Neste domingo (6/6),
o Persona estreia nova temporada. O
primeiro programa inédito homenageia a atriz, diretora e
produtora Débora Falabella. Na edição, a artista conta sobre a
influência de sua família na profissão, como começou sua carreira, a estreia na
televisão, como foi fazer Chiquititas e Avenida Brasil,
e momentos marcantes de sua trajetória até hoje. Sob o comando de Atílio
Bari e Chris Maksud, a entrevista vai ao ar a partir
das 21h, na TV Cultura.
Débora, nascida e criada em Belo Horizonte,
Minas Gerais, abre o programa falando sobre a influência da família em
sua carreira artística. Filha de Rogério Falabella, diretor de teatro,
e da cantora lírica Maria Olympia Falabella, a atriz conta que cresceu no meio
e lembra com carinho das coxias que visitava com seu pai, os ensaios de ópera
que ia com a mãe e de Cynthia Falabella, sua irmã e referência: "eu
era fã da minha irmã", conta. Em tom leve, comenta: "não sei se
eles queriam que eu fosse atriz". E continua: "todo mundo sabe ali a
dificuldade".
Sobre a estreia na televisão, em
Malhação, no ano de 1998, Débora diz: "A primeira vez que fui
fazer televisão eu não me senti tão à vontade quanto eu me sentia no teatro.
Foi mais difícil, um veículo novo, uma nova forma de fazer. (...) Ir pro Rio,
estar na frente das câmeras com pessoas que eu não conhecia, isso me
amedrontava um pouco."
Aos 20 anos, a mineira foi morar em Buenos
Aires, na Argentina, para atuar em Chiquititas, e relembra detalhes
dos meses que esteve lá. No final, destaca que em Chiquititas foi
onde pegou uma certa prática da atuação em TV por conta do ritmo de gravações.
Em 2012, Débora protagonizou Avenida Brasil, da Rede Globo, e sobre
a novela, diz: "Acho que Avenida Brasil foi uma junção de
uma direção muito aberta, muito criativa, um texto maravilhoso e um grupo de
atores que gostavam muito de jogar juntos. Fora toda equipe técnica e essas
coisas importantes para um trabalho ser construído".
O programa ainda apresenta o
quadro Saiba Mais Sobre a Persona, em que faz uma viagem
pelo universo artístico de Minas Gerais. Além disso, traz depoimentos
de pessoas que têm papel importante na trajetória de Débora, como Adriana
Esteves, Jayme Monjardim, Roberto Monteiro, Cynthia Falabella, Gabriel Fontes
Paiva e Yara de Novaes.
Foto: Beatriz Girão
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