Travessia

Alguns trabalhos inspirados em temas clássicos como “Hammerklavier”, Maria Helena Coelho expõe 15 telas inéditas na Sala José Cândido de Carvalho no período de 30 de agosto a 26 de novembro.

 

  

Na exposição “Travessia”, são utilizadas nas pinturas materiais como: encáustica, óxidos de ferro, fuligem, grafite, costura, meias de poliamida e elastano, gaze, tinta acrílica, em vários suportes que vão da madeira à tela.
  

Como já disse Ferreira Gullar, “quando linha e cor estão integradas numa única expressão, resulta uma pintura onde a economia de meios determina a realização da obra. No caso de Maria Helena Coelho, quando linha e forma nascem autonomamente, isto é, como alternativas distintas do pintor, o quadro resulta uma espécie de aventura imprevisível, que surpreende a própria artista. E certamente esse é mesmo seu propósito: ser surpreendida pelo que surge na tela. Linhas, cores, formas, vazios, matéria, vão surgindo, ao sabor do acaso e da intuição do pintor, que os aceita ou não, os desenvolve ou não, até o momento em que tem a impressão de que a obra está pronta. Ou a dá por pronta, não porque objetivamente o considere, mas, sim, porque conseguiu realizar o milagre: algo encantatório que não existia antes, nem mesmo em sua imaginação. Só existia como aspiração a algo que não sabia o que era”.
Maria Helena Dias Coelho
  

Brasileira, nascida em 22/02/1961, no Rio de Janeiro. É graduada em Pintura e Gravura pela Escola de Belas Artes – UFRJ, fez cursos de Gravura e Pintura no MAM, aluna de Nelson Leirner no Workshop de Verão no Parque Lage, professora substituta de Pintura na Escola de Belas Artes – UFRJ e na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – UFRJ, participou como estagiária / monitora / dinamizadora na Oficina de Criação Artística em xilogravura – workshop de xilogravura – evento “Marcas e Impressões”, I Mostra de Gravura do Colégio Pedro II, formou-se também no Curso de Licenciatura Especial em Artes do Instituto Metodista Bennett Faculdades Integradas Bennett.

 

Foto: Divulgação