Em conversa com Marcelo Tas, o médico fala sobre os
efeitos das ações de Bolsonaro e muitos outros assuntos. Vai ao ar na TV
Cultura e no YouTube
Nesta terça-feira (14/7), Marcelo
Tas entrevista, remotamente, o médico e escritor Drauzio
Varella no #Provoca Em Casa. No programa, ele fala sobre as
consequências das ações e falas do presidente Jair Bolsonaro para
a saúde pública e ódio na internet. Drauzio também
conta sobre como tem sido sua rotina de exercícios na quarentena:
aos 77 anos, ele sobe 15 andares de seu prédio, pelo menos 10 vezes ao dia. A
edição inédita vai ao ar às 22h15, na TV Cultura e
no canal oficial do programa no YouTube.
Médico cancerologista formado pela Universidade de São Paulo (USP), Drauzio nasceu em São Paulo, em 1943, e foi um dos pioneiros no tratamento da aids no Brasil. Entre os muitos trabalhos que marcaram sua trajetória profissional está a pesquisa sobre a prevalência do vírus HIV na população carcerária da Casa de Detenção do Carandiru, em 1989. Desse ano, até a desativação do presídio, em setembro de 2002, trabalhou como médico voluntário. Atualmente, ele realiza o mesmo trabalho na Penitenciária Feminina de São Paulo.
Quando questionado por Marcelo Tas sobre o que falaria caso estivesse frente a frente com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ele afirma: "Olha, eu diria que ele fez tudo ao contrário do que devia fazer. Nós não temos remédio, cloroquina é uma bobagem, nós não temos vacina. O que a gente sabe é que para diminuir o número de mortos você tem de isolar as pessoas, afastar umas das outras, usar máscara e lavar as mãos. [...] Aí você pega uma pessoa que dirige um país e que vai contra essas medidas. Não existe nada mais irresponsável do que isso, não é?"
Médico cancerologista formado pela Universidade de São Paulo (USP), Drauzio nasceu em São Paulo, em 1943, e foi um dos pioneiros no tratamento da aids no Brasil. Entre os muitos trabalhos que marcaram sua trajetória profissional está a pesquisa sobre a prevalência do vírus HIV na população carcerária da Casa de Detenção do Carandiru, em 1989. Desse ano, até a desativação do presídio, em setembro de 2002, trabalhou como médico voluntário. Atualmente, ele realiza o mesmo trabalho na Penitenciária Feminina de São Paulo.
Quando questionado por Marcelo Tas sobre o que falaria caso estivesse frente a frente com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ele afirma: "Olha, eu diria que ele fez tudo ao contrário do que devia fazer. Nós não temos remédio, cloroquina é uma bobagem, nós não temos vacina. O que a gente sabe é que para diminuir o número de mortos você tem de isolar as pessoas, afastar umas das outras, usar máscara e lavar as mãos. [...] Aí você pega uma pessoa que dirige um país e que vai contra essas medidas. Não existe nada mais irresponsável do que isso, não é?"
Foto: Divulgação
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