O #Provoca desta terça-feira (24/11) recebe o
músico Samuel
Rosa. Na
edição, o artista fala sobre política, democracia, sua relação com o medo, o
fim da banda Skank, relacionamento familiar, futebol, seu time do coração -
Cruzeiro - e outros assuntos. Sob o comando de Marcelo Tas, o programa vai ao
ar a partir das 22h15, na TV Cultura.
Quando questionado quanto ao medo do fim do Skank, anunciado
pela banda ainda em 2019, o músico afirma que precisa correr riscos, e quem
corre riscos tem medo. Samuel Rosa diz que "o medo só é problemático
quando paralisa". E completa que é normal senti-lo. "Eu vou
conversando com ele, vamos juntos, [o medo] não me paralisa", completa.
Na edição, ao falar de política, ele diz que esperava que o
povo brasileiro tivesse aprendido com as vivências do período de ditadura e não
que um governo com o perfil do atual poderia emergir. Além disso, responde a
Marcelo Tas, em tom de brincadeira, que se tivesse que escolher entre um Brasil
sem corrupção ou o Cruzeiro Campeão Mundial, escolheria um Brasil sem
corrupção. Ele ainda acrescenta dizendo que "mais do que um país sem
corrupção, uma bela democracia".
Samuel Rosa também diz que a sua carreira musical tem grande
influência da mãe, que mesmo sem saber cantar, cantava Simonal o dia todo em
casa. De um cenário recheado de músicas, festas e roda de violão, o músico
conta que aprendeu a tocar com seu tio, irmão mais novo da mãe. E quanto ao
futebol, ele afirma que sempre viu o time de futebol como diretoria: "bons
dirigentes geralmente resultam em bons times". E acrescenta dizendo que
quando o cenário é ruim, "não há como tirar a culpa dos jogadores,
né?".
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