Sucesso
em Nova Iorque e Los Angeles, “Jogo Aberto” diverte com humor inteligente
Três casais se reúnem para mais um jantar entre
amigos e a noite garante muitas surpresas, segredos e emoções nesta comédia de
Jeff Gould, traduzida e dirigida por Isser Korik. A estreia acontecerá no dia
06 de maio no Teatro Folha.
A versão brasileira da comédia “Jogo Aberto” (It’s
Just Sex) tem no elenco os atores Ricardo Tozzi, Natallia Rodrigues, Tania
Khalill, Alex Gruli, Pedro Henrique Moutinho e Guta Ruiz. Na trama, o que
começa como um simples encontro entre amigos, logo se transforma num perigoso
jogo de sedução, em que os personagens confessam intimidades e acabam vivendo
experiências que vão afetar a ‘estabilidade’ dos casais. Num “Jogo da Verdade
Alcoólico”, eles confessam desejos e sentimentos íntimos e acabam
discutindo sobre valores como honestidade e monogamia. O resultado tem efeito
cômico, romântico e ao mesmo tempo provocativo.
O diretor Isser Korik comenta sobre a escolha do
texto: “Sempre gostei de comédias de situações, de textos em que a força dos
acontecimentos é maior que a dos diálogos. Achei o tema muito pertinente e bem
tratado. São questões que estão na vida de todos aqueles que vivem um
relacionamento de longa duração. Os personagens são muito bem construídos e não
há como o público não se identificar com algum deles”.
O ator Ricardo Tozzi faz o personagem Paulo, um
executivo de finanças que é flagrado numa traição conjugal pela esposa Evelyn,
personagem de Guta Ruiz. Júlia, interpretada por Tania Khalill, é uma
massagista sexy que resiste aos avanços sexuais do insaciável marido Milton,
personagem de Alex Gruli. Natallia Rodrigues vive a advogada Lilian, uma mulher
controladora, casada com o tenso André, um profissional da informática,
personagem de Pedro Henrique Moutinho.
O encontro entre as personagens acontece na casa de
Paulo e Evelyn, logo após a mulher flagrar Paulo com outra mulher. O jantar,
cujo pretexto era comemorar a liberdade alcançada com a viagem dos filhos para
um acampamento, acaba se tornando o momento em que todos revelam as angústias
de seus casamentos. Eles tentam esconder sentimentos em conversas
descontraídas, mas as altas doses de álcool liberam fantasias e segredos
inconfessáveis. Quando a “mágica” desaparece os três casais precisam encarar o
resultado de suas ações, provocando uma reflexão sobre o amor e o compromisso
conjugal.
Em todos os lugares onde foi
encenada, a peça recebeu ótimas críticas e foi considerada ruidosamente
engraçada, provocante, perspicaz, tocante e, finalmente, edificante. Devido ao
seu tema universal, as plateias se identificam com as situações da peça ao
verem a si mesmas em cada um dos personagens e casais.
Isser Korik diz que para
alcançar o resultado cômico, concentra a atenção em todas as nuances oferecidas
pelo texto e no trabalho dos atores. “É uma comédia que depende muito da
química dos atores entre si e de um ritmo preciso. É esse resultado que
buscamos para garantir o efeito cômico”, diz o diretor.
SOBRE O AUTOR
“Jogo Aberto” (It´s Just
Sex) é a segunda peça escrita por Jeff Gould, que já teve várias produções
bem sucedidas em Los Angeles, com temporadas de longa duração, e versões
em Denver (Colorado), Ontário (Canadá) e Atenas (Grécia). A sua primeira peça “Troubled
Waters” também foi bem recebida pela crítica e teve uma temporada de
muito sucesso em Studio City, Califórnia.
Sua mais recente comédia, “Existe Sexo Após O
Casamento?” (Is There Sex After Marriage?) estreou em Los Angeles para
uma temporada de apenas oito semanas, em março de 2014, e acabou sendo
prorrogada por três vezes, ficando sete meses em cartaz.
Antes de escrever suas obras teatrais e de realizar
produções, Jeff teve vários artigos publicados na Card Player Magazine,
baseado em sua longa carreira como um jogador de pôquer profissional, e atuou
como ator em diversas peças. Ele diz que adora escrever sobre o sexo e
casamento, duas coisas em que ele, algum dia, espera ser bom.
SOBRE O DIRETOR
Diretor, ator, produtor, tradutor
e dramaturgo, Isser Korik coleciona trabalhos marcantes como comediante em
quase 30 anos de carreira, como “Vacalhau & Binho”, de Zé Fidélis,
que permaneceu oito anos em cartaz; “O Dia que Raptaram o Papa”, de João
Bethencourt; e, recentemente, “E o Vento não Levou”, de Ron Hutchinson, e
“Toda Donzela Tem um Pai que é uma Fera”, de Gláucio Gill. Como diretor se
destaca na comédia.
Concebeu “Nunca se Sábado...”,
apresentado por quatro temporadas sob sua direção-geral, que marcou a cena
paulistana.
Dirigiu o sucesso “A Minha
Primeira Vez”, de Ken Davenport; a trilogia cômica de Alan Ayckbourn “Enquanto
Isso...”; “O Mala”, de Larry Shue; o projeto “Te Amo, São Paulo”, que reuniu
grandes nomes da dramaturgia paulista; além dos infantis “A Pequena Sereia”, de
Fábio Brandi Torres; “Grandes Pequeninos”, de Jair Oliveira; “Cinderela”, “O
Grande Inimigo” e “Ele é Fogo!”, de sua autoria, tendo recebido por esse último
o Prêmio APCA. É diretor artístico da produtora Conteúdo Teatral e do Teatro
Folha.
SOBRE O ELENCO
Ricardo Tozzi - Estreou na
televisão em 2006 na novela “Bang Bang”. Trabalhou nas novelas “Pé na Jaca” ,
“Caminho das índias”, “Amor à Vida”, “Geração Brasil”, “Insensato Coração” e
atuou nos seriados “Malhação”, “S.O.S. Emergência” e “A Vida Alheia”. Em 2012
voltou às minisséries em “Dercy de Verdade” e despontou na telenovela “Cheias
de Charme”, onde interpretou dois personagens: o motorista romântico Inácio e o
cantor Fabian.
Estreou no teatro em 2008 na peça “A Proposta”,
adaptação do texto Pedido de Casamento, de Anton Tchecov, com direção de Daniel
Gaggini. Nos anos seguintes atuou nas peças “Colapso”, com texto e direção de
Hamilton Vaz Pereira; “Hell”, com direção de Hector Babenco; “Enfim, Nós”,
texto de Bruno Mazeo e direção Cláudio Torres Gonzaga; e “Electra”, com direção
de João Fonseca.
Tania Khalill - Tem formação em
Psicologia e balé clássico. Em 1995 estreou na peça “No Natal A Gente Vem
te Buscar”, com texto de Naum Alves de Souza. Depois fez “Curta Comédia”, de
Luís Fernando Veríssimo e direção de Wolf Maya; “O Mala”, de Larry Shue e
direção de Isser Korik; “Grandes Pequeninos – O Show”, de Fábio Torres e
direção de Isser Korik; “Vamos?”, de Mário Viana com direção de Otávio
Martins.
Sua primeira novela foi “Sabor
da Paixão”, em 2002, na TV Globo. Na mesma emissora atuou em seriados e
novelas, como, “Cobras e Lagartos”, “Pé na Jaca”, “Guerra e Paz”, “Casos e
Acasos”, “Acampamento de Férias 2”, “Senhora do Destino”, “Caminho das Índias”,
“Fina Estampa”, “Salve Jorge” e “Joia Rara”.
Natallia Rodrigues - Aos quinze anos de
idade começou a estudar no Teatro Escola Célia Helena. Também estudou na Escola
de Arte Dramática (EAD) e formou-se em Publicidade pela Faap. Aos 21 anos
conseguiu seu primeiro papel na novela “Desejos de Mulher”, da Rede Globo. Seu
trabalho seguinte foi seriado “Malhação”. Em 2005 mudou-se para a Rede Record e
atuou nas novelas “Essas Mulheres”, “Luz do Sol”, “Chamas da Vida” e no seriado
“Alta Estação”.
De volta à TV Globo em 2012, trabalhou nas
telenovelas “Insensato Coração”, “Gabriela”, “Amor à Vida” e “Verdades
Secretas”.
No teatro atuou nas peças “Dores de Amores”,
“Vamos?”, “O Divórcio”, “Caros Ouvintes” e acaba de estrear na peça “Sobre
Ratos e Homens”.
Alex Gruli - Formado em Artes
Cênicas pela Unicamp, estreou profissionalmente na Cia. Razões Inversas,
dirigido por Marcio Aurelio, com quem montou “Édipo Rei” e “Fausto Zero”.
Depois passou pelo Grupo XPTO, onde montou o espetáculo “Utopia - Terra de
Dragões”. Alex é um dos atores fundadores da companhia “Os Fofos Encenam”,
participando de seus quatro primeiros espetáculos: “Deus sabia de tudo e não
fez nada”, “A Mulher do Trem”, “Assombrações do Recife Velho” e “Ferro em
Brasa”.
Também atuou nas peças “O Nome”, sob direção de
Denise Weinberg; “B – Encontros com Caio Fernando Abreu”, com direção de
Francisco Medeiros; “Uma Pilha de Pratos na Cozinha”, com texto e direção de
Mário Bortolotto; entre outras produções.
Pedro Henrique Moutinho - Formado pelo
Teatro-Escola Célia Helena, o ator já atuou em mais de vinte peças
profissionais. Estreou no teatro profissional no ano 2000 no espetáculo “Rei Lear”,
protagonizado por Raul Cortez. Com a direção de Nelson Baskerville atuou em “Os
Que Tem a Hora Marcada”, de Elias Canetti. Atuou em três peças de Sergio
Roveri: “O Encontro das Águas”, dirigido por Alberto Guzik; “Eclipse”, dirigido
por Fábio Ock; e “Opus 12 para Vozes Humanas”, dirigido por José Roberto
Jardim.
Em cinco anos junto ao diretor Gabriel Villela
atuou nos espetáculos “Salmo 91”, “Calígula”, “Vestido de Noiva” e “Crônica da
Casa Assassinada”. Também trabalhou nas montagens “Tristão e Isolda”, de
Vladmir Capella; “Divórcio!”, de Franz Kepler e direção de Otávio Martins;
“Terra de Ninguém”, de Harold Pinter e direção de Roberto Alvim.
No cinema atuou em “O Signo da Cidade”, de Carlos
Alberto Ricceli, e em “Meu amigo Hindu”, de Hector Babenco. Na televisão fez
participação no humorístico “#partiushopping”, com Tom Cavalcante; na série “O
Negócio”, da HBO; e nas novelas “Carrossel” e “Chiquititas”, do SBT.
Guta Ruiz - Integrou a
Companhia Satélite, de Dionisio Neto. Nela, atuou e produziu os espetáculos “A
Casa de Bernarda Alba”, “Corações Partidos” e “Contemplação de Horizontes”.
Também trabalhou nas peças “Timão de Atenas” e “Macbeth”, ambas de Shakespeare,
“Play”, com texto de Rodrigo Nogueira; “Deus é um DJ”, de Falk Richter, com
direção de Marcelo Rubens Paiva; entre outras produções.
Na TV, atuou nos seriados
“Alice”, da HBO; “9MM”, da Fox; “Tô Frito”, da Band. Também trabalhou nas
novelas “Passione” e “Joia Rara”, da TV Globo.
No cinema atuou nos filmes
“Fim da Linha”, de Gustavo Steinberg; “Encarnação do Demônio”, de José Mojica
Marins; “Nossa Vida Não Cabe Num Opala”, de Reinaldo Pinheiros; “Augustas”, de
Francisco Cesar Filho; e “Bruna Surfistinha”, de Marcus Baldini. No momento a
atriz se prepara para protagonizar o longa-metragem “Devassos” e está rodando
os longas “Gostosas, Loucas e Sexies” e “Berenice Procura”.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia - Jeff Gould
Elenco - Ricardo Tozzi, Tania
Khalill, Natallia Rodrigues, Alex Gruli, Guta Ruiz e Pedro Henrique
Moutinho
Cenografia - Paula de Paoli
Assistente de
Cenografia -
Clau Carmo
Cenotécnico - Wagner
José de Almeida
Serralheria - José da
Hora
Figurinos - Luciano Ferrari
Produção de
Figurinos -
Elen Zamith
Costureira - Maria de
Lourdes Oliveira
Fotografia - João Caldas
Coordenação de Produção - Isabel
Gomez
Assistente de
Produção - Felipe
Costa
Estagiários - Gustavo
Thompon e Pedro Pó
Administração - Isabel
Gomez e Felipe Costa
Assistentes de Direção - Thiago
Ledier e Mariana São
João
Assessoria Internacional - Claudio
Erlichman
Tradução, Iluminação e Direção - Isser
Korik
Realização - RDP Marketing Cultural / Conteúdo Teatral
”Jogo Aberto”
Local: Teatro Folha
Estreia: 06 de maio
Temporada: até 31 de
julho
Apresentações: sexta-feira,
21h30; sábado, às 20h e 22h; domingo; às 20h.
Ingresso: R$ 30,00
(setor 2) e R$50,00 (setor 1) às sextas-feiras e domingos; R$50,00 aos sábados
(setor único)
Duração: 90 minutos
Classificação etária: 14 anos
*Valores
referentes a ingressos inteiros. Meia-entrada disponível em todas as sessões e
setores de acordo com a legislação.
TEATRO FOLHA
Shopping Pátio
Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 -
Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br
Vendas por
telefone e internet/ Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os
cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex /
Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha
50% desconto / Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das
15h às 21h; sexta, das 15h às 00h; sábado, das 12h às 00h; e domingo, das 12h
às 19h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do
Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e
escolas: (11) 3104-4885 / 3113-3215 / 97628-4993 / Patrocínio: Folha de
S.Paulo, CSN, Veloce, Brightstar, Nova Chevrolet e Grupo Pro Security. Apoio: Hotel
George V.
SOBRE A CONTEÚDO
TEATRAL
O grupo empresarial paulista Conteúdo
Teatral atua há mais de dez anos em duas vertentes: gestão de salas de
espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro
Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, com direção artística de Isser Korik
e direção comercial de Léo Steinbruch, programando espetáculos para temporada
em regime de coprodução. No período de atuação a empresa soma mais de 2 milhões
de espectadores.
Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas
de peças, como “Gata Borralheira”, “O Grande Inimigo”, “Os Saltimbancos”, “A
Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos”, “Branca
de Neve e os Sete Anões”, “A Cigarra e a Formiga”, “Cinderela” e “Chapeuzinho
Vermelho” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre
outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O
Estrangeiro”, “Senhoras e Senhores”, “O Dia que
Raptaram o Papa”, “E o Vento Não Levou”, “Equus” a trilogia “Enquanto
Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” e
“IMPROVISORAMA” – Festival Nacional de Improvisação Teatral. Em
parceria com Moeller e Botelho produziu os Musicais “Um Violinista no
Telhado”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, “Nine – Um
Musical Felliniano” e “Beatles num Céu de Diamantes”.
Foto: João Caldas
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