Diversos segmentos precisaram se reinventar no Brasil e no mundo diante
dos desafios da pandemia de Covid-19. No mercado da música, sem a possibilidade
de realizar shows presenciais, houve um boom de lives e o crescimento das
plataformas de streamings de áudio e vídeo.
Porém, diferentemente de outras áreas, que
sofreram uma retração, a música esteve muito presente no dia a dia de
quarentena e isolamento social dos brasileiros. Dados especializados no Brasil
liberados em março pela associação “Pro-Música”- filiada e representante
nacional da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) - mostram
que o mercado fonográfico no país teve crescimento de 32%, quando comparado ao
ano anterior, mantendo resultados ascendentes pelo sexto ano consecutivo e
alcançando receita de R$ 2,1 bilhões em 2021.
Mantendo também o posicionamento entre os
principais mercados do mundo, o Brasil permaneceu na 11ª posição no ranking
mundial, repetindo a mesma colocação de 2020. Além disso, o mercado brasileiro
cresceu 34,2% atingindo R$ 1,8 bilhão, sem considerar as receitas de shows e execução
pública. As receitas globais de músicas gravadas também subiram 18,5% no ano
passado, impulsionadas por um aumento no número de usuários de serviços pagos
de streaming, e a tendência é que continuem crescendo.
“Os dados mostram que o mercado de música
gravada não sofreu grandes impactos por causa da pandemia, pelo contrário, ele
continuou a crescer. E o período ainda foi marcado por novos estilos musicais,
como a 'pisadinha', por exemplo”, comenta Wilson Lannes, vice-presidente sênior
e COO da Sony Music Brasil.
Agora, com o avanço da vacinação e
flexibilização do uso de máscaras no País, a vida vai voltando ao normal. Mas
será que a indústria musical vai retornar completamente ao cenário de
antes?
O Lollapalooza realizado em março e outros
grandes festivais confirmados para 2022, como o Rock in Rio, além do retorno
das turnês dos artistas apontam para esta direção. Depois de dois anos sem
eventos, o mercado de entretenimento indica aquecimento.
Nestes dois últimos anos de pandemia, a Sony
Music seguiu com foco total no digital, encontrando o ambiente ideal para
entregar ainda mais conteúdos exclusivos. “Fomos muito além do que já fazíamos
ao expandir a comunicação dos nossos artistas com seus respectivos públicos,
além de manter, por meio de projetos diferenciados, parcerias com grandes
marcas”, completa Wilson Lannes.
A companhia também focou em evoluir ainda
mais a sua área de Business Intelligence, para oferecer a toda a empresa
informações estratégicas sobre comportamento da audiência nas plataformas e
tornar mais assertivas as tomadas de decisões, inclusive de contratação de
novos artistas e de criação de conteúdo para alavancar market share.
Frente aos novos desafios da pandemia,
tornou-se necessária a criação de uma estratégia de conteúdo de mais volume e
recorrência e para isso a companhia criou uma série de ações especiais online,
além de projetos inéditos como a Casa Filtr - criada com a missão de unir
talentos de diferentes gêneros musicais em formato collab - cuja terceira
edição já está sendo produzida.
Também vale citar outros exemplos, como o
“Studio F” – performances musicais em produções minimalistas de artistas em
estúdio, apoiadas na força do repertório. Entre os talentos que se apresentaram
neste formato estão Priscilla Alcantara (com Boyzinho), Konai, Mariah
Nala e o mais recente lançamento, Carol Conká (com Louca e Sagaz). Outro
exemplo são os “Dance Video” - onde
dançarinos e influenciadores criam performances dançantes de músicas de
sucesso. Estes e outros conteúdos exclusivos são encontrados no canal Filtr
Brasil no YouTube.
Para 2022, a Sony Music promete continuar
inovando com a criação de novos projetos especiais que unem artistas e marcas.
Uma dessas inovações é o lançamento do pilar de Conteúdos Originais (Original
Content).
“O pilar de conteúdos originais será um braço
da área de Business Development (BD) da Sony e vai criar projetos audiovisuais
para contar histórias dos nossos artistas por meio de séries documentais,
longas e outras novidades”, finaliza o vice-presidente sênior e COO Wilson
Lannes.
Sobre a Sony Music
A Sony Music Entertainment é uma companhia
global de música com vasta gama de artistas locais e grandes estrelas
internacionais. A empresa possui um grandioso catálogo que inclui algumas das
gravações mais importantes da história. É a casa de gravadoras que representam música de
todos os gêneros, incluindo Arista Nashville, Beach Street Records, Black
Butter Records, BPG Music, Bystorm Entertainment, Century Media, Columbia
Nashville, Columbia Records, Day 1, Descendant Records, Disruptor Records, Epic
Records, Essential Records, Essential Worship, Flying Buddha, Fo Yo Soul Recordings,
House of Iona Records, Insanity Records, Kemosabe Records, Latium
Entertainment, Legacy Recordings, Louder Than Life, Masterworks, Masterworks
Broadway, OKeh, Polo Ground Music, Portrait, RCA Inspiration, RCA Nashville,
RCA Records, Relentless Records, Reunion Records, Sony Classical, Sony Music
Latin, Star Time International, Syco Music, Vested in Culture e Volcano. Presente em mais de 40 países, a Sony Music Entertainment é uma
subsidiária integral da Sony Corporation of America, com matriz na cidade de
Nova Iorque. No Brasil, nossa sede encontra-se no Rio de Janeiro.
*** Wilson Lannes é vice-presidente sênior e COO da Sony Music Brasil
Foto: Divulgação
0 comentários:
Postar um comentário