Uma expressão popular muito comum, “o leite derramou, agora já era!”, a cada dia mais sinaliza uma finalização para muitos. Se a situação merecia ser interrompida ou decidida, no derramar do leite vão-se as mágoas, as horas de tormento, as expectativas, os sonhos e a possibilidade de uma favorável solução.
De fato se o líquido jorrou-se sobre a mesa, acabou o alimento para o faminto. Isso, sim, significa o término para um estômago carente e, em várias situações, àquela era a única refeição do dia. Não tem mais. Lamentável ultimato.
Mas, o que ninguém parou e analisou é que se tem à sua frente uma nova etapa. “Derramou?... Pode secar!”. Aqui surge um horizonte na imagem sombria e sofrida. A simples atitude de apanhar um pano e secar o leite derramado prova o gesto de alguém que não é estático. Tem serviço? Vamos trabalhar!
Isso também se aplica à ornamentação da mesa. Esse utensílio, de repente, acabou de ser preparado para um evento especial e logo vem um serzinho e desarruma o trabalho de horas. Existe uma esperança: ao secar, logo a mesa estará pronta para o festejo. Imprevistos precisam ser previstos.
Se algum dia alguém lhe enganou dizendo que o leite derramado é o fim para sua causa, receba hoje uma informação mais atualizada: àquela experiência apenas serviu para acrescentar seu cotidiano. Tanto que você ainda vive e isso prova o quanto pode ter novas e boas sensações em sua história de forma a conquistar, sem exagero nenhum, tudo o que almejar. Não hesite. Se renda a essa verdade.
Foto: Letícia Soares
DERRAMOU?... PODE SECAR!
13 julho 2009 Postado por JORNAL CULTURA VIVA por Edson Soares às 22:17 | Marcadores: Edson Soares
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