Alzira E + Corte convidam Ney Matogrosso no Sesc Pompeia

15 fevereiro 2024 |

 



Alzira E, Marcelo Dworecki, Cuca Ferreira, Daniel Verano e Fernando Thomaz (Alzira E + Corte) se encontram mais uma vez em estúdio para produzir o álbum Mata Grossa. "Alzira E é da Mata Grossa" resume precisamente Tiganá Santana quando se refere à sua tão paulistana parceira sul Mato Grossense. Nesse, que é o segundo disco do grupo, Alzira destila uma poesia reflexiva sobre a vida, o tempo e a natureza, enquanto o som do CORTE provoca gritos de urgência para a expansão da consciência. 

 

Alice Ruiz, Tiganá Santana, Iara Rennó, arrudA, Peri Pane, a cineasta e diretora de arte Marina Thomé e o engenheiro de som e mixador Bernardo Pacheco são os parceiros que constroem junto com Alzira E + CORTE esse universo surrealista onde a avó tem em sua memória a voz da neta que nunca conheceu e onde pisamos o chão do abandono. O disco é um dos 50 melhores do ano de 2023 de acordo com a APCA. 

 

Os shows de Mata Grossa nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2024 na choperia do Sesc Pompeia terão a participação especial de Ney Matogrosso, também convidado no disco na música “Filha da Mãe”. A parceria entre Alzira E e Ney Matogrosso vêm de algumas décadas: amigos e provenientes do pantanal sul mato-grossense, segundo Alzira, Ney é o cantor que mais gravou composições suas. Neste show, além de Filha da Mãe (Alzira E), cantarão juntos as canções Bomba H (Alzira E / Itamar Assumpção), Já Sei (Alzira E/ Alice Ruiz / Itamar Assumpção) e Já Que Tem Que (Alzira E / Itamar Assumpção). 

 

O show terá ainda canções de outros parceiros históricos de Alzira E, todas arranjadas com a sonoridade impactante do Corte:  Mata Rara (Alzira E / Iara Rennó), Palavra de Honra (Alzira E / Tiganá Santana), Beabá (Alzira E / Peri Pane), Sobra Falta (Alzira E / Alice Ruiz). 

 

Os shows de Alzira E + Corte no Sesc Pompeia contarão com projeções de Marina Thomé, diretora do filme biográfico de Alzira E, “Aquilo Que Nunca Perdi” e diretora de arte de Mata Grossa; e com a engenharia de som de Bernardo Pacheco.

 

Alzira E e Corte convidam Ney Matogrosso

Data: 22 e 23 de fevereiro de 2024

Horário: 21h30

Local: Sesc Pompeia.

Rua Clélia, 93. Pompeia. São Paulo - SP

Ingressos: R$ 60,00 (inteira), R$ 30,00 (meia) e R$ 15,00 (credencial plena)



Ficha Técnica do álbum 

 

CORTE

Alzira E - voz e baixo

Marcelo Dworecki - baixo e guitarra

Cuca Ferreira - sax processado 

Daniel Verano - trompete, teclado, synth e metalofone

Fernando Thomaz - bateria

 

Produção Musical: Marcelo Dworecki 

Coprodução: Alzira E / Bernardo Pacheco / Cuca Ferreira / Daniel Verano / Fernando Thomaz 

Mixagem: Bernardo Pacheco

Masterização: Fernando Sanches

 

Vozes de Alzira E, Alice Ruiz, Peri Pane e coro de Mata Rara ( Tetê Espíndola, Iara Rennó e Luz Marina)  por Otávio Carvalho e Caue Gas no Submarino Fantástico

Voz de Ney Matogrosso gravado por Rodrigo Campello no MiniSterio Studio

Voz de Jerry Espíndola por Anderson Rocha no Estúdio 45 (Toca do Jedi)

Baixos e baterias gravados por Bernardo Pacheco na Fábrica de Sonhos

Guitarra de Palavra de Honra gravada por Otavio Carvalho no Submarino Fantástico

Guitarra, sax barítono e trompete de Dose Exata gravados por Ro Fonseca no estúdio Baticum

Sax processado  gravado por Cuca Ferreira no Cuca Sounds exceto em Mata Rara gravado por Bernardo Pacheco na Fábrica de Sonhos

Trompetes, teclado, sintetizadores e metalofone gravados por Daniel Verano no Estúdio Magada

 

Projeto visual e direção de arte: Marina Thomé

Arte gráfica: Juliana Azevedo

Assistente de direção de fotografia: Luz Marina Espíndola

Fotografia: José de Holanda

Maquiagem: Simone Souza e Tatiana Manfrin

Social media e divulgação: Rafael Pompeu

Assessoria de imprensa: Carola Gonzalez

Produção executiva : Gabriela Pascal

 

BIOS

 

Alzira E  (www.alzirae.com.br )

Cantora, compositora e instrumentista. Nascida em Campo Grande (MS), é  a sétima filha de uma família de artistas, a família Espíndola. Em 1978, junto aos seus irmãos, grava o primeiro LP, Tetê e o Lírio Selvagem. Em 1985, radicou-se em São Paulo, dando início a sua carreira solo. Em 1988 em parceria com Itamar Assumpção, ícone da vanguarda paulista, desenvolve, aprimora e dá foco a suas composições. A parceria com poetas é uma constante na trajetória da compositora, sempre em busca de inovação e valorização poética. Hoje com mais de 160 músicas gravadas, suas composições já foram interpretadas por grandes cantores da MPB: Ney Matogrosso, Tetê Espíndola, Lucina, Luhli, Maria Alcina, Simone, Fabiana Cozza, Filipe Catto, Zélia Duncan, Peri Pane, André Abujamra, Trupe Chá de Boldo e tantos outros. 

 

Suas composições carregam influências do pop, do rock, da música regional do centro-oeste, presente nos ritmos tercinados, pela influência da cultura de fronteira e de suas raízes latinas (Paraguai,Bolívia, Uruguai e Argentina). Gravou 14 discos, que registram sua presença na música brasileira contemporânea, mantendo posições marcantes de vanguarda e de inovação. Em 2019 lançou o álbum RECUERDOS, com Tetê Espíndola e participação especial de Ney Matogrosso, pelo selo SESC, disco que completa o projeto das irmãs, de memórias musicais, que teve seu início em 1998 com o CD Anahí. Em 2016 , Alzira E junto ao músico e produtor Marcelo Dworecki criaram o projeto da banda CORTE que teve seu CD homônimo lançado em 2017. Um disco impactante na carreira de Alzira por se tratar de um grupo com sonoridade pesada, experimental, dando abertura para um público novo. Em 2020 lançou com a banda o single “A Terra” com poema de Eunice Arruda e musicado por Alzira E, e o projeto audiovisual “CORTE Vivo em SP” gravado no Itaú Cultural . Em 2021, o grupo gravou “CORTE no Quintal da Bruxa” apoiado pelo Proac Lab. Realizou o show “O Que Vim Fazer Aqui” na “Virada SP Online na plataforma #Culturaemcasa”, projeto de suas parcerias com Itamar Assumpção; e com Iara Rennó,  participou do projeto “Em Casa Com Sesc”, exibido nas redes sociais. Com mais de 40 anos de atuação no campo da música, Alzira E reafirma-se, sempre, como uma referência para a composição feminina contemporânea brasileira.

 

Marcelo Dworecki 

Marcelo Dworecki estudou violão com Camilo Carrara, Harmonia com Cláudio Leal, composição e regência na Faculdade Santa Marcelina e Desenho Industrial na FAAP. Como músico (violão, cavaquinho, guitarra e baixo) trabalha ou trabalhou com João Donato, Alzira E, Marcos Valle, Céu, Anelis Assumpção, Karina Buhr, Lucas Santtana, Kika, Luz Marina, Isabel Lenza,Victor Rice, Peri Pane, Leo Cavalcanti, Pipo Pegoraro, Bruno Moraes entre outros. É baixista da banda Bixiga 70 desde sua formação tendo participado de shows em casa e festivais no Brasil e no exterior como Jazz Cafe (Londres), New Morning (Paris), MIMO (Olinda, Rio de Janeiro, Amarante), Rec Beat, Bananada, Psicodália, Glastonbury (Inglaterra), Womad (Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia), Roskilde (Dinamarca), Sziget Festival (Hungria), Riff (India), Mawazine Festival (Marrocos), Montreal Jazz Festival (Canadá), Jazz a Vienne (França) entre muitos outros. É idealizador, diretor musical, baixista e guitarrista da Banda CORTE junto com Alzira E, Cuca Ferreira, Daniel Verano, Fernando Thomaz e Bernardo Pacheco. Produziu o disco O Que Vim Fazer Aqui de Alzira E, os três volumes de Canções Velhas Para Embrulhar Peixes de Peri Pane e arrudA, Yermandê de Ligia Kamada e o disco homônimo da banda CORTE. Com João Donato, além de inúmeros shows pelo Brasil, excursionou por Inglaterra, França e Portugal e participou como baixista do disco Donato Elétrico de 2016.Participou da montagem da Escola de Arte Dramática da Usp para o musical Ópera do Malandro de Chico Buarque com direção de Iacov Hillel e direção musical de Carlos Bauzys. Com André Abujamra, Carlos Bauzys e Fernando Thomaz compôs a trilha do espetáculo Stapafurdyo do Circo Roda das companhias Parlapatões Patifes e Paspalhões e Pia Fraus, também foi integrante da banda do Circo Roda durante a temporada deste mesmo espetáculo. Integrou a banda do espetáculo Auto dos Palhaços Baixos da Cia Parlapatões patifes e paspalhões com direção musical de Carlos Bauzys.

 

Daniel Verano

Trompetista autodidata de SBC começou atuando em diversas bandas do cenário alternativo do ABC, principalmente do segmento punk-rock e rap. cursou teoria musical na Fundação das Artes de São Caetano do Sul (2001-2004). Posteriormente se aprofundou em harmonia junto ao professor e arranjador Claudio Leal.- De 2001 a 2013 integrou a banda Projetonave, uma das principais expoentes da forte cena do ABC paulista. Integra o grupo BIXIGA 70 desde sua formação original, em 2010.

 

Cuca Ferreira

Músico e arranjador, Cuca Ferreira vem se destacando na cena musical paulistana não só juntamente com o Bixiga 70, banda que integra desde sua fundação e que ajudou a construir, como pela sua participação em vários trabalhos de grandes artistas brasileiros. Como músico e arranjador, participou dos discos A Mulher do Fim do Mundo, de Elza Soares (Grammy Latino 2015), Dancê, de Tulipa Ruiz (Grammy Latino 2015), Donato Elétrico, de João Donato (indicado ao Grammy Latino 2016). Atualmente participa dos projetos Bixiga 70, Corte, Atønito e Naaxtro.

 

Fernando Thomaz

Nascido em uma família de músicos, desenvolveu diversos trabalhos ligados ao teatro e sonoplastia. Integrou o elenco do Circo Roda, Parlapatões, o musical Infantil com A Banda”Strombólica” e ainda tem as bandas, “Corte”, “OzDois”, “Danilo de Moura” “Martinez”, “Duo Pé na Cozinha”, “Willy Verdaguer” e nos Musicais “Rio mais Brasil” e “Zorro o musical”.

 

Foto: Divulgação


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