Tarquinio Freire Ribeiro: exemplo de jornalista a ser seguido

10 fevereiro 2009 |


O jornalista Taquinio Freire Ribeiro, 77 anos, sempre foi um exemplo de profissional. Durante décadas como empresário em Rio Bonito, destacou-se no mercado. Prova disso é quando surge a pergunta: quem não se lembra da lanchonete e da drogaria que ocupavam um imenso espaço físico na Rua XV de Novembro, e só viviam lotadas? Muitos logo se lembram e respondem: “era de seu Tarquínio’”. Com as mudanças da vida, um tempo depois, o empresário passou a se dedicar mais a sua profissão de jornalista. E, como não era de se espantar, ele, presidente da Associação Comercial e Industrial de Rio Bonito, lançou o jornal “ASCIRB”, com revelações marcantes do município, fotos do “túnel do tempo” e uma cobertura local exímia, feita como poucos especialistas. Resultado: sucesso imediato. E, “seu Tarquínio”, muito conhecido e respeitado dentro e fora do Estado do Rio, conseguiu fazer do veículo de comunicação uma marca na história do jornalismo nacional. Com publicação mensal, o ASCIRB é procurado e lido por gente de toda parte.
Casado com a simpática dona Lourdes, há 53 anos, o jornalista (RG. 26.387-M.T.-RJ) reservou um espaço na sua agenda para dar atenção especial ao “Cultura Viva”. A gente agradece o carinho.

C.V.: Para o senhor que trabalha com o jornal ASCIRB e retrata bem os assuntos no sentido “local”, até que ponto o senhor acha que o “global” afeta o “local”?
T.F.: Ao ponto máximo! Afinal, vivemos a “era da comunicação” e por isso, estamos perfeitamente integrados...

C.V.: Na sua opinião, o governo brasileiro investe bem em atividades culturais ou poderia incentivar mais?
T.F.: Infelizmente, o governo não investe em infra-estrutura. Ao contrário de JK, que por isso foi considerado um autêntico estadista. O governo investe muito pouco nas atividades culturais. Honestamente, com todo o respeito: o que se poderia esperar de um cantor e compositor (Gilberto Gil), como ministro da Cultura?! O que temos observado é que o governo só se preocupa com o social (bolsa família, bolsa geladeira, etc.), sempre preocupado com as eleições...

C.V.: Quais são as suas principais expectativas para este ano eleitoral? Teremos bons resultados?
T.F.: Diante de tanta incompetência e ignorância, com raras exceções, lamentavelmente não temos nenhuma expectativa positiva. Provavelmente, os resultados serão negativos; a reeleição e/ou eleição de políticos, em sua esmagadora maioria, encaram a vida pública como forma de se promover financeiramente. Quando fui vereador (54/58 e 58/62), era um cargo honorífico, sem remuneração. Hoje é uma profissão...

C.V.: Que recado o senhor deixa para os empresários que enfrentam dificuldades para manter suas empresas, no momento?
T.F.: Lembraria as sábias palavras do imortal filósofo e cientista persa Omar Khayyam (1057-1123), que ensinava:
- Aquele que resolver parar, esperando que as coisas melhorem, verificará mais tarde que aquele que não parou e colaborou com o tempo, estará tão adiantado, que jamais será alcançado.

Foto: Arquivo pessoal de Tarquinio Freire Ribeiro

0 comentários: