Uma professora que encontrou
no artesanato outra inspiração profissional. Esta é a Lenyse Mello, moradora de Rio
Bonito (RJ). Uma docente dedicada por longos anos, hoje dedica-se mais ao
mundo das artes e, em cada peça, imprime seu jeito alegre e carinhoso de ser, o
que vem conquistando grande público.
Hoje, ela conversou com o CULTURA VIVA e falou de sua experiência
nesse ramo que, apesar de existir há tantos anos, sempre garantirá seu lugar no
mercado, se pessoas talentosas como Lenyse mantiverem a criatividade como
condutora e responsável por obras que ainda irão decorar a vida de muita gente!
Acompanhe!
CULTURA VIVA: Há quanto tempo
trabalha com artesanato? Sempre percebeu inclinação para o ramo?
LENYSE MELLO: Mais de 5 anos. Sempre gostei muito de artesanato,
em geral. Sou filha de "bordadeira raiz".
C.V.: Como
foi sua reação quando viu sua primeira peça profissional?
L.M.: De orgulho e de
uma vontade enorme de aperfeiçoar cada dia mais.
C.V.: Já
teve alguma peça que não deu certo? Como foi?
L.M.: O artesanato nos
proporciona errar e crescer com o erro. Em algumas peças é possível substituir
o erro por outras criações. Já em outras, o melhor é descartar e começar do
zero. Uma experiência que não tenha dado certo, é o nosso ponto de partida para
buscar novos conhecimentos.
C.V.: Sua
formação como professora ajuda na ideia e elaboração das peças? Tem alguma
técnica da docência que costuma ligar ao artesanato?
L.M.: Sempre, como
professora, enfatizava a criatividade e, como artesã, mais do que nunca, isso é
algo fundamental. Planejamento, metas, público alvo, entre tantos outros itens
usados no magistério também os uso no meu dia a dia para que o trabalho se
torne ainda mais eficaz.
C.V.: Geralmente,
quais são as principais peças que você produz? E quais são as mais solicitadas?
L.M.: O meu carro-chefe
são as necessaires personalizadas. As que mais saem, ultimamente, são os
modelos para surpreenderem madrinhas, padrinhos, familiares e amigos, em
casamentos e ocasiões especiais.
C.V.: Tem
muita concorrência no município de Rio Bonito? Que diferencial você busca em
seu trabalho para se destacar?
L.M.: Mercado dos
personalizados é bem amplo. Não vejo outros profissionais como concorrentes,
até pelo fato de cada um ter seu estilo e priorizar determinado público. No meu
caso, como eu mesma idealizo, produzo e personalizo as peças, meu
diferencial vem da proximidade com o cliente, suas preferências, estilos,
intenções,para que possa transmitir, através de uma determinada peça,
sentimentos desejados de amor, afeto, gratidão.
C.V.: Recebe
encomendas de fora da cidade?
L.M.: Sim. Tenho
algumas parcerias com eventos que me proporcionam conhecer e ser conhecida por
clientes de diversas localidades.
C.V.: Participa
de alguma associação? Acha
interessante essa interatividade com outros profissionais do setor?
L.M.: Faço parte do
grupo de artesãos da cidade, porém, atualmente, não exponho em feiras, apesar
de gostar bastante desse movimento. Mas, acompanho, sempre que posso, e valorizo
demais essas iniciativas!
C.V.: Existe
alguma peça que ainda não fez e pretende prepará-la algum dia?
L.M.: Cada dia eu
avanço um pouco mais e aumento o leque de sugestões para o meu cliente. Gosto
de desafios! Algo que me fascina, também, são roupinhas de criança,
bordadinhas. Mas seria uma outra linha de trabalho. Talvez as fizesse mais
por curiosidade, não pretendo me dedicar a esse ramo.
C.V.: Quais
são as suas redes sociais?
L.M.: Instagram @personalyseatelie
Fotos: Arquivo Pessoal de Lenyse Mello
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