Adriano Marques Cunha faz do seu trabalho uma renovação inspiradora a cada dia

03 janeiro 2025 |

 


Ele é a renovação em pessoa. Sempre evoluindo no campo profissional, buscando novas experiências e testando sempre sua garra e capacidade para ir além, a cada dia ganha mais espaço no mercado e seu trabalho ganha mais brilho, e lucro!


Esse mestre é o empresário Adriano Marques Cunha, 47 anos, de Divinópolis (MG).


Hoje, concedeu entrevista exclusiva ao CULTURA VIVA e relatou o passo a passo dos degraus do seu sucesso.

 

Acompanhe! 

 

CULTURA VIVA: Antes de se engajar no mercado virtual já tinha um comércio físico? Em síntese, qual a sua trajetória até aqui?

ADRIANO MARQUES CUNHA: Primeiro emprego foi em uma pequena loja de autopeças, onde trabalhei por 5 anos e fazia de tudo um pouco: entregas, vendas, serviços de banco etc.. Depois recebi um convite para participar de um processo seletivo no Banco Bradesco e fui selecionado. Porém, a vaga era em Ribeirão Pires, interior de SP. Me mudei para lá, onde vivi um período de muito aprendizado, descobrindo meu lado comercial bem forte. Tinha muitas despesas e o salário era a conta de pagar a faculdade de Administração de empresas, que ficava em Santo André, na grande ABC. Dessa forma, quase desisti porque estava longe da família e não sobrava nada. Portanto, não justificava.  Desistir nunca foi opção, para mim. Desde sempre, então, para continuar tinha que fazer uma renda extra e a saída que encontrei foi revender camisas sociais.

 

C.V.: Como se deu esse processo?

Procurei um amigo da minha cidade natal, Divinópolis, que fabricava camisas, contei minha história e consegui com que ele me fornecesse uma remessa consignada. Acabou dando certo, pois passei a vender nas agências do banco, quando fechava, nos intervalos da faculdade e em algumas lojas para elas revenderem. Conciliava tudo isso muito bem com minha carreira no banco. Fui promovido a gerente em pouco tempo, justamente por ter um comercial muito forte, batendo metas mensalmente. Aí veio a hora que não dava mais para conciliar as duas coisas (vender camisas e trabalhar no banco).

 

C.V.: O que fez, então? Preferiu optar por uma atividade somente?

Então, virei a chave somente para o banco Bradesco, onde fiquei por 7 anos. Fui transferido para Belo Horizonte, onde mantive uma performance muito boa, despertando, assim, interesse de outros bancos no meu passe. E o Banco Real, quando inaugurou a plataforma Empresas, em Belo Horizonte, me fez uma proposta para gerenciar contas de empresas com faturamento acima de 30 milhões, o que era difícil de recusar, pois remunerava salário fixo bem superior, e ainda remunerava por performance. Sendo assim, aceitei e mantive performance acima da média, despertando, ainda, mais interesse dos demais bancos em meu passe. Fiquei quatro anos no Banco Real. Logo depois, veio o Santander, que fez uma bela proposta. Fiquei mais três anos, continuando com performance acima da média.

 

C.V.: Outros bancos não ficaram de olho no seu desempenho no mercado?

Sim, veio, então, o Banco Itaú me fazendo uma proposta, onde eu iria para região do Vale do Aço, assumir operação empresas que vieram do Unibanco, que eles tinham incorporado. Aceitei e foram mais cinco anos de muito aprendizado por lá. Depois, passei a dar consultoria para empresas que não conseguiam operar no mercado por terem restrição financeira. Antecipava alguns recebíveis para elas e orientava a melhor forma para atuarem no mercado, oferecendo soluções até que as restrições fossem sanadas e elas conseguissem "andar sozinhas", sem minha consultoria. Em 2020 veio a pandemia, tinha muito recurso de terceiros (carteira média de 24 milhões) e eu realocava na antecipação dos recebíveis das empresas de consultoria e, com a pandemia sem data para acabar, todos que tinham recursos alocados nesta operação (dinheiro de maior risco) queriam eles para ontem.

 

C.V.: Como foi este momento complicado?

Foi uma loucura, pressão até que eu conseguisse acertar tudo, ou seja, assumi todo o risco da operação, não ficando ninguém no prejuízo, mas, para isso, vendi tudo o que tinha construído ao longo dos anos, sobrando apenas o apartamento que morava. Vendi e resolvi mudar de ramo mais uma vez, abrindo, então, a Da Cunha. No início optei pelo estilo Street, que não emplacou. Mas, não desisti e mudei para o estilo minimalista. Porém, com malhas mais tradicionais e populares (produto mais barato) também não consegui muito sucesso, chegando a quase desistir.

 

C.V.: O que te motivou a não desistir?

Então, um dia eu em casa quebrando a cabeça e olhando aquele monte de troféus de todos os bancos que passei, falei para mim mesmo: vou fazer isso virar pois nunca deixei de bater nenhum objetivo nesta vida, e nesta mesma noite desenhei o novo modelo de venda que iria utilizar e o foco seria online. Criei, assim, uma forma bem objetiva em cima de um planejamento, apostando no que não via muito no mercado. Eu quis apostar na verdade, mostrando exatamente nosso começo como ele era e, então, resolvi vir para frente da câmera (coisa que nunca tinha feito) me comunicar direto com o pessoal que nos seguia no Instagram, mostrar todo nosso trabalho e evolução, ressaltando que mudamos o produto focando num produto de ponta, porém ainda fazendo a operação muito justa para manter o preço mais acessível do que o dos concorrentes nos produtos similares ao nosso, foco total no consumidor final. E, assim, continuamos nosso trabalho sempre tentando melhorar nossos canais de site, Whatsapp, Instagram, Facebook, montando, agora, neste início de ano, uma equipe home office para atendimento mais ágil e personalizado aos nossos clientes.

 

C.V.: A venda sempre foi seu forte?

A.M.C.: Venda sim, sempre foi meu forte. Adoro comunicar, adoro pessoas e acredito no que vendo o resultado é vendas! 

 

C.V.: E a questão administrativa é um pesadelo ou tira de letra?

A.M.C.: Administrativo, não deixa de ser um pesadelo, pois imagina uma empresa onde você compra insumos para produção, cria os produtos, acompanha a produção, acabamento,  financeiro, fiscal, estoque, redes sociais, vendas, pós-vendas, trocas criativas, estratégias e tem que estudar muito, pois mundo online é muito dinâmico. Mas, mesmo sendo um pesadelo, mantemos crescendo, aprendendo todo dia um pouco mais. Em 2025 temos projeto para trazer pessoas, aliviando o processo.

 

C.V.: O senhor é especialista em roupas masculinas. O que te levou a se empenhar neste nicho de mercado? Percebeu alguma defasagem?

A.M.C.: Não nasci especialista, mas estou me tornando, pois me empenho muito no que faço. Sempre gostei de moda, usei muita grife (roupa cara), então, vi  que poderia fazer um produto de ponta e qualidade similar às marcas famosas, levando a todos os 230 milhões de habitantes do Brasil, sem distinção de classe, todos podendo aqui na Da Cunha, ter acesso a um produto de ponta por preço acessível, juntamente com atendimento e pós-venda  humanizado.

 

C.V.: Como tem sido seu trabalho nas redes socias? O lucro é garantido ou, ainda, promissor?

A.M.C.: Redes sociais não são como todos imaginam pois exige muita dedicação, persistência, planejamento e estudo, pois a concorrência é grande e o lucro nunca é garantido. Toda colheita exige preparo do solo, adubo e regar todo dia, redes sociais não são diferentes.

  

C.V.: As roupas que o senhor comercializa tem fabricação própria. Preferiu criar uma forma específica de roupas a partir de tecidos e malhas que tenham algum diferencial? Por que a iniciativa? 

A.M.C.: Nosso estilo é minimalista, focado em malhas de primeira linha, que não amarrotam, tecidos tecnológicos antiodor, de alta durabilidade, corte em modelagem exclusivos da marca. Resumindo, focamos na praticidade do cliente no seu dia a dia, onde o tempo é cada vez mais escasso. E tudo isso sem perder o estilo. A iniciativa foi porque observamos uma escassez desse tipo de produto no mercado.

 

C.V.: Como tem sido o feedback do público masculino ao analisar as roupas de sua loja nas redes? De que mais comentam?

A.M.C.: Temos um feedback bem positivo, nossa recorrência nos últimos 6 meses é de 36%. Ou seja, 36% dos meus clientes, recompram nossos produtos. Comentam sobre o custo benefício dos produtos: excelente qualidade e preço acessível. Durabilidade e a embalagem que é diferenciada, falam também do nosso atendimento humanizado e pós venda facilitado sem dificuldade para trocas, etc.


 

C.V.: Além de todo o trabalho como empresário, o senhor também modela as roupas que fabrica.  Atuar como modelo é coisa nova ou tem carreira no setor também?

A.M.C.: Sobre o modelar, sim, é novo, para mim. A princípio foi para diminuir custo. Já usamos outros modelos para campanhas anteriores, mas, como disse anteriormente, estudo muito sobre tudo relacionado ao negócio e percebi que o engajamento seria melhor comigo mesmo modelando. Imagina: o dono da marca apresentando os produtos aos clientes, dando a cara para bater? Além de assumir uma responsabilidade bem maior no processo,  não tem forma melhor de dar credibilidade aos produtos.

 

C.V.: Em sua opinião, qual a cor que definirá sucesso em 2025?

A.M.C.: Na minha opinião, na nossa pegada minimalista, prevalecerá a cor preta, pois ela é e será sempre um curinga para o vestuário, do básico ao social.

 

C.V.: Quais são as suas redes sociais?

A.M.C.: Instragram  Da Cunha 

https://www.instagram.com/d.cunhaclothing/#

Instagram Adriano 

https://www.instagram.com/adrianomarquescunhamarques/#

Site- https://www.dacunhaclothing.com.br

Tik tok - Dacunhaclothing

Facebook - https://www.facebook.com/adrianomarquescunha.marques

 

Fotos: Arquivo pessoal de Adriano Marques Cunha


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