Esse é o momento de Vicentini Gomez... O ator de grandes talentos

24 janeiro 2014 |


O ator sucesso na novela “Jóia Rara, produzirá (e dirigirá) filme sobre a história da justiça, e aprova verba para feitura de película sobre a história 
de Presidente Prudente (sua terra natal)

Muitos fãs de novela escrevem  perguntando quem é o excelente ator que representa o Delegado Cavalcante na novela Joia Rara, da TV Globo. Embora seja muito mais conhecido por suas atuações no teatro e no cinema, VICENTINI GOMEZ , tem uma longa carreira como autor, mímico, ator e diretor, tanto na TV como no teatro e cinema.

Além de viver este policial, outros personagens de destaque na TV Globo foram Serjão, o sequestrador atrapalhado de Carminha em Avenida Brasil, Paolo Bianchi na novela “Cama de Gato” e “Malhação” vivendo o interessante Dom Cornélio. Vicentini fez também a minissérie “Amazônia”, onde representou o seringalista “Cel. Alencar”, na luta pela independência do Acre. Já na série “Minha Nada Mole Vida", fez o português “Blota” e na minissérie “Um só coração”, deu vida ao escritor Graça Aranha, peça chave na “Semana de Arte Moderna”. O ator também atuou  em humorísticos e series como Megaton, O Dentista Mascarado e A Mulher do Prefeito. No SBT representou o mordomo Domingos em "Pícara Sonhadora" e na extinta TV Manchete atuou em "Kananga do Japão" e "A História de Ana Raio e Zé Trovão".


No teatro, lotou durante 12 anos com o espetáculo “Confidências de um espermatozoide careca”. Em 2006, rodou o Brasil com a comédia “506 anos de Besteirol” e, em parceria com Josmar Martins, escreveu a peça “Tal Pai, Tal Filho”, que cumpriu temporada de sucesso no Teatro Sérgio Cardoso, com os atores Carlo Briani e Douglas Aguillar. Escreveu recentemente a comédia “Espelho Meu”, reflexões sobre o relacionamento de Mãe e Filha, em suas diversas etapas. Obra inédita.

Em 2004/2005 produziu, roteirizou e dirigiu a série “Consciência na Cultura”, transmitida pela TV Cultura, realizada em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista - onde transformava teses de doutorado e dissertações de mestrado em documentários para a Televisão.



No cinema, Vicentini Gomez busca a reflexão sobre cidadania e direitos do homem, trajetória que escolheu como temática de seus filmes, destinados a festivais de cinema e vídeo do Brasil e Exterior. “O Rio da Minha Terra”, “Paúra”, “Juqueriquerê” e “O Anônimo”, foram classificados e premiados em importantes festivais do Brasil e Exterior.

Atualmente roteiriza e dirige o projeto “Justiça! Uma História”, filme média metragem que contará todo o histórico da justiça brasileira desde o Brasil Colônia até os dias de hoje. O filme começa a ser rodado nos próximos meses e terá avant-première no dia 8 de dezembro, Dia da Justiça.



Vicentini Gomez é de Presidente Prudente, interior de São Paulo. Em grande parte de sua carreira, ele escolheu viver e exercer sua vida artística na grande São Paulo, hoje, cenário de sua produção e criação artística. Vicentini é uma referência de múltiplas linguagens artísticas. Sendo mímico respeitado e ator consagrado, seu trabalho em TV já é por demais conhecido dos brasileiros.

Segundo alguns blogueiros e colunistas especializados em televisão, o ator VICENTINI GOMEZ, que faz o Delegado Cavalcante, personagem é um sucesso absoluto, quando deveria cair na na antipatia do público. Para o blog Aurora de Cinema, apesar de fazer um papel que já nasce antipatizado em qualquer obra dramatúrgica, Vicentini Gomez atua com tanta precisão e competência que seu personagem vem crescendo mais e mais na excelente trama de Duca Rachid, Thelma Guedes e Amora Mautner (e sua poderosa equipe de auxiliares, entre os quais estão Henrique Diaz e Joana Jabace).


O blog destaca que os aplausos dados a Vicentini são dados merecidamente, já que o por trás da sisudez do ‘encarregado de manter a ordem e os bons costumes’, Vicentini Gomez revela força e exatidão nas expressões com olhares, e gestual em perfeita adequação com o que pede o personagem. E isso o telespectador contumaz de novelas percebe, ainda que inconscientemente, e adere sem titubear. Pois assim fazem os atores que sabem de seu ofício: atuam dentro da concepção criada e dos limites definidos, e não destoam do conjunto da obra, ajudando a construir um todo harmônico que só valida e enriquece sua participação.
Por tudo isso, segundo o mesmo blog, Vicentini Gomez também é um dos Destaques no elenco de apoio de JÓIA RARA. Uma composição preciosa de um delegado conforme pede o enredo da obra teledramatúrgica.


Para a colunista de TV do jornal o Globo, Patrícia Kogut, o bloco de gravações  onde Vicentini Gomez atua, ao lado dos atores Gustavo Trestini e Marcos Ehrlich, já está sendo chamado no set de gravações como “o núcleo OAB”, referindo-se aos calorosos embates judiciais da trama, importantíssima para o desenvolvimento da novela.

SÓ SUCESSOS

Ao longo de seu vasto currículo, Vicentini atuou em 31 espetáculos como Ator, Mímico e Diretor, destacando-se:
Confidências de Um Espermatozoide Careca     
506 Anos de Besteirol
A Invenção da Terra do jeitinho
Picardias do Picadeiro
O Analista de Bagé
Ladrão de Mulher
A Marquesa e o Imperador
Dois Palhaços e uma Zebra
Estórias Urbanas
O Palhaço do Chapeuzinho Vermelho
Bocas da Cidade
Foi também autor de 15 textos para adultos e crianças, destacando-se:
Segurando a Ceroula
As Maluquices do Picadeiro
O Detetive Palhaço
As Traquinagens de Zung e Tung no Castelo da imaginação
Eva e Adão no Paraíso
Tal Pai, Tal Filho


CONHEÇA UM POUCO DO TRABALHO ÁRDUO DE VICENTINI GOMEZ: 

CULTURA VIVA: Você teve algum momento complicado em sua carreira de ator? Qual foi seu maior desafio?
VICENTINI GOMEZ: Agora, o que me veio à mente foram os ensaios que tínhamos que fazer para a polícia federal (censura) um dia antes da estréia de cada espetáculo e, na grande maioria das vezes,  eles proibiam o espetáculo ou cenas inteiras que deixava mutilado e sem sentido o trabalho. Este período foi muito triste e deixaram prejuízos incalculáveis para a cultura do país.
O maior desafio da área é ter sempre planejamento adequado para a carreira e conciliar tudo com a vida pessoal.

CULTURA VIVA: O fato de ser amigo de autores e diretores de novela atrapalha o trabalho de um ator? Como encara a espera por um novo trabalho na TV?
V.G.: Diz o ditado que a gente trabalha com quem conhece e confia. Sempre é bom trabalhar com amigos e profissionais com quem nos divertimos. O processo de criação fica mais espontâneo e o ambiente arejado faz render o trabalho. Estar feliz conduz à realização plena.
Toda nova proposta de trabalho é fruto do atual. Se houve destaque, a continuidade é certa. Os convites serão fartos, com possibilidades de escolha e  trabalhos de qualidade.

CULTURA VIVA: Em algum momento, já pensou em escrever sua biografia?
V.G.: tenho rabiscos em agendas da minha trajetória, amores, caminhos e descaminhos... mas é verde ainda.

CULTURA VIVA: Para viver um delegado, se inspirou em algum policial amigo ou conhecido?
V.G.: Parte do meu trabalho, em especial no cinema e para roteiros é a pesquisa. Então, já “viciado” nesta história visitei bibliografia do primeiro governo de Getúlio Vargas e, mais recente, da ditadura militar. Consultei e mergulhei em atos e fatos de alguns delegados e seus métodos de trabalhos. Creio que consegui harmonizar as atitudes mais radicais destes, na prática, com a “ironia” da ação empregada ao Delegado Cavalcante.

CULTURA VIVA: É bom ser conhecido na rua, no táxi, no supermercado ou na fila de um banco?  Já viveu alguma situação engraçada, com o assédio de fã?
V.G.: Quando vivi  o “Serjão” em Avenida Brasil, tive um caso um dia na agência do banco onde tenho conta, em São Paulo, em que o segurança veio me revistar. Fui salvo imediatamente pela gerente, que ria fartamente. Esta semana aconteceu um fato engraçado, no supermercado no Rio de Janeiro. Estava com o carrinho fazendo compras quando passou uma senhora e assoprou: Eita delegado burro. Em São Paulo não foi diferente, também no supermercado, só que com uma criança: Mãe, olha aquele delegado chato que prendeu o pai da Pérola.

CULTURA VIVA: Poderia resumir em poucas linhas seus planos para o ano que se inicia?
V.G.: Continuar trabalhando e, sobretudo, continuar sendo feliz.

CULTURA VIVA: Como ator, alguma coisa ainda te faz ter um frio na barriga?  
V.G.: Sempre um novo trabalho te traz situações de insegurança, de incertezas e reforça ainda mais a vontade de pesquisar, aprender e conhecer a personagem pra varrer pra longe este friozinho, que só passa depois da estréia, e continua a rondar vez ou outra quando algum texto mais complexo ou alguma situação nova aparece. Oscar Wilde já dizia: “A ansiedade é insuportável. Espero que dure para sempre”. Assim é a arte.

CULTURA VIVA: Sua alegria de viver se reflete no trabalho de ator? O que te incomoda na televisão?
V.G.: Sou feliz. Pelas conquistas, pela vida que vivi e escolhi e pelo filho que tenho, uma dádiva. Nada me incomoda. Tudo é uma questão de saber administrar. Ter sabedoria para somar sempre e seguir o caminho.

CULTURA VIVA: Em qualquer meio social, dinheiro é muito bom e ajuda, mas não é tudo. O que realmente é tudo para você?
V.G.: Estar alegre e feliz. Um sorriso é tudo.

CULTURA VIVA: Quando se deu conta que já passou algum tempo desde que começou seu trabalho de ator?
V.G.: Continuo aquele menino que saiu do interior e escolheu um caminho para ser feliz. Assim vou trilhando minha história.

CULTURA VIVA: Você recebeu muitos prêmios, mas qual foi o que mais te trouxe emoções?
V.G.: O dia em que nasceu meu filho Pedro Paulo. O meu maior prêmio. A minha razão de viver.

CULTURA VIVA: A tradicional pergunta, mas infalível e necessária: que conselho daria a um ator que está iniciando carreira?
V.G.: Estudar, estudar, estudar... Humildade e disciplina.

CULTURA VIVA: A curiosidade é fundamental na sua vida. O que ainda falta para se sentir um homem completo?
V.G.: A vida que está por vir e ainda existe para viver. Meu sonho é concluir o filme longa metragem que estou roteirizando e rodaremos ainda este ano, com avant-premiére no dia 08 de dezembro próximo, dia da justiça.

***Na última Foto, Vicentini Gomez e o filho Pedro Paulo
Fotos: Divulgação

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