Se pensar que sozinho resolverei o mundo, frustrado ficarei. Ninguém consegue viver só. Se o mundo fosse singular, quem faria o pão? Quem construiria os prédios? Quem pilotaria os aviões? As causas na justiça seguiriam em bom termo sem um advogado para defendê-las? E os tribunais, como haveria justiça sem um juiz? Na escola, o quadro permaneceria “negro” com a ausência do professor; o jardim desajeitado na falta do jardineiro; a cozinha sem a organização e o bom tempero da cozinheira... Enfim, “por si só não basta”. É preciso haver gente, mais gente, muita gente... Para conviver, conflitar, discordar, compartilhar, amar. Há uma importância ímpar nas comunidades, nas famílias, nos clubes, nas escolas e nos conglomerados. Gente com cheiro de gente. Ser humano adicionado a traços comportamentais distintos, mas significativos, simbólicos, reais, irreais desmedidos nas fantasias de cada um que pensa, que age e manifesta as vontades, as impugnações, as solicitações.
Mediante a essa exposição, percebe-se que é impossível viver só. Em toda história da humanidade teve sempre alguém necessitando do auxílio de outrem, nem que seja apenas para ouvir ou acompanhar. Isso prova que a presença do ser tem relevância. Engraçado, ainda tem gente que garante: “Consigo viver só”. Será que ainda não percebeu a máxima da coletividade? Vivemos num mundo plural, não dá para mudar o percurso... Fazer o quê? Nada mal!
Foto: Harianne Moreira
POR SI SÓ NÃO BASTA
14 setembro 2010 Postado por JORNAL CULTURA VIVA por Edson Soares às 21:07 | Marcadores: Edson Soares
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1 comentários:
Edson,
Concordo, o mundo é plural, mas você e sua família são singulares,ímpares mesmo,não tem igual.
Parabéns pelo casamento de sua prima. Estavam todos deslumbrantes.
Um grande abraço da amiga Dora.
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