O mercado de turismo sempre superou os desafios das
interferências relevantes no seu processo de negócios, principalmente no
Brasil. Passamos por casos recentes como as queimadas na região Amazônica e o
vazamento de petróleo em grande parte do litoral brasileiro que resultaram na
preocupante diminuição para a receita turística. Agora, com o caso do novo
coronavírus, a crise proporcionou uma perda de R$ 2,2 bilhões na renda e cerca
de 116 mil desempregos diretos e indiretos, segundo dados da Confederação Nacional
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o setor de comércio, serviços e turismo é o que apresenta maior potencial de impacto negativo com a recente pandemia. "As atividades econômicas que o compõem dependem da circulação de mercadorias e consumidores. Em especial no turismo, afetado frontalmente pela impossibilidade de viagens, reservas e visitações, ação necessária para prevenção ao novo vírus", ele avaliou.
O estudo da FGV Projetos aponta que o Brasil terá uma queda de 38,9% na atividade turística em 2020, com um Produto Interno Bruto (PIB) do setor de R$ 165,5 bilhões, em que no ano de 2019, o PIB do setor teve um total de R$ 270,8 bilhões.
No entanto, é importante ressaltar que os desafios sempre fizeram parte da vida de quem atua com turismo, já que as atividades da profissão dependem de muitos fatores externos, como ações da própria natureza, que influenciam no trabalho e lucros do setor.
As interferências ocorrem no mundo e não podemos negar que atrapalham o turismo. Seja um terremoto, Tsunami e até mesmo um atentado terrorista conseguem alterar o setor de maneira preocupante. O atentado de 2015, em Paris (França), é um exemplo que resultou na perda de aproximadamente 1,5 milhão de turistas pelo medo do terrorismo no país naquele período.
Diante da recente situação de pandemia e necessidade de isolamento, é importante ver exemplos de alguns países, que convivem com possíveis acontecimentos de tragédias e adotam estratégias para a manutenção de seus serviços. Trata-se da implementação de políticas de governança organizacional, que visam garantir uma resiliência maior para o setor, especialmente durante os momentos de crise.
O nosso vizinho Chile é um bom exemplo no processo de constantes adaptações para a continuidade dos serviços turísticos. O país é rodeado de interferências provocadas pela natureza e, para se adequar, o setor chileno realiza adaptações no seu formato de serviços, como a realização de constantes treinamentos para as equipes responsáveis, banhada com muitas informações aos turistas sobre prevenção e cuidados. Tudo com o objetivo de atender com rapidez o surgimento de novas exigências que possam afetar até mesmo a saúde e vida dos turistas (clientes).
Hoje, por causa da pandemia, o turismo está sofrendo uma modificação estrutural radical no que se refere aos cuidados de serviços sanitários, número de visitantes a determinados lugares e até em relação aos padrões de consumo. Toda a cadeia do setor foi afetada diretamente e, nesse momento, a troca de informações e experiências tem sido a principal ferramenta para a continuidade dos negócios, já que tudo ainda é incipiente e não existe respostas prontas ou fórmulas mágicas para lidar com a situação.
A proatividade é uma característica essencial para lidar no turismo. Trabalhar com estratégias que tragam condições para deixar o setor preparado antes que alguma crise surja, é essencial para as empresas e seus conglomerados de negócios manterem-se ativas.
Não podemos esquecer também que, além do momento atual, o impacto na cadeia de turismo que envolve operadoras, agências de viagens, meios de hospedagem, provedores e atrativos, passarão por muitos desafios no período da pós-pandemia. No entanto, acredita-se que essa retomada dos negócios ocorrerá, de fato, a partir de 2021.
Nesse momento, assim como já fizeram os grandes players do setor, as empresas menores podem utilizar como alternativa a implementação de novas estratégias de gestão dentro de suas próprias casas. Ou seja, trazer inovação nas metodologias da administração cotidiana financeira e no trabalho realizado entre os profissionais envolvidos no turismo. Essa opção tende a otimizar o trabalho e garantir mais flexibilidade nos negócios, principalmente nos momentos desfavoráveis.
A tecnologia pode ser uma das opções para essa mudança organizacional, por oferecer diversos auxílios aos gestores, como soluções de melhores planejamentos de caixa e, principalmente, serviços comerciais que conectam os principais canais de vendas online do setor. A utilização dos meios digitais amplia as opções e trazem mais interatividade com os clientes na escolha das atrações turísticas, por meio da criação de roteiros customizados, que envolve todos os componentes da cadeia de compra, que vai da hospedagem até os transportes.
Não podemos esquecer que o novo comportamento de consumo tem como característica a utilização dos meios digitais para a aquisição de produtos e serviços. Hoje, a valorização de temas como saúde, família, humanização, sustentabilidade, experiência, confiança e hiperconexão são os principais conceitos no momento da escolha dos turistas, assim como na maneira que eles passaram a obter o que buscam.
Em uma visão analítica, é possível dizer que a recente crise tem proporcionado uma mudança importante no pensamento dos responsáveis pelo turismo. Assim como ocorreu a outros setores do comércio, o de viagens deverá acompanhar a maneira de tratar os clientes e parceiros. A utilização dos recursos disponíveis no mercado mundial, seja tecnológico ou estrutural, é uma realidade para manter-se competitivo e estar mais bem preparado para outras crises que possam surgir.
Quando o cenário normalizar, acredito que fazer uma viagem será entre as primeiras vontades que as pessoas irão contemplar, com o objetivo de recompor suas energias diante da intensa batalha que tiveram contra a pandemia. E, para isso, os profissionais de turismo serão muito importantes em oferecer os melhores momentos de tranquilidade, alegria e, principalmente, descanso aos turistas.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o setor de comércio, serviços e turismo é o que apresenta maior potencial de impacto negativo com a recente pandemia. "As atividades econômicas que o compõem dependem da circulação de mercadorias e consumidores. Em especial no turismo, afetado frontalmente pela impossibilidade de viagens, reservas e visitações, ação necessária para prevenção ao novo vírus", ele avaliou.
O estudo da FGV Projetos aponta que o Brasil terá uma queda de 38,9% na atividade turística em 2020, com um Produto Interno Bruto (PIB) do setor de R$ 165,5 bilhões, em que no ano de 2019, o PIB do setor teve um total de R$ 270,8 bilhões.
No entanto, é importante ressaltar que os desafios sempre fizeram parte da vida de quem atua com turismo, já que as atividades da profissão dependem de muitos fatores externos, como ações da própria natureza, que influenciam no trabalho e lucros do setor.
As interferências ocorrem no mundo e não podemos negar que atrapalham o turismo. Seja um terremoto, Tsunami e até mesmo um atentado terrorista conseguem alterar o setor de maneira preocupante. O atentado de 2015, em Paris (França), é um exemplo que resultou na perda de aproximadamente 1,5 milhão de turistas pelo medo do terrorismo no país naquele período.
Diante da recente situação de pandemia e necessidade de isolamento, é importante ver exemplos de alguns países, que convivem com possíveis acontecimentos de tragédias e adotam estratégias para a manutenção de seus serviços. Trata-se da implementação de políticas de governança organizacional, que visam garantir uma resiliência maior para o setor, especialmente durante os momentos de crise.
O nosso vizinho Chile é um bom exemplo no processo de constantes adaptações para a continuidade dos serviços turísticos. O país é rodeado de interferências provocadas pela natureza e, para se adequar, o setor chileno realiza adaptações no seu formato de serviços, como a realização de constantes treinamentos para as equipes responsáveis, banhada com muitas informações aos turistas sobre prevenção e cuidados. Tudo com o objetivo de atender com rapidez o surgimento de novas exigências que possam afetar até mesmo a saúde e vida dos turistas (clientes).
Hoje, por causa da pandemia, o turismo está sofrendo uma modificação estrutural radical no que se refere aos cuidados de serviços sanitários, número de visitantes a determinados lugares e até em relação aos padrões de consumo. Toda a cadeia do setor foi afetada diretamente e, nesse momento, a troca de informações e experiências tem sido a principal ferramenta para a continuidade dos negócios, já que tudo ainda é incipiente e não existe respostas prontas ou fórmulas mágicas para lidar com a situação.
A proatividade é uma característica essencial para lidar no turismo. Trabalhar com estratégias que tragam condições para deixar o setor preparado antes que alguma crise surja, é essencial para as empresas e seus conglomerados de negócios manterem-se ativas.
Não podemos esquecer também que, além do momento atual, o impacto na cadeia de turismo que envolve operadoras, agências de viagens, meios de hospedagem, provedores e atrativos, passarão por muitos desafios no período da pós-pandemia. No entanto, acredita-se que essa retomada dos negócios ocorrerá, de fato, a partir de 2021.
Nesse momento, assim como já fizeram os grandes players do setor, as empresas menores podem utilizar como alternativa a implementação de novas estratégias de gestão dentro de suas próprias casas. Ou seja, trazer inovação nas metodologias da administração cotidiana financeira e no trabalho realizado entre os profissionais envolvidos no turismo. Essa opção tende a otimizar o trabalho e garantir mais flexibilidade nos negócios, principalmente nos momentos desfavoráveis.
A tecnologia pode ser uma das opções para essa mudança organizacional, por oferecer diversos auxílios aos gestores, como soluções de melhores planejamentos de caixa e, principalmente, serviços comerciais que conectam os principais canais de vendas online do setor. A utilização dos meios digitais amplia as opções e trazem mais interatividade com os clientes na escolha das atrações turísticas, por meio da criação de roteiros customizados, que envolve todos os componentes da cadeia de compra, que vai da hospedagem até os transportes.
Não podemos esquecer que o novo comportamento de consumo tem como característica a utilização dos meios digitais para a aquisição de produtos e serviços. Hoje, a valorização de temas como saúde, família, humanização, sustentabilidade, experiência, confiança e hiperconexão são os principais conceitos no momento da escolha dos turistas, assim como na maneira que eles passaram a obter o que buscam.
Em uma visão analítica, é possível dizer que a recente crise tem proporcionado uma mudança importante no pensamento dos responsáveis pelo turismo. Assim como ocorreu a outros setores do comércio, o de viagens deverá acompanhar a maneira de tratar os clientes e parceiros. A utilização dos recursos disponíveis no mercado mundial, seja tecnológico ou estrutural, é uma realidade para manter-se competitivo e estar mais bem preparado para outras crises que possam surgir.
Quando o cenário normalizar, acredito que fazer uma viagem será entre as primeiras vontades que as pessoas irão contemplar, com o objetivo de recompor suas energias diante da intensa batalha que tiveram contra a pandemia. E, para isso, os profissionais de turismo serão muito importantes em oferecer os melhores momentos de tranquilidade, alegria e, principalmente, descanso aos turistas.
Sobre Adão Cavalheiro
Adão Cavalheiro é Diretor Comercial no Grupo Bonitour. Com atuação há 16 anos
no setor de turismo, o executivo acompanhou de perto todas as etapas de
crescimento do grupo, com projetos de inovação tecnológica para o setor.
A frente da Binamik Tecnologia, Cavalheiro tem auxiliado diversas empresas do ramo turístico, por meio do desenvolvimento de softwares e soluções tecnológicas, que auxiliam no processo de vendas consistente e na realização de uma gestão viável com foco no crescimento sólido e contínuo das empresas do setor.
A frente da Binamik Tecnologia, Cavalheiro tem auxiliado diversas empresas do ramo turístico, por meio do desenvolvimento de softwares e soluções tecnológicas, que auxiliam no processo de vendas consistente e na realização de uma gestão viável com foco no crescimento sólido e contínuo das empresas do setor.
O Grupo Bonitour foi criado em 1990, em Bonito (MS), onde também está situada a sede, para recepcionar viajantes no seu principal roteiro turístico. O propósito de construir um novo modo de viajar proporcionou grandes mudanças em 2017.
Com o crescimento e desenvolvimento do negócio, o Grupo Bonitour percebeu necessidades frequentes no mercado de turismo, como o uso da tecnologia para otimização de processos, operacionalização de atrativos turísticos e atendimento ao cliente. Assim, a empresa deixou de ser apenas uma agência de turismo tradicional, com 28 anos de bagagem para se tornar um Grupo, que contempla, além da Bonitour Viagens, a Pousada Gira Sol e a Binamik Tecnologia, uma startup de soluções tecnológicas.
Atualmente o Grupo Bonitour conta com mais de 70 funcionários que contribuem para a inovação no setor de turismo, possibilitando levar experiências únicas e inovadoras ao mercado, não só para os viajantes, mas para todo o trade, unindo inovação, sustentabilidade e tecnologia.
Foto: Divulgação
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