Julio Lima e as técnicas da Fisioterapia que favorecem o retorno ao cotidiano saudável

17 maio 2025 |

 


Quando a profissão se torna uma missão, usar o ofício em favorecimento de muitos se torna um grande prazer na vida, principalmente quando o assunto é saúde. Justamente assim vive o Fisioterapeuta Julio Lima, 44 anos. Apaixonado pela profissão, já ajudou muita gente a voltar à vida normal depois de uma queda, um acidente de percurso ou, até mesmo, situações pós-cirúrgicas.


Hoje, o profissional residente em Rio Bonito-RJ, conversou com o CULTURA VIVA.


Acompanhe! 

 

CULTURA VIVA: A escolha da Fisioterapia como profissão foi uma decisão sua, sem influências? O que mais pesou por esta opção?

JULIO LIMA: Sim.  A escolha da profissão foi uma escolha minha. Eu não tive influência de ninguém para estar e atuar como fisioterapeuta na área da saúde. O que mais me direcionou e pesou, para mim, foi a possibilidade de ser a ajuda para alguém.

 

C.V.: Há quantos anos já atua no ramo e, de tudo o que viu no setor, o que mais te motivou?

J.L.: Eu atuo a 18 anos na profissão. Durante todo esse tempo o que mais me motivou e motiva, até hoje, é a possibilidade que temos, enquanto profissionais, de lutar junto com nossos pacientes contra patologias que os deixam incapacitados, limitados e que, muitas vezes, não sabem nem que estamos ali ao lado deles, lutando pela sobrevivência de cada um. Enfim, podemos fazer a diferença na vida dessas pessoas e de suas famílias, independente de raça, cor, religião ou classe social.

 

C.V.: Atualmente, desenvolve seu trabalho em domicílios. Qual a vantagem e a desvantagem disso?

J.L.: A vantagem do atendimento domiciliar acaba sendo um benefício mútuo: nos favorece na flexibilidade de horários, na tranquilidade para o paciente pelo fato de ser atendido dentro da sua residência, uma vez que, para muitos, existe a dificuldade da locomoção associada à pressa, a questão da privacidade e de não estar associando o seu ambiente ao espaço hospitalar.

 

C.V.: Entre os problemas mais frequentes, quais os que mais seus pacientes solicitam seu serviço?

J.L.: Entre os problemas mais frequentes que sou solicitado são pacientes pós-cirúrgicos, pacientes com distrofias musculares, neurológicas e oncológicos (mastectomias e amputações por tumores infiltrados).

 

 

C.V.: No momento, trabalha também em hospitais, ou já trabalhou? A rotina é mais puxada?

J.L.: Não. No momento não trabalho em hospitais.  Já tive, sim, experiências profissionais na área hospitalar do Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, realizando procedimentos em pacientes das enfermarias antes de receberem alta. Atualmente, atuo no Centro de Reabilitação Pastor Waldir da Silva Queres, em Tanguá. Faço parte de uma das melhores equipes de fisioterapia do município. A rotina é puxada sim, mas porque somos uma das equipes de referência, e recebemos pacientes de patologias diversas e complexas. E como na área hospitalar  são muitos pacientes por enfermaria, isso torna  a rotina ainda mais puxada.

 

C.V.: Você é um dos profissionais mais solicitados da região. Como tem sido o feedback dos seus pacientes com o seu trabalho?

J.L.: Em relação ao feedback nunca é 100%, mas sempre conseguimos manter em 90% de respostas positivas. Graças a Deus e ao amor à profissão, nunca tive um horário vazio na agenda.

 

C.V.: Para uma pessoa que torceu o pé, colocar gelo, como primeiro socorro, é aconselhável?

J.L.: Em um caso de torção em tornozelo optamos pelo protocolo que diz o seguinte: gelo até as primeiras 72h. Com isso, conseguimos estabilizar o edema e o corpo elimina o mesmo porque o gelo tem o poder de vasoconstrição, impedindo o aumento do quadro edematoso.

 

C.V.: E compressas quentes são aconselháveis em quais casos?

J.L.: As compressas quentes normalmente indicamos para musculatura que apresenta quadro álgico por tensão. Como exemplo, o torcicolo.

 

C.V.: Há casos, no tratamento de fisioterapia, em que se usa uma espécie de choque. Tem pacientes com resistência a este tipo de procedimento? Neste caso, há outra alternativa?

J.L.: Sim, sempre temos pacientes que apresentam resistência ao tratamento da eletroterapia. Entretanto, vale ressaltar que grande parte dos aparelhos, como o Tens, que é um aparelho que funciona com a produção de cargas elétricas que podem ajudar na dor ou nos estímulos para o fortalecimento muscular e em tantos outros benefícios, como subsídios que irão complementar aquilo que nossas mãos têm o poder de realizar. Neste caso, podemos optar por terapias manuais, mobilizações articulares, terapia de liberação miofascial e entre tantas outras que podemos ofertar.

 

C.V.: Quais são as suas redes sociais?

J.L.: Instagram @juliolimagoncalvesda.


Foto: arquivo pessoal de Julio Lima

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