ANDRÉ TRIGUEIRO: A VOZ QUE ALERTA SOBRE O ‘MUNDO SUSTENTÁVEL’

02 novembro 2010 |

Alguém que se preocupa com o planeta e dedica sua profissão para alertar a humanidade no tocante ao “Mundo Sustentável”. Assim é o cotidiano do especialista em jornalismo ambiental, André Trigueiro. Também apresentador do “Jornal das Dez”, na Globo News, já roteirizou e apresentou programas especiais ligados à temática socioambiental.

 

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Mesmo com inúmeras ocupações, Trigueiro deu entrevista exclusiva, hoje, ao CULTURA VIVA. Acompanhe!

CULTURA VIVA: Pela sua experiência em Meio Ambiente, que análise faz sobre a situação no Brasil? O Governo se debruça sobre a questão ou ainda deixa a desejar? A população anda mais consciente? O que você sugere para melhorias no setor?

ANDRÉ TRIGUEIRO: Estamos hoje melhores do que já estivemos e ainda muito aquém do possível. Há um processo em curso que demanda tempo de maturação. Não se muda cultura por decreto. Só a educação de qualidade poderá efetivamente determinar a mudança que desejamos na direção de um mundo melhor e mais justo, um mundo sustentável.

 

C.V.: Além de prestar informações sobre o Meio Ambiente, enquanto jornalista, você também se torna envolvido na questão. Dá para traduzir seu afeto?

A.T.: É a informação que detemos que determina o nível de responsabilidade que assumimos. Não se trata de afeto. estamos falando de senso de urgência em favor da vida. A palavra-chave é sobrevivência.

 

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C.V.: Já ocupou ou pretende ocupar algum cargo político a fim de preencher lacunas na área ambiental?

A.T.: Não penso nisso, não me sinto atraído por isso e estou muito feliz onde estou, fazendo o que faço.

 

C.V.: Que dica simples você poderia dar para a população contribuir pela questão do Meio Ambiente?

A.T.: Sugiro uma visita ao meu site www.mundosustentavel.com.br. Ele foi criado exatamente para isso.

 

C.V.: Que avaliação você faz da Convenção da Organização das Nações Unidas sobre biodiversidade, a COP-10, que terminou no dia 29 de outubro, no Japão?

A.T.: Saímos da inércia. Temos um acordo global vinculante com prazos e metas. Isso, por si, já representa um avanço. Mas não assegura os melhores resultados. É preciso cobrar.

Fotos: Arquivo pessoal de André Trigueiro

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