Xande de Pilares embala o público durante o Sesc Verão em Macaé

09 fevereiro 2025 |

 


A noite deste sábado (8) foi de muita música e animação comandadas por Xande de Pilares no palco montado na orla da Praia dos Cavaleiros dentro da programação do Sesc Verão. O evento é promovido pelo Sesc Rio em correalização com a Prefeitura de Macaé, por meio da Secretaria Adjunta de Turismo e atraiu uma multidão para um dos principais cartões postais de Macaé. O show começou às 21h09 com a orla completamente lotada. 

 

Com um repertório cheio de sucessos, como "Coração Radiante", “Grades do Coração”, "Tá escrito", “Velocidade da luz” e “Deixa acontecer”, Xande fez o público cantar e dançar ao som do samba e do pagode, em show que teve alusão à Alcione e Tim Maia, criando um clima de festa à beira-mar. Xande fechou o espetáculo após 23 horas com “Tá escrito”, além do ícone do samba enredo de 1993 do Acadêmicos do Salgueiro, “Peguei um Ita no Norte”, o clássico “É hoje” da União da Ilha do Governador, sucessos do axé e do samba do Rio. 

 

- Agradeço Macaé e que Deus abençoe todos nós e nos dê muita saúde e tudo que a gente sonha - despediu do público o artista. 

 

Além de proporcionar um grande espetáculo musical, o evento teve uma atenção à acessibilidade, com o apoio da equipe do Programa Cidade da Melhor Idade. Uma área reservada foi disponibilizada para idosos e pessoas com deficiência/mobilidade reduzida, garantindo que todos pudessem aproveitar a programação com conforto e segurança.

 

"A presença de um ícone do samba como Xande de Pilares fortalece o crescimento do setor turístico, atraindo visitantes e gerando novas oportunidades de emprego e renda para a cidade. Através de eventos como este, conseguimos evidenciar o potencial de Macaé como um destino turístico diversificado", comentou o secretário de Turismo, Léo Anderson, pontuando que o Calendário de Eventos 2025 reúne atividades em setores diversos como gastronomia, música, esporte e cultura, oferecendo uma programação variada para todos os gostos.

 

Para a comerciante Marlene Nogueira, de 42 anos, a Praia dos Cavaleiros combinou muito bem para o show de Xande de Pilares. “Um espetáculo desse de graça para a população com toda a estrutura de guardas municipais e apoio logístico é maravilhoso. O comércio está bem movimentado, inclusive de ambulantes”, pontuou.

 

A secretaria de Saúde disponibilizou postos e ambulâncias UTIs no local e a Secretaria de Mobilidade Urbana cuida da segurança viária. Policiais atuam na proteção e segurança e guardas municipais atuam no apoio. 

 

E neste domingo (9), os shows do Sesc Verão continuam com O Rei e o Profeta...E a Rainha às 20 horas no mesmo palco da Praia dos Cavaleiros. Os Paralamas do Sucesso, uma das mais importantes bandas da história da música brasileira e latina, se apresentam no dia 15 de fevereiro, às 21 horas. E Madame Escarlate, banda local de rock e pop, leva sua energia ao Sesc Verão em Macaé no dia 16 às 20 horas. 

 

Foto: Divulgação


 


Era pouco mais de dez horas da noite quando Wesley Safadão subiu ao palco, montado em uma megaestrutura no Parque de Vaquejada Arena Jampa, em João Pessoa (PB), e deu início ao seu novo projeto audiovisual, que tem lançamento previsto para o próximo mês.

 

Intitulado "Bem-vindo ao Meu Mundo: Forró & Vaquejada", o álbum resgata sucessos do forró e reúne nomes importantes da música nordestina, como Xand Avião, Brasas do Forró, Nonato Neto, Edson Lima (Limão com Mel), Zé Vaqueiro, Mano Walter e outros. Com nove looks diferentes, produzidos pelo stylist Neto Pinheiro, o cantor cearense desfilou pelo cenário exibindo estilo e boa forma.

 

A abertura impactante trouxe um texto que refletia e enaltecia o nordeste, seguido pela música Deus Não Me Abandone e um envolvente pout-pourri de Seis Cordas, Baião de Dois e Cavalo Lampião. Em seguida, a primeira grande atração da noite foi anunciada. Ao som de Sou Vaqueiro Nordestino, Xand Avião subiu ao palco, elevando a energia do público, que vibrava a cada acorde.

 

Natanzinho Lima, promessa do arrocha, foi o segundo nome anunciado e trouxe para o palco a destreza de um jovem apaixonado pela música. Ao lado de Wesley, Natanzinho confessou o nervosismo de cantar com o ídolo e, além das canções em parceria, soltou a voz com seus hits, que estão dominando as playlists do Brasil.

 

Dando sequência ao espetáculo, Zé Vaqueiro, Mano Walter, Brasas do Forró, Rey Vaqueiro, Edson Lima, Nonato Neto e Raí Saia Rodada completaram o line-up especial e deram ainda mais brilho ao projeto que, segundo Safadão, era um sonho antigo:

 

"Bem-vindo ao Meu Mundo é um projeto que sonho gravar há um bom tempo, mas ainda não tinha conseguido tirar do papel. Um dia, acordei e falei: vou gravar! Deixei minha equipe maluca, mas, em uma semana, fizemos acontecer, e está lindo. Só posso agradecer a Deus por cada oportunidade." – Wesley Safadão

 

Após o fim da gravação, Safadão mostrou por que é um dos maiores artistas brasileiros e presenteou o público com um show repleto de seus grandes sucessos.

"Meu Nordeste é diferenciado. Eu tenho orgulho de pertencer a essa cultura tão rica e poder levar isso para o mundo através do dom que Deus me deu é incrível. Que a gente possa sempre se orgulhar e exaltar as nossas raízes." – finaliza WS.

 

 

Foto: Romilson Sales | Divulgação



Caixa Cultural Rio de Janeiro apresenta mostra 'Ver-o-Norte'

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A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 13 a 23 de fevereiro, a mostra “Ver-o-Norte”A programação é composta por curtas, médias e longas-metragens produzidos em alguns dos estados amazônicos, com sessões que refletem especialmente a diversidade de seus habitantes, suas lutas cotidianas e seu imaginário.

 

A seleção de obras da mostra reúne a visão de diretores e produtores locais, além de outros profissionais de cinema que visitaram a região, retratando a Amazônia nas telas em diferentes épocas e com foco em temas como a exploração do território, as lendas e o folclore local, e o retrato da população dessas regiões.

 

O evento apresenta ainda uma masterclass com o diretor amazonense Aurélio Michiles (Segredos do Putumayo), conhecido internacionalmente, e uma sessão de contação de histórias intitulada O Mapinguari – Lendas e Causos da Floresta, baseada em textos do pintor Hélio Melo (1926-2001), com a atriz acreana Clarisse Baptista.

 

A programação também conta com bate-papos com convidados após as sessões e oficinas. Confira a programação completa em Programação | CAIXA Cultural.


[CINEMA] Mostra “Ver-o-Norte”

Data: 13 a 23 de fevereiro

Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Unidade Passeio – Rua do Passeio, 38 – Centro, Rio de Janeiro/RJ

Classificação etária: consulte a programação

Retirada de ingressos para os filmes: 30 minutos antes de cada sessão

Horários da bilheteria: Terça a sábado, 13h às 19h, e domingos e feriados, 13h às 18h

Acesso para pessoas com deficiência

Entrada gratuita

Informações: (21) 3980-2069 e (21) 3980-2019 | www.caixacultural.gov.br

 

***Na Foto em destaque, Cena do filme “Pureza” (Renato Barbiere, 2022)

Foto: Divulgação


Mostra Itinerante apresenta sessão infantil com filmes de animação

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A próxima sessão da Mostra Itinerante de Cinema Educacional (MICE) será dedicada ao público infantil. A exibição vai apresentar sete filmes de animação de jovens cineastas brasileiros para crianças de 6 a 10 anos. A MICE acontece no dia 13, às 10h, no Cine Arte UFF, em Niterói, com entrada franca.

 

Direcionado a um público composto por crianças e adolescentes que não costumam ter acesso a curtas-metragens nacionais, a programação do MICE é voltada também para pesquisadores, professores e outras pessoas interessadas e apaixonadas por cinema.

 

A primeira parte da Mostra aconteceu em escolas de Niterói em dezembro passado. A curadoria procurou construir uma programação que gerasse identificação, reconhecimento e representatividade entre os alunos de escolas públicas da rede. A Mostra voltará a ter sessões em escolas em fevereiro.

 

Na sessão serão apresentados os filmes: ‘Contos Mirabolantes: o olho do Mapinguari’, ‘Casa-carta’, ‘Penca no Parque’, ‘Lucinéia’, ‘Pedro, a Pedra’, ‘Era uma noite de São João’ e ‘PiOinc’.

 

"Os filmes da sessão são um ótimo exemplo da renovação na animação no Brasil. Realizadores jovens que trazem muito frescor nos seus trabalhos e experimentações estéticas estimulantes", disse Lucas Reis, um dos curadores.

 

A Mostra Itinerante de Cinema Educacional é uma produção do coletivo Aeroplano - Cinema e Educação e foi contemplada pela chamada pública de Fomentão - SMC 01/2023 e conta com patrocínio da SECRETARIA MUNICIPAL DAS CULTURAS - SMC de Niterói.

 

Sinopses dos filmes:

 

Contos Mirabolantes: Maria Estrela é uma menina que adora ouvir histórias antes de dormir, mas cansada de ouvir sempre as mesmas histórias, resolve ela mesma inventar um “conto mirabolante” onde narra como o terrível Mapinguari da Amazônia, um enorme monstro de um olho só e uma enorme boca em sua barriga, perdeu seu único olho na floresta e como a destemida Maria Estrela montada em Esperança, seu fabuloso Boi-Bumbá Alado, parte numa busca para encontrar o olho do Mapinguari.

 

Casa-carta: Um astronauta entrega cartas em sua nave, viajando na velocidade da luz. Sem ter para quando ou quem voltar, ele se apega as mensagens enviadas às outras pessoas. Um dia, ele decide escrever sua própria carta. Esse é um documentário sobre essa carta.

 

Penca no Parque: Penca é um adorável e carismático mico-estrela que vive uma vida tranquila e social no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, em Belo Horizonte. Seu estilo de vida, porém, acaba criando conflitos com o resto da fauna do local.

 

Lucinéia: A história mostra como Lucinéia perdeu seu dente de leite de forma inusitada.

 

Pedro, a Pedra: Pedro empilha as pedras em seu deserto, até que uma onda de ventania desaba tudo o que havia feito... O vento espalha, derruba, bagunça e sacode a vida de Pedro. Mas em sua jornada contra o vento, Pedro é capaz de observar sua vida através de novos ares.

 

Era uma noite de São João: Dona Dorinha, uma viúva idosa cumprindo quarentena no interior do Sertão, relembra da janela de seu sobradinho a sua história de vida através das festas juninas da cidade ao longo dos anos.

 

PiOinc: PiOinc é uma história sobre amizade e empatia. Oinc é um porquinho solitário que vive no cerrado. Um dia, enquanto brincava perto de um lindo ipê amarelo, ele encontra Pi, um passarinho recém-nascido, que estava perdido. Pi segue Oinc até em casa. Os dois brincam muito até que Pi fica com fome. Oinc, orientado por sua mãe, começa uma jornada para ajudar o amigo a voltar para seu ninho no alto da árvore. Porém, há um problema, Pi não tem uma das asas. Como ele irá chegar lá no alto? Essa aventura irá testar a coragem e o companheirismo dessa dupla e mostrar que as diferenças são de grande valor para uma amizade verdadeira.

 

Mostra Itinerante de Cinema Educacional (MICE). Exibição de sete filmes de animação de jovens cineastas brasileiros direcionados ao público infantil. Dia 13 de fevereiro, às 10h. Cine Arte UFF (Rua Miguel de Frias, 9 – Icaraí – Niterói). Entrada franca.

 

Foto: Divulgação


Toninho Geraes é o convidado do Samba na Gamboa deste domingo (9/2)

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Neste domingo (9), o Samba na Gamboa recebe o cantor e compositor Toninho Geraes para bater um papo sobre sua carreira e interpretar alguns de seus maiores sucessos. Com apresentação de Teresa Cristina, a edição inédita do programa vai ao ar às 13h, na TV Brasil.

 

Durante a atração da emissora pública, o convidado canta hits como “Toda hora” e “Seu balancê”. Toninho entoa ainda “Alma boêmia”, “Se a fila andar”, “Amor e festança”, “Uma prova de amor”, “Amor dos poetas”, “Um samba de saudade”, “Mais feliz”, “Pago pra ver”, “Reviravolta” e “Seu Zé”.

 

Teresa Cristina e Toninho também relembram fatos marcantes da trajetória do bamba. A apresentadora destaca que apesar de já ter conquistado sucesso e fama, Toninho Geraes continua frequentando rodas de samba do Rio de Janeiro e de outros lugares do Brasil. Questionado se o contato com o povo é o ingrediente para suas composições, o sambista afirma que colhe inspiração na vida boêmia: “eu vou em todo lugar”.

 

Natural de Belo Horizonte, o compositor lembra que seu primeiro violão foi comprado pela mãe em 12 prestações, colocando definitivamente a música em sua vida. Segundo ele, a mãe sempre o apoiou, mas brinca que até hoje não toca bem o instrumento.

 

Entre uma canção e outra, o artista conta que saiu de Belo Horizonte e foi para o Rio de Janeiro sozinho quando tinha apenas 16 anos. Foi na cidade carioca que conheceu a tradicional agremiação carnavalesca Cacique de Ramos, fato que alavancou sua carreira. “No dia que cheguei lá só me deparei só com estrelas. Fiquei na mesa com Alcione, Neguinho da Beija Flor, Jair Rodrigues”, destaca.

 

Aos 62 anos, Toninho Geraes tem mais de 250 canções gravadas, incluindo clássicos do samba interpretados por grandes nomes como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Martinho da Vila.

 

Sobre o programa

 

A nova temporada do Samba na Gamboa que marca a estreia de Teresa Cristina como apresentadora do programa da TV Brasil foi gravada no Teatro Ruth de Souza, no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro. O palco para conversas embaladas por hits é um cenário colorido que evoca uma praça na Gamboa - bairro histórico da zona portuária da capital carioca. A presença de plateia é outro destaque da atração.

 

Os encontros contam, ainda, com uma banda da pesada, comandada pelo lendário Paulão Sete Cordas, que acompanha Teresa Cristina e seus convidados pelo inesgotável repertório do samba brasileiro. A equipe reúne os músicos Eduardo Neves (sopros), João Callado (cavaco), Paulino Dias (percussão), Rodrigo Jesus (percussão) e Waltis Zacarias (percussão).

 

Cantora e compositora de mão cheia, a diva também tem se revelado uma ótima entrevistadora. Teresa Cristina conduz os papos com muita graça, informação, e, principalmente, emoção. A pesquisa sobre a cultura popular é importante para a artista que, além do sucesso com o grupo Semente e na carreira solo, ganhou ainda mais atenção com as lives que fez nas redes sociais no período da pandemia.

 

Com novo cenário, pacote gráfico e a trilha sonora de abertura repaginados, o Samba na Gamboa tem janela semanal, aos domingos, às 13h, na programação da TV Brasil, e horário alternativo aos sábados, às 23h. O público pode curtir os conteúdos exclusivos no app TV Brasil Play e no YouTube da emissora. As edições também ganham espaço nas ondas da Rádio Nacional ainda em dezembro, a partir do dia 14, aos sábados, ao meio-dia, para toda a rede.

 

Destaques da temporada

 

Durante a nova temporada do Samba na Gamboa, Teresa Cristina recebe nomes consagrados do gênero como Áurea Martins, Dorina, Dudu Nobre, Jorge Aragão, Moacyr Luz, Nei Lopes, Tia Surica, Marquinhos de Oswaldo Cruz, Neguinho da Beija Flor, Nei Lopes, Nelson Rufino, Nilze Carvalho, Péricles e Sombrinha.

 

O programa da TV Brasil também vai ter a presença de célebres artistas de outras matizes da música como Adriana Calcanhotto, Fabiana Cozza, Hermínio Bello de Carvalho, Mônica Salmaso, Roberta Sá, Simone Mazzer e Zé Renato.

 

A produção musical valoriza compositores que escreveram sucessos, mas nem sempre têm o devido reconhecimento e espaço na mídia. Teresa Cristina recebe nomes como Alex Ribeiro, Alfredo Del-Penho, Claudio Jorge, Mariene de Castro, Moyseis Marques, Serginho Meriti, Toninho Geraes e Zé Roberto. Artistas como Luísa Dionísio, Marina Íris, Nego Álvaro e Mingo Silva são outros convidados da temporada.

 

O Samba na Gamboa ainda traz nessa sequência de atrações inéditas uma série de programas especiais que destacam a importância de personalidades consagradas da sonoridade tipicamente nacional. Os conteúdos temáticos reverenciam o trabalho de Arlindo Cruz, Chico Buarque e Paulinho da Viola.

 

O canal público também exibe edições temáticas que prestam tributo a ícones que já partiram como Aldir Blanc, Almir Guineto, Beth Carvalho, Candeia, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Elizeth Cardoso, Elton Medeiros, Lupicínio Rodrigues, Monarco, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento, Reinaldo, Wilson Moreira e Zé Keti.

 

Com direção de Shirlene Paixão, a nova temporada do programa, que marca a volta das edições inéditas do Samba na Gamboa, tem roteiro e pesquisa do jornalista Leonardo Bruno, profundo conhecedor do gênero.

 

Histórico da produção

 

O Samba na Gamboa reúne grandes intérpretes das novas gerações e nomes consagrados do gênero e ícones da MPB para uma animada roda de samba. Com Diogo Nogueira, o programa contou com sete temporadas e foi gravado entre 2008 e 2018. Até hoje a atração faz parte da grade do canal público.

 

Ao vivo e on demand

 

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

 

Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv.

 


Samba na Gamboa – domingo, dia 09/02, às 13h, na TV Brasil
Samba na Gamboa – sábado, dia 15/02, às 23h, na TV Brasil
Samba na Gamboa – sábado, dia 15/02, ao meio-dia, na Rádio Nacional

 

TV Brasil na internet e nas redes sociais
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Saiba como sintonizar a Rádio Nacional
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Celular - App Rádios EBC para Android e iOS

 

***Na Foto em destaque, Toninho Geraes canta sucessos no Samba na Gamboa

Foto: Divulgação / TV Brasil


'Smurfs' ganha primeiro trailer e pôster

08 fevereiro 2025 |

 


Os Smurfs voltam às telonas em 2025! A Paramount Pictures acaba de divulgar o primeiro trailer e pôster de “Smurfs”, a comédia musical animada que chega aos cinemas brasileiros em 17 de julho. As canções originais são assinadas por Rihanna, que também dublará a personagem Smurfette na versão original. Confira AQUI

 

Quando o Papai Smurf (John Goodman) é misteriosamente levado por bruxos malignos, Razamel e Gargamel, Smurfette (Rihanna) lidera os Smurfs em uma missão no mundo real para salvá-lo. Com a ajuda de novos amigos, os Smurfs terão que descobrir o que define seu destino para salvar o universo. “Smurfs” traz um elenco de voz estrelado na versão original, incluindo Rihanna, James Corden, Nick Offerman, JP Karliak, Daniel Levy, Amy Sedaris, Natasha Lyonne, Sandra Oh, Octavia Spencer, Nick Kroll, Hannah Waddingham, Alex Winter, Maya Erskine, Billie Lourd, XoloMaridueña com Kurt Russell e John Goodman.

 

Baseado nos personagens criados pelo artista belga Peyo, a direção do novo longa é assinada por um nome com vasta experiência no universo das animações: Chris Miller, que trabalhou nos três primeiros longas da franquia “Shrek” e  dirigiu os filmes “Shrek Terceiro (2007)” e “Gato de Botas” (2011), indicado a Melhor Filme de Animação no Oscar de 2012. “Smurfs” é uma parceria entre a Paramount Animation e a Ty Ty e Jay Brown. Escrito por Pam Brady, o longa é distribuído pela Paramount Pictures. 

 

Smurfs - 17 de julho nos cinemas

@paramountbrasil

#SmurfsOFilme

Filme com acessibilidade disponível através do aplicativo GRETA.

 

Assista ao trailer dublado AQUI

Download do cartaz do filme AQUI

 

Sobre a Paramount Pictures 

 

A Paramount Pictures Corporation (PPC), uma produtora global e distribuidora de conteúdo audiovisual, é uma unidade da Paramount Global (NASDAQ: PARA, PARAA), uma empresa líder global de mídia e entretenimento que cria conteúdo premium e experiências para audiências ao redor do mundo. A Paramount Pictures possui algumas das mais poderosas marcas em entretenimento audiovisual, incluindo Paramount Pictures, Paramount Animation e Paramount Players. As operações da PPC também incluem  Paramount Home Entertainment, Paramount Pictures International, Paramount Licensing Inc. e a Paramount Studio Group.  

 

Foto: Divulgação


Clube do Samba é decretado como patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro

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Clube do Samba acaba de ser oficialmente reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro. O decreto foi publicado nesta sexta-feira (31) no Diário Oficial do município, consolidando a importância do Clube para a preservação do "samba de raiz", um dos principais estilos de samba da cidade. Além disso, o Clube do Samba desenvolve projetos sociais, com o Clubinho do Samba, que ajudam a fortalecer e divulgar a cultura do samba, mantendo viva uma das tradições mais queridas do Rio.

 

Para celebrar essa conquista histórica, o Clube do Samba realizará duas grandes comemorações: o tradicional Baile do Clube do Samba, que acontece no dia 27 de fevereiro no Vivo Rio, e um animado bloco de rua no dia 04 de março, na Avenida Atlântica, reunindo foliões e amantes do samba em uma grande festa ao ar livre.

 

O Baile do Clube do Samba está de volta para uma noite memorável de música, alegria e muita folia e promete reviver o espírito dos icônicos bailes de clube, reunindo gerações de apaixonados pelo samba e pelo carnaval. Com um show especial de Diogo Nogueira, a participação do lendário Cordão da Bola Preta e convidados, o baile trará todo o encanto e a tradição dos carnavais de antigamente, em um ambiente onde o brilho das fantasias, os confetes e serpentinas dão o tom da festa. Os foliões são convidados a se fantasiar, resgatando o glamour dos bailes carnavalescos. A abertura é da DJ Cris Pantoja. Os ingressos para o Baile do Clube do Samba já estão à venda pelo site da Ticket360.

 

"Esse reconhecimento é uma grande vitória para o samba e para todos que mantêm viva essa cultura. Meu pai sempre sonhou com a valorização do Clube do Samba e ver ele como patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro é motivo de orgulho e celebração. Manter essa tradição viva, ao lado da minha família, é uma honra", afirma Diogo Nogueira.

 

Fundado por João Nogueira em 1979, o Clube do Samba é um dos mais importantes movimentos de valorização do samba e da cultura popular brasileira. Desde sua criação, tem sido uma referência na preservação das raízes do gênero, promovendo encontros entre grandes nomes da música e novos talentos. Mais do que um evento, o Baile do Clube do Samba é um manifesto pela continuidade dessa tradição, reforçando a importância de manter vivo o legado do samba e sua capacidade de unir as pessoas em torno da música.

 

Com a assinatura do decreto, o Clube do Samba será registrado no Livro de Registro das Formas de Expressão pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade e pelo Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural, garantindo sua relevância histórica e cultural para as futuras gerações.

 

"Ver o Clube do Samba pulsando, reunindo pessoas que acreditam na força do nosso ritmo, é motivo de grande alegria. O João sempre sonhou com esse espaço de resistência e celebração, e saber que essa chama continua acesa é emocionante", destaca Angela Nogueira, presidente do Clube e viúva de João Nogueira.

 

Já o Bloco do Clube do Samba promete animar a Avenida Atlântica na terça-feira de carnaval, dia 04 de março, às 9h (com concentração na altura da rua Santa Clara). O Clube do Samba tem realização e produção da família Nogueira e Grupo Prismah, com patrocínio ao Bloco de Carnaval e ao Clubinho do Samba através da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Windsor Hotéis, Unisys, Estácio/Instituto Yduqs, FXX Segurança e Serviços, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Conta ainda com o apoio da Arrematte Comunicação e Soul Filmes. 

 

Baile do Clube do Samba - Diogo Nogueira, Cordão da Bola Preta e convidados
Data:
 27 de fevereiro (quinta-feira)
Horário: 21h -  a casa abre 2h antes
Local: VIVO RIO - Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo - Rio de Janeiro
Ingressos: ingressos a partir de
Pista - R$140,00 (inteira) R$70,00 (meia)
Plateia Superior - R$300,00 (inteira) R$150,00 (meia)
Frisas - R$220,00 (inteira) R$110,00 (meia)
Camarote A - R$380,00 (inteira) R$190,00 (meia)
Camarote B - R$360,00 (inteira) R$180,00 (meia)
Camarote C - R$260,00 (inteira) R$130,00 (meia)
Site Vivo Rio ( www.vivorio.com.br) e bilheteria que funciona em dias de  espetáculos das 16h até o início do evento e pelo totem que se encontra no foyer, em dias de shows até o  fechamento da casa.
Classificação etária: 18 anos
MEIA-ENTRADA: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.

 

Bloco do Clube do Samba 
Data: 04 de março (terça-feira)
Local: Avenida Atlântica, Rio de Janeiro. Concentração na altura da Rua Santa Clara
Horário da concentração: 9h
Início do desfile: 11h

 

Foto: SoulRio Filmes


 


O ano de 2024 terminou com muitas especulações sobre a possível saída de José Múcio Monteiro do Ministério da Defesa, mas ele permanece no cargo e estará no Roda Viva nesta segunda-feira (10/2). Com apresentação de Vera Magalhães, o programa vai ao ar a partir das 22h, ao vivo, na TV Cultura, no site da emissora, no app Cultura Play, além do YouTubeXTikTok e Facebook.


A bancada de entrevistadores será formada por Geralda Doca - repórter do jornal O Globo; Cézar Feitoza - repórter do jornal Folha de S.Paulo; Raquel Landim - colunista do UOL; Monica Gugliano - colunista do Estadão; e César Felício - repórter especial e colunista do Valor Econômico. Haverá ainda a participação do cartunista Luciano Veronezi.

 

Foto: Divulgação / Ministério da Defesa


 


No mês que antecede a folia, a Rádio MEC estreia a série A Música do Carnaval, produção inédita apresentada pelo jornalista e escritor Ruy Castro. O programa sobre marchinhas e sambas de carnavais antigos vai ao ar na emissora pública com edições semanais a partir deste domingo (9), às 21h.

 

Com quatro episódios de uma hora, o conteúdo mescla clássicos do cancioneiro nacional e histórias narradas pelo imortal a respeito de cada obra. A atração destaca curiosidades e revela bastidores sobre os intérpretes, os compositores e essas preciosidades do repertório popular.

 

"Nesta série de programas vamos apresentar dezenas de grandes marchinhas e sambas dos carnavais do passado. Mas não é por nenhum saudosismo. É que o Carnaval também é cultura, e a cultura é de todas as épocas", define o jornalista, sobre as canções criadas entre as décadas de 1930 e 1960.

 

A nova produção original de Ruy CastroHeloisa Seixas e Julia Romeu está disponível em várias plataformas. Além de acompanhar no dial, o ouvinte pode conferir o conteúdo exclusivo no app Rádios EBC, na transmissão em streaming no site da emissora pública e em formato podcast pelo Spotify.

 

Na estreia, o seriado resgata marchinhas como "Hino do Carnaval Brasileiro", de Lamartine Babo; "A Jardineira", de Benedito Lacerda e Humberto Porto; "Nós, os Carecas", de Roberto Roberti e Arlindo Marques Jr; "Pierrô Apaixonado", de Noel Rosa e Heitor dos Prazeres; e "Aurora", de Mario Lago e Roberto Roberti, entre outras.

 

Principais gêneros carnavalescos até a década de 1960

 

Ruy Castro aborda o tema das músicas lembradas no programa. "As marchinhas, tanto as alegres quanto as mais românticas, gostavam de falar do próprio Carnaval. Também serviam para fazer crítica social e para descrever o cotidiano do brasileiro. Quase todas eram assim: engraçadas, maliciosas e nada inocentes", pontua.

 

Grandes intérpretes do país entoavam esses sucessos. "Todos os cantores daquele tempo, mesmo os mais românticos, cantavam Carnaval. Até mesmo o talvez maior de todos: Orlando Silva", lembra o jornalista que ainda menciona nomes como Carmen Miranda, Aracy de Almeida, Mario Reis, Almirante e Francisco Alves, conhecido como "O Rei da Voz".

 

"Ainda que a partir dos anos 1930 as marchinhas tenham reinado na folia, elas não estavam sozinhas. Havia também os sambas de Carnaval, que eram gravados especialmente para a época e tocavam no rádio sem parar. Não confundir com os sambas-enredo, cantados pelas escolas de samba. Ambos – sambas e marchinhas – foram os dois grandes gêneros carnavalescos até os anos 1960", diz Ruy Castro.

 

O pesquisador explica como era essa dinâmica no cotidiano. "Todos os compositores importantes faziam tanto marchinhas quanto sambas de Carnaval. As composições eram gravadas em meados do segundo semestre e lançadas no fim do ano. Tocavam o tempo todo no rádio, o povo aprendia e, quando chegava o Carnaval, as multidões cantavam nas ruas. Esta era a magia do Carnaval", celebra.

 

O clássico "Cidade Maravilhosa", marchinha de André Filho, em versão instrumental, com Zaccarias e sua orquestra, embala o prefixo da série com a alegria que marcava os bailes de Carnaval do século passado e atravessa gerações. "Todos a conhecemos muito bem. Embora tenha sido composta para o Carnaval de 1935, ela se tornou em 2003 o hino oficial da cidade do Rio de Janeiro", ratifica o jornalista.

 

Sobre Ruy Castro

 

O jornalista e escritor Ruy Castro começou sua trajetória profissional como repórter em 1967, no Rio de Janeiro, e atuou nos principais veículos da imprensa carioca e paulistana. Em 1988 passou a se dedicar aos livros e fez sua estreia como escritor em 1990, com o lançamento de "Chega de saudade: a história e as histórias da bossa nova".

 

É autor de biografias de Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmen Miranda, reconstituições históricas sobre a bossa nova, o samba-canção e o Rio de Janeiro dos anos 1920, além de romances e obras sobre cinema e literatura. Em 2021, foi agraciado com o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL). No ano seguinte, foi eleito para ocupar a cadeira 13 da ABL.

 

Estreia da série A Música do Carnaval - domingo, dia 9/2, às 21h, na Rádio MEC

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***Na Foto em destaque, Ruy Castro apresenta a série "A Música do Carnaval" na Rádio MEC

Foto: Tânia Rego / Agência Brasil


 


Em janeiro, foi sancionada a lei que restringe o uso de celulares nas escolas brasileiras, permitindo seu uso apenas para atividades pedagógicas. O objetivo principal é proteger a saúde mental, física e emocional de crianças, jovens e adolescentes, além de promover um ambiente escolar mais saudável e equilibrado. A medida pode também ser útil no combate ao cyberbullying, que envolve ataques realizados por meio da internet.  

 

No ano passado, os cartórios de notas do Brasil registraram um aumento de aproximadamente 12% na média anual de casos de bullying e cyberbullying. Esse aumento foi documentado por meio de solicitações de atas notariais, que comprovam os ataques. Os casos podem variar de xingamentos e ofensas a agressões físicas mais graves, podendo até evoluir para ataques a escolas, homicídios e outros crimes.  

 

“Na escola, muitos adolescentes criam perfis no Instagram, chamados de ‘explana’, para falar mal de alguém sem que a pessoa saiba quem é o autor. É uma forma de contar segredos e expor a pessoa sem ser identificado. Tudo acaba sendo exposto no ‘explana’”, contou um adolescente entrevistado pelo ChildFund Brasil durante a realização da pesquisa intitulada Mapeamento dos Fatores de Vulnerabilidade de Adolescentes Brasileiros na Internet. Mais de oito mil estudantes das redes pública e privada foram entrevistados e alguns relatos, coletados. 

 

Outro jovem participante da pesquisa acrescentou: “Isso pode gerar brigas entre escolas, como aconteceu aqui no bairro. No ano passado, houve uma briga porque uma pessoa descobriu que a outra falava mal dela no ‘explana’. Eles se encontraram em um local e formaram uma gangue para agredir todos os envolvidos”.

 

Vítimas de cyberbullying podem apresentar mudança de comportamento

 

Crianças, jovens e adolescentes expostos a estes casos, provavelmente, apresentam sinais. Se o problema ocorrer no ambiente escolar, o jovem tende a se recusar a ir para a escola; mas, os sinais de que algo está errado vão além disso. Os professores conseguem identificar com maior facilidade, pois passam mais tempo juntos. Quando ocorre no ambiente digital, os pais devem estar atentos à mudança de comportamento, ansiedade, crises de pânico, tristeza, irritabilidade, perda de apetite e até o afastamento social. 

 

No dia 11 de fevereiro, é comemorado o Dia da Internet Segura, uma campanha internacional para chamar a atenção para o uso seguro e responsável da tecnologia. A data é também uma oportunidade de lembrarmos a importância de cuidar dos jovens enquanto acessam a internet. “"Bullying é o ato de ameaçar, agredir e intimidar uma pessoa sistematicamente, por conta da sua condição social, aparência física, entre outras características. O cyberbullying, que é quando essa prática acontece na internet, potencializa esses danos naquela pessoa que sofre bullying, especialmente, nas crianças e nos adolescentes, que ainda não desenvolveram totalmente o seu arcabouço psíquico para enfrentar tais questões. O cyberbullying é praticado, geralmente, por pessoas conhecidas, mas, infelizmente, é a ponta de algo muito maior. Os riscos de os adolescentes utilizarem a internet sem monitoramento de pessoas adultas são bem maiores, com a possibilidade de serem vítimas de abusos e violência sexual on-line”, explica Mauricio Cunha, diretor de país do ChildFund Brasil, organização com mais de 58 anos de atuação no país em defesa dos direitos da criança e do adolescente.  

 

Entender o comportamento possibilita maior proteção

 

Compreender os horários de maior insegurança na rede social, entender quais aplicativos oferecem menos mecanismos de proteção e monitorar os adolescentes enquanto utilizam a internet são formas de protegê-los. Nos jogos on-line, o cyberbullying é um comportamento bastante comum, principalmente, por ser feito no tom de brincadeira e em um local de distração. Mas, além disso, os perigos de abuso e violência sexual também existem. 

 

O estudo realizado pelo ChildFund Brasil revelou que 5,6 milhões de adolescentes  podem ter sofrido violência sexual on-line, o que equivale a população de países como Congo, Finlândia e Noruega. Outra informação revelada pelo estudo é: adolescentes que mantêm um bom diálogo com a família e cujo acesso à internet é supervisionado pelos pais, têm 40% menos chance de se tornarem vítimas de violência sexual.  “As informações destacadas pela pesquisa são muito importantes, pois servirão como base para que nós, poder público e organizações da sociedade civil consigamos mobilizar e criar políticas públicas, a fim de criar mecanismos de proteção para crianças e adolescentes no ambiente virtual”, destaca Mauricio Cunha. 

 

Outra entrevista realizada durante a pesquisa chamou a atenção. "Minha prima, que tem sete anos, joga Free Fire, um jogo onde é permitido conversar on-line.  Durante uma partida, ela estava conversando com um rapaz de quinze anos. Eu consegui o número do telefone dele, para que ela soubesse quem era, já que não o conhecia. Mas, na verdade, esse rapaz era uma pessoa mais velha, para quem a  minha prima informou o endereço da casa. Ela e toda a família tiveram que mudar [do bairro] porque corriam o risco de ele ir até lá e fazer alguma coisa errada com a minha prima”, relembra a adolescente.

 

 Para que casos como esse não continuem ocorrendo, é necessário que os responsáveis estejam de olho nos sites e jogos acessados, além de ativar o controle parental e verificar sempre com quem os jovens estão conversando e quais conteúdos estão sendo consumidos. 

 

Os primeiros resultados da pesquisa estão disponíveis no site do ChildFund Brasil, neste link.

 

Sobre o ChildFund Brasil

 

O ChildFund Brasil é uma organização que atua no desenvolvimento integral e na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, para que tenham seus direitos respeitados e alcancem o seu potencial. A fundação no Brasil foi em 1966, e sua sede nacional se localiza em Belo Horizonte (MG). A organização faz parte de uma rede internacional associada ao ChildFund International, presente em 23 países e que gera impacto positivo na vida de 14,8 milhões de crianças e suas famílias; e está entre as 25 melhores organizações do Brasil, segundo o ranking emitido pela The Dot Good, foi eleita a melhor ONG de assistência social do Brasil em 2022 e a melhor para Crianças e Adolescentes do país, por três anos (2018, 2019 e 2021), pelo Prêmio Melhores ONGs.

 

Foto: Marcelo Martins


Thedy Corrêa e as composições que não descartam ‘Nenhum de Nós’

07 fevereiro 2025 |

 


Um compositor que, com o passar do tempo, amadureceu e, como evolução na carreira, traz um presente para o seu público neste início de ano. Depois de 38 anos como compositor e vocalista da Banda Nenhum de Nós, Thedy Corrêa lança sua carreira solo. Algo promissor, seus admirados aguardam, ansiosamente, pelo show a ser realizado no Blue Note Rio no dia 13 de fevereiro, às 20h.


Ninguém vai perder esse momento histórico, não é mesmo?


Hoje, Thedy conversou com o CULTURA VIVA sobre a carreira e este momento célebre em sua vida.


Acompanhe! 

 

CULTURA VIVA: Ser multi-instrumentista é coisa de família ou você é o primeiro que seguiu o caminho das artes?

THEDY CORRÊA: A minha família tinha um envolvimento bastante grande com música, mas ninguém era profissional, apesar do meu pai, com 16 anos, ter sido “disc-jóquei”, trabalhava em rádio, não tocava nenhum instrumento. Meu avô tocava acordeon, mas, também, não era profissional. Então, o ambiente era muito musical, muito estimulante e, eu, acabei ganhando de presente de aniversário do meu pai, um violão, que eu pedi e ele, querendo, realmente, que eu tocasse alguma coisa, me deu as aulas, estimulou a começar a tocar um instrumento. Depois, fui caindo para o baixo, guitarra e, hoje, também, estou aprendendo piano.

 

C.V.: A Banda Nenhum de Nós é uma referência na música brasileira. Como manter este prestígio depois de tantos anos de carreira?

T.C: A gente trabalha muito sério, desde o início, sempre focado em abastecer o nosso público com um trabalho consistente. Acho que isso fez com que a gente conquistasse um público fiel porque, lá no início, como a gente estourou muito em 1988, 1989, 1990, a parada de sucesso te ilude, não te dá um público fiel. Só o trabalho contínuo, sério, consistente é o que faz com que tenha um público que é o que nos faz se ver em atividade até hoje.

 

C.V.: Se comparado com o sucesso estrondoso da banda nos Anos 90 e, hoje, frente às dificuldades que a classe artística vem sofrendo, como avalia a trajetória de vocês?

T.C: Olhando em perspectiva o trabalho do Nenhum de Nós, eu tenho muito orgulho do que a gente fez. São 18 discos lançados, alguns ao vivo, mas a maioria de estúdio com muito trabalho de composição, muito trabalho de arranjo, muita busca de sonoridade... Eu diria que nós temos uma trajetória bem digna.

 

C.V.: Ser compositor de uma banda por 38 anos não é fácil, mas prossegue com sucesso. Atualmente, atua na carreira solo, em paralelo com a agenda da banda. Que novidade o público pode aguardar dessa nova fase?

T.C: A minha carreira solo é um novo momento, para mim, uma nova fase da vida, onde eu trabalho mais a questão da voz. A banda acaba exercendo uma pressão muito grande nos shows ao vivo, muitos instrumentos, muita frequência e eu busquei, agora, com este trabalho mais acústico, colocar em primeiro plano a voz, a letra e é um trabalho onde eu conto a minha história. Eu trago as minhas canções e também algumas canções de outros artistas que são uma referência importante, para mim, para o compositor e o artista que eu me tornei. Então, é um show que eu tenho feito da carreira solo que começa agora, mas que tem coisas de outros artistas e é um show bastante divertido, posso dizer, porque eu conto algumas histórias, gosto de me comunicar bastante com o público, e isso é muito legal!

 

C.V.: Seu novo single "A mesma língua" tem a participação do Frejat. Como foi esta experiência? 

T.C: Quando eu escrevi “A mesma língua”, com o Estevão Camargo, que ele pegou um poema meu e transformou nesta música, o trabalho de guitarras que ele tinha feito, me remeteu direto ao Barão Vermelho, do primeiro e do segundo disco, um rife que me fez lembrar e, na hora, eu pensei em convidar o Frejat. Mandei essa música para ele e, na hora, topou! Gostou da música, colocou uns solos de guitarra numa versão mais rock, e ele é um cara muito generoso! Para mim, ter o Frejat nesse lançamento da minha carreira solo é muito mais do que um honra, é um privilégio!

 

C.V.: Como tem sido a receptividade do público com seu trabalho solo?

T.C: Estou apenas começando com este projeto solo. Esse show que vou fazer no Blue Note, no Rio, coloco como sendo um pontapé inicial dessa carreira solo. O público que já acompanha o meu trabalho tem recebido com simpatia porque são questões e têm abordagens bem distintas, no Bue Note é uma coisa mais intimista, a gente pode (quase) conversar com o público, é uma troca bem grande em termos de música, de interação... Vou contar com a participação do Sasha Amback, que é um amigo de longa data, produziu os discos do “Nenhum”, fez um disco comigo chamado “Loopcinio” sobre a carreira do Lupicínio Rodrigues, então, o público que acompanha o meu trabalho está super feliz porque vai ter uma outra versão minha disponível e mais próxima.

 

C.V.: Embora apresente canções novas, o público pede para entoar os hits do Nenhum de Nós? Quais, por exemplo?

T.C: Com certeza porque não tem como dissociar o meu trabalho de compositor, onde eu, no trabalho do Nenhum de Nós, tenho cerca de noventa por cento da minha contribuição, como compositor, então, não tem como separar uma coisa da outra. Eles pedem para cantar “Camila”, “Astronauta de Mármore”, “Sobre o tempo”, “Amanhã ou depois”, Você vai lembrar de mim” e estas canções, com certeza, estarão no Blue Note.

 

C.V.: Este ano de 2025 começa com novidade em sua carreira, a partir de um show solo. Reserva algo mais para os seus fãs ainda neste ano?

T.C: A minha ideia é lançar um álbum dessa carreira solo, com algumas colaborações, algumas participações de pessoas que eu admiro bastante, que já conversei para ter essa colaboração. Eu creio que, lá para o meio do ano, a gente deve ter mais uma ou duas músicas dessa carreira solo e, em breve, daí, o disco.

 

“THEDY CORRÊA – A MESMA LINGUA” 

(Lançamentos do single e da carreira solo do vocalista do NENHUM DE NÓS) 

Blue Note Rio –  13 de Fevereiro, quinta-feira, às 20:00 (acesso a partir das 19h) 

 Avenida Atlântica, 1910 -  Fone – 21 – 96775 2100 

Ingressos : www.eventim.com.br 

 

Foto: Flávio Charchar


 


“Eu dou o que a música pede!”

 

Quinze anos se passaram desde a estreia de Roberta Campos no mercado fonográfico e dezessete de quando ela jogou o seu primeiro álbum no mundo de forma independente. No de 2008, ela foi a responsável por todo o processo, da composição à criação do encarte. Qualquer semelhança com seu novo trabalho não é mera coincidência. Neste 2025 que se inicia, a cantora e compositora lança “Coisas de Viver”, um disco independente todo composto e produzido por ela e Alexandre Fontanetti, para o qual deu tudo o que cada música pediu.

 

“Foi a primeira vez que construí o disco exatamente como eu gostaria... Essa é uma das coisas interessantes de ser uma artista independente... A ideia partiu da música que dá nome ao disco, que compus com Paulo Novaes. Eu tinha uma melodia e ele a devolveu com uma letra tão profunda e pessoal que brotou a vontade de falar mais do meu íntimo. Eu sempre falo de mim em minhas composições, mas desta vez é do meu ‘eu’, da minha visão do mundo, dos meus sentimentos mais profundos. Eu me despi de tudo para compor essas canções”, conta Roberta.

 

Desse processo saíram nove faixas, das quais apenas duas são em parceria: a faixa-título e “Escapulário”, com Danilo Oliveira. Todas as outras são genuinamente íntimas e reafirmam o lugar de mulher e musicista madura que Roberta Campos ocupa na vida e no mercado nacional (e, desde 2019, com carreira internacional se solidificando). Doce e delicada, porém aguerrida e determinada:

 

“No meio da cidade, te mostro nossa casa / Te dou minha certeza, do céu não passa nada”, canta logo nos primeiros versos de “Peito Aberto”, uma canção cheia de certezas que só não abre o álbum porque, antes, tem a vinheta-convite “Join Me”, de menos de 10 segundos, só com voz e violão.

 

‘Peito Aberto’ fala da minha volta para São Paulo depois de uma temporada em Campinas, Alphaville e, durante a pandemia, Aldeia da Serra. Experimentei novamente o interior e o tempo do interior, que passa mais lento. A gente acessa lugares profundos, é inevitável não olhar para dentro. Senti um crescimento pessoal. Na música, descrevo nossa volta, minha e da Marina (Souza Campos), para São Paulo. Em ‘Gérbera’, já falo da nossa casa e do quanto gosto de compartilhar a vida com a Marina. É uma canção feliz como um dia de sol”, diz.

 

Ambas têm uma pegada pop rock e foram idealizadas por Roberta por completo, das linhas de bateria a outras etapas da produção. O mesmo aconteceu com a maioria das outras faixas: “Eu gosto de adiantar tudo: entro em estúdio com todas as prés das faixas. Quando vou gravar, eu sei tudo que quero da música. Faço os arranjos vocais e, nesse disco em especial, criei vários riffs de violão que foram importantes para seguirmos com os arranjos. A música me direciona”.

 

Entraram no estúdio dois músicos que já acompanham a artista nos shows: Danilo Moura (bateria) e Otávio Gali (baixo). André Limma gravou teclado/piano/hammond e Alexandre Fontanetti, além de assumir as guitarras, assina a produção com Roberta Campos. A balada “Coisas de Viver” ficou mais emocionante com os arranjos de cordas do Felipe Pacheco: “Vir de encontro ao cais e mergulhar pra além daqui, sem medo / Sem olhar pra trás, vem desvendar o amor em si”, canta Roberta, sem medo de abrir o coração e de “me permitir ser alegre e triste nas canções”, como ela mesma afirma.

 

E com seu violão de aço ela passeia ainda por “Na Proa da Saudade”, que tem letra reflexiva em cima de melodia alegre; “Amanhã Também”, uma canção sobre o medo que não paralisa Roberta, sobre suas dores e resiliência e sobre o amor que a preenche; “A Cor do Que eu Quero”, na qual a cantora aborda o tema sensível do abandono que a fez ter sido criada pelos avós e ter crescido “cheia de feridas”; e “Atento”, que descreve o seu caminho da cura. “Escapulário” é a única faixa que estava pronta desde 2016 e casou perfeitamente com o momento que Roberta Campos está vivendo:

 

“‘E mesmo um passo em vão será em direção ao lar’, diz a letra. Esse lar é aqui dentro. A gente sempre volta para a gente, e é isso que eu quis dizer. Eu acho que demorei a gravar essa música porque ela faz mais sentido agora. Quando a fiz, não percebi que a escrevia para mim mesma.”

 

Lindo, leve e denso, “Coisas de Viver” é o oitavo álbum de Roberta Campos (o sexto de estúdio), sem feat ou releitura, com “Gérbera” chegando às rádios e “Na Proa da Saudade” às plataformas digitais em 15 de janeiro, antecipando o lançamento oficial, marcado para 5 de fevereiro.

 

Orgânico, natural, verdadeiro, o disco é corajoso para os dias de hoje e evidencia a coragem de sua criadora: “Falar de você com tanta verdade é difícil! Eu sempre sou sincera nas minhas canções, mas me vejo despida nesse disco e não cabia ninguém além de mim, nesse momento tão íntimo. Como falei anteriormente, dou à canção o que ela me pede”.

 

*Pesquisadora musical, jornalista e biógrafa.

 

Foto: Lucas Seixas