Quem assistia o programa “Viola minha Viola” apresentado pela cantora Inezita Barroso, na TV Cultura, nos últimos anos, acompanhava o talento do músico e violeiro Joãozinho Barroso – profissional dedicado à música por longos anos. Em entrevista ao CULTURA VIVA, hoje, ele falou do carinho e da gratidão que tem pela artista, que morreu no dia 8 de março de 2015. “Talento é coisa de Deus. Inezita Barroso foi sorte do destino, acredito que por Deus também. Foram três anos de participação no programa e, ao lado dela, foram 14. Nosso parentesco foi de coração e consideração”, disse.
Acompanhe!
CULTURA VIVA: Do que mais se recorda de seus primeiros passos como músico? Recebeu influências no início da carreira?
JOÃOZINHO BARROSO: Lembro de quando assistia meus irmãos tocando e o primeiro festival conquistador aos 12 anos. Minha influência foi a família, meu pai, meus tios e meus irmãos.
C.V.: Como eram os bastidores das gravações do programa “Viola minha viola”, exibido pela TV Cultura? Era divertido?
J.B.: Todos nossos trabalhos sempre foram muito divertidos, porém, com muita concentração, profissionalismo e sempre dando o máximo para o melhor para todos.
C.V.: Qual a maior lembrança que guarda daquela época?
J.B.: Não dá para definir como maior, pois foram muitas passagens emocionantes e únicas durante quase duas décadas.
C.V.: Depois que acabou o programa o que você tem feito no tocante à música?
J.B.: Na verdade o programa ainda não acabou. O regional continua atuante em shows e apresentações. Tenho meus projetos individuais. Arregimentação, arranjos, produção musical e shows com artistas do gênero.
C.V.: Além do violão, quais outros instumentos você toca?
J.B.: Toco viola caipira, guitarra, contrabaixo e cavaquinho.
C.V.: Que futuro você prevê para a música caipira no Brasil?
J.B.: Um futuro brilhante. Acredito que a nossa história já está com mais de 500 anos e a música é a maior expressão sentimental dessa história, creio que tudo será infinito.
Fotos: Internet
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