. taxa de sinistralidade atingiu 87,9% no 2º
trimestre de 2022, segundo ANS
. Brasil tem apenas 2,2 leitos hospitalares por
habitante, informa o Ministério da Saúde
. população brasileira vive cada vez mais. Em 20
anos, 57 milhões/pessoas terão mais de 60 anos
. atendimento domiciliar libera leitos para
emergências, com menos custos para as operadoras
. Special Saúde cresce 20% ao ano com modelo que
une inteligência artificial e dados
A taxa de sinistralidade dos planos de saúde
atingiu o pico de 87,9% no segundo trimestre de 2022, último dado divulgado
pela Agência Nacional de Saúde (ANS). No mesmo período do ano passado, estava
em 84,2%. Além de pressionar a estrutura das operadoras, esse índice também tem
reflexos na qualidade do serviço prestado aos pacientes, exigindo mais pessoal
e leitos de hospitais e clínicas. “O Brasil tem, na média, 2,2 leitos
hospitalares por habitante – abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde
(2,5 leitos/habitante). Num cenário como o atual, o atendimento em casa nunca
foi tão importante”, explica o médico Thiago Aitken, fundador da Special Saúde,
empresa de saúde especializada no atendimento a domicílio de média e alta
complexidades.
Outro indicador desafia as operadoras de saúde,
informa Aitken: o crescente nível de envelhecimento da população brasileira. Em
duas décadas, 57 milhões de brasileiros deverão ter mais de 60 anos de idade.
“Na medida em que há mais tecnologia disponível para as pessoas cuidarem da
saúde, a população vive mais e melhor, o que é um ganho fantástico para o
Brasil como nação”, reforça Aitken. “Porém, está aí mais um indicador que exige
melhor e maior infraestrutura de atendimento sanitário – especificamente fora
dos hospitais”.
Nesse cenário, a Special Saúde cresce ao ritmo de
dois dígitos por ano ao oferecer atendimento domiciliar baseado em dados, com
pessoal qualificado a campo e presença nacional. Adicionalmente, pratica preços
mais baixos para os planos de saúde, os principais contratantes desse tipo de
serviço.
“Temos dois centros de distribuição para envio dos
medicamentos diretamente à residência dos pacientes e contamos com mais de 130
profissionais, entre nutricionistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem,
espalhados pelas várias regiões do país. Segundo as estatísticas disponíveis,
há cerca de 800 empresas de home care no Brasil. Dessas, menos de 10% estão
presentes em mais de um estado. Nós temos presença nacional”.
Thiago Aitken ressalta que a Special Saúde se
estruturou para atender à chamada desregionalização do atendimento domiciliar.
“Havendo um paciente, nossa equipe estará lá para prestar o serviço com o mesmo
padrão de qualidade. Essa facilidade para os pacientes libera leitos
hospitalares e reduz o custo da operação dos planos de saúde”, afirma Thiago
Aitken.
Os resultados aparecem no balanço da empresa. Após
ter receita de R$ 120 milhões em 2021, a Special Saúde deve encerrar o ano com
receita de R$ 150 milhões.
“Nosso objetivo principal é contribuir para o
sucesso do duro trabalho desempenhado pelas operadoras de saúde, que atualmente
atendem mais de 50 milhões de pessoas. Para elas e para nós, o melhor
atendimento dos pacientes vem sempre em primeiro lugar. Nesse sentido, um leito
hospitalar custa mais do que o melhor atendimento possível em domicílio. É isso
o que ofereceremos, e com benefícios para os pacientes”.
Foto: Divulgação
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