A Lapa se tornou uma região de intensa programação cultural. O poder
público identificou a necessidade de investir nessa região e a população têm
visto o resultado em ruas, praças e escolas. Um desses projetos foi o Circulação
da Alegria, que aconteceu de janeiro a março de 2019, recorrente de
recursos oriundos de emenda parlamentar de autoria da Vereadora Soninha
Francine. Nesta circulação foram realizadas diversas atividades, aproximando da
Cultura a população carente que habita a Lapa e regiões próximas, através de
apresentações que contaram com grupos como o Circo Dux, a Cia Moscas Volantes
& Arenques Voadores e Cia Palhaços Sem Fronteiras.
Tendal da
Lapa, Terminal da Lapa e Escola Ragacionista foram alguns dos espaços que
receberam o espetáculo Forfé, da Cia Moscas Volantes & Arenques Voadores.
Eles apresentaram um espetáculo recheado de malabares, equilíbrio de pratos e
monociclo. Nélson do Bigodinho, um esperto palhaço, mostrou que gosta mesmo é
de estar com o público e de ouvir a plateia gargalhar!!! Nesse espetáculo, o
palhaço fanfarrão levou sua mala de esquetes clássicos e originais e uma boa
dose de improviso para divertir a todos, transformando o público em artista e o
artista em público.
O grupo
carioca Circo Dux também contribuiu levando sua irreverência para Praças e
escolas municipais. O espetáculo Mix Dux divertiu a todos com uma seleção dos
melhores números do repertório da companhia, lapidados ao longo de diversas
apresentações. Não faltaram gargalhadas nas apresentações realizadas na Praça
Cornélia, Praça Porto Carreiro, EMEI Dona Leopoldina e EMEI Ricardo Gonçalves.
Já a Sociedade Benfeitora Jaguaré e o Mercado Municipal da Lapa receberam a Cia
Palhaços sem Fronteiras, que apresentou o espetáculo de variedades A Alegria
Contra Ataca. O projeto combina diversão e comicidade por meio de números de
malabares, equilíbrio bambolê e palhaçaria, e já foi apresentado em diversos
países.
Além dos
espetáculos, os moradores da região também puderam conhecer o Casulo Viajante.
Este projeto literário é caracterizado como um motor-home que
faz o leitor se sentir em casa. Ao abrir a gelateca, todos se alimentavam de
poesias. Na sala, literatura do mundo inteiro. Na varanda, aconchegados em uma
colcha de retalhos, o leitor viajou para o universo que escolheu: contos
populares, literatura de cordel (no varal, é claro), contos de fadas, contos
contemporâneos e mitologias. Esta atividade foi apresentada na Escola
Rogacionista, na Praça Cornélia, no Terminal da Lapa, na Comunidade Água Branca
e no Centro da Memória Cecilia Meireles.
Entre alunos e
público espontâneo, o projeto atingiu aproximadamente 8.000 pessoas. Este
número só demonstra o interesse e a carência da população em ter acesso a mais
atividades culturais gratuitas. Agora é torcer para que outros políticos façam
como a Vereadora Soninha Francine, e abram os olhos para a Cultura, investindo
mais e mais em ações que contribuam para a formação cultural da população
paulistana.
Fotos: Luma Ruiz
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