Nascer para cantar e ir mais além no ofício: louvar a Deus com um coração grato e uma voz que leva fé e esperança. Como resultado, conduzir a muitos, principalmente jovens, a trilhar o caminho da música entoada para Deus. Essa é a célebre missão do músico Dayvid Damázio. Atuante como Ministro de Adoração e Artes da Primeira Igreja Batista de Rio Bonito, no interior do Rio do Janeiro, liderada pelo Pastor Luciano Cozendey, tem desenvolvido um trabalho extraordinário, marcado por espetáculos musicais em datas comemorativas, abertos ao público em geral, sem falar no repertório, de muito bom gosto – diga-se de passagem –, selecionado para cada culto realizado no templo.
Sem dúvidas, um trabalho que
irá ficar para gerações!
Hoje, o jovem talentoso
conversou com o CULTURA VIVA e
relatou, um pouco, as suas experiências na carreira. Acompanhe o bate papo!
CULTURA VIVA: Em
sucintas palavras, quem é o Dayvid? O talento para a música vem de
família?
DAYVID DAMÁZIO: Servo de Deus,
chamado para abençoar e inspirar o coração das pessoas para adorar a Deus de
forma genuína e sincera. Marido, pai, apaixonado pela família e pela obra de
Deus. A música é influência familiar, sim: venho de uma família de muitos
músicos e eles, com certeza, foram referência para mim.
C.V.: Atuar no meio musical sempre foi um desejo ou tudo
aconteceu de forma natural?
D.D.: A música sempre
foi uma paixão, desde garoto. Porém, foi difícil, após concluir o Ensino Médio,
decidir mudar o rumo de uma profissão, seguir na música e, depois, abraçar o
ministério.
C.V.: Durante o período
de estudo, qual a parte que mais te fascinou no curso preparatório?
D.D.: A oportunidade de
aprender a ensinar. Ensinar é algo que amo fazer; sou amante da educação.
Acredito que ela tem o poder de transformar a realidade das pessoas. Eu percebi
que precisava aprender a compartilhar tudo o que aprendi e ser efetivo ao
partilhar minhas experiências ao ponto de que elas não fossem apenas mais uma
informação ou conteúdo, mas que fossem algo relevante na vida das
pessoas.
C.V.: O senhor é membro da Primeira Igreja Batista de Rio
Bonito, no Rio, mas já foi convidado para fazer alguma participação em outras
igrejas?
D.D.: Pela misericórdia
de Deus, já fui convidado para dirigir o louvor, pregar e dar palestras em
diferentes igrejas do Brasil e até no exterior, onde, além de celebrações
regulares, tenho participado de congressos e conferências. É sempre um desafio
e há sempre um "friozinho na barriga", pois é uma grande responsabilidade
ministrar ao povo de Deus. Nesse sentido, o lugar ou o tamanho da igreja, em si,
não é muito determinante para mim, mas em qualquer situação, a dependência de
Deus.
C.V.: As igrejas Batistas se preparam muito, musicalmente
falando. Porém, essa preocupação não é observada em algumas denominações. Em
sua opinião, isso seria um problema?
D.D.: Talvez a grande
diferença seja a maneira de enxergar o Ministério de Música. Os Batistas, ao
longo de décadas, procuraram desenvolver um modelo de Ministério de Música e
Adoração que fosse parte da estrutura organizacional das igrejas, diferenciando
de departamento, como na maioria das denominações, e isso se tornou, durante
muitos anos, algo quase que padronizado em nossas igrejas. Outro fator
importante é que, em muitas igrejas batistas, temos um ministro atuando em tempo parcial
ou integral, um vocacionado, que é sustentado pela igreja, assim como o pastor.
Isso é algo muito importante, mas que, infelizmente, está se perdendo também,
pois muitas igrejas perderam essa visão.
C.V.: De todos os instrumentos que toca, qual o que mais
gosta?
D.D.: O violão. Foi meu
terceiro instrumento, mas foi o que mais me apaixonei e me dediquei a estudar.
Creio que seja um legado da família também, pois, como na maioria das famílias
brasileiras, o violão se tornou extremamente popular.
C.V.: Quem é sua maior inspiração na música?
D.D.: Posso citar duas
pessoas, o que já é difícil. Ron Kenoly e Don Moen - líderes de adoração norte-americanos
que conheci na década de 90. Até hoje são uma referência para mim não só pelo
trabalho na música ou na área de Louvor e Adoração, mas também pelo testemunho
de vida. Aqui no Brasil, o Pastor Adhemar de Campos é, também, um homem que
sempre me inspirou muito.
C.V.: No Natal de 2022 e na Páscoa de 2023 o senhor
preparou o coral de sua igreja para dois espetáculos marcantes. Qual foi seu
maior critério para desenvolver tais eventos?
D.D.: Nossa intenção é
sempre produzir algo que envolva não só os músicos da igreja, mas, também,
outros ministérios e que seja edificante para a igreja ao retratar a ocasião.
Por outro lado, é uma chance de descobrir talentos, investir e potencializar os
talentos que já são visíveis na igreja. Algo importante, para mim, como regente,
é produzir algo que gere experiências novas também para a equipe e,
principalmente, para o coro, onde eles terão oportunidades de crescer e
desenvolver sua musicalidade, deixando, assim, um legado de conhecimento e
vivências que vão contribuir para o futuro.
C.V.: Já está preparando outro evento musical para este
ano?
D.D.: Com certeza! O
sucesso de um projeto é medido pelo resultado, mas é construído no
planejamento. Assim que terminou o musical de Páscoa, na semana seguinte,
já nos reunimos para avaliar o evento e já iniciamos o planejamento do
Musical de Natal 2023. É um trabalho muito gratificante, mas que
também gera uma demanda muito grande de ações e de envolvimento da
equipe.
C.V.: Quais são as suas redes sociais?
D.D.: O Instagram @dayvid.damazio
e o Facebook dayvid.damazio.
Foto: Arquivo pessoal de Dayvid Damazio
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