A arquitetura riobonitense começou a decolar na década de 1970, quando projetos inovadores e construções arrojadas começaram a surgir, mudando completamente o cenário da cidade, segundo a arquiteta Anayna Moraes Rolim Candido. “Infelizmente, para alguns, inclusive para mim, e felizmente para outros não houve aqui nenhum tipo de preservação da nossa arquitetura antiga. Quantas fazendas poderiam ter sido preservadas! Quantas construções-colônias foram demolidas no centro da cidade! Uma pena”, lamenta. “Hoje temos uma arquitetura bem eclética, com estilos diversos e construções adaptadas a vários tipos de terrenos e camadas sociais. A preservação das construções antigas é algo inerente a alma do ser humano, pois o saudosismo nem sempre é bem compreendido pelo poder e o ter torna-se mais importante que o ser”, explica. Por outro lado, ela não deixa de registrar as “belíssimas construções” do município, onde requinte, bom gosto, funcionalidade e praticidade são as grandes qualidades das obras. “Nós, como profissionais dessa área, procuramos transformar os sonhos em realidade, valorizando as ideias e tornando-as concretas. Pena que nem todos alcancem a dimensão de uma criação, pois às vezes, trocam o nosso cérebro – obra-prima do Criador e o maior dos HD´s – por um outro criado pelo homem que, por sua vez, é fruto de sua criação”, pondera.
Arquitetura de Rio Bonito
01 janeiro 2012 Postado por JORNAL CULTURA VIVA por Edson Soares às 20:03 | Marcadores: Cultura, Gente, Rio Bonito
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