Nascer para cantar. Viver para observar a vida e o amor, traduzindo a realidade em música. Aproveitar as oportunidades e seguir acreditando que nasceu para a arte e dela vai sobreviver. Essas possibilidades faz parte do cotidiano de algumas pessoas. Dentre elas, o mineiro Thiago Di Melo. Aos dez anos ganhou seu primeiro festival de música em sua cidade de origem, Juatuba (MG). Ao ser questionado sobre o que o favoreu em começar tão cedo na área musical, logo disparou: “O apoio da minha amada mãe”. Naquela época, sua maior inspiração era o Michael Jackson, mas a vida reservou para o jovem outro rumo: o sertanejo.
Com exclusividade ao CULTURA VIVA, o cantor e compositor comenta sua trajetória na área artística.
Acompanhe!
CULTURA VIVA: A partir de então, seguiu carreira. Bem jovem já cantava nas noites mineiras. A família sempre apoiou ou houve restrições no início?
T.D.M.: Sempre tive o apoio minha mãe. Da família nem tanto: era visto como preguiçoso. Eles achavam que cantava porque não queria trabalhar. (risos)
C.V.: Cantar na noite dá muita experiência para um artista, além da defesa profissional, ou seja, expõe mais seu talento e o solidifica perante o público. Algum fato te marcou naquela época?
T.D.M.: Sim, vários. Um deles foi quando cantava em uma casa de shows em Belo Horizonte e, no início, quase ninguém cantava para os garçons e seguranças (risos), mas aos poucos a coisa foi mudando e, três meses depois, a casa sempre esgotava os ingressos quando eu cantava.
C.V.: Você chegou a participar da banda Super Som C&A que fazia shows somente para o público da noite. Qual sua opinião sobre o trabalho com banda? Dá mais trabalho do que trabalhar solo?
T.D.M.: Não, pelo contrário, o trabalho solo dá muito mais trabalho, pois quando você canta em bandas de baile sua responsabilidade é dividida com outros cantores e, na carreira solo, sua responsabilidade é, consideravelmente, maior.
C.V.: Com o passar do tempo, seu talento como compositor também ganhou destaque e hoje você, praticamente, ganha a vida com suas composições. Dá para traduzir esse orgulho em palavras?
T.D.M.: Sim. Tenho orgulho de ser usado por Deus com um dom que não é meu, é Dele; orgulho de falar do sentimento mais belo que Ele criou: o amor.
C.V.: Qual a história de seu maior sucesso no momento, a música "Papo sério"?
T.D.M.: Essa canção é alto biográfica (risos). Eu estava passando, exatamente, pelo o que a canção diz, então, baseando em amores prometidos mas não cumpridos, sentei com minha ex-namorada e perguntei: “E aí , cadê aquele amor que você prometeu?” (risos)
C.V.: Cantar com Roberta Miranda e a dupla Marcos e Belutti não é para qualquer um, e você teve esse privilégio recentemente. Se sente realizado?
T.D.M.: Claro! Para um artista que está chegando agora no mercado nacional e ser endossado por artista de tanta expressão é uma benção!
C.V.: Que recado você deixa para seu público?
T.D.M.: Sou um cantor que canta canções que fazem apologia ao amor. Sou um cantor que canta com a alma e que busca, em cada frase ou palavra de uma canção, doar minha melhor alma.
C.V.: Quais seus contatos para shows?
Os interessados devem ligar para (41) 8801‑6120 e falar com a Regiani Oliveira do escritório do meu empresário "Rubens de Oliveira Produções Artísticas" - Assessoria Claudia Magalhães e Denise Resges nos telefones (43) 3423-1514 e 8815-1414.
Fotos: Divulgação
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