Quem nasce para se dedicar à música, não tem
jeito. Se não der conta do dom que possui, volta e meia lá vai estar cantando
ou tocando algum instrumento. Sem falar que, no tocante à juventude, a música
sempre esteve aliada e já rendeu bons frutos ao longo da história. Muitos
seguiram no ramo e fizeram carreiras; outros, nem tanto, mas o pouco que colaboram
já se destacam e fazem a diferença. No municio de Rio Bonito (RJ), o jovem
Cleber
Oliveira, 19 anos, tem sua parcela de
contribuição. Desde os 11 anos tem contato com a música. Evangélico e de muito
bom gosto na escolha de um repertório, o primeiro instrumento que tocou,
segundo ele, foi a bateria. De pronto, curtiu, mas o coração bateu mais forte
mesmo foi pelo violão. E sobre sua voz, logo faz um alerta. “Nunca fiz curso de
canto, não sou o Roberto Carlos, porém sou afinado; aprendi a cantar porque meu
professor de música, o Felipe de Castro, me fazia cantar as notas, para
aprimorar o ouvido musical. Assim, aprendi a cantar de acordo com o tom da
musica”, justifica.
Acompanhe o bate papo do rapaz com o CULTURA VIVA:
CULTURA
VIVA: Você trabalha com música numa igreja evangélica. Existe diferença de quem
atua numa igreja para o outro que trabalha no meio secular ou trabalhar com
música é sempre a mesma história?
CLEBER
OLIVEIRA: Há quem diga que existe alguma diferença, mas não existe
diferença nenhuma; música sempre foi e será música; só mudam as letras e para
quem são escritas.
C.V.: Esse trabalho te deu mais responsabilidade na vida? Em sua
opinião, os jovens são responsáveis, atualmente, em todas as áreas da vida?
C.O.: A música
cria responsabilidade. O músico que busca crescimento precisa ser responsável,
mas a juventude, atualmente, não tem sido responsável em todas as áreas da vida.
Responsabilidade virou uma coisa careta entre os jovens.
C.V.: Na igreja você faz parte de um Ministério de Louvor, onde atua com
outros músicos. É fácil trabalhar em grupo?
C.O.: Sim. O
trabalho em grupo oferece um crescimento maior e mais rápido. Obtivemos
bastante sucesso até hoje com o nosso trabalho.
C.V.: Quem é sua fonte de inspiração na música?
C.O.: Minha fonte de inspiração é Deus. Quando penso Nele
realizo as melhores canções, os acordes mais perfeitos. Tudo isso quando penso
em Deus.
C.V.: Quais os músicos que você ouve sempre e procura neles reciclagem?
C.O.: Ouço
muito o guitarrista Cacau Santos e o baterista Claudio Félix.
C.V.: Que sugestão você poderia dar para que houvesse, em Rio Bonito, um
espaço público para músicos? Acha interessante a ideia?
C.O.: Aulas
de música grátis e de qualidade, e eventos públicos para apresentação dos
alunos iniciantes na carreira musical.
C.V.: Que recado você deixa para a juventude riobonitense?
C.O.: Busque
sempre o crescimento sadio e baseado sempre na verdade. É ela que nos ajuda a
crescer.
C.V.: Quais os seus contatos para apresentações em shows e eventos?
C.O.: Meus
contatos são: (21) 99888-3973 (WhatsApp),
96468-1799 e o e-mail cleberriobonito@outlook.com.
Fotos: Arquivo
pessoal de Cleber
Oliveira
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