Dermatologista alerta sobre como o emocional afeta a pele

27 agosto 2008 |

A pele, parte visível do corpo do ser humano, é de extrema sensibilidade. O emocional e o estado de humor da pessoa influenciam em quase 100% suas conseqüências. Para tirar as dúvidas e dar dicas sobre o tratamento com a pele, a dermatologista Dra. Valéria Marcondes, da clínica que leva seu nome, em São Paulo, e membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, cita exemplos de doenças que causam irritabilidade a derme e os cuidados para evitar estes maus.
O stress e as alterações emocionais agravam ou até mesmo desencadeiam algumas dermatoses. Uma das conseqüências que isto causa é a acne, as famosas espinhas que atingem principalmente adolescentes na fase dos 14 e 15 anos. Mas não é apenas esta faixa etária que é afetada por este mal. Pessoas com alto índice de stress ou depressão também são atingidos.
Segundo Dra. Valéria Marcondes “os fatores emocionais muitas vezes agravam a acne. Mas, o ato de se escoriar provoca grandes feridas e cicatrizes na pele que são produzidas por uma
reação psicológica alterada ou até mesmo conforme o grau de um desequilíbrio neurótico. Em um grande número de doenças cutâneas existe uma inter-relação entre os sentimentos, stress, conflitos e estados emocionais e os sinais ou progressão da doença”.

Dentre as principais doenças causadas pelo emocional dos pacientes estão: a Alopecia Areata, que provoca queda de cabelo em áreas como couro cabeludo, sobrancelhas, cílios, barba e até mesmo em todo o corpo; Acne Escorida, que acontece quando há um impulso compulsivo de espremer cravos e espinhas, o que deixa manchas, marcas e cicatrizes que podem se tornar definitivas; Suor em excesso, que é o aumento da sudorese axilar e palmo-plantar. Muitas vezes é acompanhada de odor desagradável e que também se agrava em situações de stress, impossibilitando, em alguns casos, uma vida pública ou profissional satisfatória.

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