Divertido, animado e profissional. Assim, atua na TV o apresentador Luiz Fernando “Sufocador”, 37 anos. Segundo ele, ganhou o apelido da produção de seu programa e virou nome artístico. “Os colegas do programa brincavam comigo na época em que eu ia para as externas entrevistar as mulheres bonitas. Diziam que eu sufocava as gatas para, quem sabe, conseguir me dar bem. A pilha foi tanta que o apelido pegou”, conta.
Com experiência em rádio e na área de promoção de eventos, o apresentador evoluiu e abriu sua própria empresa, a LA2, que produz seu programa “Fuzuê na TV”, exibido pela CNT.
Confira a entrevista que o Luiz Fernando deu para o “Cultura Viva” hoje!
CULTURA VIVA: Há quanto tempo o “Fuzuê” está no ar? Quais as principais mudanças que o programa sofreu com o tempo? Você também se analisa enquanto apresentador, nessa linha do tempo?
LUIZ FERNANDO: Bom, o Fuzuê está no ar desde 5 de novembro de 2008, ou seja, já se vai quase um ano e quatro meses. O programa sofreu algumas mudanças nesse período, sendo as internas as mais radicais: passamos a trabalhar em estúdio próprio, paramos de terceirizar a gravação e a edição do programa, mudamos cenário, reformulamos a marca, trouxemos gente nova, que nunca tinha trabalhado com TV, e cheia de idéias. Mantivemos a dinâmica ágil e os próprios fãs do programa foram moldando o atual formato, com suas sugestões e críticas. Já comigo, acredito que passei a ter mais cuidado com o programa como um todo. É como se eu fosse responsável por tudo que vai ao ar. E, no fim das contas, é essa a imagem que fica. Como apresentador, tenho bastante a evoluir e, pelos e-mails que chegam, parece que venho agradando. Tem vezes em que sou reconhecido nas ruas. É divertido!
C.V.: Como tem sido a receptividade da juventude ao longo dessa trajetória?
L.F.: A melhor possível. E isso dá uma satisfação imensa. Imagine que o programa não está presente só na TV. Temos um trabalho consistente também na internet, afinal, os jovens transitam pesado nessa linha. Só no You Tube, as matérias do nosso programa já foram assistidas mais de 50 mil vezes. Operamos em praticamente todas as redes de relacionamento e a receptividade é ótima. O mais legal é que o “Fuzuê na TV” atrai também jovens de mais idade. Estou falando da galera com mais de 25 anos e que ainda curte muito sair, badalar, se divertir. É uma experiência fantástica oferecer isso ao público.
C.V.: Nas ruas, o que mais a moçada te solicita exibir no programa? Clips? Entrevistas? Coberturas de festas?
L.F.: (Risos). O pessoal pede sempre entrevista com mulher bonita. Alguns, mais atirados, querem tudo junto: festas bombadas, gatas maravilhosas, entrevistas apimentadas e, de quebra, o telefone delas. Bom, isso é um tipo de fã. As mulheres curtem mais as baladas e os artistas. E as crianças curtem tudo, principalmente as músicas. É um barato!
C.V.: E a questão publicitária? Os empresários poderiam participar mais?
L.F.: Esse ainda é o nosso calcanhar de Aquiles. Temos alguns anunciantes, mas o “Fuzuê na TV” está longe de ser a super-vitrine que acreditamos ter potencial. Na verdade, isso é um processo gradual. O programa nem existia, não era conhecido. Não tem qualquer tipo de apoio da emissora, é um produto independente, fruto de uma ousadia empresarial. E que vem dando certo. O empresariado é atento, observa. O programa é um sucesso junto a uma massa de consumo poderosa. As agências de publicidade são sensíveis a isso. Acredito, daqui a pouco, que teremos grandes investidores apostando no “Fuzuê”. É um bom negócio. E é barato, se pensarmos em televisão ou mesmo canais de comunicação secundários.
C.V.: Vem novidades aí em 2010 no “Fuzuê”?
L.F.: Teremos novos repórteres. Teremos quadros novos, mas ainda não posso revelar. E teremos a expansão natural do programa para outros canais de comunicação, além da TV. É bem possível também que a gente desenvolva algo com a participação direta do público, apostando na interatividade.
C.V.: Que recado você deixa para a juventude?
L.F.: “Fuzuê na TV”. Vem ver que é bom demais!
Foto: Arquivo pessoal de Luiz Fernando
1 comentários:
Este programa era sensacional.
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