Tem certas coisas nessa vida que nem vale a pena
considerar. Falatórios. Julgamentos. Opiniões precipitadas. Prazer em tornar a
vida do outro em manchete. Quem nunca prezou por um pouco de silêncio? Quem
conseguiria só ouvir infâmias e ficar neutro? Em se tratando de ser humano,
corre um sangue nas veias que pode provocar ações e reações inesperadas. Por
isso, a existência exige equilíbrio.
Por
diversas vezes, a vítima é apenas alguém que produz e, por ser assim, desperta
o comentário alheio. Sua luz clareia tanto o caminho de todo mundo que até atrapalha.
Ainda tem gente que gosta de residir na escuridão. Lá pode mancomunar suas
estratégias para estorvar o outro. Pobre cidadão. Miserável de espírito, alma e
coração. Quem nunca teve o desprazer de conhecer alguém assim, maquiavélico?
Quase impossível.
Contudo,
há uma forma de se abster do disse me disse: ignorar. Não priorizar esses
debates de pessoas vazias e sem tarefas no cotidiano, causa um bem estar
tremendo. Aliás, a melhor resposta a essas agressões morais é fingir que não
representam nada. E, caso insistam, é sinônimo de que o protagonista está em
ascendência. É difícil encontrar centenas de pessoas que vão aplaudir pela vitória
de alguém. Sinceros são dois, três ou quatro. Dez já é uma conquista inenarrável.
Não
era para ser assim. As pessoas eram para ser unidas, batalharem juntas pelas
vitórias coletivas. São todos iguais, compostos das mesmas matérias humanas.
Por que tanta rivalidade? Para que tanta competição? Existem respostas? Só o
tempo vai dizer.
0 comentários:
Postar um comentário