Entrevistado: Leleco Barbosa.
Ocupação: Apresentador do programa “Deles & Delas”, da “Band”, e publicitário.
CULTURA VIVA: Leleco, o que a televisão perdeu com a falta do seu pai?
LELECO BARBOSA: Perdeu um pouco da vibração, autenticidade e calor humano que tinha seu programa. Ele transformava aquelas tardes de sábado na maior alegria. Alcançava, naquela época, 40, 50% de audiência. Então, basicamente, o povo brasileiro sentiu muita falta. São 20 anos, mas ainda ficou aberta essa lacuna, que ninguém conseguiu substituir. A televisão ficou triste. A figura do Velho Guerreiro marcou muito: foram mais de 30 anos na televisão brasileira.
C.V.: O “Cassino do Chacrinha” – último programa que seu pai apresentou, na ‘TV Globo’ – era uma verdadeira festa: o Brasil parava para assistí-lo. Como foi, para você, estar lado-a-lado dele num trabalho que deu certo?
L.B.: Durante 22 anos, praticamente, eu fiquei produzindo e dirigindo o programa com ele. Eu dirigia o programa, mas não dirigia o Chacrinha porque ele era indirigível. Ele mesmo se dirigia. Para mim, foi uma experiência muito grande. Além de ser um grande pai, foi um grande professor para mim, nessa matéria “televisão”. Foi um orgulho muito grande trabalhar com ele.
C.V.: Aonde você vai, é reconhecido como “o filho do Chacrinha”. Como você encara isso?
L.B.: Eu encaro isso com muita honra, alegria e satisfação. Só três podem ter esse título: o Leleco, o Nanato e o Jorge. Só esses podem carregar isso para o resto da vida, ter a memória e ser filhos do Chacrinha. É sempre uma honra ser filho do nosso Velho Guerreiro.
Foto: M. Delgado
1 comentários:
FAÇO MINHAS SUAS PALAVRAS,É UMA HONRA MUITO GRANDE PRA MIM TAMBÉM TRABALHAR AO LADO DO FILHO DO MEU GRANDE ÍDOLO ABELARDO BARBOSA " CHACRINHA". SILVIO RIZO
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