Alceu Valença e futuro do cinema ganham espaço no 'Metrópolis'

17 março 2021 |

 


Nesta sexta-feira (19/3), o Metrópolis faz um diagnóstico da transformação radical pela qual o cinema passa hoje, com o dossiê #CinemaDoFuturo. Também traz uma entrevista com Alceu Valença, que produziu três discos em plena pandemia. Além disso, vai ao ar uma reportagem com a artista Gê Viana, que inaugura as novas obras de arte no estúdio do Metrópolis. Com apresentação de Adriana Couto e Cunha Jr., o programa é exibido às 19h25, na TV Cultura.

A tradição de assistir a um filme em uma sala de cinema corre o risco iminente de acabar ou, então, ficar restrita a nichos, a estratégias de centros culturais com cineclubes ou a mostras específicas. A cada dia temos mais certeza de que o mundo será mesmo do streaming, das plataformas, em TVs de altíssima definição com 50 ou 60 polegadas, que são cada vez mais acessíveis. Qual será o cinema do futuro? Ou até mesmo do presente, após a pandemia? Falam do assunto o distribuidor, exibidor e realizador André Sturm e o jornalista Marcelo Hessel, do portal Omelete.

O programa ainda inclui, além do dossiê, uma entrevista via telão com o cantor e compositor Alceu Valença, que não ficou parado e produziu três discos durante a pandemia. Além disso, o Metrópolis mostra uma reportagem com a artista Gê Viana, que inaugura as novas obras de arte no estúdio do programa da TV Cultura. Do Maranhão, deslocada do eixo Sul-Sudeste, tem proposta bem combativa a respeito da negritude, sobre a preservação dos povos originários, gênero e sexualidade. Usa, como principal técnica, a fotocolagem e a fotomontagem com papel jornal no velho molde do lambe-lambe. "Criar um caminho na arte, hoje, parte da ideia de denúncia, lançando mão das categorias estéticas. Penso no legado deixado pelos fotógrafos e fotógrafas que denunciaram em cliques o cotidiano das grandes metrópoles, guetos e povos tradicionais", diz a artista.

 

Foto: Nadja Kouchi


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