espaço Cultural dos Correios (Rio de Janeiro).
Assinou o roteiro
e direção do espetáculo “CLARA CARLA CLARIAI” em 2012, também realizado nesta
Casa de Cultura, cujo espetáculo iniciou as homenagens à cantora Clara Nunes
pelos 30 anos de seu falecimento.
Bacharel em Música (Canto) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro,
pertenceu ao quadro de cantores líricos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
durante 15 anos, atuando em mais de 150 espetáculos (óperas, operetas e
concertos). Como solista, participou de diversas óperas, apresentando-se,
como convidado, em teatros e salas de espetáculo de cidades de Portugal.
Claudio Handrey
É
ator/diretor/produtor/professor de teatro. Iniciou a carreira pelas mãos do
diretor Antunes Filho, em SP. Atuou em vários espetáculos infantis.
Escreveu/produziu/dirigiu/atuou em ENTREDENTES, em 1983, que lhe
rendeu alguns prêmios e indicações como Melhor ator e diretor em festivais pelo
país. Fez parte da Cia Lanavevá, nos anos 80, dirigida por Jorginho de
Carvalho, viajando por todas as capitais brasileiras com o espetáculo ESTRANHOS
SÃO OS OUTROS, que fez temporada no teatro João Caetano, no RJ, e no teatro
Aliança Francesa, em SP.
Foi assistente de
direção de Eric Nielsen na montagem de TERRA DE CEGO, no teatro
Glória, no RJ. Atuou em A MEGERA DOMADA, musical infantil com
adaptação/direção de Miguel Falabella, da obra de Willian Shakespeare e
em AS FILHAS DE TANCREDO, direção de Rosamaria Murtinho.
Dirigiu ANTES DE IR AO BAILE, de Vladimir Capella, nos teatros
Cândido Mendes, Arena e Cacilda Becker, no RJ, que teve oito indicações no
Prêmio SATED, incluindo Melhor diretor, recebendo Melhor texto. E ainda foi
indicado como Melhor diretor no prêmio Mambembe do mesmo ano.
Dirigiu DRACULINHA,
de Carlos Queiroz Telles e Enéas Carlos Pereira, nos teatros Ipanema,
Planetário da Gávea, Casagrande, entre outros, no RJ. Dirigiu/produziu PORCOS
COM ASAS, que participou do Festival Carioca de Novos Talentos, no teatro
Dulcina, no RJ, onde tiveram sete indicações e foram premiados como Melhor
espetáculo, Melhor diretor e Melhor ator para Murilo Rosa, em 1995. Temporada
no Teatro Glauce Rocha, onde obtiveram cinco indicações no prêmio Cantão de
Teatro, recebendo Melhor Diretor e ator para Murilo Rosa. O espetáculo
participou de vários festivais, recebendo doze prêmios de Melhor diretor.
Escreveu/dirigiu OS
INVERTIDOS, no teatro Villa-Lobos, no RJ, em 1998, e dirigiu ANIVERSÁRIO
DE CASAMENTO, nesse teatro, em 2000. Dirigiu/produziu O GUARANI,
da obra de José de Alencar, no teatro Ipanema, no RJ, em 2000. Como ator
fez AVALANCHE, direção de Bruce Gomlewsky, no Sesc Belenzinho, em
SP, em 2004. Dirigiu SURTO, nos teatros Glória, Ipanema, Cândido
Mendes, Laura Alvim, Canecão, Teatro dos 4, entre outros, no RJ, e no teatro
Folha, em SP, a partir de 2004. Dirigiu /produziu COMO O DIABO GOSTA,
comédia de Rogério Blat, no teatro do Sesi, e dirigiu CORRÚPCIA, no
teatro Clara Nunes, no RJ, em 2006. Dirigiu NUNCA HOUVE UMA MULHER COMO
GILDA, de Ewa Procter, no teatro Gláucio Gil, no RJ, em 2007. Dirigiu
/produziu INTENÇÕES PERIGOSAS, que viajou por várias capitais
brasileiras. Dirigiu/produziu/atuou em PERDOA-ME POR ME TRAÍRES, de
Nelson Rodrigues, que estreou no Festival de Curitiba, temporada no Laura
Alvim, no RJ, e várias capitais brasileiras, em 2010.
Fez, como
ator, FESTA DE FAMÍLIA, direção de Bruce Gomlewsky, no teatro Sesc
Paulista, em SP, e no RJ, dirigiu A DOCE ARIEL, no teatro dos
Grandes Atores, em 2011. Remontou PORCOS COM ASAS, que obteve oito
indicações na FITA, incluindo Melhor diretor, recebendo o prêmio de Melhor
espetáculo, em 2012. Em 2013, temporada no Sesc Copacabana, no RJ. Atuou
em O JULGAMENTO DO PARANORMAL, no teatro Vanucci, em
2014, no RJ. Dirigiu/produziu A VIDA COMO ELA É de Nelson
Rodrigues, que estreou na FITA em 2016.
Dirigiu inúmeras
leituras dramatizadas, no RJ e SP. Dirigiu os atores: Arlete Salles, Osmar
Prado, Cláudio Corrêa e Castro, Rosamaria Murtinho, Murilo Rosa, Emílio
Orciollo Neto, Leonardo Vieira, Thelma Reston, Patrícia França, Thelmo
Fernandes, Dira Paes, Fabiana Karla, Thiago Fragoso, Camila Pitanga, Fabio
Assunção, Sérgio Marone, Leonardo Miggiorin, Soraya Ravenle, entre outros. É
professor de teatro desde 2000 e ministrou oficinas na Escola Martins Pena,
Nova Escola de Teatro, Escola Art Cênicas, Tops em Ação, Faculdade Veiga de
Almeida, Teatro Ziembinsky, Teatro Abel, Fundação Cultural de Macaé e Campos,
CNartes-Cininha de Paula, O Estudo Prático da Comédia, Projeto Social Passageiro
do Futuro, entre outras. Há seis anos ministra oficina sobre Nelson Rodrigues.
Fez parte do corpo de jurados do Festival de Teatro do Rio ( UVA ) durante sete
anos, além de participado como jurado durante três anos no Festival de Teatro
de Campos, na FETAERJ e durante dois anos no Festival Ziembinski de Esquetes.
Atualmente é jurado do Fest-Rio, no RJ.
Em televisão fez
duas novelas como ator: ANJO MAU, na TV Globo, e O CAMPEÃO,
na TV Bandeirantes. Foi primeiro assistente de direção da novela SONHO
MEU, na TV Globo. E ainda como ator participou das novelas: BABILÔNIA,
INSENSATO CORAÇÃO, COBRAS E LAGARTOS, BELEZA PURA, POR AMOR, ESPERANÇA, DESEJOS
DE MULHER, MALHAÇÃO, QUATRO POR QUATRO, MICO PRETO, ARAPONGA e o
seriado A DIARISTA, na TV Globo. Na TV Record participou da
novela BALACUBACO. Para TV à cabo fez a série AVASSALADORAS,
e para Netflix, fez a série CAPTIVE.
Em cinema, como
ator, fez O ENFERMEIRO, de Mauro Farias, ao lado de Paulo Autran e
Matheus Naschtergale, ALARME FALSO e OBRA DO DESTINO,
de Alvarina Souza, ao lado de Dira Paes e Guilherme Karan, A ESPERA,
de Luís Fernando Carvalho e Maurício Faria, O SONHO, de Pedro
Camargo e ainda DUAS DE MIM, com direção de Cininha de Paula ao
lado de Márcio Garcia, Latino e Thalita Carauta.
Atuou em sessenta
filmes publicitários, como: CLASSIFICADOS DO GLOBO, BRADESCO SEGUROS,
PETROBRÁS-MILTON NASCIMENTO, ULTRALAR, SENDAS, PLANO DE SAÚDE MEMORIAL, BANCO
MORADA, LOJAS CYBELAR, entre outros.
Foto1: Celso Fontinele
Foto2: Celso Fontinele
Foto3: Divulgação
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